Governo aprova “reforma profunda” do ensino superior. Vêm aí as universidades politécnicas

Governo aprovou a reforma do regime jurídico do ensino superior, que segue agora para o Parlamento. Intenção é reforçar autonomia das instituições, bem como estimular a competição e a qualidade.

Universidades politécnicas, reitores escolhidos por eleição direta, cursos acreditados por agências europeias e instituições com mais autonomia. O Governo aprovou esta quinta-feira em Conselho de Ministros uma “reforma profunda” do regime jurídico do ensino superior, que seguirá agora para discussão no Parlamento.

“O regime jurídico das instituições de educação superior está em vigor desde 2007. O mundo mudou muito desde essa altura e as instituições também, tornando desajustado o atual regime jurídico. Era urgente fazer esta mudança. O país precisa dela. Estivemos demasiado tempo sem a fazer“, sublinhou o ministro da tutela, Fernando Alexandre, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião de Conselho de Ministros.

De acordo com o governante, as alterações agora aprovadas – e que ainda carecem de “luz verde” do Parlamento – preveem, antes de mais, um “reforço muito relevante da autonomia” das instituições de ensino superior, nomeadamente para definirem as suas estratégias de médio e longo prazo, “respondendo aos desafios da sociedade, da economia e da Europa”.

“Pretendemos dar espaço às instituições para realizarem as suas ambições regionais, nacionais e internacionais“, assegurou Fernando Alexandre. Esse reforço da autonomia terá também reflexos na gestão patrimonial, financeira e de pessoal das instituições. “Hoje há legislação que limita a capacidade das instituições gerirem os seus recursos“, diagnosticou o ministro.

Com as novas regras, as mobilidades na categoria e intercarreiras deixarão, por exemplo, de carecer de despacho governamental, “desde que respeitados os limites anualmente fixados” no Orçamento do Estado.

Além disso, as instituições passam a gozar de flexibilidade para usarem o seu património, “desde que seja para fins educativos, de investigação ou residências universitárias“, explicou o responsável.

Ainda neste âmbito, Fernando Alexandre explica que a intenção é garantir estabilidade orçamental a estas instituições. “Qualquer alteração legislativa que resulte num aumento da despesa ou numa redução da receita será automaticamente compensada por uma transferência do Orçamento do Estado. Deixamos de ter os contratos que anualmente eram negociados entre o Governo e as instituições”, salientou o ministro.

Sistema binário mantém-se, mas vêm aí as universidades politécnicas

Fernando Alexandre é ministro da Educação, Ciência e Inovação.Lusa

A reforma do regime jurídico do ensino superior não elimina o sistema binário que hoje distingue universidades de politécnicos, mas abre a porta a que sejam criadas universidades politécnicas.

Definimos os termos em que os politécnicos podem passar a universidades politécnicas“, assinalou o ministro da Educação, na conferência de imprensa desta tarde.

Estas universidades politécnicas poderão ter escolas universitárias no seu âmbito ou eventualmente passar mesmo a universidades, detalhou o governante.

Já quanto à distinção entre essas universidades politécnicas e as universidades, Fernando Alexandre salientou que ambas poderão conceder o grau de licenciado, de mestre e de doutor (este último não pode ser concedido hoje pelos politécnicos). Mas, enquanto, as universidades politécnicas têm uma oferta formativa predominantemente vocacional ou técnico avançada, as universidades focam-se em oferta científica.

“Vamos ter mais diversidade e certamente muito mais inovação no sistema”, projetou esta quinta-feira o ministro da tutela.

Outra mudança que está na calha tem que ver com as regras de integração, fusão, colaboração e consórcios entre universidades e politécnicos, instituições públicas e instituições privadas.

Por exemplo, hoje a Universidade Nova de Lisboa não consegue integrar o Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA), porque este é privado. “O novo regime vai permitir que isso aconteça“, adiantou Fernando Alexandre.

Reitores escolhidos de forma diferente

Com as alterações aprovadas esta tarde, o modelo de escolha dos reitores ou presidentes das instituições do ensino superior passa a ser o da eleição direta entre dois candidatos, cabendo ao conselho geral fazer uma pré-seleção, avançou o ministro Fernando Alexandre. Essa eleição passa a ser aberta à comunidade, incluindo aos antigos estudantes.

Além disso, abre-se a possibilidade de as agências europeias acreditarem as instituições e cursos portugueses. “Deixa de ser um exclusivo da agência portuguesa. É uma mudança muito significativa”, observou o governante.

Já quanto à endogamia académica, Fernando Alexandre lamentou que, nalgumas instituições, a taxa atinja os 100%. Com a revisão do regime, se houver um índice superior a 50%, os doutorados não poderão ser contratados por um período de três anos, exceto se tiverem feito a licenciatura ou mestrado noutra instituição.

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Governo vai dar novos aumentos salariais a técnicos superiores de orçamento e estatística

Ministro propôs subir em cerca de 52 euros os ordenados dos trabalhadores que estão na primeira posição, passando de 1.495,2 euros para 1.547,8 euros. E também quer criar suplementos entre 25% e 37%.

O Governo quer dar um novo aumento salarial aos técnicos superiores especialistas em orçamento e finanças públicas da Direção-Geral do Orçamento (DGO) e aos técnicos superiores especialistas em estatística do Instituto Nacional de Estatística (INE) e tenciona criar suplementos remuneratórios entre 25% e 37%, revelou ao ECO o coordenador da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, à saída de uma reunião com ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que se realizou esta quinta-feira. O objetivo é avançar com as medidas já este ano para travar a saída destes profissionais e reter talento.

A proposta, apresentada ao dirigente sindical, passa por “subir um nível remuneratório dos trabalhadores que estão na primeira posição”, o que significa um aumento de cerca de 52 euros mensais, indicou Santana. Com este incremento, os ordenados destes funcionários deverão subir de 1.495,20 euros para 1.547,83 euros brutos, passando assim do nível 17 para o 18 da Tabela Remuneratória Única (TRU).

A valorização dos licenciados especialistas em orçamento da DGO e em estatística do INE surge no âmbito da reestruturação do Ministério das Finanças, que passa pela criação de três novas entidades: a autoridade orçamental, a autoridade financeira e a autoridade da Administração Pública, como o ECO já noticiou. E visa travar “o êxodo destes especialistas que se formam cá e que, à mínima hipótese, saem para institutos públicos, por exemplo, segundo disse o ministro das Finanças”, indicou Sebastião Santana.

O Governo propôs ainda atribuir três suplementos remuneratórios: um de 25% do salário base a todos os técnicos superiores de orçamento e estatística; outro de 30% para os dirigentes intermédios; e ainda um de 37% para os dirigentes superiores de segundo grau, adiantou o coordenador da Frente Comum.

Sebastião Santana alertou que apenas “1.070 trabalhadores” técnicos superiores especialistas em orçamento e “cerca de 300 do INE vão beneficiar desta valorização salarial”. “Não são só estes cerca de 1.500 trabalhadores que estão insatisfeitos. Há muitos outros e o que a Frente Comum vai fazer, para além de negociar estas alterações, é exigir um aumento intercalar de salários para toda a Função Pública”, sublinhou Santana.

Neste sentido, a federação sindical, afeta à CGTP, vai apresentar uma proposta para uma nova subida dos ordenados dos funcionários púbicos, ainda em 2025. O dirigente não quis adiantar detalhes sobre o caderno reivindicativo, mas lembrou que “a base negocial da Frente Comum para este ano, assente num aumento de 15% para todos com um mínimo de 150 euros, não foi cumprida”. “É com base nessa proposta que vamos ter de nos sentar à mesa novamente”, destacou.

O secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), José Abraão, também criticou a proposta apresentada pela tutela, considerando insuficiente a valorização salarial de só quem está na posição de entrada da carreira de técnico superior especialista em orçamento e finanças públicas e de técnico superior especialista em estatística.

“É incompreensível que só quem está na primeira posição remuneratória é que vai beneficiar do aumento salarial”, afirmou Abraão. O dirigente sindical compreende que o Governo queira “captar jovens”, mas também é preciso olhar para aqueles que cá estão, que seguraram até agora todos estes serviços, dando o seu melhor”. O líder da federação sindical entende que todas as posições devem ter incrementos remuneratórios.

Direções-gerais de orçamento e da administração pública vão ser extintas

As atuais direções-gerais como a DGO ou a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) vão ser extintas com a reestruturação do Ministério das Finanças, revelou o líder da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), José Abraão.

“A criação de três autoridades, do orçamento, das finanças e da Administração Pública, vai implicar a extinção de muitas direções-gerais que hoje existem, como a DGO e a DGAEP”, cujas funções serão integradas nas novas entidades, sinalizou Abraão.

A dirigente sindical do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e Entidades com Fins Públicos (STE), Rosa Sousa, acrescentou ainda que “a ideia é transferir as funções, competências e os trabalhadores dessas direções para as novas autoridades”. “Não haverá redução de funcionários”, frisou.

Joaquim Miranda Sarmento já tinha adiantado, durante uma conferência com antigos alunos do ISEG, que o Executivo está “a fazer uma reforma profunda das entidades do Ministério das Finanças que operam do lado da despesa, criando três autoridades: a autoridade orçamental, a autoridade financeira e a autoridade da Administração Pública”.

Subjacente à vontade do ministro das Finanças está a convicção que o país investiu muito nos últimos 30 anos no lado da cobrança de receita, através da Autoridade Tributária, mas não o suficiente do lado da despesa.

(Notícia atualizada às 18h57)

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Caso Madeira: Relação reverte decisão e apreende passaporte de Pedro Calado

  • ADVOCATUS
  • 6 Fevereiro 2025

O Tribunal da Relação reverte a decisão do juiz no caso de corrupção na Câmara do Funchal. Assim, são repostos os indícios de corrupção e prevaricação.

O Tribunal da Relação de Lisboa reverteu esta quinta-feira a decisão do juiz Jorge de Melo no caso de corrupção na Câmara do Funchal, avança a CNN Portugal. Assim, são repostos os indícios de corrupção e prevaricação, entre outros crimes imputados ao então presidente da autarquia, Pedro Calado, e aos empresários Custódio Correia e Avelino Farinha.

Segundo a CNN, Pedro Calado terá que entregar o passaporte por perigo de fuga para Angola ou Dubai, onde este possui ligações.

Esta decisão surge cerca de um ano após as buscas da Polícia Judiciária na Madeira, no processo que levou à queda do governo regional e à constituição de arguido do seu presidente, Miguel Albuquerque.

Da operação resultaram três detidos: o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, que renunciou ao cargo dias depois, e dois empresários da Madeira do setor da construção civil, Avelino Farinha, líder do grupo de construção AFA, e Custódio Correia, o principal acionista do grupo Socicorreia. O processo viria a ter como quarto arguido o próprio presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, que não foi detido pela imunidade parlamentar conferida pelo cargo.

Todos os quatro arguidos têm termo de identidade e residência, mas em relação aos três que foram detidos continua pendente um recurso do Ministério Público (MP) no Tribunal da Relação de Lisboa a contestar a decisão do juiz Jorge Melo sobre as medidas de coação, que não decretou prisão preventiva como requerido pelo MP e libertou todos os arguidos.

Da operação resultaram três inquéritos, revelou a Procuradoria-Geral da República (PGR), onde se investigam “factos suscetíveis de enquadrarem, em abstrato, a prática de crimes de atentado contra o Estado de direito (apenas num dos processos), prevaricação, recebimento indevido de vantagem, corrupção passiva, corrupção ativa, participação económica em negócio, abuso de poderes e de tráfico de influência”.

Um dos inquéritos “investiga suspeitas de favorecimento indevido de grandes grupos económicos da região no âmbito de contratação pública da esfera do Governo Regional da Madeira, envolvendo, em determinadas situações, o município do Funchal”.

Um segundo inquérito centra-se em “suspeitas de favorecimento de dois grupos económicos da Região Autónoma da Madeira (RAM) e a ligação do vice-presidente do Governo Regional da Madeira, posteriormente presidente da Câmara do Funchal [Pedro Calado], a um desses grupos, no enquadramento da contratação pública com a RAM e o município do Funchal”.

“O terceiro inquérito investiga suspeitas da utilização fictícia de transações extrajudiciais no decurso de ações administrativas, interpostas pelo Governo Regional da Madeira contra grupos empresariais da região, possibilitando o pagamento indevido de quantias àqueles grupos, no que se suspeita ser uma aparência fictícia de litígio entre as partes; e adjudicação de obras por parte do Governo Regional da Madeira em moldes que desafiam decisões do Tribunal de Contas”, precisa ainda a PGR.

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Deputado Miguel Arruda regressou à Assembleia da República

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2025

Depois de ter estado ausente durante uma semana, o ex-deputado do Chega regressou esta quinta às bancadas parlamentares.

O deputado não inscrito Miguel Arruda (ex-Chega), suspeito de furtar malas no aeroporto de Lisboa, regressou esta quinta-feira à Assembleia da República, depois de ter estado ausente durante uma semana.

Miguel Arruda, eleito nas listas do Chega nas últimas legislativas, tinha participado pela última vez numa sessão plenária em 24 de janeiro, precisamente no dia em que o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, tinha anunciado que o deputado passaria a não inscrito.

Nessa sessão, o deputado tinha-se sentado na última fila do hemiciclo, ao lado da bancada do Chega, o que levou o líder parlamentar do partido, Pedro Pinto, a protestar, avisando que não se responsabilizaria pelo que se poderia passar durante o plenário.

A conferência de líderes determinou posteriormente que o lugar de Miguel Arruda continuaria a ser o mesmo: na última fila do hemiciclo, no alinhamento da bancada do Chega. Foi nesse lugar que Miguel Arruda se sentou esta quinta.

Em 21 de janeiro, Miguel Arruda foi constituído arguido por suspeita do furto de malas no aeroporto de Lisboa, e nesse mesmo dia a PSP realizou buscas nas casas do deputado em São Miguel e em Lisboa.

Em causa estão suspeitas de crimes de furto qualificado e contra a propriedade. Miguel Arruda terá furtado malas dos tapetes de bagagens das chegadas do aeroporto de Lisboa quando viajava vindo dos Açores no início das semanas de trabalhos parlamentares.

Dois dias depois, Miguel Arruda reuniu-se com o líder do Chega, André Ventura, e anunciou que ia desfiliar-se do partido e passaria a deputado não inscrito.

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Governo admite rever requisitos do programa cheque-livro

Atualmente, o programa só pode ser utilizado por jovens com Cartão de Cidadão e nascidos em 2005 e 2006. Ministério da Cultura admite analisar alternativas para o tornar mais abrangente.

O Governo admite rever os requisitos de acesso ao programa cheque-livro, destinado aos jovens residentes em território nacional, detentores de Cartão de Cidadão válido, e nascidos nos anos civis de 2005 e de 2006, de modo a torná-lo mais abrangente. A posição foi transmitida pelo Ministério da Cultura esta semana aos deputados em resposta a questões do Bloco de Esquerda.

Em edições futuras do programa cheque-livro, caso seja essa a opção, poderão ser analisadas alternativas que permitam definir outras formas de acesso ao programa cheque-livro, desde que sejam salvaguardados os procedimentos administrativos e financeiros necessários”, refere o gabinete da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, em resposta à questão sobre qual o fundamento para negar o acesso ao programa aos jovens imigrantes residentes em Portugal.

Atualmente, o programa só pode ser utilizado por jovens com Cartão de Cidadão. Questionado sobre o tema, o gabinete da ministra explica que a decisão de aplicação deste requisito resultou numa “limitação prática”.

Neste sentido, reconhece que “para garantir outras formas de acesso ao programa”, considera que “o mesmo poderá ser revisto em futuras edições, salientando-se a necessidade de garantir que sejam salvaguardados os procedimentos administrativos e financeiros para a sua concretização“.

“Reforça-se que está em curso a primeira edição do programa cheque-livro, sendo esta uma medida de política pública implementada pela primeira vez e que, ao contrário do que foi perspetivado, demonstrou ser muito mais complexa e com muito mais impactos do que o previsto A alteração do programa, com a subsequente revisão do enquadramento legal do programa cheque-livro, pode vir a ser ponderada, após a devia análise dos impactos financeiros associados“, acrescenta.

O “cheque-livro” na edição de 2024 tem o valor de 20 euros. Para o obter os jovens devem fazer o registo na plataforma cheque-livro através da autenticação com o Cartão de Cidadão ou da Chave Móvel Digital (CMD).

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Universidade de Évora vai abrir licenciatura em Engenharia Aeroespacial

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2025

A licenciatura em Engenharia Aeroespacial foi acreditada pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) por seis anos e vai entrar em funcionamento no ano letivo de 2025/26.

A Universidade de Évora vai abrir uma licenciatura em Engenharia Aeroespacial, no próximo ano letivo, com vista a valorizar a sua oferta formativa e contribuir para a afirmação da região como centro de excelência na área.

Este novo curso representa “não só uma conquista para a instituição, mas também para a região do Alentejo”, afirmou a reitora da academia alentejana, Hermínia Vasconcelos Vilar, citada num comunicado da UÉ enviado esta quinta-feira à agência Lusa.

Segundo a instituição, a licenciatura em Engenharia Aeroespacial foi acreditada pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) por seis anos e vai entrar em funcionamento no ano letivo de 2025/26.

A proposta da nova licenciatura “reúne as condições para garantir o ensino de qualidade do ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Engenharia Aeroespacial”, realçou a UÉ, aludindo ao relatório da Comissão de Avaliação Externa da A3ES. Contactada pela Lusa, uma fonte da academia revelou que a nova licenciatura vai abrir com 20 vagas.

Assinalando que a aposta nesta licenciatura vai valorizar a oferta formativa da UÉ, a reitora apontou que a iniciativa visa, “ao mesmo tempo, contribuir para a afirmação do Alentejo como um centro de excelência na área aeroespacial”.

“A Engenharia Aeroespacial é uma das áreas do Plano de Desenvolvimento Estratégico da UÉ para 2023-2026 e, por isso, este novo ciclo de estudos será fundamental para atrair talento e consolidar conhecimento especializado”, referiu. Por outro lado, sublinhou Hermínia Vasconcelos Vilar, o curso “vai abrir novas perspetivas para a investigação e inovação, fortalecendo parcerias com empresas e centros tecnológicos, tanto a nível nacional, como internacional”.

No comunicado, a UÉ lembrou ainda que, em 2021, foi constituída a Cátedra CEiiA de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, que resultou de uma colaboração entre a academia alentejana e o CEiiA — Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto.

Esta cátedra pretende “suscitar a investigação e o desenvolvimento de materiais e de sistemas inovadores para a indústria aeronáutica, para a robotização e automação, assim como a certificação de processos e integração de sistemas”, frisou.

A instituição acrescentou que a cátedra permite-lhe “cumprir uma das suas missões fundamentais ao nível de transferência de conhecimento e tecnologia”, assim como sedimenta “o seu papel como motor de desenvolvimento da região” e potencia “o ‘cluster’ aeronáutico que se tem vindo a instalar no Alentejo”.

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Governo está a avaliar fim da devolução das propinas para quem beneficie do IRS Jovem

Ministro da Presidência adiantou que o Executivo está a ponderar "se faz sentido" a acumulação da devolução das propinas com o IRS Jovem.

O Governo está a avaliar o fim da devolução das propinas, numa altura em que a aposta passa pelo IRS Jovem. A informação foi confirmada esta quinta-feira pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, após a reunião do Conselho de Ministros, em Lisboa.

O Governo não tomou até ao momento nenhuma decisão sobre esse mecanismo, mas sim, está a ponderar se faz sentido, e em que termos, a manutenção da acumulação com IRS Jovem, que agora é muito mais longo na duração e expressivo no ganho para os jovens“, disse António Leitão Amaro, quando questionado pelos jornalistas sobre o tema.

Em causa está uma notícia do Diário Notícias, publicada na passada sexta-feira, de que o Executivo que o Prémio de Valorização da Qualificação – conhecido como devolução de propinas – passe a aplicar-se apenas a quem optar por não beneficiar do IRS Jovem e apenas a quem obtiver o grau académico a partir de 1 de janeiro de 2025.

O ministro da Presidência explicou que entre os motivos que levam a avaliação da medida são o impacto orçamental, que alegou era superior ao que “tinha sido anunciado pelo Governo que propôs esse mecanismo”, e o facto de quando foi criada o IRS Jovem ter uma abrangência menor. Segundo os números adiantados, a devolução das propinas terá em 2027 um custo anual de 500 milhões de euros.

“Este mecanismo é mais injusto e mais ineficiente a incentivar o rendimento e a valorização do rendimento e, por isso, a fixação dos jovens. É mais ineficiente [na fixação dos jovens] do que o IRS Jovem”, disse, argumentando que a medida fiscal é mais “forte”.

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Conselho de Administração do Hospital Amadora-Sintra demitiu-se

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2025

A renúncia aos cargos "permitirá à tutela implementar as medidas e políticas que considere necessárias", não sendo o Conselho de Administração "um obstáculo", indica em comunicado.

Os membros do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Amadora/Sintra apresentaram esta quinta-feira a sua demissão à ministra da Saúde e ao diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde, anunciou a instituição.

A renúncia aos cargos “permitirá à tutela implementar as medidas e políticas que considere necessárias”, não sendo o Conselho de Administração “um obstáculo”, adianta em comunicado, um dia depois de se ter reunido com a tutela e ter garantido que se mantinha em funções.

O Conselho de Administração [liderado por Luís Gouveia] sempre seguiu o caminho da legalidade, ética e justiça, nunca considerando qualquer outro e reitera que a sua prioridade sempre foi garantir o interesse dos utentes, a confiança na instituição e a qualidade dos serviços prestados”, afirma em comunicado.

No comunicado, enaltece a colaboração das Câmaras Municipais de Sintra e da Amadora e entidades parceiras e deixa “uma palavra especial de reconhecimento e agradecimento aos profissionais da ULS Amadora/Sintra, pelo extraordinário trabalho desenvolvido diariamente no cumprimento” da missão da instituição.

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Governo aprova proposta de lei que permite banir fornecedores de risco para a cibersegurança

Conselho de Ministros aprovou proposta de lei a submeter ao Parlamento para instaurar novo regime jurídico da cibersegurança. Lei permitirá expulsar fornecedores de risco, diz Leitão Amaro.

A nova lei da cibersegurança foi aprovada no Conselho de Ministros desta quinta-feira e inclui um regime jurídico que “permite a proibição de fornecimentos, fornecedores e equipamentos de elevado risco para a segurança nacional”, confirmou esta quinta-feira o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, no final da reunião.

O Governo aprovou esta quinta-feira o novo regime jurídico da cibersegurança, que será agora submetido ao Parlamento como proposta de lei, transpondo uma diretiva europeia, revelou o ministro, mas com algumas “alterações relevantes” face à versão preliminar que foi posta recentemente em consulta pública.

A consulta angariou 149 contributos, revelou o ministro. E além de abrir a porta à proibição desse tipo de fornecedores, propõe também descriminalizar o ethical hacking, isto é, situações em que a invasão de um determinado sistema por um pirata informático tem como objetivo e consequência a “prevenção e identificação de vulnerabilidades” em sistemas de terceiros, explicou Leitão Amaro.

Apesar de não ter mencionado nenhuma empresa específica, em 2023 um organismo do Estado publicou uma deliberação que forçou as principais operadoras de telecomunicações a removerem das suas redes 5G equipamentos de fabricantes sedeados em países fora da União Europeia, da OCDE e da NATO. A decisão atingiu a chinesa Huawei, que avançou judicialmente contra essa deliberação.

Sobre o novo regime, que ainda poderá ser alterado na Assembleia da República, Leitão Amaro enalteceu a preocupação do Governo de “reduzir ao máximo os custos de contexto”. Para tal, a proposta de lei permite uma classificação automática das empresas e entidades públicas por níveis, com regras mais ou menos apertadas, sem ser preciso “iniciar um processo administrativo” para obter uma classificação.

Ademais, o regime pressupõe “níveis diferentes de criticidade”, com as entidades responsáveis por infraestruturas críticas a terem de obrigações acrescidas face às restantes.

Concluindo, o ministro lembrou que as ameaças no ciberespaço podem ter repercussões no mundo físico. “Os hospitais podem ter serviços que parem, os aviões podem ficar parados e os voos cancelados, as pessoas podem deixar de conseguir fazer pagamentos, compras e levantar dinheiro, podem os médicos deixar de conseguir emitir receitas médicas”, exemplificou.

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TAP pôs de parte 37,3 milhões para processos judiciais de trabalhadores

Companhia aérea readmitiu 925 trabalhadores dispensados na pandemia, aos quais tinham sido pagos 1,74 milhões de euros em indemnizações.

A TAP tem 37,3 milhões de euros provisionados para fazer face às ações judiciais em curso movidas por trabalhadores dispensados durante a pandemia, período em que saíram da companhia 1.514 colaboradores, entre pessoal de terra e navegante.

O valor colocado de parte pela transportadora consta de uma resposta enviada pelo gabinete do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, a perguntas enviadas pelos deputados do PSD, na sequência de notícias sobre vitórias judiciais conseguidas por tripulantes de cabine, com potencial para ter um impacto significativo nas contas da TAP.

O Diário de Notícias avançou em dezembro que o Supremo Tribunal de Justiça considerou que os contratos a prazo de um grande número de tripulantes de cabine estavam mal fundamentados, pelo que deviam ser integrados como efetivos. A ação contou com o apoio do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, cujo presidente estimou o impacto para a TAP em 200 a 300 milhões de euros.

No mês seguinte, o Público noticiou que o Supremo Tribunal de Justiça considerou ilegal o despedimento de quatro tripulantes de cabine no período da pandemia, decisão que poderia abrir a porta a um grande número de processos.

Na resposta aos deputados sociais-democratas, é indicado que entre 1 de março de 2020 e 31 de março de 2021 foram dispensados 1.003 trabalhadores do pessoal navegante, onde se incluem os tripulantes, e 511 elementos do pessoal de terra. De acordo com a resposta, receberam um total de 5,52 milhões de euros em indemnização.

O Ministério informa que “neste momento encontra-se provisionado o montante de 37.272.630 euros para o total das ações judiciais em curso relacionadas com a matéria em análise” e que “a TAP analisa todos os processos judiciais em curso e realiza provisões para os mesmos de acordo com os critérios contabilísticos aplicáveis”.

A resposta elucida ainda que foram readmitidos 925 trabalhadores até à presente data, aos quais tinham sido pagos 1,74 milhões de euros em indemnizações, o que dá uma média de 1.881 euros a cada um.

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Decisões da Fed têm impacto a médio prazo na Zona Euro semelhante ao que BCE teria

Economistas defendem que efeitos a médio prazo da política monetária dos EUA na Zona Euro assemelham-se ao impacto atenuante de ações semelhantes por parte do BCE.

Se uma borboleta bater as asas na Reserva Federal norte-americana um furacão pode sentir-se na Zona Euro. A teoria popular é aqui aplicada e extrapolada para explicar o impacto da política monetária tomada pelo banco central americano no outro lado do Atlântico. De acordo com uma análise publicada na quarta-feira no blog do Banco Central Europeu (BCE), as decisões da instituição liderada por Jerome Powell têm consequências a médio prazo na Zona Euro semelhante às que teriam as opções tomadas por Frankfurt.

Os efeitos a médio prazo da política monetária dos EUA na Zona Euro assemelham-se, portanto, ao impacto atenuante de ações semelhantes por parte do BCE“, concluem os economistas Stefan Gebauer, Georgios Georgiadis, Fédéric Holm-Hadulla and Thomas Kostka.

Na análise, cujas conclusões não vinculam o BCE, os economistas explicam que embora os impactos imediatos da política monetária norte-americana possam ser diferentes, esta irá empurrar a economia dos países da moeda única “na mesma direção que as alterações políticas na Zona Euro fariam“.

Artigo “What happens when US and euro area monetary policy decouple?”

Neste sentido, salientam que as repercussões da política monetária dos EUA funcionam inicialmente na direção oposta à política monetária do BCE, mas posteriormente na mesma direção.

“Por exemplo, um aperto surpreendente na política dos EUA leva a um aumento inicial da inflação na Zona Euro à medida que o euro enfraquece. No entanto, ao longo do tempo, uma política monetária mais restritiva dos EUA reduz a inflação na Zona Euro, tal como faria uma política mais restritiva do BCE”, argumentam.

Segundo os economistas, ao longo do tempo, o impacto inflacionista inicial das taxas diretoras mais elevadas nos EUA é compensado por pressões desinflacionistas mais amplas. “As condições de financiamento mais restritivas dos EUA têm repercussões através dos mercados financeiros globais, conduzindo a um abrandamento da atividade económica na Zona Euro“, explicam.

Simultaneamente, a restritividade da Fed também pesa sobre a atividade económica nos EUA ao longo do tempo, com a menor procura por parte das famílias e empresas dos EUA, implicando menores importações provenientes da Zona Euro.

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Espanhóis da Mondragón compram tecnologia para fábricas criada em Guimarães

A tecnológica Sentinel, que faz máquinas e programas de visão computacional e 3D para o setor da indústria, foi adquirida pelo maior grupo empresarial do País Basco.

O grupo Mondragón, a maior holding empresarial do País Basco, comprou a tecnológica Sentinel, uma startup de Guimarães que desenvolve maquinaria e programas de software de visão computacional para fábricas. A empresa espanhola pretende entrar no negócio da “visão artificial” – controlo digital dos processos de produção – para começar a trabalhar com mais grupos industriais e diversificar a operação.

A sede da Sentinel vai-se mudar para o país vizinho, rumando a Rubí, em Barcelona, segundo uma publicação na rede social Linkedin. Portugal vai manter-se com a atividade comercial (vendas), serviços e desenvolvimento de produto. É o que o cofundador Joel Alves descreve ao ECO como “centro tecnológico”. Por exemplo, a empresa criou um software chamado “Vision Core”, uma ferramenta de alta performance para deteção e resolução dos problemas na cadeia de montagem, e também câmaras e sensores de análise aos processos produtivos (na fotografia abaixo).

A venda da empresa de TI , assessorada pela sociedade de advogados Morais Leitão, ocorre apenas quatro anos desde o seu lançamento. “Estamos prontos para dar um grande passo para o futuro. Estamos a juntar-nos à Mondragón Corporation, um dos grupos industriais mais importantes de Espanha, com o objetivo de reforçar a nossa posição e levar a nossa inovação ainda mais longe”, escreveu a Sentinel na mesma publicação online.

A Sentinel, que emprega 16 pessoas, considera que se afirmou como “uma referência em soluções de visão artificial em Portugal”. Com um volume de negócios de dois milhões de euros e clientes como Continental, Amorim ou Sociedade Ponto Verde, a previsão é que a faturação mais que quadruplique para os oito ou 10 milhões de euros.

Em declarações ao ECO, o cofundador Joel Alves garante que todos os colaboradores vão passar para a nova empresa e estão a contratar comerciais e administrativos para Espanha. O plano é que a nova equipa técnica opere em Barcelona e, mais tarde, se criem mais empresas desta área da Sentinel no México, em França e na Alemanha.

A transação, cujo valor não foi tornado público, realizou-se através da Mondragón Corporation, uma cooperativa integrada na divisão de automação industrial da empresa sediada em Gipuzkoa, a a MIA. Uma das executivas do grupo comprador, Nerea Aranguren Achotegui, disse ao jornal Expansión que pretende alargar a atuação da MIA, cujo foco tem sido mais linhas de fabrico e automação.

“Com esta aliança estratégica, a Sentinel embarca na sua jornada como um grupo internacional, mantendo o nosso forte compromisso com soluções inovadoras de visão artificial, bem como o desenvolvimento do nosso próprio software, abrindo caminho para o futuro”, acrescenta a empresa fundada por um grupo de engenheiros composto por Joel Alves, Álvaro Oliveira e Rui Moreira, que entretanto deixou a sociedade.

 

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