Nas notícias lá fora: OMS, Embraer e combustíveis fósseis

  • ECO
  • 19 Outubro 2021

Comissão Europeia deverá estender a flexibilidade nas regras das ajudas, enquanto a OMS criou um programa para adquirir medicamentos contra a Covid por 10 dólares.

A marcar o dia lá fora estão as notícias de que a Comissão Europeia deverá estender a flexibilidade nas regras das ajudas de Estado e ainda do programa criado pela OMS para adquirir medicamentos contra a Covid por dez dólares para os países mais desfavorecidos. Esta terça-feira, destaque ainda para a Fundação Ford, que vai desinvestir em combustíveis fósseis e reforçar em energias renováveis.

Financial Times

Comissão Europeia sinaliza extensão da flexibilidade nas regras das ajudas de Estado

A flexibilidade nas regras das ajudas de Estado introduzida pela Comissão Europeia em 2020 por causa da crise pandémica vai continuar para lá de 2021. A vice-presidente da Comissão Europeia responsável pela pasta da concorrência disse que Bruxelas se prepara para estender o prazo, esperando que esta seja a última vez que o tenha de fazer. Porém, abriu a porta a que certas indústrias (como a aviação e o turismo) tenham um tratamento especial, com exceções, no pós-pandemia. Margrethe Vestager avisa que é preciso usar “um pouco de dinheiro dos contribuintes para incentivar o investimento privado”.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Reuters

OMS cria programa para adquirir medicamentos contra a Covid por 10 dólares

A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou um programa que visa garantir que os países mais pobres têm acesso às vacinas, testes e tratamentos contra o novo coronavírus. Esta iniciativa pretende conseguir medicamentos antivirais para pacientes com sintomas leves por apenas dez dólares (8,6 euros), prevendo-se que a pílula experimental molnupiravir da Merck & Co seja um dos fármacos disponíveis. Um relatório do programa prevê entregar, até setembro de 2022, cerca de mil milhões de testes para a Covid aos países mais pobres e adquirir medicamentos para tratar 120 milhões de pacientes em todo o mundo.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês)

Cinco Días

Espanha reduz corte nas receitas às elétricas que cobrem 60 euros/MWh aos clientes

Após uma ronda de negociações com as principais elétricas do país — Iberdrola, Endesa, Naturgy, EDP e Acciona — e associações industriais, o Governo espanhol já definiu as alterações que vai introduzir no polémico RDL (Decreto de Lei Real). A principal mudança prevê uma redução do corte nas receitas das empresas que continuem a libertar CO2 para aquelas que oferecerem um “preço razoável” de eletricidade aos consumidores internalizando parte do aumento dos custos da energia. De acordo com várias fontes próximas do processo, esse preço “razoável” deverá rondar os 60 euros/MWh e em causa estarão contratos anteriores a 14 de setembro e futuros, assinados com qualquer tipo de cliente.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Valor Econômico

Embraer e Fokker Techniek unem-se para explorar áreas da Defesa e aviação comercial

A fabricante brasileira de aeronaves e as empresas holandesas Fokker Techniek e Fokker Services assinaram um memorando de entendimento para explorar em conjunto várias atividades nos mercados de Defesa, aviação comercial, serviços e suporte. Nos próximos meses, as empresas discutirão as várias oportunidades disponíveis e procurarão utilizar conhecimentos e capacidades em novos projetos. “A Fokker Techniek e a Fokker Services são empresas aeroespaciais conhecidas e respeitáveis, com raízes na construção aviões e no suporte de frotas em todo o mundo. A sua rede, experiência e tradição em aviação mundialmente reconhecidas, serão uma combinação perfeita com os serviços e suporte da Embraer”, disse o presidente executivo da Embraer Serviços&Suporte, Johann Bordais.

Leia a notícia completa no Valor Econômico (acesso pago)

Bloomberg

Fundação Ford desinveste de combustíveis fósseis e reforça em energias renováveis

Fundação Ford, uma das maiores fundações privadas dos Estados Unidos, vai desinvestir dos combustíveis fósseis, seguindo as pisadas da Fundação MacArthur e da Universidade de Harvard. “Embora apenas 0,3% da dotação da Fundação Ford seja diretamente investida em empresas de combustíveis fósseis, levamos a sério as nossas obrigações como fiduciários e estamos cientes de que, se colocarmos restrições nos nossos investimentos, podemos abrir mão de algum retorno para as gerações futuras”, disse o presidente da Fundação Ford, Darren Walker. No futuro, adiantou, a fundação diz que investirá em energias alternativas e renováveis e fundos que “enfrentem a ameaça das mudanças climáticas e apoiem a transição para uma economia verde”.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

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