Americanos da Lone Star dizem que não vendem Novo Banco antes de 2021
O fundo norte-americano adiantou que pretende concluir a reestruturação do banco onde detém 75% do capital, processo que prosseguirá no próximo ano a ano e meio.
Os americanos da Lone Star garantem que não tencionam vender a sua posição no Novo Banco a curto prazo, isto numa altura em que crescem os rumores de que a instituição financeira poderá ser alvo de um processo de consolidação durante o ano de 2021.
Em declarações ao jornal Dinheiro Vivo (acesso livre), o fundo norte-americano adiantou que pretende concluir a reestruturação do banco onde detém 75% do capital, um processo que prosseguirá no próximo ano a ano e meio.
“A Lone Star não tem planos para vender a posição no Novo Banco no curto prazo“, disse a Lone Star. “Estamos confiantes de que a fase de reestruturação do banco poderá ser concluída nos próximos 12 a 18 meses, aproveitando as condições atraentes do mercado para acabar com o restante legado do BES”, adiantou.
Quando comprou o banco, em outubro de 2017, ficou acordado que o Lone Star não poderia vender a sua posição durante três anos, um prazo que se esgota este ano. Os restantes 25% são detidos pelo Fundo de Resolução. Um dos cenários mais apontados é o de uma fusão do Novo Banco com o BCP.
Nas mesmas declarações, a Lone Star sublinhou que “o banco recorrente é viável e está a crescer, e seus resultados positivos têm conseguido absorver parte das perdas do legado do BES“. “Até ao momento, o banco cumpriu os planos acordados com a Comissão Europeia e Portugal no momento da aquisição pela Lone Star e permaneceu dentro das necessidades de capital esperadas relacionadas com o legado do BES”, acrescentou ainda.
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