AHRESP pede que Orçamento do Estado seja “redesenhado”

A associação que representa o setor hoteleiro e da restauração pede que o OE2022 seja "redesenhado" dado o impacto da guerra e diz que "é imperativo" avançar com medidas específicas para as empresas. 

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defende que o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) deve ser “reajustado” tendo em conta “todas as mudanças no contexto económico” e sinaliza que “é imperativo” avançar com medidas específicas que apoiem as empresas.

“Com o novo Governo em funções, e tendo em conta todas as mudanças no contexto económico, é da maior relevância que o novo Orçamento do Estado para 2022 seja ajustado às reais necessidades das nossas empresas e rapidamente aprovado”, aponta a associação que representa o setor hoteleiro e da restauração, no boletim diário desta quarta-feira.

Neste contexto, a entidade liderada por Ana Jacinto avisa que “o atual clima de guerra e o sucessivo e galopante aumento dos custos de energia, dos combustíveis e das matérias-primas (sobretudo alimentares), estão a colocar uma enorme pressão na gestão dos negócios”, pelo que defende que “é imperativo” que o documento contenha “medidas específicas que apoiem as empresas no imediato”, dado que estas “estão muito fragilizadas”, na sequência do impacto económico provocado pela pandemia.

“É por isso absolutamente essencial que o OE2022 disponibilize medidas que possam apoiar as empresas e assim garantir a sustentabilidade dos negócios e a manutenção dos postos de trabalho”, sinaliza a AHRESP.

Na segunda-feira, o novo ministro das Finanças garantiu que a proposta do OE2022 terá uma resposta às consequências económicas e sociais da guerra na Ucrânia, ainda que sem mais detalhes. Fernando Medina revelou que a nova proposta será apresentada ainda este mês.

Recorde-se que a marcação da repetição das eleições legislativas para o círculo da Europa, veio atrasar ainda mais a entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2022. Ainda assim, na semana passada, o Presidente da República disse que “há uma preocupação de recuperar o tempo perdido” e referiu que o objetivo é ter o documento em vigor “o mais tardar” em julho.

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