Emprego e negociações comerciais animam Wall Street

O emprego ficou acima do estimado e há sinais positivos em torno das negociações comerciais entre os EUA e a China. Wall Street conseguiu, assim, fechar a semana em terreno positivo.

Os dados surpreendentes do emprego e os sinais otimistas relativos às negociações comerciais entre Washington e Pequim estão a animar os investidores. Na última sessão da semana, Wall Street conseguiu, assim, fechar em terreno positivo.

O índice de referência, o S&P 500, valorizou 0,91%. Também no verde ficaram o tecnológico Nasqad, que avançou 1,01%, e o industrial Dow Jones, que subiu 1,20%.

Em novembro, os Estados Unidos conseguiram criar 266 mil empregos, mais 80 mil postos do que os previstos pelos analistas. Tal representa o maior volume mensal de novos postos de trabalho criados desde janeiro deste ano. Com esta evolução, a taxa de desemprego nos Estados Unidos recuou dos 3,6% registados em outubro para 3,5% em novembro.

O reforço do recrutamento de trabalhadores na Saúde e o fim da greve da General Motors são apontados como dois importante contributos para esta evolução do emprego. Os dados sobre o défice comercial dos Estados Unidos — que caiu, em outubro, para o nível mais baixo de um ano meio — também estão a animar os investidores.

Além disso, o presidente dos Estados Unidos disse que as negociações comerciais entre Pequim e Washington estão a correr “muito bem”, deixando a expectativa de que o acordo seja assinado em breve. Isto depois de o secretário da Comércio norte-americano, Wilbur Ross, ter avisado que se não fossem feitos avanços significativos nestas conversações as novas tarifas a aplicar às importações chinesas previstas para 15 de dezembro iriam mesmo avançar.

Nesta sessão, há ainda a destacar os títulos da Ulta Beauty, que somaram 11,09% para 262,20 dólares, depois de os resultados desta rede de retalho terem ficado acima do esperado. Esta foi, de resto, a cotada do S&P 500 a conseguir o melhor desempenho, esta sexta-feira.

De notar ainda que as ações da Tesla valorizaram 1,67% para 335,89 dólares. A fabricante automóvel de Elon Musk anunciou, esta sexta-feira, que irá receber subsídios públicos para apoiar os seus automóveis Model 3, o que entusiasmou os investidores.

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