Época de resultados dá força a Wall Street
Sem novidades das negociações comerciais entre EUA e China, são as contas da banca a determinar o sentimento dos investimentos nos EUA.
A época de resultados do terceiro trimestre já arrancou nos Estados Unidos e está a ser bem recebida pelos investidores em Wall Street. Esta terça-feira, que será um dia cheio para as contas da banca, as principais bolsas norte-americanas abriram em alta. Em simultâneo, os recuos e avanços nas negociações da guerra comercial estão deixar as ações em espera.
O índice industrial Dow Jones abriu a ganhar 0,43% para 26.902,95 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 avança 0,34% para 2.976,21 pontos e o tecnológico Nasdaq valoriza 0,31% para 8.073,78 pontos.
Tanto o JPMorgan Chase como o BlackRock superaram as estimativas para os resultados, sendo que as ações do primeiro sobem mais de 2% e o segundo soma cerca de 1%. Além destes, o Wells Fargo e o Citigroup também vão apresentar contas esta terça-feira, enquanto o Morgan Stanley e o Bank of America vão fazê-lo no final da semana.
As estimativas de Wall Street, recolhidas pela agência Reuters, apontam para uma quebra de 1,2% nos lucros dos bancos em termos homólogos, devido à descida nos juros pela Reserva Federal norte-americana e às tensões comerciais entre EUA e China.
Os resultados trimestrais deverão refletir o impacto da guerra comercial. Na semana passada. O Presidente dos EUA anunciou que foi alcançado um “acordo substancial” com a China para travar a escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Este acordo de “primeira fase” vai travar a entrada em vigor de uma leva de tarifas sobre a China que estava prevista para esta terça-feira.
No entanto, a China anunciou esta segunda-feira que quer mais negociações com os Estados Unidos antes de assinar qualquer acordo. Antes de assinar a “primeira fase” do acordo proposto por Donald Trump, a China ainda quer mais conversações, e ainda que os Estados Unidos cancelem um dos aumentos de tarifas que estava planeado para dezembro. Embora Donald Trump tenha afirmado que “o relacionamento com a China está muito bom”, não foi o suficiente para deixar os investidores descansados.
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