Cepsa também congela investimento milionário em Espanha por causa do “impuestazo” na energia

Imitando a Repsol, acionistas da Cepsa mandam travar mega projeto de 3.000 milhões de euros no Vale Andaluz do Hidrogénio, após Sánchez ameaçar tornar permanente o imposto sobre o setor da energia.

Depois da Repsol, também a petrolífera Cepsa ameaça travar os mega investimentos em projetos de hidrogénio verde em Espanha, em reação aos planos do governo liderado por Pedro Sánchez de agravar a cobrança dos impostos sobre o setor energético.

“A Cepsa está a avaliar o impacto fiscal da possível aprovação de uma taxa permanente em Espanha”, refere a empresa num e-mail citado pela agência Bloomberg. Em causa está um investimento de 3.000 milhões de euros em San Roque (Cádiz), anunciado há dois anos.

Ao ECO, fonte oficial explica que “está a avaliar o impacto que um aumento da sua tributação poderá ter, caso seja aprovado um novo imposto permanente”, e que, na eventualidade de ser prorrogado “teria um efeito muito significativo na rentabilidade dos projectos de hidrogénio”. Neste cenário, a Cepsa explica que seria obrigada a “abrandar os investimentos previstos em Espanha” e priorizar “e a projetos de hidrogénio verde noutros países”, nomeadamente Estados Unidos, Brasil, Marrocos e Argélia.

Segundo noticia também esta sexta-feira o jornal espanhol Expansión, o denominado projeto Vale Andaluz do Hidrogénio está em risco, uma vez que a Mubadala (Abu Dhabi) e a Carlyle, as principais acionistas da Cepsa, decidiram congelar este investimento até saberem a decisão final do Executivo de Madrid.

De acordo com a Associação Espanhola de Operadores de Produtos Petrolíferos (AOP), que inclui empresas como a Repsol, Cepsa, Galp e BP, dando continuidade à medida temporária que termina a 31 de dezembro, um imposto permanente para as energéticas coloca em risco um investimento conjunto das gigantes do setor no valor de 16.000 milhões de euros até 2030. “Comprometeria a competitividade da indústria e dificultaria o processo de transição energética, afetando toda a cadeia de valor”, referiu em comunicado.

Depois de ter decidido relocalizar de Espanha para Sines um investimento de cerca de 15 milhões de euros em hidrogénio verde, a espanhola Repsol pode desviar mais investimentos para Portugal. A petrolífera está a ponderar transferir para o país um projeto pioneiro para converter resíduos urbanos em combustíveis, avaliado em 1.100 milhões de euros e inicialmente projetado para Tarragona, na Catalunha.

De acordo com o El País, a entrada em funcionamento desta nova fábrica estava prevista para 2028, mas a administração da Repsol está agora a reequacionar se avança com o projeto, ou se o transfere para Sines, à imagem do que fez com o investimento que contempla a instalação de um eletrolisador de quatro megawatts (MW), com potência para produzir até 600 toneladas de hidrogénio verde por ano.

O atual imposto extraordinário prevê uma tributação de 1,2% sobre as vendas e em 2023 rendeu mais de 1.300 milhões de euros.

Madrid deve suavizar “impuestazo” sobre empresas de energia

Na sequência da forte reação do setor, o Governo liderado pelo PSOE pode vir a suavizar a medida, redesenhando o imposto sobre as empresas de energia para que seja aplicado sobre os lucros e não sobre as vendas, com a possibilidade de ser dedutível fiscalmente, e aliviando desta forma a carga suportada por empresas como Repsol, Cepsa, Iberdrola, Endesa, Naturgy, EDP ou Acciona. Por outro lado, pode passar a recair sobre todas as empresas do setor, e não apenas sobre estes grandes grupos.

O Governo está a atrasar a aprovação desta alteração, que terá de estar fechada até 31 de dezembro para poder ser aplicada aos resultados relativos ao exercício deste ano. A imprensa espanhola relata que os Ministérios das Finanças e da Economia estão a estudar suavizar o imposto para o adaptar ao ciclo económico, evitar a fuga de mais investimentos face à ameaça das empresas e obter o apoio do Partido Nacionalista Basco (PNV) e do catalão Junts, parceiros que suportam o Governo socialista do outro lado da fronteira.

Notícia atualizada às 16h34 com a resposta da Cepsa

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Em cinco anos, seis em cada dez euros serão gastos no digital, estima estudo

Os consumidores preferem uma omnicalidade, procurando as vendas tanto físicas como digitais. O desafio para as marcas e empresas passa por conseguir interligar os diferentes canais.

A representatividade dos gastos em canais digitais pode crescer até 60% nos próximos cinco anos. Apesar de a percentagem dos gastos online face aos gastos offline dos consumidores este ano ter diminuído de 58% para 53%, a expectativa é que no futuro os gastos em canais digitais possam crescer até aos 60% nos próximos cinco anos.

Ou seja, estima-se que num horizonte temporal de cinco anos, seis em cada dez euros sejam gastos em canais digitais. Embora esta expectativa seja transversal a todos os grupos etários, é o segmento acima dos 45 anos o que apresenta um maior crescimento.

As conclusões são da oitava edição do estudo “The Future Shopper Report”, da VML, que inquiriu 31.500 consumidores globais que compram online regularmente (pelo menos uma vez por mês). Para estas estimativas, contribui também o facto de 47% dos consumidores considerar que o online proporciona uma melhor experiência de compra em relação ao offline.

“Este estudo reforça as nossas análises nacionais e internacionais que demonstram uma transferência significativa da procura de produtos e serviços para canais digitais. As decisões das empresas e das marcas para se posicionarem nestes canais devem ser encaradas como um imperativo de transformação superior ao que fizeram no passado para se adaptarem ao retalho físico moderno”, diz Gonçalo dos Santos Rodrigues, diretor de consultoria da VML, citado em comunicado.

Outra tendência crescente é a do uso de dispositivos móveis no que diz respeito ao comércio online. Segundo o estudo, mais de metade (53%) dos consumidores encontra no smartphone o seu dispositivo preferido para fazer compras online, numa percentagem muito superior à do segundo dispositivo mencionado, o computador portátil, que representa apenas 16%.

Além disso, os smartphones contribuem com 36% do total gasto online, numa subida de 4 pontos percentuais, face a 2023. Caso sejam também considerados os tablets, esta percentagem torna-se ainda mais expressiva, crescendo para 44%.

No entanto, é comum entre os inquiridos a ideia de que os smartphones só são indicados para alguns tipos de compra, sendo que 44% consideram que este dispositivo não é adequado para fazer compras sérias ou caras. O dado está relacionado com o facto de dois terços (66%) dos inquiridos considerarem que as marcas deviam fazer mais para cumprir as expectativas e melhorar as experiências em mobile.

A importância de ser omnicanal

No estudo fica também evidente que os consumidores preferem uma omnicalidade, procurando as vendas tanto físicas como digitais. Nos dois anos anteriores, 60% dos consumidores referiram preferir comprar junto de uma marca que tanto dispõe de uma loja física como online, percentagem que cresceu 4 pontos percentuais este ano.

O desafio para as marcas e empresas passa por conseguir interligar os diferentes canais, uma vez que 61% dos consumidores consideram que esta comunicação entre canais de venda — dando-se seguimento à sua jornada de compra e dados — é importante. No ano passado esta percentagem era menor, na ordem dos 56%.

Já os marketplaces líderes em cada região (como Amazon, Mercado Libre ou Alibaba) são onde os consumidores preferem ir procurar inspiração para as suas compras. Na verdade, 35% dos consumidores procuram inspiração para as suas compras em marketplaces –, percentagem que se manteve exatamente igual entre 2023 e 2024 — e 32% fazem lá as suas pesquisas para comparação e escolha de produtos.

No entanto, apesar do domínio dos canais digitais, os canais físicos apresentaram uma recuperação junto dos consumidores. Enquanto no ano passado a foi registada uma subida de 9% entre os consumidores que procuram as lojas físicas para se inspirarem, este ano houve um novo crescimento, de 7%, para uma percentagem total de 31%. Estas subidas podem ser justificadas pela normalização pós-pandemia, segundo o estudo.

Preço é o principal fator de decisão numa compra online

Para os inquiridos, o preço é o principal fator de decisão para comprar um produto online. Precisamente metade dos consumidores diz que escolheria outro vendedor, em detrimento de um marketplace, se este apresentasse um preço mais barato.

Já quando questionados quais os fatores que poderiam encorajar os consumidores a comprar produtos diretamente às marcas, a oferta de um melhor preço (56%), a oferta da entrega (49%), a velocidade e conveniência da entrega (40%) ou as devoluções gratuitas (37%) são os que mais podem influenciar as suas decisões.

No estudo sublinha-se também que 68% dos consumidores acreditam que as marcas e as empresas vendedoras estão a aproveitar-se das crises inflacionistas para inflacionar artificialmente os preços dos produtos.

Entre os agentes que mais afetam a decisão de compra dos consumidores encontram-se os amigos (19%) em primeiro lugar, no panorama geral. No entanto, focando apenas no público abaixo dos 34 anos, os maiores influenciadores na decisão de compra são os influencers. Já para as audiências acima dos 45 anos, a família são o elementos que mais influenciam as compras.

as avaliações e as reviews (37%) são o tipo de conteúdos que mais influenciam os consumidores na sua tomada de decisão de compra online, seguidos da descrição precisa do produto (35%), a marca (28%), a qualidade das imagem (24%) e a existência de conteúdos em formato vídeo (18%).

As redes sociais estão também a crescer enquanto plataformas de e-commerce, sendo que 62% dos inquiridos revelam ter intenção de fazer compras através das redes sociais no futuro.

O relatório deste ano destaca que os consumidores se mostram mais abertos a novas experiências de compras físicas, a posição dominante dos marketplaces na jornada do cliente está a enfraquecer e o impacto de novas tecnologias, como a IA, está a mudar o que se vende, como se vende e a quem, resume a VML, apontando as novas tendências.

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Greve dos oficiais volta a adiar início da instrução da Operação Pretoriano

  • Lusa
  • 25 Outubro 2024

O arranque da instrução da Operação Pretoriano, que tem entre os arguidos Fernando Madureira, ex-líder da claque Super Dragões, foi adiado pela segunda semana consecutiva, devido à greve.

O arranque da instrução da Operação Pretoriano, que tem entre os nove arguidos Fernando Madureira, ex-líder da claque Super Dragões, foi adiado esta sexta-feira pela segunda semana consecutiva, devido à greve dos oficiais de justiça.

O início desta fase facultativa, que visa decidir por um juiz de instrução criminal se o processo segue e em que moldes para julgamento, requerida por alguns arguidos, estava marcado para as 09h30, no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, mas ficou reagendado para segunda-feira, à mesma hora.

A fase instrutória vai arrancar com os interrogatórios de Fernando Madureira, que está em prisão preventiva há nove meses, e de Sandra Madureira, sua mulher e antiga vice-presidente dos Super Dragões, um dos grupos organizados de adeptos afetos ao FC Porto.

Seguem-se as audiências com alguns dos outros arguidos, entre os quais Carlos Nunes, mais conhecido por ‘Jamaica’, José Pedro Pereira e Fernando Saul, ex-funcionário do clube ‘azul e branco’.

Isto complica seriamente o trabalho da nossa defesa, mas os funcionários têm o direito de fazer greve. É legítimo”, admitiu Cristiana Carvalho, advogada de Saul, em declarações aos jornalistas à saída do TIC, revelando que o interrogatório do seu cliente ainda não foi reagendado.

Em causa está a designada Operação Pretoriano, cuja acusação do Ministério Público (MP) denuncia uma eventual tentativa de os Super Dragões “criarem um clima de intimidação e medo” numa Assembleia Geral (AG) do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve vários incidentes e agressões, para que fosse aprovada uma revisão estatutária “do interesse da direção” do clube, então liderado por Pinto da Costa.

Fernando Madureira é o único arguido em prisão preventiva, enquanto os restantes oito foram sendo libertados em diferentes fases, incluindo Sandra Madureira, Fernando Saul, Vítor Catão ou Hugo Carneiro, apelidado de ‘Polaco’ e igualmente com ligações à claque.

Em causa estão 19 crimes de coação e ameaça agravada, sete de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo, um de instigação pública a um crime, outro de arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda três de atentado à liberdade de informação.

Hugo Carneiro também está acusado de detenção de arma proibida, sendo que o MP requer penas acessórias de interdição de acesso a recintos desportivos entre um e cinco anos.

O FC Porto e a SAD gestora do futebol profissional ‘azul e branco’ constituíram-se assistentes da Operação Pretoriano, que foi desencadeada em 31 de janeiro, no âmbito da investigação aos desacatos observados na AG extraordinária do clube, tendo resultado na detenção de 12 pessoas.

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PS e Governo travam braço-de-ferro sobre Plano Orçamental de Médio Prazo

Socialistas acusam Governo de "falta de lealdade" e ter metas distintas em Portugal e Bruxelas. Executivo defende que reformas e investimentos vão aumentar o crescimento.

O PS acusou esta sexta-feira o Governo de “falta de lealdade” sobre o Plano Estrutural Orçamental Nacional de Médio Prazo, com a tutela a defender que a execução do seu programa levará a um crescimento económico superior às estimativas. A troca de argumentos ocorreu num debate parlamentar de urgência sobre o tema, convocado pelos socialistas, no qual as questões técnicas sobre o documento que resulta das novas regras orçamentais de Bruxelas estiveram em destaque.

“O Governo em nenhuma circunstância promoveu junto do Parlamento qualquer discussão, fosse em plenário, fosse com os partidos com assento parlamentar”, criticou António Mendonça Mendes, deputado do PS, acrescentando que “a falta de lealdade com o Parlamento é espelhada na falta de lealdade neste programa com os portugueses”.

Para o parlamentar socialista, o documento mostra “o regresso do Governo a uma prática de dissimulação perante o país, comprometendo-se em Bruxelas com metas diferentes das que se compromete em Portugal“. Neste sentido, argumentou que o Executivo se comprometeu para os próximos quatro anos no acordo em sede de Concertação Social com um referencial de aumento médio de remunerações de 4,6% e em Bruxelas de 3,9%.

António Mendonça Mendes criticou ainda as previsões de crescimento económico, considerando que fica aquém da “média anual de 2% que era outrora“, apontando para as diferenças entre as taxas de crescimento previstas no plano de médio prazo e as inscritas no programa eleitoral da Aliança Democrática (AD). Defendeu ainda que “em termos de folga orçamental, gasta; e em tempos de maior aperto não tem capacidade de intervenção”.

“Este plano é toda a expressão de ausência de visão política e económica deste Governo”, disse.

As críticas do PS foram rebatidas pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, justificando que a Comissão Europeia determina que as previsões de crescimento económico para 2025 “seja coincidente com o constante no Orçamento do Estado”, mas “no que se refere a 2026, 2027 e 2028 a metodologia é em políticas invariantes, com exceção das medidas fiscais”.

Ou seja, “a partir de 2026 a base do cálculo do PIB real é o Produto Interno Bruto (PIB) potencial“, que “não considera no PIB potencial, e como tal no crescimento do PIB em 2026 e anos seguintes, o impacto de qualquer reforma ou investimento que não esteja ainda executada no momento da apresentação do Plano, ainda que esteja prevista no Plano como uma reforma ou investimento a ser executado até 2028”.

“Neste contexto, as projeções de crescimento do PIB real que o Governo português apresentou às instituições europeias não podiam afastar-se muito do crescimento potencial da economia portuguesa, considerado pela Comissão Europeia, que é fruto destas limitações legais e da própria ferramenta que a Comissão Europeia utiliza para as suas estimativas”, justificou.

No entanto, garantiu que o Governo está convicto que as reformas e os investimentos “vão aumentar o crescimento económico do país nos próximos anos”. “Se o Governo puder executar o seu programa nestes próximos quatro anos, Portugal terá níveis de crescimento económico superiores aos que tivemos nos últimos anos e superiores a esta previsão de políticas inalteradas“, disse.

O Plano de Médio Prazo, remetido pelo Ministério das Finanças a Bruxelas, em 11 de outubro, define qual deve ser a trajetória orçamental que o país deve seguir para reduzir o rácio da dívida pública face ao PIB, uma vez que este ainda se encontra acima do recomendado por Bruxelas. Para isso, o Ministério tutelado por Joaquim Miranda Sarmento compromete-se com um teto médio de crescimento da despesa líquida de 3,6% entre 2025 e 2028.

Crescimento de 1,8% em 2028

No Plano, o Ministério das Finanças prevê que após uma desaceleração do crescimento da economia de 2,5% em 2023 para 1,8% em 2024, a taxa volte a recuperar para 2,1% em 2025 e, num cenário de políticas invariantes, para 2,2% em 2026.

O Executivo espera que em 2025 a atividade económica beneficie do consumo, impulsionado pelas medidas que contribuem para o aumento do rendimento das famílias, assim como do investimento, enquanto em 2026 aponta o impacto desfasado destas medidas e do efeito da redução do IRC.

No entanto, prevê que em 2027 e 2028 o crescimento real do PIB modere para 1,7% e 1,8%, respetivamente, à medida que os estímulos do PRR diminuem.

As projeções no cenário de políticas invariantes fixam-se abaixo das inscritas no programa eleitoral da Aliança Democrática (AD) – 2,7% em 2026, 3% em 2027 e 3,4% em 2028 -, desenhado com o impacto das medidas do Governo para a legislatura.

O Executivo espera que em 2025 a atividade económica beneficie do consumo, impulsionado pelas medidas que contribuem para o aumento do rendimento das famílias, assim como do investimento, enquanto em 2026 aponta o impacto desfasado destas medidas e do efeito da redução do IRC.

(Notícia atualizada às 10h35)

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SC Investments negoceia venda da marina e do golfe de Tróia à Arrow. Operação inclui gestão de hotéis

  • ECO
  • 25 Outubro 2024

A SC Investments, que resultou da reestruturação da Sonae Capital, está negociar com a Arrow a venda de ativos em Tróia que incluem a marina, o golfe, os ferries e a gestão de hotéis.

Desde junho que a SC Investments, que nasceu da reestruturação do portefólio da Sonae Capital, está em negociações com o fundo Arrow Global para a venda de ativos imobiliários e turísticos em Tróia. De acordo com o Jornal Económico, entre eles estão a concessão da Marina de Tróia (com espaço para 180 embarcações); o Tróia Golf; a concessão dos ferries desde Setúbal; e ainda a gestão dos hotéis Aqualuz Tróia Mar e The Editory By The Sea, bem como terrenos que estão divididos em UNOP – Unidades Operativas de Planeamento e Gestão, definidas no Plano de Pormenor de Tróia.

Apesar de ter vendido os hotéis Aqualuz e The Editory By The Sea, do Troia Resort, a um fundo de pensões do Novobanco em 2022, a SC Investments manteve a gestão destes ativos no âmbito de uma operação de sale & lease back, lugar que a Arrow pretende agora assumir. Neste projeto incluem-se ainda os apartamentos turísticos Troia Residence e a concessão do transporte fluvial por ferry desde Setúbal.

No que toca à aquisição da Marina de Tróia, trata-se de uma operação idêntica à concluída pela Arrow em 2021, quando, a par com um grupo de investidores nacionais, comprou a Vilamoura World à Lone Star, ficando responsável pela gestão e concessão da marina. Quanto aos terrenos UNOP, está em causa a continuação de um processo de venda que teve início em 2011.

(Notícia corrigida às 18h44 para esclarecer que a SC Investments resultou da reestruturação da Sonae Capital, que já não faz parte do Grupo Sonae)

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Air France – KLM vai dizer ao Governo que ficará confortável com participação minoritária na TAP

O grupo franco-neerlandês vai transmitir ao Governo que, face ao contexto parlamentar, está disponível para adquirir uma participação inferior a 50% na privatização da companhia aérea.

A Air France – KLM vai reunir ainda este mês com o Governo sobre a privatização da TAP. No encontro, os responsáveis do grupo franco-neerlandês vão transmitir que estão confortáveis com a compra de uma posição minoritária na companhia portuguesa, apurou o ECO junto de fonte conhecedora do processo.

Ainda que a vontade de Luís Montenegro fosse privatizar a totalidade do capital da TAP, a atual geometria parlamentar impede que ela se concretize. Mesmo que o decreto-lei de privatização previsse essa possibilidade, os partidos pediriam a apreciação parlamentar, inviabilizando a alienação da maioria do capital, uma vez que só PSD e IL o defendem. Um contexto a que a Air France – KLM está atenta.

“Tendo em conta que estão a ser equacionados vários cenários para a aprovação, numa fase posterior, da privatização da TAP no Parlamento, a Air France – KLM mantém-se aberta a várias opções e também está confortável com a venda de uma participação minoritária da companhia“, afirma ao ECO a referida fonte.

O grupo usará como argumento a sua própria situação, que “evidencia capacidade para trabalhar em parceria” com os governos. O Estado francês mantém uma participação de 28% no capital da Air France – KLM e o neerlandês de 9,1%. O grupo entrou na SAS em agosto, ficando com uma participação minoritária de 19,9%, com o Estado dinamarquês a manter 25,8%.

A Air France – KLM não é a única a apontar para uma minoria do capital. O Corriere della Sera noticiou no início de setembro que a Lufthansa tinha na mira 19,9% do capital da TAP, percentagem que facilitaria também uma aprovação do negócio pelos reguladores, nomeadamente da União Europeia.

O Governo está a auscultar os principais interessados na privatização da companhia aérea, tendo já reunido com a Lufthansa e IAG, dona da British Airways e Iberia, segundo revelou o ministro das Finanças.

“Nesta fase estamos a ouvir estes três intervenientes. Já ouvimos a IAG e a Lufthansa. Vamos ouvir a Air France – KLM ainda no decorrer deste mês de outubro. E a partir daí desenharemos a nossa proposta de alienação da empresa”, afirmou Joaquim Miranda Sarmento, no programa Negócios da Semana da SIC Notícias. O objetivo é concluir a operação em 2025.

O CEO da Air France – KLM, Benjamin Smith, reiterou na última apresentação de resultados, o interesse em olhar para a venda da TAP. “Os detalhes do que o novo Governo quererá fazer ainda não são públicos. Dependendo do que forem as condições e o preço, estaremos em melhor posição para nos pronunciarmos. De um ponto de vista estratégico é um cenário que pode definitivamente encaixar com um crescimento da nossa rede, se as condições forem as certas”, disse.

Já este mês o grupo franco-neerlandês anunciou a contratação da equipa legal, com quem já está a trabalhar há muitos meses: a americana Skadden, apoiada em Portugal pela J+Legal.

Joaquim Miranda Sarmento anunciou também que o Governo pediu novas avaliações para a TAP. Um processo que está a cargo da Parpública, que entretanto avançou para um novo assessor financeiro, o Bank of America, como avançou o ECO.

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Abate trava interesse no apoio à compra de carro elétrico. Só 51 candidaturas na primeira semana

  • ECO
  • 25 Outubro 2024

Obrigatoriedade de entrega de uma viatura para abate diminui interesse dos portugueses pelos novos incentivos, que preveem comparticipação de 4.000 euros por veículo até aos 38.500 euros.

As alterações nos critérios para os incentivos à compra de veículos ligeiros de passageiros 100% elétricos por particulares, sobretudo a obrigatoriedade de entrega de uma viatura para abate, parecem ter diminuído o interesse dos portugueses por estes apoios. Na primeira semana desde o aviso publicado pelo Governo, a 17 de outubro, foram submetidas apenas 51 candidaturas nesta tipologia.

Destas candidaturas apresentadas, 23 foram aceites, mas 13 têm proposta de exclusão por não cumprirem os critérios, enquanto 11 aguardam documentação adicional, detalha o presidente da associação de utilizadores de veículos elétricos (UVE), citado pelo Jornal de Negócios (acesso pago). “Tal como temíamos, tudo indica que o programa não vai ter sucesso no que toca à retroatividade”, resume Pedro Faria.

O número de candidaturas fica bastante abaixo dos 1.050 apoios disponíveis e contrasta também com o registado em anos anteriores, quando os pedidos de incentivos superaram as disponibilidades em poucos dias. No caso dos ligeiros de passageiros, a comparticipação é de 4.000 euros por veículo até aos 38.500 euros, majorados para 5.000 euros se for usado por instituições particulares de solidariedade social (IPSS).

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Hoje nas notícias: Tróia, Sines e carros elétricos

  • ECO
  • 25 Outubro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O grupo Sonae, através da SC Investments, está a negociar com a Arrow a venda de ativos imobiliários e turísticos em Tróia, que incluem a marina, o golfe, os ferries e a gestão de hotéis. Os promotores do centro de dados de Sines já receberam avaliação ambiental favorável para prosseguirem com as próximas fases do empreendimento. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Sonae negoceia venda da marina e golfe de Tróia à Arrow

Desde junho que a SC Investments, que nasceu da reestruturação do portefólio da Sonae Capital, está em negociações com o fundo Arrow Global para a venda de ativos imobiliários e turísticos em Tróia. Entre eles incluem-se a concessão da Marina de Tróia (com espaço para 180 embarcações); o Tróia Golf; a concessão dos ferries; e a gestão dos hotéis Aqualuz Tróia Mar e The Editory By The Sea, bem como terrenos que estão divididos em UNOP – Unidades Operativa de Planeamento e Gestão, definidas no Plano de Pormenor de Tróia.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Próximas fases do centro de dados de Sines com avaliação ambiental favorável

Os promotores do centro de dados em Sines já receberam os resultados da avaliação ambiental para avançar com o resto do empreendimento até 2028, com o relatório elaborado pela empresa de consultoria TPF a elogiar o “pilar central para a transição digital do país, indispensável para suportar o crescente volume de dados e a complexidade das operações digitais em setores essenciais como saúde, educação, administração pública e indústria”. O primeiro dos vários pavilhões do projeto, por sua vez, está em fase final de construção e começará a funcionar no início do próximo ano.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Apoios para comprar carros elétricos com fraca procura

As mudanças nos critérios para os incentivos à compra de veículos ligeiros de passageiros 100% elétricos por particulares, em particular a obrigatoriedade de entrega de uma viatura para abate, parecem ter diminuído a procura de apoios face a anos anteriores. Na primeira semana desde o aviso publicado pelo Governo, a 17 de outubro, foram submetidas apenas 51 candidaturas nesta tipologia. Um número bastante abaixo dos 1.050 apoios disponíveis e que contrasta com o registado em anos anteriores, quando o número de pedidos de incentivos superava as disponibilidades em poucos dias.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Reservas de ouro do Banco de Portugal valorizam 7,6 mil milhões só este ano

Com a subida dos preços do ouro em mais de 30% desde janeiro, as reservas deste metal precioso que são detidas pelo Banco de Portugal são agora avaliadas em mais de 31 mil milhões de euros, tendo valorizado 7,6 mil milhões só este ano. São, no total, 383 toneladas, que fazem com que Portugal tenha a quinta maior reserva de ouro da Europa e a 13.ª maior do mundo.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Relatório sobre fogos de setembro deteta “fragilidades”

O relatório de avaliação dos fogos rurais elaborado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) admitiu que houve “constrangimentos” e “fragilidades” que é preciso resolver, embora o dispositivo de combate aos incêndios ocorridos entre 12 e 20 de setembro tenha demonstrado uma “capacidade de resposta robusta e bem coordenada”, mesmo com “condições meteorológicas adversas”. As “melhorias a implementar” são no DECIR (Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais), para fazer face à existência de demasiadas entidades a fazer a mesma missão e pouco recetivas à coordenação, comando e controlo da ANEPC.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível)

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Arrow e GFH lançam parceria para construir habitação acessível

Grupo Arrow e a imobiliária GFH acabaram de criar a Nexor para a promoção e gestão de habitação acessível. E já lançaram dois projetos para 500 apartamentos nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa.

O grupo Arrow e a imobiliária GFH acabaram de criar a Nexor para a promoção e gestão de habitação acessível e já lançaram dois projetos nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa somando mais de 500 apartamentos.

“Com o lançamento da Nexor pretendemos contribuir para o aumento da habitação disponível em Portugal, disponibilizando, não só, mais fogos no mercado, mas trazendo, também, imóveis modernos, sustentáveis e atrativos a custos acessíveis”, explica João Moreira, CEO da Nexor, em comunicado.

A Nexor tem mais projetos em preparação com o objetivo de chegar a 2030 com mais de 2.250 fogos entregues.

Para o grupo Arrow, que detém a Whitestar (malparado) e a Norfin (imobiliário), “a Nexor representa a continuidade da diversificação do negócio no país”. “Estamos muito entusiasmados com o lançamento desta nova plataforma, num tema que é muito caro ao país”, afirmou João Bugalho, CEO da Arrow Global.

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Marina Reche dá um concerto exclusivo na Casa ISDIN

  • Servimedia
  • 25 Outubro 2024

Marina Reche deu um concerto exclusivo para mais de cinquenta “isdinlovers” na CASA ISDIN, o espaço experimental do laboratório líder em dermatologia, situado no Paseo de Gracia, em Barcelona.

Os participantes tiveram a oportunidade de analisar a sua pele e descobrir as últimas novidades da gama Acniben da ISDIN para as peles com tendência acneica.

Partilharam também uma conversa com Marina Reche, onde a cantora explicou a sua experiência com a acne. “Existem marcas como a ISDIN que trabalham para que possamos normalizar todos os tipos de pele, ultrapassar as inseguranças e amarmo-nos tal como somos”, afirmou.

O ‘Skin Check corner’, conduzido pela equipa do Derma Lab, realizou check-ups personalizados e ofereceu recomendações e rotinas adaptadas a cada pessoa. Algumas iniciaram o tratamento na mesa de texturas, com produtos da linha Acniben. Além disso, tiveram a oportunidade de ganhar amostras gratuitas e sacos de toilette ISDIN no sorteio de prémios.

A empresa referiu que “a ‘Comunidade LOVE ISDIN’ estabeleceu-se como uma das comunidades de cuidados de pele mais ativas e fiéis em Espanha, com mais de 200.000 membros que usufruem de benefícios exclusivos. Estes incluem acesso antecipado a novos lançamentos, promoções especiais e a oportunidade de participar em eventos únicos, como o recente concerto de Marina Reche na CASA ISDIN. Além disso, os membros podem acumular pontos em cada compra, que depois trocam por recompensas personalizadas, desde kits de autocuidado a produtos premium. A LOVE ISDIN não está apenas focada nos cuidados dermatológicos, mas promove uma abordagem holística ao bem-estar, oferecendo experiências que combinam ciência, beleza e uma ligação especial com os seus membros”.

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A massa ganha terreno na alimentação dos espanhóis, com um aumento de 3,9% este ano

  • Servimedia
  • 25 Outubro 2024

Com um consumo de 4,14 kg de massa por pessoa e por ano em Espanha, de acordo com os dados recolhidos no último “Relatório sob o consumo alimentar em Espanha (2024)”.

Assim, enquanto as famílias espanholas consomem mais 1,2% de massa do que há cinco anos, segundo o relatório, durante 2024, o nível de consumo de massa cresceu 3,9%: tudo isto apesar do contexto de contração vivido, de acordo com dados da Nielsen.

Coincidindo com o Dia Mundial da Massa, o Grupo Gallo destacou a evolução do consumo deste produto, cuja presença nos lares espanhóis é o resultado de quase oitenta anos de fabrico de massas para o mercado com a introdução da sêmola de trigo duro em 1946 pelo fundador da empresa, José Espona. “Esta visão lançou as bases de um novo alimento: a massa feita para o paladar espanhol, com as suas próprias variedades de trigo duro, cultivadas no interior da Andaluzia”, afirmou a empresa.

“A proximidade, diretamente associada à naturalidade das nossas matérias-primas, é a chave da qualidade Gallo. Como resultado desta visão de naturalidade e proximidade, no Grupo Gallo trabalhamos na proximidade das nossas matérias-primas”, indicam fontes da empresa, acrescentando que ‘a fórmula única e estável das nossas massas, adaptada aos gostos e paladares dos espanhóis, responde a uma mistura única de trigos que garante a sua qualidade, mas também os seus atributos nutricionais e organolépticos’.

“Novas gamas, integrais, massas feitas a partir de vários cereais e leguminosas, massas para saladas, massas frescas, massas sem glúten… propostas com um denominador comum: praticidade, saúde e sabor. Qualidade ligada à confiança para novas utilizações, novas formas de consumir massa, que em vez de olhar para trás, criam novas tradições, um novo papel para a massa na alimentação. Este é o desafio de Gallo no século XXI, continuar a criar, continuar a desenvolver, continuar a acreditar na massa como o alimento ideal aqui e agora, no nosso país e no nosso tempo; um produto para tudo e para todos”, sublinha o Grupo Gallo.

CONSUMO DE MASSAS

Os agregados familiares com filhos, sobretudo nas faixas etárias intermédias e mais velhas, são responsáveis por 22,3% do volume de consumo de massas, seguidos pelas pessoas com mais de 65 anos, que no ano passado foram responsáveis por 17,84% do volume consumido.

Em relação à média per capita, verifica-se que são os jovens independentes os que mais consomem, com 6,50 kg por ano, uma quantidade que é mais de dois pontos superior à média espanhola. Seguem-se os jovens independentes, com um consumo médio anual de 5,01 kg por pessoa. Os reformados (4,47), as famílias monoparentais (4,36) e os casais jovens sem filhos (4,23) completam o top 5 dos grupos populacionais com um consumo superior à média anual.

Por área geográfica, a comunidade autónoma que mais consome massas é a Catalunha, com 20,34% do volume total do mercado de massas, seguida da Andaluzia (16,8%) e de Madrid, com 13,6%. Na mesma perspetiva, mas olhando para a média anual por habitante, a Catalunha é a região com o maior consumo per capita, com 5,27 kg por pessoa por ano. Seguem-se as Ilhas Baleares, com 5,27 kg, e a Galiza, com 4,62 kg. Acima da média espanhola estão também a Comunidade Valenciana (4,53 kg) e a Região de Múrcia (4,18 kg).

MANIFESTO

O manifesto do Grupo Gallo por ocasião do Dia Mundial da Massa afirma que “alimentar as famílias aqui e hoje, cuidando delas: esta é a nossa obsessão. Estar perto das famílias que vivem e desfrutam do quotidiano. Que se esforçam, que lutam, que trabalham, que estudam, que festejam, que partilham. Sejam elas quais forem: tradicionais, inovadoras, diferentes, originais… felizes. Para as famílias, em Gallo esforçamo-nos por transformar a alimentação, um direito fundamental, em algo importante, especial, único”.

“Com produtos pensados para todos: queremos que comer bem seja uma forma de cuidar de si e de se divertir: dar um toque de felicidade à rotina, às refeições do dia a dia… e também aos dias especiais e às férias. Com qualidade, com honestidade, com responsabilidade, em sintonia com os seus valores… com confiança. Nutrir, cuidar, trazer alegria: não queremos apenas estar com as famílias aqui e agora, queremos fazer parte delas”, acrescenta.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 25 de outubro

  • ECO
  • 25 Outubro 2024

Ao longo desta sexta-feira, 25 de outubro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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