Futuros engenheiros informáticos do Politécnico de Viana contactam com empresas

Estudantes e antigos alunos da área da Engenharia Informática do Politécnico de Viana do Castelo contactam com empresas do setor na iniciativa Open Days.

Fazer a “ponte” entre a academia e o mercado de trabalho é o grande propósito da 22.ª edição dos Open Days do curso de Engenharia Informática que reúne estudantes e dezenas de empresas até esta quarta-feira, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC).

Com mais de 300 participantes, “os Open Days afirmam-se como uma referência na região“, reunindo empresas, estudantes e antigos alunos da área de Engenharia Informática, segundo informa o Politécnico de Viana do Castelo num comunicado.

Esta terça-feira, durante a sessão de abertura, o presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, realçou a importância estratégica da ligação da academia com o tecido empresarial. “A aprendizagem não acontece apenas nas aulas. Ao interagirem com empresas e com desafios reais, os nossos estudantes desenvolvem competências adicionais que fazem a diferença na empregabilidade”, frisou Carlos Rodrigues, citado na mesma nota.

Ao interagirem com empresas e com desafios reais, os nossos estudantes desenvolvem competências adicionais que fazem a diferença na empregabilidade.

Carlos Rodrigues

Presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC)

Segundo o presidente do IPVC, “os Open Days simbolizam uma nova forma de ensinar, mais dinâmica, mais próxima do mundo real. Hoje, a diferença entre dois candidatos a um emprego não se mede só pelas notas, mas pela capacidade de trabalhar em equipa, comunicar, resolver problemas”.

Jorge Ribeiro, coordenador do curso de licenciatura em Engenharia Informática deste politécnico, acrescenta, por sua vez, que “são muitas as atividades que colocam os estudantes em contacto com o setor, desde workshops até sessões práticas, e que promovem o desenvolvimento de competências técnicas e soft skills fundamentais para a sua integração profissional“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Renováveis disparam em bolsa com investidores a verem ‘copo meio cheio’ do corte de Trump aos apoios

A valorização das ações de empresas do setor renovável tem sido superior a 5% ao longo desta terça-feira, depois de notícias menos desfavoráveis do que o esperado em relação aos apoios nos EUA.

O setor das energias renováveis mostrou ganhos relevantes na sessão bolsista desta terça-feira, depois de ter sido conhecida uma primeira versão dos cortes que vão ser implementados sobre os apoios para o setor, os quais haviam sido anunciados por Donald Trump no início do seu mandato.

No principal índice nacional, o PSI, a EDP e EDP Renováveis valorizaram, respetivamente, 1,73% para 3,404 euros e 7,49% para os 9,33 euros. Olhando ao panorama europeu, a Vestas valorizou 7% para os 14,995 euros, enquanto nos Estados Unidos a cotação da empresa focada na tecnologia fotovoltaica, First Solar, dispara 22% para os 171,71 dólares.

O índice europeu que reúne as maiores energéticas, o Stoxx Europe 600 Energy, que estava a valorizar há quatro sessões consecutivas, acabou por inverter a tendência e fechou a ceder 0,6% esta terça-feira.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

A proposta, ainda preliminar, que foi desenhada pelos republicanos da Câmara dos Estados Unidos e divulgada na segunda-feira, propõe uma eliminação gradual dos incentivos para desenvolver projetos de energia limpa. Na opinião dos analistas do Citi, citados na nota de análise do Millenium bcp, “as mudanças propostas são muito melhores do que se temia“.

Numa nota enviada aos respetivos clientes, os analistas da BMO Capital Markets concordam que a “escala” destes cortes “é muito melhor do que o antecipado“, em particular no que diz respeito aos setores solar e de armazenamento. Do lado da RBC Capital Markets, apesar de os analistas considerarem a indústria eólica é particularmente penalizada e que a legislação “diminui a atratividade do mercado dos EUA”, “os cenários mais catastróficos foram evitados“.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

De acordo com o The New York Times, a proposta republicana “irá efetivamente terminar com a maioria dos incentivos fiscais previstos no Inflation Reduction Act”, o programa de Joe Biden que apoia as energias renováveis e que Trump apelidou de “fraude verde”.

Apenas as centrais em operação até ao final de 2028 vão conseguir beneficiar em pleno, excluindo “uma larga fatia de unidades solares, nucleares e geotermais” que estão em desenvolvimento e não estarão terminadas até essa data. Os créditos deverão reduzir gradualmente até desaparecerem em 2031.

Os incentivos para a compra de veículos elétricos vão desaparecer, em grande parte, até ao final de 2025. É também até ao final do ano que os incentivos à produção de combustíveis a hidrogénio deixam de existir. Os benefícios fiscais para as fábricas domésticas de baterias ou painéis solares cessam até 2031, sendo que estarão sujeitos a restrições que tornam “extremamente difícil aceder-lhes”, avalia a mesma publicação.

Jason Smith, o responsável pelo comité que elaborou a proposta, o Comité de “Formas e Maneiras” (Ways and Means), considerou que o diploma “acaba com as ‘borlas’ aos interesses particulares e vai responsabilizar a elite woke e as entidades que beneficiam do sistema fiscal”, concretizando a promessa de Trump de e ‘colocar a América em primeiro lugar’.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

E-mail falso da CNE para voto online? Foi só um banco a testar os funcionários para ataques de phishing

Caso denunciado pela Comissão de Eleições como tentativa de fraude foi, afinal, apenas uma empresa a testar se os trabalhadores identificavam e denunciavam uma tentativa de ataque, apurou o ECO.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) alertou esta terça-feira que “está a circular um e-mail fraudulento que, de forma ilícita, utiliza a identidade da Comissão, apresentando um endereço de remetente falsificado e disponibilizando um link para votar online”. No entanto, segundo apurou o ECO, a mensagem eletrónica em causa não se tratou de uma tentativa de fraude nem está em circulação. Foi apenas um banco que resolveu testar os funcionários para ciberataques.

O porta-voz da CNE, André Wemans, confirmou ao ECO que “no processo de investigação” desta situação que começou por ser denunciada às autoridades por um colaborador dessa instituição financeira (que não é um dos grandes bancos do sistema), a Comissão “foi informada tratar-se de uma campanha de phishing interna sobre as eleições legislativas de forma a testar a capacidade de identificação e denúncia de tentativas de ataques de phishing por parte dos colaboradores de uma empresa particular”.

Não teve a CNE informação de outros casos semelhantes, mas, por uma questão de informação e esclarecimento, considerou importante emitir o comunicado [a alertar] que quaisquer emails com estes conteúdos devem ser considerados uma tentativa de fraude”, acrescentou o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições.

Nessa nota enviada esta tarde às redações, apesar de já ter apurado que apenas estava em causa esta iniciativa específica e de uma única empresa, cuja identidade é protegida a pedido da fonte, este órgão independente que funciona junto da Assembleia da República resolveu, ainda assim, alertar que “essa mensagem constitui uma tentativa de fraude, com o objetivo de induzir os eleitores a acederem a uma ligação maliciosa”.

Na verdade, a CNE aproveitou este caso (que se revelou ser fictício) para avisar a população que “não existe votação online e que “em Portugal, o voto é presencial e exercido diretamente pelo eleitor, nos termos das leis eleitorais”. “Recomenda-se a todos os cidadãos que não acedam ao link contido nesses e-mails e que procedam à sua eliminação imediata”, acrescentou.

No mesmo comunicado, que a CNE reconheceu ao ECO que foi alvo de comunicação para poder servir de alerta para futuros casos, acrescenta ainda que, neste tipo de casos, “caso tenha acedido ao link ou fornecido qualquer tipo de informação, deve reportar a ocorrência às autoridades competentes, nomeadamente à Polícia Judiciária e ao Centro Nacional de Cibersegurança”.

“A Comissão está a acompanhar esta situação em articulação com as entidades responsáveis pela segurança digital e continuará a adotar todas as medidas necessárias para salvaguardar a integridade do processo eleitoral”, conclui a nota da Comissão Nacional de Eleições, divulgada a poucos dias das eleições legislativas, agendadas para 18 de maio.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rússia sem medo de sanções ocidentais

  • Lusa
  • 13 Maio 2025

"Não há necessidade de ter medo. Quem começa a ter medo perde rapidamente", disse o líder russo.

O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou esta terça-feira que “não há necessidade de temer” sanções do Ocidente devido à guerra na Ucrânia, referindo, porém, que é preciso que a Rússia esteja preparada para reduzir os seus efeitos.

Não há necessidade de ter medo. Quem começa a ter medo perde rapidamente”, disse o líder do Kremlin numa reunião com membros de uma organização empresarial, após um grupo de países ocidentais terem ameaçado Moscovo com novas sanções se recusar a suspensão dos combates na Ucrânia.

Vladimir Putin recomendou, no entanto, que se deve “compreender o que pode acontecer” como resultado das restrições ocidentais. “Temos de estar preparados para qualquer movimento que os nossos potenciais adversários futuros possam fazer”, insistiu. O líder russo fez estas declarações após ameaças dos líderes do Reino Unido, Alemanha, França e Polónia sobre a imposição de novas e duras sanções à Rússia caso o Kremlin recuse um cessar-fogo de um mês na Ucrânia.

O novo chanceler alemão, Friedrich Merz, reiterou que, se não houver progressos esta semana em direção a um cessar-fogo duradouro na Ucrânia, serão impostas novas sanções europeias contra a Rússia, e manifestou confiança de que será possível garantir o apoio de todos os Estados-membros da União Europeia (UE) para atingir este objetivo.

Merz observou que o 17.º pacote de sanções europeias já foi formulado e aguarda aprovação em junho, enquanto a Alemanha e outros países defenderão medidas punitivas adicionais contra Moscovo se não houver progressos esta semana. O Kremlin, por sua vez, rejeitou ultimatos dos países europeus e realçou que seria inaceitável falar com Moscovo nesse contexto.

Putin disse no sábado que estava pronto para conversações diretas com a parte ucraniana na quinta-feira, em Istambul, na Turquia, mas continua sem confirmar a sua presença. Esta terça, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu aos aliados ocidentais para adotarem as sanções “mais pesadas” de sempre se o líder russo recusar a sua presença no encontro marcado para a Turquia.

A ausência de Vladimir Putin em Istambul será o “sinal definitivo” de que Moscovo não quer parar a guerra nem está disposto a negociar, advertiu Zelensky. Ao mesmo tempo, Vladimir Putin afirmou esta terça que entre 50 mil e 60 mil pessoas se juntam “voluntariamente” aos combates na Ucrânia todos os meses, alegando que este número contrasta com as tentativas ucranianas de recrutar militares “como cães”.

Segundo o líder do Kremlin, enquanto a Ucrânia pratica uma “mobilização forçada”, na Rússia “entre 50.000 e 60.000 jovens alistam-se voluntariamente” todos os meses.

O Kremlin sempre afirmou que não tem de recorrer a mobilizações em massa como a que levou ao recrutamento de 300 mil pessoas em setembro de 2022, embora as tropas russas tenham sido reforçadas nos últimos anos com mercenários ou prisioneiros condenados em busca de algum tipo de benefício nas suas penas, além do contingente de militares norte-coreanos.

As autoridades russas também não forneceram um número claro de baixas desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022. Os ucranianos afirmam que o número de baixas entre as forças russas ronda os 950 mil militares mortos ou feridos.

Segundo informações divulgadas por um projeto da estação televisiva britânica BBC e do órgão independente russo Mediazona, elaboradas a partir de dados verificáveis, pelo menos 107 mil militares russos morreram desde o início do conflito até 5 de maio, mas o valor estimado aumenta para 165 mil se englobar os níveis relativos ao excesso de mortalidade entre homens.

Em dezembro passado, Zelensky indicou que 43 mil militares ucranianos morreram até àquela data e outros 370 mil ficaram feridos, mas os números reais poderão ser muito superiores. A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ajudas de custo em Portugal são as quintas mais baixas para eurocratas

Novas diretrizes fixam o valor que autoridades da UE podem gastar em hotéis e despesas diárias, dependendo do país em que estão. No caso de Portugal, os eurocratas podem gastar 121 euros por estadia.

Portugal é um dos países onde as ajudas de custo são mais baixas ao nível da União Europeia. Segundo os novos limites fixados por Bruxelas, há apenas quatro países com custos mais baixos no alojamento e, considerando as despesas diárias, Portugal apenas é ultrapassado pela Bulgária e Roménia.

De acordo com a lista definida, oficiais europeus em Portugal podem gastar até 121 euros por noite num hotel. Trata-se do quinto valor mais baixo na União Europeia, segundo a nova regulação publicada por Bruxelas.

Já no que diz respeito aos gastos diários, um eurocrata pode gastar até 95 euros por dia, o mesmo valor fixado para a Polónia. Só na Hungria e na Roménia está definido um teto mais baixo: 78 e 88 euros, respetivamente.

Em sentido oposto, França é o país com as despesas de custo mais altas, sendo permitido gastar até 212 euros por noite para se hospedar num hotel e 127 em gastos diários.

No que diz respeito às despesas diárias autorizadas, é, porém, nos países nórdicos que há ajudas de custo mais altas. Na Dinamarca o limite é de 172 euros por dia e na Finlândia de 155 euros.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pedro Nuno lembra bom trabalho da geringonça mas diz que agora é preciso PS ganhar

  • Lusa
  • 13 Maio 2025

"Uma coisa é certa, o Partido Socialista tem de ganhar estas eleições, de outra forma nós não vamos ter estabilidade", apelou o secretário-geral socialista.

O secretário-geral socialista sublinhou esta terça-feira que os partidos à esquerda “trabalharam bem” conjuntamente no passado, mas que agora o PS precisa de ganhar as eleições e construir uma solução governativa estável com o parlamento que sair das legislativas.

“O que é importante é que nós já tivemos a oportunidade de trabalhar no passado e trabalhámos bem, mas neste momento o Partido Socialista precisa de ganhar as eleições”, respondeu aos jornalistas Pedro Nuno Santos quando questionado sobre as críticas e os apelos que vieram dos partidos à esquerda do PS.

Segundo o líder do PS, para haver “uma mudança política em Portugal”, os socialistas precisam de vencer as eleições e é nisso que disse estar focado. “Depois, a partir do parlamento que sair do dia 18 de maio, nós encontraremos as soluções de estabilidade. Se alguma coisa nós mostrámos ao longo dos nossos governos – eu próprio – foi que temos capacidade para dialogar e para construir soluções duradouras”, enfatizou.

Perante a insistência dos jornalistas sobre as soluções de governabilidade, Pedro Nuno Santos respondeu que é preciso “esperar pelo dia 18 de maio para perceber as condições” com que se pode encontrar essa solução. “Uma coisa é certa, o Partido Socialista tem de ganhar estas eleições, de outra forma nós não vamos ter estabilidade”, apelou, recusando que haja qualquer tabu sobre o tema e que neste momento o seu partido, tal como todos os outros, “está a lutar pela vitória”.

O porta-voz do Livre criticou o líder do PS, Pedro Nuno Santos, por ter mais tática do que estratégia ao querer manter todas as opções em aberto e não dizer claramente o que quer fazer. O secretário-geral do PCP reafirmou que a CDU nunca falhou “às soluções concretas para a vida das pessoas”, desvalorizando Livre e PS, que acusa de andarem a “fazer apelos uns aos outros”.

Já a coordenadora nacional do BE, Mariana Mortágua, afirmou que não basta à esquerda dizer que quer ir para o Governo, é preciso ter um programa concreto, e rejeitou que a sobrevivência do partido esteja em causa nestas eleições.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Patrícia Nunes Coelho troca Control por clínicas OralMed

Após 12 anos na Control, Patrícia Nunes Coelho assumiu a direção de marketing da OralMed. "Elevar a brand awareness da marca" é o objetivo.

Conversas +M - Marcas e Festivais de Música - 08JUL24
Patrícia Nunes Coelho, fotografada no Estúdio ECOHugo Amaral/ECO

Patrícia Nunes Coelho assumiu a direção de marketing e trade da OralMed Saúde. “Foram 12 anos dedicados à Control. É altura de virar a página e seguir a minha missão de criar valor e criar marcas“, resume a profissional ao +M.

A conversa com o grupo de medicina dentária, recorda, teve início já no final de novembro. Com o namoro a terminar em casamento, Patrícia Nunes Coelho diz que se até aqui o seu objetivo era “colocar na ‘conversa’ a democratização da sexualidade”, sendo responsável ibérica da Control, agora a ideia é trazer para o diálogo a saúde oral, “à qual todos deviam, e precisam, de ter acesso“.

Com uma equipa de mais de uma dezena de profissionais, entre marketing e trade marketing, o desafio é “elevar a brand awareness da marca”, que tem Tony Carreira como embaixador. Até agora, explica a responsável, o foco tem sido na geração de leads e em conversão.

O grupo OralMed, descreve a até abril diretora ibérica da LifeStyles Healthcare, conta com cerca de 1.500 profissionais – 400 médicos dentistas – e atende mais de três mil pessoas por dia, repartidas pelas 70 clínicas que têm espalhadas pelo país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novobanco financia-se em 500 milhões com obrigações cobertas

Banco liderado por Mark Bourke colocou 500 milhões de euros em obrigações cobertas junto sobretudo de investidores europeus. Pagará taxa de 2,5%.

O Novobanco concretizou um financiamento de 500 milhões de euros através da emissão de obrigações cobertas com o prazo de quatro anos, títulos pelos quais pagará um cupão anual de 2,5%, segundo anunciou esta terça-feira.

Em comunicado enviado ao mercado, o banco liderado por Mark Bourke adianta que esta transação lhe permite “diversificar e otimizar as suas fontes de financiamento”.

A alocação final compreendeu “uma base de investidores geograficamente diversificada”, incluindo da Alemanha, Áustria e Suíça (32%) e Nórdicos (28%), acrescenta na nota publicada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Refere ainda que a emissão foi “maioritariamente” colocada junto de investidores institucionais, designadamente gestores de ativos (40%) e governos e agências governamentais (35%).

Estes títulos de dívida são garantidos por um conjunto de ativos, normalmente créditos da casa, e permitem aos bancos reforçarem a sua capacidade de financiamento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Da IA nas empresas à monitorização da poluição, startups “vão à luta” por prémios em Leiria

Vinte e três startups vão disputar, a 21 de maio, em Leiria, prémios para projetos nas áreas da IA, sustentabilidade ou saúde.

Uma solução de Inteligência Artificial para PME, outra de sensores para monitorizar a poluição do ar em tempo real e uma terceira de monitorização de florestas e risco de incêndios. Estas são algumas das ideias das startups que vão disputar, em palco, um prémio de 10 mil euros a 21 de maio, em Leiria. Adicionalmente, a iniciativa da Startup Leiria vai distinguir o melhor pitch com mil euros.

Ao todo, a Startup Leiria tem 11 mil euros para distribuir pelas 23 startups participantes na iniciativa de 21 de maio.

O prémio principal de 10 mil euros dirige-se ao vencedor do programa de aceleração Set Up, que arrancou em março, e apoiou 11 startups através de mentoria, formação intensiva, contacto com investidores e especialistas de mercado. Entre as participantes constam a Pluggable AI com uma solução de IA acessível para PME; a Weavair com um projeto de sensores para monitorizar poluição do ar em tempo real; a Apollo Medica com uma solução de gestão de ensaios clínicos com dados; ou a Sylvatrust apostada na monitorização de florestas e risco de incêndios.

Segue-se depois uma outra iniciativa, denominada Pitx, para dar a conhecer as startups mais promissoras do ecossistema da Startup Leiria. Entre elas estão a Mantis, Quality Map, Vigia, Yaizi, Yupii, Mojo, Indie, Alexandria Media, MicroVida, Weezzi, Sylvatrust e Arexta. Estas 12 startups vão subir ao palco para captar a atenção de investidores; o melhor pitch leva para casa mil euros de prémio.

Este ano temos startups a trabalhar com Inteligência Artificial, soluções para a saúde e sustentabilidade, por exemplo, e vemos uma nova geração de fundadores muito preparados para ganhar asas.

Vítor Ferreira

Diretor executivo da Startup Leiria

Com o propósito de diversificar a economia da região e apoiar empreendedores, este evento conta com a participação de 200 pessoas, entre investidores, empreendedores, líderes empresariais e parceiros do ecossistema. “É inspirador ver como as ideias em Leiria estão a transformar-se em negócios de impacto global”, começa por assinalar o diretor executivo da Startup Leiria, Vítor Ferreira, assinalando que “33% das startups que participaram no evento do ano passado receberam investimento“.

Este ano temos startups a trabalhar com Inteligência Artificial, soluções para a saúde e sustentabilidade, por exemplo, e vemos uma nova geração de fundadores muito preparados para ganhar asas. O nosso objetivo é ajudá-los a levantar voo”, prossegue Vítor Ferreira.

Com o apoio da Câmara Municipal e da Caixa de Crédito de Leiria da cidade, do Code For All e da 4.Events, “o Set Up e o Pitx reafirmam o compromisso da Startup Leiria em fortalecer o ecossistema de inovação da região e criar pontes entre talento, capital e tecnologia”, destaca esta entidade num comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Erro em processo de recrutamento na IP expõe emails de centenas de candidatos

A Infraestruturas de Portugal teve de comunicar à CNPD que, devido a uma “falha”, divulgou os endereços de correio eletrónico de quem se candidatou a um emprego na empresa pública.

A Infraestruturas de Portugal (IP) sofreu um incidente de segurança informática que expôs centenas de endereços de email de candidatos a um posto de trabalho na empresa do Estado.

A falha aconteceu numa mensagem de resposta sobre o desfecho do recrutamento, no qual os candidatos foram informados de que não tinham sido escolhidos para o referido cargo. O aviso, que deveria ser individual e secreto, acabou por ser enviado para todos os que se candidataram a diretor de comunicação da IP.

De seguida, os visados receberam um alerta do encarregado de proteção de dados do grupo intitulado “Comunicação de incidente de segurança – Divulgação inadvertida de endereço de email”, onde o responsável pelo cumprimento do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) na IP informava também que não tinha “conhecimento de qualquer uso indevido” dos dados.

Pelo menos, 300 emails ficaram indevidamente expostos, segundo a contagem do ECO. A IP confirma que desenvolveu um processo de recrutamento externo para o cargo de diretor/a de comunicação e imagem – que terminou – e, durante a fase de contratação para estas funções, ocorreu uma “falha que permitiu que ficassem visíveis endereços eletrónicos”.

Esta situação foi detetada de imediato pelo serviço da IP responsável pela sua divulgação, tendo sido logo sido realizada uma tentativa de resgatar o email, o que não se veio a verificar possível, tendo sido endereçado um pedido de desculpas aos candidatos envolvidos”, garante a IP, em declarações enviadas ao ECO.

Após a brecha informática, a IP comunicou “imediatamente” à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), como está previsto na lei para estas situações, procedeu a uma avaliação do caso e reforçou as medidas internas, nomeadamente em termos formação sobre proteção de dados e disseminação de boas práticas, bem como revisão de configurações de email para “evitar que este tipo de situação possa voltar a ocorrer”.

A empresa liderada por Miguel Cruz não esclareceu se houve erro humano, mas tudo aponta para a troca de destinatários no sistema – entre “CC” (com conhecimento) e “BCC” (cópia oculta).

“O grupo IP lamenta a falha ocorrida e reforça que a sua conduta assenta no máximo respeito pela proteção de dados e assume, em todas as circunstâncias, preocupação e compromisso em manter elevados padrões de conformidade com a legislação de proteção de dados e privacidade”, conclui a empresa pública que administra as infraestruturas ferroviárias e rodoviárias.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Encontrou desinformação e publicidade paga sobre as eleições? Pode denunciar o caso à CNE por Whatsapp

Comissão Nacional de Eleições apela ao contributo dos eleitores para uma "campanha mais justa, clara e informada". Canal é destinado ao envio de exemplos de desinformação ou publicidade paga.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) disponibilizou um serviço aos eleitores através do qual poderão reportar, através do Whastapp, casos de conteúdos de desinformação e publicidade paga. O objetivo é uma maior proximidade com os cidadãos em prol da transparência eleitoral.

Na sua página de internet, a CNE explica que, para que todos os cidadãos possam colaborar ativamente na deteção e combate à desinformação, foi criada uma linha de WhatsApp exclusiva (com o número 964 846 227).

Se detetar conteúdos suspeitos, publicações enganosas ou publicidade paga nas redes sociais durante o período eleitoral, envie-nos uma mensagem. O seu contributo é essencial para uma campanha mais justa, clara e informada”, apela.

A CNE assinala que “este canal é destinado exclusivamente ao envio de exemplos de desinformação ou publicidade paga e será um apoio fundamental ao trabalho técnico de monitorização”.

Adianta ainda que está a monitorizar as redes sociais dos candidatos e candidaturas (Facebook, Instagram, X, TikTok e YouTube),
a fazer uma “identificação e avaliação de conteúdos desinformativos, com base no trabalho dos fact-checkers nacionais credenciados pela International Fact-Checking Network: Polígrafo, Observador Fact Check e Público – Prova dos Factos”, bem como
a analisar “o impacto das intervenções de líderes de opinião nas redes sociais” e avaliar os “conteúdos assinalados no âmbito desta parceria”.

Este trabalho estará em vigor até à eleição e representa um passo decisivo no combate à desinformação política, numa altura em que os riscos de manipulação da opinião pública são cada vez mais elevados”, indica.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

GirodMédias absorve APS Media para “solidificar” posicionamento do grupo em Portugal

  • + M
  • 13 Maio 2025

Com a aquisição, a GirodMédias passa a estar presente em mais de 150 centros comerciais e acrescenta "mais de três mil novas faces publicitárias ao seu portefólio", avança o grupo de origem francesa.

O grupo francês GirodMédias, presente em território nacional desde 2013, comprou a APS Media, empresa portuguesa especializada na gestão de mupis publicitários em centros comerciais. A operação visa “solidificar” o posicionamento do grupo no segmento out of home (OOH) em Portugal.

A integração da APS Media representa um passo natural na nossa missão de transformar a forma como as marcas comunicam com as pessoas nos seus momentos do dia a dia. Queremos oferecer aos nossos clientes uma solução 360º, capaz de unir impacto, proximidade e inovação, em ambientes onde as decisões de consumo acontecem. Esta integração permite-nos expandir horizontes, criar novas sinergias e construirmos, juntos, o futuro da comunicação“, diz Jérémy Teixeira, country manager da GirodMédias em Portugal, citado em comunicado.

Esta integração “consolida a GirodMédias no top quatro do setor”, sendo que o grupo “passa a assegurar um serviço a 360º ainda mais integrado, com presença em mais de 150 centros comerciais de Norte a Sul do país e acrescentando mais de três mil novas faces publicitárias ao seu portefólio“, refere o grupo em nota de imprensa.

A GirodMédias passa assim a contar agora com mais de 13 mil faces ativas em território nacional, “abrangendo uma vasta diversidade de formatos OOH” e “disponibilizando soluções de comunicação exterior, retail media, ativação de marca e experiências ao consumidor no exterior e no interior de superfícies comerciais”.

A GirodMédias avança ainda que se prepara para anunciar “em breve” a criação de novas redes, na sequência desta operação.

Presentes há mais de 30 anos no mercado da comunicação exterior em França, a GirodMédias está em Portugal desde 2013. Em território nacional adquiriu a Shine Media (Extradireccional e Media Channel) em 2021, a Espaço Exterior e Publimpacto em 2022 e a Mosaico Publicidade em 2024.

Estas aquisições, às quais se soma agora a da APS Media, “permitiram à GirodMédias diversificar a sua oferta de forma sustentada, e reforçar a sua presença em locais de elevada visibilidade“, acrescenta o grupo em nota de imprensa. “Com as aquisições mais recentes, às quais se soma esta integração, a GirodMédias pretende duplicar o volume de faturação em dois anos, alcançando os 15 milhões de euros”, acrescenta ao +M.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.