Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 11 Novembro 2019

A União Europeia quer criar regras para os bancos poderem classificar produtos como 'verdes', Benoit Coeuré vai para Basileia desenvolver uma moeda digital para os bancos centrais.

A União Europeia quer criar regras obrigatórias para os banco e fundos de investimento poderem classificar como ‘verdes’ os produtos financeiros que colocam à venda no mercado, o membro da comissão executiva do BCE, Benoit Coeuré, vai para Basileia criar uma moeda digital para os bancos centrais. A chinesa Alibaba vendeu em nove horas dois terços das vendas da Apple no terceiro trimestre, e os lucros petrolífera saudita Aramco caíram quase um terço no mesmo período.

Financial Times

Europa quer criar regras para produtos financeiros ‘verdes’

A União Europeia quer criar um conjunto de novas regras obrigatórias para que os bancos e fundos possam lançar e vender produtos como ‘verdes’ — em referência a produtos que apoiem tecnologias ou investimentos ambientalmente responsáveis –, o que faria do bloco a primeira entidade supranacional a criar regras deste género, de acordo com o jornal britânico. O projeto estará a ser preparado numa aliança entre as instituições europeias — como a Comissão Europeia –, os eurodeputados e os Estados-membros, e que impediriam as instituições financeiras de classificar qualquer produto como ambientalmente responsável sem cumprir qualquer critério, como acontecer atualmente.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Benoit Coeuré vai liderar criação de moeda digital dos bancos centrais no BIS

O francês Benoit Coeuré, atual membro da comissão executiva do Banco Central Europeu, vai liderar um novo departamento do Banco de Pagamentos Internacionais — uma organização formada por 60 bancos centrais — que tem como objetivo a criação de uma oferta pública que seja alternativa às moedas digitais privadas, de acordo com o Financial Times. Benoit Coeuré, que termina o seu mandato no BCE no final deste ano, tem como primeira tarefa criar uma moeda digital dos bancos centrais para venda entre os bancos. A ideia passa por criar uma alternativa mais segura e menos disruptiva às moedas privadas que existem no mercado, e outras, como a libra do Facebook, já anunciadas.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

Alibaba vendeu tanto em nove horas como a Amazon em dois meses

A gigante chinesa do retalho online Alibaba disse esta segunda-feira que as suas vendas aumentaram 25% nas primeiras nove horas do chamado ‘dia dos solteiros’, uma espécie de Black Friday na China, com o intuito de promover o consumo e celebrar o orgulho de ser solteiro. De acordo com a Reuters, só nestas primeiras nove horas, a Alibaba vendeu 23 mil milhões de dólares em produtos, o equivalente a dois terços das vendas de todas as lojas da norte-americana Amazon no último trimestre.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Wall Street Journal

Queda do preço do petróleo e ataques tiram um terço dos lucros à saudita Aramco

A petrolífera saudita Aramco, que se prepara para entrar em bolsa naquele que pode ser o maior negócio de sempre do género, anunciou este fim de semana que os seus lucros diminuíram em quase um terço no terceiro trimestre, face a período homólogo, em resultado da queda dos preços do petróleo. A empresa saudita foi especialmente afetada pelos ataques às suas instalações em setembro, que os responsáveis suspeitam terem sido lançados a partir do Irão apesar de serem reivindicados por rebeldes houthis iemenitas (um conflito no qual os sauditas estão envolvidos). Os lucros da empresa caíram de 30 para 21 mil milhões de dólares no terceiro trimestre.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

The Guardian

SNS britânico aprova pela primeira vez medicamentos à base de canábis

O Serviço Nacional de Saúde britânico aprovou pela primeira vez a venda e utilização de dois produtos à base de canábis para tratar doentes com epilepsia e esclerose múltipla, avança o jornal britânico The Guardian. A diretiva foi emitida pelo Instituto Nacional de Saúde britânico, que não permite ainda que este tipo de medicamentos seja utilizado no tratamento de dores crónicas, uma reivindicação antiga de organizações.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

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