SIRESP admite “praticamente mesmo nível de fragilidades” dos incêndios de 2017
Deputado do PSD, Paulo Moniz, diz que a rede de comunicações de emergência não está preparada para o vírus. Alerta que existe, atualmente, o "mesmo nível de fragilidades do que nos incêndios de 2017".
Face à pandemia mundial, Paulo Moniz, especialista em comunicações de emergência, admite que Portugal está “praticamente ao mesmo nível de fragilidades do que nos incêndios de 2017”, isto é, com os “níveis de robustez, fiabilidade e resiliência das redes de comunicações públicas” semelhantes aos daquela altura, conta ao jornal Diário de Notícias.
“A partir do momento em que se entra em estado de emergência deve ser a rede SIRESP que, em última instância, será utilizada para coordenar todas as forças e esforços de auxílio de emergência e segurança do país”, nota o deputado do PSD.
Paulo Moniz fez parte de um grupo de trabalho da Anacom, na sequência dos incêndios de 2017, com o objetivo de propor um conjunto de medidas para aumentar a resiliência das redes de comunicações. O deputado do PSD afirma ainda que das 27 recomendações dadas após os incêndios não foram postas em prática e que essa responsabilidade é do Governo. “Tanto quanto sei, nenhuma das medidas mais importantes foi implementada, efetivamente, no terreno”, conclui.
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