Lisboa escapa às perdas da Europa à boleia do setor energético

A bolsa de Lisboa escapou às perdas da generalidade das praças europeias. Ganhos de mais de 2% da Galp Energia e EDP impulsionaram o PSI-20.

Lisboa terminou a penúltima sessão da semana com ganhos, contrariando as perdas da generalidade das praças europeias. Os ganhos de mais de 2% das cotadas do setor energético, bem como o disparo da Mota-Engil, deram um forte impulso ao PSI-20.

Na Europa, o Stoxx 600 caiu 0,3%, enquanto o alemão DAX desvalorizou 0,5% e o francês CAC-40 caiu 0,1% à semelhança do britânico FTSE 100. Em contrapartida, o espanhol Ibex-35 ganhou 0,9%.

À semelhança da bolsa espanhola, Lisboa escapou às perdas registadas nas praças do Velho Continente, com o PSI-20 a ganhar 1,12% para 4.787,350 pontos.

A puxar pelo desempenho positivo do índice de referência nacional estiveram as cotadas ligadas ao setor energético. A Galp Energia ganhou 2,26% para os 9,668 euros, beneficiando das cotações de petróleo nos mercados internacionais, que estão a tocar em máximos de um ano. O Brent, de referência europeia, avança 0,13% para os 67,13 dólares, ao passo que o WTI está a ganhar 0,55% para os 63,57 dólares, em Nova Iorque.

Ainda pelo setor energético, a EDP valorizou 2,18% para 4,8210 euros, ao mesmo tempo a subsidiária EDP Renováveis ganhou 0,22% para os 18,48 euros. Os investidores reagiram positivamente aos resultados de ambas as cotadas, mas também às perspetivas apresentadas por Miguel Stilwell na atualização do plano estratégico da elétrica.

Entre os “pesos pesados” da bolsa nacional, destaque também para os ganhos da Nos e do BCP. Os títulos da empresa de telecomunicações avançaram 2,87% para os 2,8 euros, ao passo que as ações do banco liderado por Miguel Maya subiram 0,67% para 12,06 cêntimos, antes de apresentar as contas ao mercado.

O dia fica ainda marcado pela valorização de 2,63% para os 1,4820 euros por ação da Mota-Engil, no dia em chegou a disparar 7%, numa altura em que se prepara a entrada do grupo chinês China Communications Construction Company (CCCC) no capital da construtora nacional.

No lado oposto, a impedir uma subida mais acentuada do índice, estão as ações da Ramada que desvalorizaram 2,98% para 4,89 euros, bem como os títulos dos CTT, ao recuarem 0,60% para os 2,5050 euros.

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