Verde, de propósito
Garantir a sustentabilidade do ambiente e dos recursos humanos alinha vontades entre empresas e trabalhadores. O propósito passa a ser fator verde de sucesso e de retenção de talento.
Espanta-me sempre a ideia de ter um “telefone de trabalho” e um telefone pessoal: fico sempre a pensar se me facilita ou me duplica o trabalho. É que eu serei sempre uma a atender dois telefones, a verificar dois emails, a checkar mensagens em dois WhatsApp e por aí fora.
Durante as minhas férias desliguei as notificações a todos os grupos de WhatsApp que tenho relacionados com trabalho. A cadência de troca de mensagens tem sido tanta que, só desligando as notificações é possível tentar desligar. Mesmo. Como eu, centenas de milhares de pessoas terão, certamente, feito o mesmo: tentado desligar, aproveitado o tempo livre para descansar, sair da rotina e viver sem horários e sem compromissos.
Na rentrée, a edição de setembro/outubro da Pessoas, analisa a “sustentabilidade” como fator de atração das empresas. Mas não quisemos apenas falar da forma como as empresas usam os argumentos de proteção do ambiente para atrair e reter talento: a ideia da sustentabilidade está, naturalmente, ligada à sustentabilidade ambiental mas, sobretudo, à sustentabilidade dos recursos humanos, das próprias pessoas. O ambiente como fator estruturante da missão das empresas é encarado como um todo que inclui as dimensões exterior e interior.
O ritmo de trabalho e o contacto quase permanente entre colegas faz com que a tarefa de equilibrar a vida e a profissão seja cada vez mais desafiante. Trabalhar em empresas com um propósito que implica a sustentabilidade dos seus recursos é, muitas vezes, um ponto de partida – e fundamental – para assegurar o recrutamento de novas pessoas.
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