UniCredit confirma participação de 4,1% na Generali, mas nega interesse estratégico

  • ECO Seguros
  • 3 Fevereiro 2025

O segundo maior banco italiano diz não ter interesse estratégico no segurador, está antes concentrado na OPA do Banco BPM, no investimento no Commerzbank e no seu plano estratégico.

O UniCredit indicou que detém uma participação de cerca de 4,1% no capital social da Generali que adquiriu “através de aquisições no mercado ao longo do tempo”.

O banco italiano revelou este domingo que detém uma participação adicional de cerca de 0,6% do grupo segurador italiano, ao qual pertence a Generali Tranquilidade, “no âmbito de serviços correntes prestados a clientes e de cobertura de risco relacionada”. Ou seja, esta percentagem adicional faz parte de serviços que o branco presta aos clientes e para reduzir riscos financeiros associados a outras operações.

Em comunicado, o segundo maior banco italiano refere que “não tem qualquer interesse estratégico na Generali”. Afirma que continua a estar “totalmente concentrado” na execução contínua da estratégia de curto a longo prazo UniCredit Unlocked, na oferta pública de aquisição (OPA) do Banco BPM e no investimento no Commerzbank tendo começado a aumentar a sua participação no banco alemão no ano passado.

O UniCredit informou ainda que “a participação é um investimento puramente financeiro do banco”, enfatizando não ter interesse estratégico no segurador. Investimento que “excede significativamente as suas métricas de retorno” e “tem um impacto negligenciável” nos requisitos de capital em termos de CET1 (Common Equity Tier 1).

Importa salientar que os principais acionistas da Generali são o Mediobanca Group (com uma participação de 13,10%), Del Vecchio Group (9,93%), Caltagirone Group (6,92%) e Benetton Group (4,8%), segundo dados publicados no sítio da internet do grupo segurador atualizados dia 13 de dezembro de 2024.

Este investimento surge numa altura em que o grupo segurador poderá enfrentar uma nova batalha a nível da administração nos próximos meses avançou a agência Reuters. Espera-se que os principais acionistas da Generali se confrontem em maio com a decisão de conceder um novo mandato ao atual CEO, Philippe Donnet, e enquanto têm posições divergentes quanto ao acordo com a BPCE. Surge também no meio de várias batalhas de aquisição no setor financeiro.

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Presidenciais. “É desejável que haja apenas um candidato da área socialista”, diz Pedro Nuno Santos

  • Lusa
  • 3 Fevereiro 2025

"Aquilo que depende de nós é a decisão de apoiar um candidato, já não depende de nós garantir que só haja um candidato", disse ainda o secretário-geral do PS.

O secretário-geral do PS prometeu esta segunda-feira que o seu partido fará o que estiver “ao seu alcance” para que haja apenas um candidato presidencial da área socialista e afirmou pretender apoiar quem tenha “possibilidades de vencer” essas eleições.

“É desejável que haja apenas um candidato da área socialista e nós faremos aquilo que estiver ao nosso alcance para que haja apenas um candidato”, afirmou Pedro Nuno Santos, a propósito das eleições presidenciais, em declarações aos jornalistas na sede nacional do PS, em Lisboa, após uma reunião com a Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro.

O secretário-geral do PS reiterou que o seu partido mantém o objetivo de apoiar um candidato nas presidenciais, mas frisou que não manda “na vontade de individual de as pessoas se candidatarem”.

“Portanto, aquilo que depende de nós é a decisão de apoiar um candidato, já não depende de nós garantir que só haja um candidato”, ressalvou. Questionado se não teme que o PS fique desunido em relação a esse eventual apoio, Pedro Nuno Santos garantiu: “O PS não ficará desunido”.

As presidenciais são candidaturas que dependem da vontade individual. O PS não fará aquilo que fez, por exemplo, a IL este fim de semana, em que a IL anuncia o seu candidato. O PS não vai anunciar o seu candidato, anunciará o apoio a um candidato”, referiu. Interrogado sobre que preferência é que tem entre o ex-secretário-geral do PS, António José Seguro, ou o ex-comissário europeu António Vitorino, Pedro Nuno Santos disse não tem “nenhuma preferência”.

“A não ser a vontade de que o candidato da área do PS, que partilha o mesmo ideário do PS, tenha possibilidades de vencer as presidenciais, que é o nosso objetivo”, referiu. O secretário-geral do PS disse que, quando olha para a direita, não vê “candidatos com a dimensão, a força, a capacidade, nomeadamente de representar todo o povo, que têm os candidatos da área do PS”.

“E, por isso, nós temos consciência da importância de ter um candidato com possibilidades de vencer as presidenciais”, afirmou.

Interrogado, contudo, se não teme que o PS parta em desvantagem por ainda não ter declarado o apoio a um candidato, quando Luís Marques Mendes se prepara para anunciar a sua candidatura esta quinta-feira, Pedro Nuno Santos respondeu que, até ao momento, o único dado que se tem são as sondagens, nas quais “os candidatos do PS, sejam eles quais forem, não têm nenhuma desvantagem face aos candidatos do PSD”.

“Isso é que é de facto extraordinário, porque o PS não apoia nenhum candidato ainda e, na realidade, qualquer dos nomes da área do PS aparece melhor colocado do que o candidato inquestionável da área do PSD que, aliás, tem um programa semanal há vários anos. Portanto, julgo que em desvantagem está mesmo o candidato apoiado pelo PSD”, disse.

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CTS e Eaton investem 50 milhões de euros em Viana do Castelo e criam 500 empregos

Futura fábrica sustentável do norueguês CTS e da norte-americana Eaton, em Viana do Castelo, vai produzir unidades de distribuição de energia elétrica para data centers, e criar 500 empregos.

unidade NordicEpod Portugal
NordicEpod Portugal, em Viana do Castelo03 fevereiro, 2025

O norueguês CTS e a norte-americana Eaton vão investir 50 milhões de euros numa fábrica em Viana do Castelo, onde vão produzir unidades de distribuição de energia elétrica (EPOD’s) para fornecer data centers. A futura unidade NordicEpod vai criar 500 empregos e deverá começar a funcionar a 1 de fevereiro de 2026, anunciou esta segunda-feira o presidente da câmara, Luís Nobre.

A NordicEpod, que resulta de um consórcio da norueguesa CTS e da americana Eaton deverá produzir, por ano, cerca de 450 EPOD’s, atingindo um volume de negócios de 650 milhões de euros anuais, calcula o autarca de Viana do Castelo, citado num comunicado após a apresentação do projeto.

Grande parte da produção (90%) destina-se ao mercado externo, sobretudo Europa e Médio Oriente.

Esta será a segunda fábrica do género da NordicEPOD, que resulta de um consórcio da CTS e Eaton, e será também a maior do grupo já que irá ultrapassar a dimensão e a produção da unidade fabril localizada em Hanekleiva, na Noruega.

Teremos criação de riqueza a partir de Viana do Castelo, com mão de obra qualificada, e com potencial a chegar a todo o mundo.

Luís Nobre

Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo

A nova unidade será instalada numa área total de 110 mil metros quadrados, com área construída de 21 mil metros quadrados. A fábrica vai iniciar laboração, dentro de um ano, com um mínimo de 500 postos de trabalho, com uma área de produção de EPOD’s e uma segunda área de quadros elétricos.

As duas empresas estrangeiras pretendem com este projeto “ajudar a posicionar Portugal como líder global em tecnologia inovadora e sustentável”. A fábrica deverá ainda fortalecer a cadeia de abastecimento local, colaborando com empresas nacionais e integrando-as no ecossistema do projeto.

A unidade vai também alavancar o Porto de Viana do Castelo, que será o principal hub de exportações globais“, referem as duas empresas num comunicado conjunto. O que vai ao encontro das pretensões do autarca Luís Nobre: “Precisamos deste projeto para tornar o nosso Porto de Mar num fator de competitividade, robusto, com capacidade de servir os nossos agentes económicos”.

Por tudo isto, o presidente da câmara está convicto de que este projeto irá contribuir para a dinamização da economia local. “Esta é uma indústria inovadora, de futuro, que terá enorme impacto na nossa economia”, sustenta. “Teremos criação de riqueza a partir de Viana do Castelo, com mão-de-obra qualificada, e com potencial a chegar a todo o mundo.”

A este propósito Filip Schelfhout, CEO do CTS, confirma que Portugal é um país estratégico para o grupo. “A NordicEpod Portugal é um projeto estruturante a nível mundial no setor dos data centers, e que vai criar empregos e contribuir significativamente para a economia portuguesa, fomentando as exportações nacionais e a internacionalização das empresas”, assinala, citado na mesma nota.

Já Ciarán Forde, vice-presidente da Eaton de Strategic Accounts & Alliances, acrescenta, por sua vez, que esta “unidade NordicEpod Portugal será um exemplo de indústria sustentável, incorporando um conjunto de práticas que são referência a nível mundial, mas também contribuindo com as suas soluções para ajudar a indústria de data center mundial a melhorar a sua pegada ecológica”.

Com presença em Portugal e em mais de 175 países, a norte-americana Eaton fornece soluções inovadoras e sustentáveis para os setores elétrico, hidráulico e mecânico.

Considerado uma das maiores empresas de desenho e construção de data centers na Europa e nos países nórdicos, o CTS Group conta com escritórios e projetos em 11 países, entre Noruega, Finlândia, Suécia, Dinamarca, Irlanda, Suíça, Portugal, Alemanha, Espanha, França e Itália.

O CTS Europe já estabeleceu parcerias estratégicas com empresas nacionais, entre as quais a MecWide, contribuindo para a sua expansão internacional. Em 2024, atingiu um volume de negócios de cerca de 900 milhões de euros.

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Fundo de Estabilização da Segurança Social reforçado em 4 mil milhões

  • Lusa
  • 3 Fevereiro 2025

O fundo atinge assim um valor total de cerca de 40 mil milhões de euros, equivalente a 14% do PIB e a cerca de dois anos e três meses de pagamento de pensões.

O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) foi reforçado esta segunda-feira em quatro mil milhões de euros, atingindo um valor total de cerca de 40 mil milhões de euros, segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Os quatro mil milhões de euros agora transferidos correspondem ao saldo apurado para 2024 e à “maior transferência de sempre” para o FEFSS – que é uma espécie de “almofada” financeira para pagar pensões em caso de rutura do sistema.

Aqueles quase 40 mil milhões de euros correspondem a 14% do Produto Interno Bruto (PIB) e a cerca de dois anos e três meses de pagamento de pensões, superando já “a meta originalmente definida de atingir o valor correspondente a dois anos de pensões”, refere o ministério liderado por Maria do Rosário Ramalho.

No fecho de 2024, o FEFSS tinha 35,9 mil milhões de euros, aproximadamente, que se traduziu num crescimento total de cerca de 20%. Criado em 1989, o FEFSS é gerido pelo Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e tem como objetivo a estabilização dos saldos da Segurança Social.

De acordo com a Lei de Bases da Segurança Social são dotações do FEFSS dois a quatro pontos percentuais do valor percentual correspondente às quotizações dos trabalhadores por conta de outrem, os saldos anuais do sistema previdencial e as receitas resultantes da alienação de património.

Constituem ainda receitas do FEFSS os proveitos resultantes das aplicações financeiras realizadas.

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Guerra comercial penaliza bolsas da Europa. Bolsa de Lisboa não resiste às quedas

Política tarifária de Trump abalou os mercados esta segunda-feira. A declaração do presidente norte-americano de que "eles [europeus] não compram os nossos carros" penalizou o setor automóvel.

A semana começou azeda nos mercados financeiros da Europa. A bolsa de Lisboa encerrou a sessão desta segunda-feira em terreno negativo, em linha com o sentimento negativo que viveu na maioria das praças da Europa desde a manhã. O PSI começou o dia com perdas tímidas e terminou as primeiras negociações da semana com uma desvalorização de 0,89% para os 6.466,51 pontos.

Os pesos-pesados da bolsa, como o BCP, a EDP e a Galp, registaram quedas superiores a 2%. As ações do banco liderado por Miguel Maya tombaram 2,35% para 49 cêntimos cada, a empresa de energia de Miguel Stilwell perdeu 2,10% para 8,85 euros e a petrolífera resvalou 2% para 15,89 euros.

O anúncio do aumento de taxas aduaneiras pelos EUA, no fim de semana, abalou os mercados. No entanto, Donald Trump acabou por atrasar a imposição de taxas adicionais sobre as importações norte-americanas vindas do México após um acordo com a líder mexicana. O novo presidente da maior economia do mundo anunciou a 1 de fevereiro a implementação de tarifas de 25% sobre os bens importados do Canadá e do México e de 10% da China.

Setores como o tecnológico e o automóvel estão entre os mais penalizados. O das criptomoedas também se apresenta afetado, com a Bitcoin a ficar abaixo dos 95 mil dólares. O presidente americano promete avançar em breve com tarifas sobre a União Europeia e os investidores receiam que as taxas gerem maiores pressões inflacionistas”, explicou o analista Ramiro Loureiro, do BCP, em research de mercado.

Além do PSI, no resto da Europa, reinou também o pessimismo. O índice alemão DAX caiu 1,5%, o espanhol IBEX 35 desceu 1,3%, o francês CAC 40 desvalorizou 1,2%, o neerlandês AEX perdeu 0,62%, o italiano FTSE MIB seguiu a mesma onda encarnada (-0,69%) e o britânico FTSE 100 resvalou 1,04%. O Euro Stoxx 50, das cotadas da zona euro, fechou com uma desvalorização de 1,26%.

As fabricantes automóveis tremeram com as ameaças de Donald Trump. A Volkswagen afundou mais de 4% e a Mercedes Benz caiu 2,9% na praça de Frankfurt, depois de o presidente norte-americano ter dito que as taxas sobre produtos da União Europeia podem avançar “muito em breve”.

Eles [na UE] não compram os nossos carros, não compram os nossos produtos agrícolas, não levam quase nada e nós compramos tudo deles: milhões de carros, enormes quantidades de alimentos e produtos agrícolas“, disse ontem Donald Trump aos jornalistas, à chegada a Maryland vindo da Flórida.

Quanto às matérias-primas, o preço do ouro negro está a descer menos de 1% e mantém-se abaixo dos 80 dólares por barril. O valor do WTI, produzido no Texas, desce 0,12% para os 72,44 dólares por barril, enquanto a cotação do barril de Brent – que serve de referência para a Europa – desvaloriza 0,30% para os 75,44 dólares.

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Stellantis mexe na estrutura e nomeia Alain Favey como CEO da Peugeot

  • Lusa
  • 3 Fevereiro 2025

Apesar das mudanças, a Stellantis não anunciou ainda um sucessor permanente de Carlos Tavares, dizendo que “o processo de nomeação” está em andamento.

O grupo fabricante automóvel Stellantis anunciou esta segunda-feira mexidas na sua estrutura, concluindo a reestruturação depois da demissão do ex-CEO, Carlos Tavares, anunciando ainda a entrada de Alain Favey, que fica à frente da marca da Peugeot.

Apesar das mudanças, a Stellantis, criada em 2021 através da fusão entre PSA e Fiat-Chrysler, não anunciou ainda um sucessor permanente de Carlos Tavares, dizendo que “o processo de nomeação” está em andamento. O processo deverá estar concluído ainda no primeiro semestre deste ano.

Em comunicado, a Stellantis anunciou medidas “para simplificar a sua organização de acordo com as alterações comunicadas em dezembro de 2024”, quando foi comunicada a saída de Carlos Tavares.

“Através de ajustamentos organizacionais específicos, as regiões dispõem agora de melhores capacidades locais de tomada de decisão e de execução no que diz respeito ao planeamento de produto, ao desenvolvimento de produtos e às atividades industriais e comerciais”, explica a Stellantis.

As atividades de software passam agora a estar integradas numa estrutura para o desenvolvimento de produto e tecnologia, que será encabeçada por Ned Curic. Antonio Filosa, responsável operacional das Américas, passa a adotar uma liderança global da qualidade. Por sua vez, os assuntos empresariais e comunicações passam a estar sob a alçada de Clara Ingen-Housz.

Foi ainda criado um novo gabinete de marketing, que, reagrupando os trabalhadores das várias marcas do grupo, vão ser chefiados por Olivier François. De igual forma, a Stellantis nomeou Bob Broderdorf para a frente da Jeep e Alain Favey para liderar a Peugeot. Xavier Peugeot foi nomeado para liderar a DS Automobiles e Anne Abboud para conduzir a unidade de comerciais Stellantis Pro One.

No documento, o presidente da Stellantis, John Elkann, considerou que as alterações “simplificarão ainda mais a organização e aumentarão a agilidade local e o rigor da execução” do grupo automóvel. Carlos Tavares demitiu-se em dezembro devido a divergências com o Conselho de Administração, informou a Stellantis.

A Stellantis é uma das principais fabricantes de automóveis do mundo e no seu portefólio tem marcas como Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS Automobiles, Fiat, Jeep®, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot, Ram, Vauxhall, Free2move e Leasys.

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SIC Notícias com novidades na programação em fevereiro

  • + M
  • 3 Fevereiro 2025

A SIC Notícias vai também continuar a apostar no formato áudio com o lançamento de dois novos podcasts.

O mês de fevereiro traz consigo algumas mudanças e novidades na programação da SIC Notícias. Desde logo, João Moleira e Marta Atalaya voltam a formar a dupla no espaço noticioso das 10 horas, “trazendo anos de experiência e sintonia ao ecrã” ao “SIC Notícias Manhã”.

Já o “Jornal SIC Notícias” assume uma “nova dimensão”, contando agora com a apresentação do jornalista Miguel Ribeiro. Este espaço informativo “traz novidades em conteúdos de atualidade, abordando temas que vão desde a guerra até à economia, além de contar com novos comentadores”, refere o canal de notícias do grupo Impresa em comunicado.

Outra aposta diária recai no “Economia Expresso”, um novo programa sobre empresas, impostos, energia, finanças pessoais, bolsa, administração pública, imobiliário, entre outros temas económicos, que visa assim dar aos telespectadores “a informação mais relevante da economia nacional e internacional, com o rigor e a excelência do jornalismo do Expresso e da SIC Notícias”. O programa conta com duas edições diárias, às 14h00 e às 18h00.

O programa “Linhas Vermelhas”, onde Catarina Martins, Cecília Meireles, Miguel Morgado e Pedro Delgado Alves debatem ideias sobre os temas da atualidade nacionais e internacionais, tem agora um novo horário, sendo transmitido segunda e quarta-feira, às 18h30. Este conteúdo vai também estar disponível em podcast e no site.

No mês em que se completam três anos de conflito na Ucrânia, a SIC Notícias (assim como a SIC) vai acompanhar o tema com reportagens, análises e comentários nos principais espaços informativos, contando com a correspondente Irina Novo no terreno.

A SIC Notícias vai também continuar a apostar no formato áudio com o lançamento de dois novos podcasts. Além de “Geração 60”, um podcast de Conceição Lino com os protagonistas que nasceram nos anos 60, o canal lança uma versão em podcast do “Jogo Aberto”, programa que contempla a análise aos contratos, transferências e negócios do futebol.

Recorde-se ainda que Luís Marques Mendes fez este domingo o seu último programa de comentário na SIC. O conselheiro de Estado despediu-se ao fim de 12 anos do seu espaço de comentário no “Jornal da Noite” da SIC quatro dias antes da sessão de apresentação da sua candidatura às eleições presidenciais de 2026, que está marcada para quinta-feira, em Fafe, no distrito de Braga. A manter-se o espaço de comentário, ainda não é conhecido o sucessor de Marques Mendes.

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+M

Skyn celebrou entrada em Portugal com evento idealizado pela Samy

  • + M
  • 3 Fevereiro 2025

Idealizado pela Samy e produzido em colaboração com a Centá, o evento teve como mote "a celebração do prazer sob todas as formas através uma experiência sensorial disruptiva".

A marca Skyn celebrou a sua entrada em Portugal com um evento que reuniu Sofia Ribeiro, Luís Borges e Carina Caldeira, assim como vários influenciadores digitais. Idealizado pela Samy e produzido em colaboração com a Centá, o evento teve como mote “a celebração do prazer sob todas as formas através uma experiência sensorial disruptiva, concebida para envolver os convidados de forma criativa e memorável”.

Este evento marca o início de uma nova era para a Skyn em Portugal e simboliza a nossa visão do que é o universo Skyn: quisemos proporcionar aos nossos convidados uma experiência de intimidade diferenciadora — tal como os nossos produtos –, que lhes permitisse explorar formas diferentes de conexão e, acima de tudo, divertirem-se“, diz citada em comunicado Patrícia Coelho, marketing director da LifeStyles, grupo que também detém a Control.

Já Inês Rodrigues, product manager acrescenta que “foi muito gratificante” preparar este lançamento e “pensar na melhor forma de transmitir a essência de Skyn ao público”. “Estamos entusiasmados em apresentar a marca de uma forma tão envolvente e marcar a diferença no mercado português pela nossa disrupção e preocupação em elevar a experiência íntima do consumidor“, acrescenta.

No evento, “cada detalhe foi pensado para estimular os sentidos e proporcionar uma experiência única, refletindo a visão de sofisticação, inovação e prazer sensorial que caracterizam a Skyn“, contando o evento com uma “sala inteiramente dedicada à exposição criativa da gama de produtos da marca, concebida para convidar os presentes a conhecerem as soluções da marca de forma interativa e original — um reflexo do compromisso da marca de oferecer experiências marcantes e produtos que desafiam os limites da intimidade”, explica-se em nota de imprensa.

A iniciativa contou ainda com um “showcase surpresa” de João Só e Carolina de Deus, os artistas responsáveis pela música “Põe-te na minha Pele”, que serviu de mote para assinalar a entrada oficial da marca em Portugal e que foi resultado de uma ação desenhada pela GDA&A.

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Concorrência aprova compra de clube de golfe algarvio pela Arrow

A Autoridade da Concorrência considera que o negócio dos britânicos "não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”.

A Autoridade da Concorrência (AdC) aprovou esta segunda-feira a compra de mais um clube de golfe pela Arrow, que estava em análise há duas semanas. O grupo britânico, através do fundo ACO II, adquiriu assim o controlo exclusivo do Monte Rei Golf & Country Club, em Vila Nova de Cacela, no Algarve.

A AdC “delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 50.º da Lei da Concorrência, uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”.

A transação que recebeu o OK do regulador da concorrência engloba as empresas e ativos que compõem o negócio do Monte Rei Golf & Country Club: sete sociedades que operam no setor turístico, sob a marca com esse mesmo nome, e que se dedicam à exploração e gestão de um conjunto de empreendimentos turísticos e de um campo de golfe na região do Algarve.

Fundado em 2005 no Reino Unido, o grupo Arrow Gobal é regulado nos sete países da Europa onde está presente com mais de quatro mil trabalhadores e mais de 110 mil milhões de euros sob gestão. Em Portugal, a empresa é composta pela Whitestar, Norfin, Restart Capital e Details, a partir da qual este investimento será gerido.

A Details – Hospitality, Sports, Leisure é a plataforma responsável pela gestão das áreas de hotelaria, desporto e lazer da Arrow Global em Portugal. A título de exemplo, este grupo britânico assumiu a gestão da Aroeira – na costa da Caparica – no final de 2023 no âmbito de um acordo com o Novobanco em relação aos terrenos no valor mais de 15 milhões de euros.

Além do PGA Aroeira Lisboa, a Details gere mais sete campos de golfe em Portugal, incluindo Vilamoura, Lagos (Palmares) e Vale Pisão, na freguesia de Água Longa (Santo Tirso), de acordo com a informação partilhada pela empresa.

“As atividades do grupo Arrow, em Portugal, correspondem à gestão de créditos vencidos e de cobrança duvidosa e investimentos imobiliários; à exploração de empreendimentos de alojamento turístico, nas regiões do Algarve e da Madeira, e de campos de golfe, no Algarve e em Lisboa; bem como à produção e comercialização de pavimentos e revestimentos cerâmicos”, sintetizou a entidade liderada por Nuno Cunha Rodrigues.

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CMVM deixa cair conta ‘low cost’ para quem investe na bolsa

Supervisor assumiu como um dos objetivos no ano passado, mas ideia vai ficar no papel para já. Ainda assim, considera que há espaço para reduzir os custos associados às contas de títulos.

Era um dos objetivos do ano passado, mas a ideia vai ficar no papel, pelo menos para já: a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) não prevê avançar este ano com a criação de uma conta de títulos de serviços mínimos apesar de considerar que faz sentido e que existe espaço para reduzir os custos destas contas.

“Não está no quadro das nossas perspetivas para 2025 fazer qualquer proposta nesse sentido específico”, adiantou o presidente do supervisor, Luís Laginha de Sousa, esta segunda-feira durante a apresentação do plano estratégico da CMVM para 2025-2028.

Laginha de Sousa referiu que “o tema deve ser enquadrado num objetivo mais amplo” de aumentar os níveis de poupança dos portugueses investidos no mercado de capitais e não apenas nos tradicionais depósitos bancários.

“Os custos financeiros associados ao investimento no mercado é uma componente, mas temos de ter a noção que não é a componente que vai fazer a diferença para aumentar substancialmente. Tem um contributo positivo, mas não disruptivo”, explicou.

Ainda assim, frisou que há “espaço para pensar o papel que estas contas – porque é através das contas de títulos que as pessoas investem no mercado – podem desempenhar” na promoção do mercado de capitais e nesse contexto pode-se “pensar nos custos”.

O presidente do polícia da bolsa lembrou que os bancos e intermediários financeiros não estão impedidos de oferecerem contas com baixos custos de manutenção. E até gostaria de ver essa oferta surgir de forma voluntária, sem necessidade de qualquer regulamentação.

Até porque, afiançou Laginha de Sousa, quando foram abordados sobre o tema, “não houve ninguém a obstaculizar a que isso [contas de títulos de custos e serviços mínimos] acontecesse”.

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Líder francês força aprovação do orçamento do Estado com risco de ser derrubado

  • Lusa
  • 3 Fevereiro 2025

François Bayrou utilizou o artigo 49.3 da Constituição para fazer aprovar em bloco o seuprojeto de lei das finanças, que só pode ser derrubado pelos deputados com uma moção de censura.

O primeiro-ministro francês, François Bayrou, aprovou esta segunda-feira sem votação os orçamentos de Estado e da segurança social para 2025, abrindo a porta a uma nova moção de censura, dois meses após a queda do anterior Governo. “Dentro de dez dias, a França, por força da boa vontade, terá o seu orçamento, terá os seus orçamentos, o que será um sinal de responsabilidade e de estabilidade”, disse o primeiro-ministro centrista na tribuna da Assembleia Nacional.

O primeiro-ministro falou no início do debate sobre a Lei das Finanças para 2025, resultado de um compromisso alcançado na sexta-feira por 14 senadores e deputados numa comissão mista paritária.

Bayrou utilizou o artigo 49.3 da Constituição para fazer aprovar em bloco o seu projeto de lei das finanças, que só pode ser derrubado pelos deputados com uma moção de censura que, a ser aprovada, fará cair o Governo novamente, como aconteceu com o Governo antecessor de Michel Barnier no início de dezembro, derrubado pela esquerda e extrema-direita.

“Nenhum país pode viver sem orçamento, e a França menos do que qualquer outro”, afirmou o chefe de Governo, sublinhando que esta é a primeira vez na história da Quinta República que o país está “sem orçamento no mês de fevereiro”. François Bayrou recorreu pela segunda vez ao artigo 49.3 para aprovar o projeto de lei de finanças da segurança social, que “teve este ano uma história particularmente difícil, complexa e atormentada“.

A França Insubmissa (LFI, esquerda radical), principal força da esquerda, prepara há muito tempo uma moção de censura para derrubar Bayrou, que os comunistas e ecologistas deverão votar favoravelmente na quarta-feira. “François Bayrou desencadeia o vigésimo quinto 49.3 [sobre o orçamento de 2025] do Macronismo para impor um orçamento ainda mais austero do que o de Michel Barnier! Apresentamos uma moção de censura. Este governo ilegítimo deve cair”, escreveu a LFI na rede social X.

Mas o Partido Socialista (PS) anunciou esta segunda que se iria abster na votação da moção de censura ao orçamento de Bayrou, podendo assim impedir que esta seja aprovada, para evitar o pior para os “concidadãos mais vulneráveis”.

“Esta é a posição unânime dos deputados socialistas”, afirmou o PS num comunicado, destacando um “espírito de responsabilidade” e “os interesses do país” acima de um projeto de lei que “continua a ser um orçamento de direita”.

Para o líder da LFI, Jean-Luc Mélenchon, com esta escolha, o PS abandona assim a coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP), da qual também fazem parte os ecologistas e os comunistas. “O voto de não-censura do PS consuma a sua adesão ao governo de Bayrou. Para já, sem participação.”, escreveu no seu blogue.

Após negociar com o PS, Bayrou terá agora de lidar com a extrema-direita União Nacional (RN), pois caberá aos líderes do partido Marine Le Pen e Jordan Bardella decidir que posição tomar perante uma nova moção de censura.

Confrontada com uma dívida pública recorde, a França navega em águas turbulentas desde a dissolução da Assembleia Nacional, no início de junho, decidida pelo Presidente Emmanuel Macron, na sequência da derrota do seu partido nas eleições europeias.

Desde as eleições legislativas, não houve maioria no Parlamento, que está dividido em três blocos (esquerda, centro-direita e extrema-direita) e já existiram três primeiros-ministros.

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Portugal tem a taxa mais alta de cancro em crianças da UE

  • Lusa
  • 3 Fevereiro 2025

A elevada taxa de incidência se explica com os casos que Portugal recebe dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e que são reportados como sendo nacionais e não dos países de origem.

A incidência de cancro em Portugal deve aumentar 20% até 2040, com o país a apresentar as taxas mais elevadas de doença oncológica em crianças na União Europeia, alerta um estudo divulgado esta segunda-feira.

Os dados constam do perfil do cancro em Portugal apresentado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e pela Comissão Europeia (CE) e que refere que a doença oncológica é a segunda principal causa de morte no país, com a taxa de mortalidade a diminuir a um ritmo mais lento do que a média da União.

As estimativas apresentadas no estudo apontam para um aumento dos novos casos de cancro em todos os países da União Europeia (UE) entre 2022 e 2040, mas com Portugal a registar um crescimento mais significativo. Em Portugal, prevê-se que os novos casos de cancro aumentem 12% até 2030 e 20% até 2040, acima das médias da UE de 9% até 2030 e de 18% até 2040.

A OCDE e a CE referem ainda que, em 2022, terão sido diagnosticados cancros a 245 crianças e adolescentes até aos 15 anos, o que representa a taxa de incidência mais elevada entre os países da UE e da Islândia de Noruega, ficando acima da média da UE de 14 casos por 100.000 crianças.

À semelhança do que acontece na UE, em Portugal a taxa de incidência dos rapazes é ligeiramente superior à das raparigas e ambas essas taxas são aproximadamente 30% superiores à média da UE.

O diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, José Dinis, adiantou à Lusa que esta elevada taxa de incidência se explica com os casos que Portugal recebe dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e que são reportados como sendo nacionais e não dos países de origem das crianças.

Apesar da elevada taxa de incidência de cancro pediátrico em Portugal, a quantidade de investigação realizada a nível nacional é relativamente reduzida, alerta ainda o estudo, ao apontar que, entre 2010 e 2022, Portugal registou apenas 22 ensaios clínicos com crianças e jovens, o que representou 5% dos 436 ensaios realizados a nível europeu durante este período.

“Este valor é significativamente inferior ao de países com uma dimensão populacional semelhante, como a República Checa (14%)”, referem a OCDE e CE, que adiantam que, em 2018, 84% dos 68 medicamentos identificados como essenciais para o tratamento do cancro em doentes entre os 0 e os 18 anos estavam disponíveis em Portugal, em comparação com uma média de 76% na UE.

O estudo agora divulgado avança ainda que, em 2021, Portugal regista uma das maiores desigualdades entre homens e mulheres em termos de mortalidade por cancro.

Os homens (318 por 100.000) registam uma taxa de mortalidade por cancro que é praticamente duas vezes a das mulheres (161 por 100.000), o que se explica, em parte, com as três localizações de cancro mais mortais – pulmão, cólon e reto e estômago – e com a maior prevalência de fatores de risco comportamentais.

Entre 2011 e 2021, a mortalidade por cancro em Portugal diminuiu 8%, uma redução que foi inferior aos 12% registados na UE, indica também o perfil da OCDE e da CE, que salienta que as melhorias a nível da mortalidade ficaram aquém das de outros países, em especial entre as pessoas com menos de 65 anos.

Nesse período, Portugal conseguiu, porém, reduzir as taxas de mortalidade de alguns dos tipos de cancro mais frequentes – como o da bexiga (-34 %), do colo do útero (-26 %), colorretal (-22 %) e da próstata (-22 %) – mais rapidamente do que a média da UE. Já as taxas de mortalidade por cancro do pulmão diminuíram 3% entre os homens, mas aumentaram quase 23% entre as mulheres, refletindo a evolução dos padrões dos fatores de risco comportamentais, refere ainda o perfil da doença no país.

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