Mediadores espanhóis investem cada vez mais no digital
52% dos mediadores de seguros inquiridos para um estudo realizado pelo Conselho Geral da Associação de mediadores de Espanha usam a tecnologia para melhorar o seu trabalho.
Uma radiografia digital da mediação de seguros realizada pelo Conselho Geral dos Colégios de mediação de Seguros de Espanha, que envolveu uma pesquisa com 4 mil mediadores para determinar o nível de maturidade digital deste grupo de profissionais, deu como resultado que 56% dos mediadores usam as redes sociais diariamente no seu trabalho. Segundo o site Aseguranza as razões são percetíveis: é uma forma de se posicionarem digitalmente como mediadores, mas também, de atrair novos clientes, ter acesso a notícias na área, entender melhor as necessidades dos clientes e analisar a concorrência.
Esta transformação digital pode ser uma explicação para a quebra no número de mediadores ativos em Espanha, que são os inscritos na DGSFP, organismo supervisor da atividade. No final de 2018 existiam 71.770 agentes exclusivos, uma perda de 7,5% em apenas dois anos.
De entre as redes sociais preferenciais, os mediadores de seguros preferem posicionar a sua marca e atrair clientes na rede do Facebook, segundo resposta indicada por 92% dos entrevistados. Segue-se o Linkedin, com 64% de respostas dos inquiridos, o Twitter (47%) e o Instagram (18%).
O investimento em novas tecnologias parece ser indiscutível para os mediadores de seguros já que, a maioria, afirmou estar disposta a apostar nela de forma a aproveitar o potencial que o mundo digital representa nos seus negócios. “52% dos inquiridos reconhece que a tecnologia pode ser útil para um melhor desempenho no trabalho, desde logo, pela aquisição de clientes (53%) mas também pela identificação de potenciais riscos e das tarifas dos produtos”. O relatório refere ainda que quatro em dez entrevistados acreditam que a tecnologia permitirá aumentar a rede de contactos e 35% defendem que a mesma é útil para aconselhar e melhorar a cobertura das apólices existentes.
O relatório indica ainda que “a maioria dos inquiridos prefere o contacto pessoal com os clientes (86%), seguindo-se o contacto telefónico (65%) e, por fim, o e-mail (63%). Destaque-se o facto de 26% dos inquiridos confirmarem que utilizam as redes sociais e 14% conseguem captar novas oportunidades de negócios através das mesmas.
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