Fundo Ambiental apoia instalação de carregadores de carros elétricos para IPSS

  • Lusa
  • 20 Setembro 2023

Cada candidatura tem uma dotação máxima de 40.000 euros e a apresentação de candidaturas decorre até 20 de dezembro.

O Fundo Ambiental vai apoiar com seis milhões de euros a instalação de carregadores de veículos elétricos por parte de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), segundo aviso publicado esta quarta-feira em Diário de República.

De acordo com um comunicado do Ministério do Ambiente sobre o aviso agora publicado, cada candidatura tem uma dotação máxima de 40.000 euros e a apresentação de candidaturas decorre até 20 de dezembro.

O aviso do Fundo Ambiental, “Instalação de Postos de Carregamento de Veículos Elétricos para a Mobilidade Verde Social”, complementa o apoio prestado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, de aquisição de viaturas 100% elétricas para IPSS.

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Sociedade Livrefluxo vende posição na Altri e fica com 12,66%

  • Lusa
  • 20 Setembro 2023

A Livrefluxo comunicou que vendeu, “nos dias 15 e 18 de setembro de 2023, 700.000 ações representativas de 0,34% do capital social e dos direitos de voto da Altri, SGPS”.

A sociedade Livrefluxo vendeu 0,34% do capital social e dos direitos de voto da Altri, ficando com 12,66% da empresa, segundo um comunicado publicado esta quarta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na nota lê-se que a Livrefluxo comunicou que alienou, “nos dias 15 e 18 de setembro de 2023, 700.000 ações representativas de 0,34% do capital social e dos direitos de voto da Altri, SGPS”.

Com esta operação, a Livrefluxo, “da qual o administrador Domingos José Vieira de Matos é administrador e acionista dominante, passou a deter 25.969.010 ações representativas de 12,66% do capital social e dos direitos de voto da Altri” destacou.

De acordo com a empresa, “tendo a obrigação de comunicação resultado do facto do administrador Domingos José Vieira de Matos ser também administrador da sociedade Altri, SGPS”, consideram-se “imputáveis a Domingos José Vieira de Matos um total de 25.969.010 ações, correspondentes a 12,66% do capital e dos direitos de voto da Altri”.

A Altri fechou esta quarta-feira a sessão na bolsa de Lisboa a subir 1,69% para 4,32 euros.​​​​​​​

 

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Parlamento chumba propostas da oposição para aliviar carga fiscal

As propostas do PSD para aliviar a carga fiscal aplicada às famílias foram a votos e acabaram por ser chumbadas. Também propostas do CH, BE, PAN e PCP não foram aprovadas esta tarde.

As cinco propostas do PSD para “aliviar a asfixia fiscal“, que está a ser aplicada às famílias portuguesas, foram chumbadas esta quarta-feira no Parlamento. Também as propostas do Chega, do Bloco de Esquerda, do PCP e do PAN não conseguiram “luz verde”, num debate em que nenhum membro do Governo marcou presença.

No que diz respeito ao IRS que é aplicado a todas as famílias portuguesas, o PSD propunha uma diminuição de 1.200 milhões de euros, através da redução das taxas marginais. O projeto mereceu os votos favoráveis, além do PSD, do Iniciativa Liberal e do PAN, mas o PS votou contra e inviabilizou a medida. Já o Chega, o PCP, o Bloco de Esquerda e o Livre optaram pela abstenção.

Por outro lado, quanto aos jovens, o PSD defendia que a taxa máxima de IRS fosse de 15% até aos 35 anos de idade, com exceção dos jovens que se encaixem no último escalão de rendimentos. Conforme avançou o ECO, tal daria um salário e meio extra a um contribuinte com um ordenado bruto de 1.500 euros, por exemplo.

Neste caso, o PCP, o Bloco de Esquerda e o Livre juntaram-se ao PS para chumbar este projeto, que contou, ainda assim, com os votos favoráveis do PSD, Chega, PAN e Iniciativa Liberal.

Outra das propostas do PSD passava pela introdução na lei de um mecanismo para que a Assembleia da República debatesse o excedente de receita fiscal. Esta também foi chumbada pela maioria absoluta do PS.

E para aumentar a produtividade das empresas, o maior partido da oposição propunha que todos os rendimentos atribuídos a título de desempenho e produtividade ficassem isentos de qualquer imposto sobre o rendimento, até 6% do rendimento base.

Esta medida foi uma das que tem gerado mais críticas, com José Soeiro, do Bloco de Esquerda, e Duarte Alves, do PCP, a alertarem para o facto de esta abrir a porta a que os empregadores avancem com prémios em alternativa a aumentos salariais efetivos, o que prejudicaria, por exemplo, a proteção na doença e a aposentação. Na votação, PCP, BE, PS e Livre mostram-se assim contra, determinando a rejeição desta medida.

Contas feitas, no plenário desta quarta-feira, só um projeto foi aprovado: trata-se de um projeto de resolução do Livre, que recomenda ao Governo que implemente medidas ambiciosas de combate à evasão fiscal, à elisão fiscal e ao planeamento fiscal agressivo.

Apesar de o PS ter chumbado estas propostas, o Governo já sinalizou que irá reduzir os impostos no próximo ano. Só não disse como, estando agora em reuniões com os parceiros sociais.

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Sindicatos contra privatização da totalidade do capital da TAP

Representantes dos trabalhadores estão contra a venda da totalidade do capital da companhia aérea. Possibilidade vai estar prevista no decreto-lei de privatização.

O anúncio do primeiro-ministro de que o decreto-lei de privatização vai contemplar a possibilidade de ser vendido todo o capital da TAP está a ser mal recebido pelos sindicatos da companhia aérea.

Este sindicato não concorda com a privatização total da TAP, defendemos sim uma posição de equilíbrio que seja entre público e privado, pois o Estado português pode e deve ter um papel ativo e importante na TAP”, escreve o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), numa nota de imprensa divulgada hoje.

Tiago Farias Lopes, presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), também está contra a venda de 100% do capital e sugere ao ECO que o Governo “copie o modelo de companhias congéneres da TAP, que têm uma percentagem do capital”, dando como exemplo a Lufthansa e a Air-France KLM.

O primeiro-ministro anunciou esta terça-feira, durante o debate da moção de censura do Chega, que o Governo vai aprovar o decreto-lei de reprivatização da transportadora aérea no Conselho de Ministros da próxima semana. Salientando a “importância estratégica da TAP”, António Costa admitiu “vender parte ou a totalidade do capital” da companhia, “tendo em conta os interesses de Portugal”.

O Governo utiliza a TAP como forma de capitalização de votos. Se achar que dá mais votos vender 100% vende 100%. Se achar que dá mais votos ficar com uma percentagem do capital, fica”, afirma Tiago Farias Lopes, que sublinha ainda a “incoerência” do primeiro-ministro: “Antes dizia que o Estado ia sempre participar no capital e agora já pode não ficar”.

O Governo utiliza a TAP como forma de capitalização de votos. Se achar que dá mais votos vender 100% vende 100%.

Tiago Farias Lopes

Presidente do SPAC

“A TAP é uma empresa de âmbito nacional com fundamentos estratégicos muito importantes para o país dado o seu posicionamento geográfico, alem de que, a TAP é um dos grandes pilares do PIB português, gerando milhares de postos de trabalho diretos e indiretos”, argumenta o SINTAC.

Os mesmos motivos levam o responsável pela estrutura sindical dos pilotos a defender que o Governo assegure a manutenção do hub da TAP no aeroporto de Lisboa “por 30 anos”, seja qual for o comprador. E lembra que Diogo Lacerda Machado, antigo administrador não executivo da companhia aérea, revelou na Comissão Parlamentar de Inquérito que na anterior privatização o hub só ficou garantido por cinco anos.

Mesmo que fique assegurado o hub de Lisboa, será “um erro por parte do Governo considerar uma privatização a 100%”, escreve o SINTAC, defendendo “uma TAP com domínio público”. Tiago Faria Lopes defende o capital privado, “mas com regras”. E diz que “o Governo deveria ouvir todos os compradores e não só as grandes companhias de aviação”.

“Afinal qual é a pressa?”

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SITAVA) também divulgou um comunicado esta terça-feira, onde se manifesta contra a privatização, em qualquer cenário.

Fomos ontem, novamente, surpreendidos pelo primeiro-ministro anunciando no Parlamento com ar solene – parece-nos que completamente a despropósito – que o Governo ia avançar com mais um processo de privatização da TAP, certamente para salvar o país de algum ‘mau-olhado’ lançado pelas empresas públicas”, reage o maior sindicato que representa o pessoal de terra da companhia.

Para o SITAVA, não é circunstância de ser uma empresa pública que “a impede de crescer e de apresentar resultados positivos tanto no exercício de 2022 como no primeiro semestre do corrente ano”.

“Por mais esforço que façamos para entender a posição do governo, não conseguimos vislumbrar qualquer razão, ou sequer, qualquer racional económico para esta decisão“, escreve o sindicato, assinalando que o plano de reestruturação não impõe a privatização e que as anteriores resultaram em “gigantescos prejuízos para todos”.

Perante tudo isto só nos vem à memória uma pergunta: Mas afinal qual é a pressa? O Governo tem assim tanta pressa de se ver livre da TAP? Ou isso tornou-se uma obsessão”, questiona o SITAVA.

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Atrasos no reembolso do IVA afetam tesouraria das empresas de laticínios

  • Lusa
  • 20 Setembro 2023

“Sinalizámos aos deputados as dificuldades que as empresas têm sentido no reembolso do IVA no âmbito da medida do IVA zero, pois os reembolsos estão atrasados", indica o setor.

A Associação Nacional dos Industriais de Laticínios (ANIL) alertou esta quarta-feira os deputados para os problemas de tesouraria que os atrasos no reembolso do IVA no âmbito da medida IVA zero estão a causar às empresas do setor.

Sinalizámos aos deputados as dificuldades que as empresas têm sentido no reembolso do IVA no âmbito da medida do IVA zero, pois os reembolsos estão atrasados, não estão a ser feitos de forma regular, e isso traz, em alguns casos, problemas de tesouraria”, disse à agência Lusa a diretora-geral da Associação Nacional dos Industriais de Laticínios (ANIL), no final de uma audiência no parlamento, na Comissão de Agricultura e Pescas.

Salientando que a associação vê como “muito positiva a medida do IVA zero”, defendendo que “deve ser continuada”, Maria Cândida Marramaque avisou, contudo, que “para ela ser continuada este problema tem que ser sanado, ou seja, os pagamentos [do reembolso do IVA] têm que ser regulares”.

Outra das preocupações levada pela ANIL aos deputados foi a do aumento das importações no setor, que, conjugada com a retração do consumo e a crescente opção por marcas de distribuidor em detrimento das marcas de fabricante, por serem mais económicas, têm levado a um aumento dos stocks da indústria e a uma “degradação dos preços”.

No primeiro semestre deste ano houve um aumento em valor das importações de 78,6 milhões de euros, com um aumento das importações de queijo de mais 28%, que são cerca de 35 milhões de euros, ou seja, quase metade deste valor, e de mais 11% em quantidade, que são mais 5.000 toneladas de queijo que entraram em Portugal”, avançou.

De acordo com Maria Cândida Marramaque, as importações que mais impactam a indústria nacional são as de queijos e de iogurtes e leites fermentados, “que têm aumentado”, sobretudo de países como a Alemanha, Holanda e Espanha. “Muitas importações levam a um aumento da disponibilidade do leite para processar e também a um aumento do imobilizado e dos stocks dentro da indústria, o que, com o menor consumo, leva uma degradação de preços que, para nós, não é nada interessante”, sustentou.

Outra das preocupações manifestadas pela ANIL foi o que diz ser uma discriminação, no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), entre produtores de leite que estão numa organização de produtores (OP) e os que não estão.

Os que estão em OP têm um adicional no pagamento ao milho silagem e aqueles que não estão numa OP não o têm, ou seja, têm de se constituir em OP para o receber, o que cria uma distinção em termos dos produtores que consideramos que é necessário corrigir”, afirmou a diretora-geral da associação.

Finalmente, a ANIL aponta ainda a necessidade de criação de mecanismos de proteção do queijo nacional face às importações e face aos análogos de queijo que chegam ao mercado e que levam os consumidores, “muitas vezes, a tomá-los como queijo, quando não são queijo”.

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Parlamento aprova audição de Pizarro sobre obstáculos no acesso ao aborto no SNS

  • Lusa
  • 20 Setembro 2023

O Bloco defende que persistem os obstáculos "inadmissíveis" colocados pelo SNS para acesso à Interrupção Voluntária de Gravidez.

A comissão parlamentar de Saúde aprovou esta quarta-feira por unanimidade um requerimento do BE para ouvir o ministro da Saúde e a Entidade Reguladora da Saúde sobre os obstáculos no acesso ao aborto no SNS, indicou à Lusa fonte parlamentar. Outro requerimento do PCP sobre a mesma matéria, mas que solicitava a audição do diretor executivo do SNS e do presidente da Associação de Administradores Hospitalares, foi chumbado com o voto contra do PS.

No requerimento, o BE considerava que a Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez provou ser uma “política extremamente positiva” do ponto de vista da saúde pública, “reduzindo as complicações e a mortalidade associadas a práticas clandestinas”.

“Não obstante tudo isto, persistem os obstáculos colocados pelo SNS para acesso à Interrupção Voluntária de Gravidez (IVG). Obstáculos que são inadmissíveis por colocarem em causa o acesso a um direito e por atentarem contra a dignidade das mulheres”, lia-se.

O partido citava em particular um relatório da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), que resulta de um processo de monitorização aberto em 10 de março e que indica que, “das 42 entidades hospitalares oficiais do SNS elegíveis para a realização de IVG, 15 não a fazem”.

“Dessas 15, duas não tinham sequer qualquer procedimento de encaminhamento para uma outra instituição onde a IVG pudesse ser realizada”, referia-se. Segundo o BE, o relatório indica ainda que, dos 55 Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), “apenas cinco disponibilizam consulta prévia e nenhum realizava IVG”.

Para o partido, estes dados são “apenas um pequeno resumo dos vários problemas identificados”, que é, “já por si, muito preocupante e inadmissível”. “A situação não está a ser resolvida pelo Governo, nem em semanas nem em meses, e não se trata de pequenos casos pontuais. Trata-se, isso sim, de uma degradação da situação que coloca em causa a e lei e o acesso a direitos previstos na lei”, lia-se.

O PCP, no requerimento que foi chumbado, também abordava o relatório da ERS, considerando que “apresenta conclusões preocupantes do ponto de vista da persistência de inaceitáveis dificuldades, impedimentos e mesmo desrespeito pelos direitos das mulheres no que respeita à IVG”.

Há pelo menos 15 hospitais que não garantem o acesso a este procedimento. Alguns não têm serviço de ginecologia e obstetrícia, e outros nem sequer apresentam soluções alternativas em tempo útil”, aponta-se no requerimento do PCP. A bancada comunista referia ainda que se concluiu que a lei “é violada em grande parte das unidades, com prazos desrespeitados em pelo menos 20% dos pedidos”.

O PCP frisava, igualmente, que 68% dos abortos foram realizados nos hospitais públicos, tendo sido usado o método medicamentoso em 98% das situações, enquanto nos estabelecimentos privados reconhecidos o método cirúrgico foi utilizado em 95% das situações.

Para a bancada comunista, este dado revela “que a perda de capacidade de resposta do SNS em todas as áreas, em particular na ginecologia/obstetrícia, não pode deixar de estar indissociavelmente ligada às dificuldades de acesso à IVG”.

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Parlamento Europeu recomenda fim da cobrança da bagagem de mão

  • ECO
  • 20 Setembro 2023

Resolução pede às companhias aéreas que forneçam informação transparente sobre o preço e horário dos voos e apela a Bruxelas que legisle de modo a que a harmonizar medidas e pesos da bagagem de mão.

A Comissão de Petições do Parlamento Europeu aprovou, por unanimidade, uma resolução que insta as companhias áreas a garantir que os passageiros possam levar uma bagagem de mão gratuita, escreve o El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

A comissão votou esta quarta-feira uma resolução que pede que exista uma harmonização no que toca às medidas e ao peso das malas, de modo a que todos as companhias aéreas que operem na União Europeia (UE) sigam os mesmos critérios.

De acordo com o jornal espanhol, o texto inclui também um pedido para que a Comissão Europeia e aos Estados-membros para que façam “eco” de uma decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) que considerou que a bagagem de mão é um “elemento indispensável” para o passageiro, pelo que não pode ser sujeito a um custo extra. De notar que apesar desta decisão, algumas companhias continuam a cobrar a bagagem de mão.

Nesse sentido, a resolução do Parlamento Europeu insta os países a garantirem o respeito pelo decisão, dado que atualmente os passageiros que não pagam o custo extra exigido por determinadas companhias aéreas são multados na porta de embarque por transportarem a bagagem de mão.

Além disso, a resolução do Parlamento Europeu pede às companhias aéreas que forneçam informação transparente sobre o preço e horário dos voos e apela à Comissão Europeia que legisle de modo a que a harmonizar medidas e ao peso das bagagens de mão, dado que este ponto não é abordado no acórdão do TJUE. Esta resolução será votada na sessão plenária de Estrasburgo, no próximo mês.

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McLaren renova com piloto de Fórmula 1 Oscar Piastri até 2026

  • Lusa
  • 20 Setembro 2023

O jovem de 22 anos foi quarto no Grande Prémio da Grã-Bretanha, segundo na corrida sprint na Bélgica e sétimo no domingo passado, em Singapura.

A equipa de Fórmula 1 McLaren anunciou esta quarta-feira a renovação de contrato com o australiano Oscar Piastri até 2026, a meio de um ano de estreia em que já foi quarto num grande prémio.

Estou muito feliz por continuar a parceria com a McLaren nos próximos anos. Quero lutar pelos primeiros lugares da grelha com esta equipa e estou entusiasmado por tudo o que já conseguimos”, declarou o jovem de 22 anos, citado em comunicado.

O diretor da equipa, Zak Brown, destacou Piastri como sendo “muito talentoso e uma mais-valia”, depois de se ter juntado a esta formação em 2022, como piloto de reserva, fazendo a estreia esta época.

Desde então, foi quarto no Grande Prémio da Grã-Bretanha, segundo na corrida sprint na Bélgica e sétimo no domingo passado, em Singapura.

Piastri é 11.º classificado na tabela de pilotos do mundial de Fórmula 1, com 42 pontos, enquanto o britânico Lando Norris, o seu companheiro de equipa, é oitavo, com 97.

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Corretora BMS com novo responsável por Portugal

  • ECO Seguros
  • 20 Setembro 2023

Com nova linha de negócio e novo responsável por Portugal e Espanha, a corretora BMS, especializada em resseguro, entra no negócio do crédito e do risco político na península.

Javier Garcia Luis entrou para a divisão Iberia da corretora BMS para liderar o negocio de Trade Credit & Political Risks em Portugal e Espanha. Reporta a Gonzalo Camacho, Managing Director de Surety & Trade Credit.

Javier Garcia vai gerir a nova linha de negócios Crédito e Risco Político em Portugal e Espanha.

Com a criação desta nova linha de negócio e com a entrada de Javier Luis, a BMS refere que se “ampliam as áreas de especialização não só em soluções de crédito e riscos políticos, mas também em Confirming, Factoring, Financiamentos Alternativos e Estruturados, a nível nacional e internacional”.

Javier Garcia entra agora na BMS após vários anos na ICBA, International Credit Broker Association. Antes trabalhou como director Territorial de Crédito na Willis Towers Watson (hoje WTW) e na AU Brokers, assim como na Mapfre e no Banco Santander.

A BMS é uma corretora britânica com 5 mil milhões de euros de faturação anual e tem quatro escritórios em Espanha gerindo daí o negócio em Portugal. Quase 55% da sua atividade resulta de resseguro e o restante de intermediação de seguros.

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Escolas públicas perderam quase 10 mil docentes numa década

  • Lusa
  • 20 Setembro 2023

O setor público perdeu 9.768 professores, a maioria nos 2.º e 3.º ciclos e no secundário. O período mais problemático foi até 2014.

As escolas públicas perderam quase 10 mil docentes numa década e a maior quebra foi até 2014, segundo dados recentemente divulgados que mostram também uma classe docente cada vez mais envelhecida em todos os ciclos de ensino. Os dados constam do Perfil do Docente 2021/2022, publicado este mês pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), que caracteriza os educadores e professores, do pré-escolar ao ensino secundário.

Numa altura em a falta de professores nas escolas volta a estar em destaque – milhares de alunos iniciaram o ano letivo sem todos os docentes –, o relatório revela que, numa década, o setor público perdeu 9.768 professores, a maioria nos 2.º e 3.º ciclos e no secundário. No ano letivo 2021/2022, havia 21.139 professores do 2.º ciclo nas escolas públicas (menos 7.280 do que em 2011/2012) e 72.195 do 3.º ciclo e secundário (menos 3.258).

O período mais problemático foi até 2014. No 2.º ciclo, o número de professores caiu ano após ano entre 2011/2012 e 2014/2015, período em que as escolas perderam cerca de sete mil docentes, passando de 28.419 para 20.927. A tendência foi semelhante no 3.º ciclo e secundário e, nesse caso, as escolas perderam mais de 10 mil docentes em apenas três anos letivos.

A partir de 2014/2015, as escolas foram conseguindo recuperar professores, mas os sucessivos aumentos não foram suficientes para se aproximarem dos números de 2011/2012, quando contavam com mais de 75 mil docentes, à semelhança do que aconteceu no 2.º ciclo.

Pelo contrário, as escolas públicas tinham, há dois anos, mais 409 professores no pré-escolar e mais 361 no 1.º ciclo, comparativamente a 2011/2012. O problema da falta de professores poderá, no entanto, agravar-se nos próximos anos, uma vez que, de acordo com o mesmo relatório, a classe docente está cada vez mais envelhecida, tanto no setor público como no privado.

De acordo com os dados da DGEEC, a idade média dos professores aumentou significativamente em dez anos e, em 2021/2022, ultrapassava os 50 anos em todos os níveis de ensino, mas é no pré-escolar que a situação é mais grave. No setor público, em cerca de 10 mil profissionais, quase 80% dos educadores do pré-escolar tinham mais de 50 anos, sendo que abaixo dos 30 anos contabilizavam-se apenas 14 educadores, o que não chega a representar 0,1%.

Entre os níveis de ensino com a classe docente mais envelhecida, seguem-se o 2.º ciclo, em que 62,6% tinham mais de 50 anos, o 3.º ciclo e secundário (60,4%) e o 1.º ciclo (47,6%). A percentagem de professores com menos de 30 anos não chegava aos 2% em qualquer um dos três. Por região, as escolas com os docentes mais velhos localizam-se no Centro, onde a média de idades era 56 anos no pré-escolar, 54 anos no 2.º ciclo e 52 anos nos 1.º e 3.º ciclos e secundários.

Outro dos indicadores tratados no Perfil do Docente é o vínculo contratual e, desse ponto de vista, os dados mais recentes mostram duas tendências. Por um lado, entre 2011/2012 e 2021/2022, houve um aumento do recurso a professores contratados no pré-escolar e 1.º ciclo, que representavam 20,2% e 17,3% do corpo docente das escolas, respetivamente.

Nos 2.º e 3.º ciclos e secundário, o recurso a contratados diminuiu ligeiramente, mas, ainda assim, representavam 21% do total no 2.º ciclo e 25,2% no 3.º ciclo e secundário. Em todos os níveis de ensino, o recurso a professores contratados é mais significativo nas regiões do Algarve e Área Metropolitana de Lisboa, onde existe também maior carência.

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Alemanha estuda fortes restrições à Huawei e ZTE no 5G

Depois de uma avaliação que expôs a dependência do 5G alemão destes fornecedores chineses, o governo está a ponderar limitar o uso de equipamentos da Huawei e da ZTE pelas operadoras.

Uso de tecnologia 5G da Huawei pode ser fortemente limitado pelo Governo da AlemanhaEPA/WU HAO

O governo alemão está a ponderar restringir o uso de equipamentos da Huawei e da ZTE nas redes 5G no país, dois fornecedores considerados de “alto risco” na União Europeia por terem ligações com a China. A decisão final não está tomada, mas a imprensa internacional noticia a informação citando fontes próximas do executivo.

Segundo a Reuters, no ministério do interior da Alemanha pondera-se ordenar a remoção de todos os equipamentos críticos destas marcas do núcleo (core) das redes 5G. As operadoras poderão ainda ser obrigadas a limitar a quota de equipamentos da Huawei e da ZTE a 25% na parte menos crítica das redes, também conhecida por “rádio”.

No entanto, a Bloomberg refere que estão a ser estudados outros calendários. Até porque, à luz desta notícia, algumas operadoras já reclamaram precisar de mais tempo. Fonte oficial da Deutsche Telekom considerou a meta de 2026 como irrealista, defendendo que, no Reino Unido, onde o uso de equipamentos da Huawei foi proibido nas redes móveis em 2020, até o prazo de sete anos é “demasiado ambicioso”. Por sua vez, a Telefónica Deutschland avisou que, caso Berlim imponha restrições à Huawei que interfiram com as redes existentes, irá exigir uma indemnização ao Estado alemão.

Nos últimos anos, a Alemanha tem-se mostrado reticente em restringir o uso de tecnologia 5G da Huawei, porque a China, onde a empresa tem sede, é vista, simultaneamente, como um parceiro estratégico e um adversário. Só que a Comissão Europeia tem feito cada vez mais pressão sobre os países para que limitem o uso de tecnologia chinesa nas redes, principalmente depois de a invasão da Ucrânia pela Rússia ter exposto vulnerabilidades em setores-chave.

Muito influenciada pelos EUA, a Comissão Europeia teme que a Huawei possa ser instrumentalizada por Pequim para provocar disrupção no ocidente. Uma acusação já com vários anos, que ganhou força no mandato presidencial de Donald Trump, e que a Huawei sempre recusou com veemência.

No caso alemão, de acordo com a Reuters, o desenho desta medida terá sido espoletado por uma avaliação que pôs a descoberto o elevado recurso à Huawei e ZTE no desenvolvimento das novas redes 5G na Alemanha. Em reação a esta notícia, a Huawei Alemanha classificou a intenção do governo como uma tentativa de “politização” da cibersegurança, defendo tratar-se em todo o caso de uma medida discriminatória, não assente em critérios técnicos.

A situação na Alemanha é relevante no contexto português. Em Portugal, uma entidade oficial com ligações ao Gabinete Nacional de Segurança ordenou em maio a exclusão das redes 5G de fornecedores e prestadores de serviços que preencham uma série de critérios, entre os quais terem sede em países que não pertençam à UE, à OCDE ou à NATO.

Apesar de o organismo ter publicado o teor geral da decisão, os detalhes concretos mantiveram-se confidenciais, tendo sido partilhados de forma reservada com as operadoras de telecomunicações. E ainda que a deliberação nacional não mencione a empresa diretamente, sabe-se que a mesma atinge a Huawei Portugal, mais não seja porque a empresa avançou para tribunal na tentativa de travar essa mesma deliberação.

Mas se a decisão alemã avançar nos termos que estão a ser noticiados, com a remoção de todos os equipamentos do core e limitação a 25% no “rádio”, será, mesmo assim, menos restritiva do que a opção portuguesa. Por cá, foi deliberada a exclusão dos equipamentos de risco de toda a rede, incluindo a parte menos crítica. Mas, como noticiou o ECO em junho, citando fontes familiarizadas com o assunto, as operadoras terão cinco anos para a implementar, ou seja, presumivelmente até 2028.

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Seis em cada dez estudantes vão ter atividades extracurriculares. Gasto médio ronda os 71 euros/mês

Este ano, os encarregados de educação deverão gastar, em média, 71 euros/mês em atividades extracurriculares das crianças e jovens a cargo, revela inquérito. Desporto é a atividade mais procurada.

Quase seis em cada dez (59%) estudantes vão ter atividades extracurriculares durante este ano letivo, de acordo com um inquérito do Observatório Cetelem. Os encarregados de Educação antecipam gastar, em média, 71 euros por mês com esta despesa.

Este ano, 59% dos inquiridos garantem que vão inscrever as crianças e jovens a seu cargo em atividades extracurriculares. Destes, a maioria (77%) vão praticar desporto, o que representa uma subida de 17% face ao ano passado, segundo o inquérito “Regresso às Aulas 2023”, que tem por base 1.300 contactos, seguidas pela música e dança.

De notar, que este ano, subiram as intenções para a inscrição em atividades de artes plásticas, que passaram de 1% no ano passado para 7% este ano, enquanto as associadas à natureza passaram de 3% para 6% e inscrições relacionadas com com solidariedade subiram de 1% para 5%.

As famílias esperam gastar, em média, 71 euros por mês com as atividades extracurriculares, sendo que o valor oscila entre os diferentes níveis de ensino: o valor mais elevado é no 2.º ciclo (85 euros/mês), seguindo pelo 3.º ciclo (80 euros/mês), o ensino secundário (79 euros/mês) e o ensino superior (75 euros/ mês).

“Ainda no que diz respeito a despesas com as atividades, estas rondam os 91 euros no ensino privado, numa realidade bem diferente da do ensino público, que se situa nos 69 euros”, aponta ainda o Observatório Cetelem, em comunicado.

Além das atividades extracurriculares, o orçamento escolar contempla outras despesas, como gastos com explicações ou cursos de línguas. Neste contexto, 26% dos inquiridos admitem que planeiam gastar dinheiro com as explicações dos educandos, sobretudo para que se “possam preparar para testes e exames nacionais (58%), mas também para minimizar as dificuldades sentidas na escola (42%)”.

Por outro lado, 21% pretendem inscrever os alunos em cursos de línguas, sendo que a maioria é por considerar útil para o futuro e carreira profissional (64%). Ao mesmo tempo, 19% dos encarregados de educação admitem inscrever os educandos em ATLs e Centros de Estudo.

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