Wall Street sem rumo com subida dos juros da dívida

As bolsas norte-americanas abriram a sessão sem rumo definido, com o Dow Jones a subir ligeiramente e o S&P 500 e o Nasdaq a serem penalizados pela subida dos juros da dívida nos EUA. 

Os principais índices norte-americanos arrancam a sessão desta terça-feira sem tendência definida. O setor da tecnologia é penalizado, na sequência da subida dos juros da dívida nos EUA.

O S&P 500 cede 0,04%, para 4.681,08 pontos, enquanto o industrial Dow Jones soma 0,11%, para 35.657,69 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,22%, para 15.819,81 pontos.

A influenciar o desempenho dos mercados acionistas está a subida dos juros da dívida norte-americana, depois de Jerome Powell ter sido reconduzido em mais um mandato à frente da Fed, e numa altura em que se antecipam subidas das taxas de juros pelo banco central a partir de junho de 2022.

“É possível que as taxas de juros aumentem mais cedo do que o esperado“, aponta Rick Meckler, sócio da Cherry Lane Investments, em declarações à Reuters. O responsável acrescenta que, a confirmar-se, é uma boa notícia para a banca, mas “não é positiva para o resto do mercado de ações, especialmente para o setor da tecnologia”.

Perante a subida dos juros da dívida nos EUA, os títulos ligados ao setor tecnológico estão entre os mais penalizados, levando os investidores a preferir ações de setores cíclicos. Neste contexto, a Apple cai 0,68%, para 159,92 dólares; a Alphabet, dona da Google, cede 0,27%, para 2.918,23 dólares; e a Amazon desvaloriza 0,17% para 3.566,40 dólares.

A marcar o dia está ainda o anúncio da Casa Branca de que, nos próximos meses, vai disponibilizar nos mercados 50 milhões de barris de petróleo da sua reserva estratégica de emergência, com o intuito de tentar baixar os preços dos combustíveis. Face a esta notícia, a Chevron Corp ganha 1,39%, para 115,49 dólares, enquanto a Exxon Mobil soma 1,78%, para 62,61 dólares.

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