78% dos profissionais de seguradoras preveem 2 anos difíceis

  • ECO Seguros
  • 27 Maio 2021

A maioria de 3060 colaboradores de 70 seguradoras portuguesas está pessimista quanto aos próximos dois anos, revela inquérito da APS.

Quase 80% dos 3060 colaboradores de 70 seguradoras sócias da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) consideram que os próximos dois anos em Portugal serão desfavoráveis a nível económico e social.

Esta conclusão resulta do Grande Inquérito realizado pela APS. “Desafiámos os cerca de 10.000 trabalhadores de seguros a responder a um inquérito sobre a forma como a pandemia afetou as suas vidas e como perspetivam o futuro”, refere no editorial da Revista Seguros & Cidadania, Alexandra Queiroz, diretora geral da APS, que acrescenta “Quisemos dar-lhes voz porque são eles que, em boa parte, ajudaram a construir o caminho percorrido e vão fazer acontecer o futuro no setor segurador”.

O estado da economia portuguesa concentra as preocupações de uma vasta maioria dos inquiridos. Pessimistas, consideram pouco favoráveis ou muito pouco favoráveis as perspetivas económicas para os próximos dois anos. A maioria dos 3060 inquiridos no Grande Inquérito da APS aponta o Emprego como a área a necessitar de maior intervenção política, económica e social. Restringindo-se às respostas à crise por parte da indústria seguradora em 2021, elegem a Saúde como área a promover nos próximos anos. Responsabilidade Corporativa e Social e Inovação, Investigação e Desenvolvimento ocupam os vértices da pirâmide.

A necessidade de reforço da literacia financeira da população e fortalecimento dos instrumentos de poupança fazem parte dos desejos da maioria dos colaboradores do setor segurador. Reforma e Saúde devem ser o principal destino desses instrumentos de poupança.

Os confinamentos decretados no seguimento dos Estados de Emergência, a imposição da telescola e a opção do teletrabalho, a restrição de convívios e de circulação, provocaram mudanças de hábitos e marcaram profundamente a vida e as relações humanas. O impacto da pandemia do novo coronavírus no estilo de vida foi considerado “elevado” para a maioria dos inquiridos. No que diz respeito à Vida Recreativa, as consequências negativas são destacadas por uma esmagadora maioria dos colaboradores do setor dos seguros.

O sentimento de Menos Tempo para o Lazer e para as Tarefas Pessoais foi destacado pelos profissionais que responderam ao inquérito. Já no que diz respeito à parte Profissional, a classificação baixa para “moderado”. Nos relacionamentos com o “outro”, uma larga maioria considera que a vivência durante a pandemia não aproximou as Gerações. No entanto, a preocupação das gerações mais jovens com as mais velhas saiu reforçada. Por fim, Viajar, Abraçar, Liberdade, Conviver/Socializar e Amigos são as palavras mais escolhidas pelos inquiridos no dia em que for decretado o fim da pandemia.

Os resultados do inquérito podem ser vistos no nº7 da revista Seguros & Cidadania, publicada esta pela APS.

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