PS admite que não é “expectável” crescer permanentemente no número de câmaras

O secretário-geral adjunto do PS defende que o partido tem em vista consolidar os resultados obtidos nas autárquicas, sendo que as sondagens apontam para que a confiança se mantém.

O secretário-geral adjunto do PS defende que, depois dos resultados registados nos últimos anos “não é expectável” que o partido consiga “permanentemente crescer no número de câmaras”. Ainda assim, destaca que “prevalece uma confiança maioritária no PS e no Governo”, segundo mostram as sondagens.

José Luís Carneiro aponta que o PS teve um resultado “muito expressivo em 2013”, que foi “consolidado” em 2017, pelo que as próximas autárquicas poderão não representar um grande crescimento em número de câmaras. No entanto, mostra-se confiante de que o partido vai voltar a ter os votos nas câmaras e continuar a consolidar o resultado, sublinhando que, “em regra, quando dão confiança a autarcas socialistas”, os eleitores “repetem experiência”.

Quanto ao futuro de António Costa, depois de especulações de que poderia estar encaminhado para um cargo europeu, o secretário-geral adjunto do PS reitera que o país “tem um primeiro-ministro absolutamente comprometido com país e portugueses”. José Luís Carneiro recordou também que quando “Costa se candidatou a primeiro-ministro falou sempre de uma agenda 2030”.

Já questionado sobre a situação nos outros partidos, nomeadamente na direita, o socialista aponta que a “democracia cristã precisava de se reconstituir”. O quadro atual “mostra que há pulverização”, defende, afirmando que as “direitas estão de cabeça perdida depois de os governos de direita e da troika“. “Dose cavalar de austeridade criou clivagem entre linha social democrata e democrata crista com linhas mais neoliberais”, considera.

Já quanto à esquerda, o secretário-geral adjunto do PS quis “destacar abertura que o Bloco de Esquerda demonstrou para voltar a contribuir para encontrar um Orçamento do Estado capaz de servir portugueses”.

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