Galp procura futuros gerentes da rede de retalho. Tem 15 vagas para estágios em operações

Há cinco vagas disponíveis para o mercado português na primeira edição do programa de estágios "Operations Galp".

A Galp lançou um mais um programa de estágios, dirigido a jovens com vocação para o negócio do retalho/comercial. A empresa procura candidatos que façam parte da nova geração de serviço ao cliente e gestão de operações na rede Galp. As candidaturas para o “Operations Galp” estão abertas até 31 de julho.

“Com arranque em setembro, o estágio com duração de 12 meses é uma oportunidade para desenvolver competências em vários domínios do retalho e conveniência. Partindo da função de operador, com base nos seus resultados os trainees poderão ascender ao lugar de gerente logo no final do primeiro ano”, lê-se em comunicado.

A primeira edição do “Operations Galp” tem 15 lugares disponíveis, dez dos quais em Espanha (Madrid, Barcelona, Valência, Alicante/Murcia, Andaluzia, País Basco e Galiza/Astúrias) e cinco em Portugal (Porto, Zona Centro, Lisboa/Sul e Madeira).

Podem concorrer todos os jovens que tenham concluído o ensino secundário ou profissional. Mais informações sobre o programa de estágios aqui.

A Galp é signatária do “Pacto Mais e Melhores Empregos para os Jovens”, uma iniciativa da Fundação José de Neves, ao abrigo do qual a empresa se compromete a contratar e a reter jovens trabalhadores, a garantir emprego de qualidade, a formar, desenvolver e a dar voz aos jovens no contexto corporativo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vista Alegre lança peças exclusivas alusivas à JMJ

As peças encontram-se disponíveis nas lojas físicas da Vista Alegre e no site da marca. Os preços variam entre os 17 e os 28 euros.

A Vista Alegre desenvolveu quatro peças exclusivas em porcelana, de forma a assinalar a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Da parceria estabelecida com a Fundação Jornada Mundial da Juventude resultou assim uma bandeja, um porta lápis, um íman e uma cruz em porcelana com a simbologia da Jornada. Os artigos evocam os contornos de alguns dos monumentos mais emblemáticos da cidade de Lisboa em verde, vermelho e amarelo – as cores da bandeira portuguesa.

As peças encontram-se disponíveis nas lojas físicas da Vista Alegre e no site da marca. Os preços variam entre os 17 euros (íman) e os 28 euros (porta lápis e bandeja).

A marca, dentro do mesmo contexto, vai também lançar uma cruz em cristal maciço – resultado de uma colaboração com o designer americano Alvaro Uribe – e ainda um cinzeiro em porcelana. As peças visam assinalar a passagem do Papa Francisco por Portugal.

A Jornada Mundial da Juventude, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 1 e 6 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

8ª sessão do Ciclo de Conversas debate importância dos dados

  • Conteúdo Patrocinado
  • 12 Julho 2023

A oitava sessão do Ciclo de Conversas, lançado pelo Município do Porto, aconteceu na passada quinta-feira, dia 6 de julho, e abordou o tema "A importância dos dados".

O Porto Innovation Hub recebeu, na passada quinta-feira, dia 6 de julho, o oitavo momento do Ciclo de Conversas, promovido pela Câmara Municipal do Porto, no âmbito do Pacto do Porto para o Clima.

Esta foi a oitava de um ciclo de dez sessões, que teve como tema do debate “A importância dos dados”. A discussão centrou-se, por isso, na importância que os dados, a informação e o conhecimento têm para a gestão das cidades, na definição de estratégias e políticas públicas e, ainda, na sua importância na abordagem às alterações climáticas e no caminho para a neutralidade carbónica.

A recolha, a análise e a utilização eficiente da multiplicidade de dados disponíveis estiveram na base desta discussão, que abordou ações concretas e sustentáveis que podem possibilitar decisões cada vez mais informadas e orientadas pelos dados, numa lógica de afirmação das decisões que são tomadas baseadas em dados.

Durante o debate, destacou-se o papel dos dados e a importância da sua contínua monitorização como fundamental para as cidades poderem identificar tendências, ajustar as suas estratégias e medir o impacto das medidas e políticas públicas implementadas. Esta utilização de dados confiáveis e atualizados também foi destacada como uma base sólida para a tomada de decisões informadas que facilitam a implementação de políticas eficazes em diversas áreas. Estas políticas públicas são determinantes no caminho do Porto rumo à neutralidade carbónica.

Entre os vários exemplos utilizados, foi abordada a importância dos portais de dados abertos disponíveis ao público e na vontade que o Porto tem de continuar a trabalhar nos dados geográficos, de consumo da cidade e na sua monitorização, sempre orientada pela premissa de que só é possível melhorar aquilo que se consegue medir.

O portal de dados abertos da cidade do Porto, aliado a uma estratégia interna de valorização de dados, foi criado para conceder a todos de forma livre, gratuita e imediata, o acesso a uma ampla variedade de conjuntos de dados da cidade, com o objetivo de promover o aumento do conhecimento, o envolvimento dos cidadãos e potenciar o desenvolvimento futuro.

Nesta sessão foi ainda debatido o potencial das cidades para se tornarem laboratórios vivos para a inovação e sobre o papel dos dados numa cidade inteligente que quer ser neutra em carbono até 2030.

O debate, moderado por João Bastos, Coordenador de Arquitetura de Sistemas e Análise de Dados na Porto Digital, contou com a participação de Miguel Almeida, especialista em ciência de dados; Ana Leite, Diretora do Departamento Municipal de Proteção de Dados do Município do Porto; e Ana Lima, Diretora Técnica e Coordenadora do Departamento EPMQ (IT Engineering – Process, Data, Maturity, and Quality) do Instituto CCG/ZGDV e Professora Convidada na Universidade do Minho.

Pode assistir a toda a conferência no vídeo abaixo:

Pode, ainda, ouvir em conferência em podcast:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Espanha confirma que inflação desacelerou para 1,9% em junho

  • Lusa
  • 12 Julho 2023

Os preços em Espanha subiram 1,9% em junho, o que representa a taxa de inflação mais baixa desde abril de 2021 e também das mais baixas dos países da Zona Euro.

Os preços em Espanha subiram 1,9% em junho, menos 1,3 pontos do que em maio, quando a inflação no país tinha sido 3,2%, indicou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, confirmando a estimativa rápida avançada no final desse mês. A taxa é inferior à meta de 2% do Banco Central Europeu para a média dos países do euro a médio prazo.

Esta é a taxa de inflação (subida dos preços comparando com o mesmo mês do ano anterior) em Espanha mais baixa desde abril de 2021 e também das mais baixas dos países da zona euro (os países que têm a moeda europeia).

Esta evolução da inflação no mês passado em Espanha deveu-se, segundo o INE, aos preços dos combustíveis, energia e alimentos como frutas, pão, cereais e carne, que subiram menos do que em junho de 2022.

Em paralelo, alimentos como o leite, queijo e ovos mantiveram-se estáveis e os legumes e as hortaliças desceram de preço.

A inflação subjacente (que exclui a energia e os alimentos frescos, não elaborados) em maio foi de 5,9%, menos duas décimas do que em maio.

Ao longo de 2022, Espanha aprovou vários pacotes de medidas para responder à inflação superiores a 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de 45.000 milhões de euros, entre ajudas diretas a consumidores e empresas e benefícios fiscais, como a redução do IVA da eletricidade e do gás para 5% ou um desconto de 20 cêntimos por litro na compra de combustíveis.

Para tentar responder à escalada dos preços dos alimentos, entrou em vigor em janeiro um novo conjunto de medidas que incluem a suspensão do IVA (imposto sobre o consumo) de alguns alimentos e produtos considerados básicos.

Espanha fechou o ano passado com a taxa de inflação mais baixa da União Europeia (5,7%), depois de no primeiro semestre de 2022 ter tido dos valores mais elevados e de em julho ter registado a inflação mais alta no país desde 1984 (10,77%).

Em junho, Espanha continuou a ter das menores taxas de inflação da União Europeia, segundo dados europeus.

No final de junho, o governo espanhol aprovou a manutenção até ao final do ano a eliminação do IVA de produtos alimentares considerados básicos e os descontos de 50% nos passes dos transportes públicos.

Outras medidas em vigor em Espanha desde o ano passado ou desde o início de 2023 para responder à inflação foram também prolongadas por mais seis meses, entre elas, os descontos de 50% em passes de transportes públicos, os descontos no gasóleo agrícola e para transportadores profissionais, limites máximos para o custo das botijas de gás ou apoios nas faturas da eletricidade.

A taxa de inflação na zona euro recuou, em junho, para os 5,5%, contra os 6,1% em maio, segundo uma estimativa publicada pelo organismo europeu Eurostat.

Em Portugal, a taxa de inflação medida pelo IHPC (que permite fazer comparações entre os vários países) recuou, em junho, para os 4,7%, face aos 5,4% de maio.

A inflação homóloga na zona euro recua há três meses consecutivos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Entrevista a Rita Samoreno Gomes. Edição de julho/agosto da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 12 Julho 2023

Na Advocatus de julho/agosto pode ler a entrevista à sócia da PLMJ, especiais sobre proteção de dados, equipas multidisciplinares e ainda sobre os escritórios e as práticas de ESG.

Rita Samoreno Gomes é sócia e co-coordenadora da área de Resolução de Litígios da PLMJ, sendo especializada em contencioso financeiro e societário. Em entrevista à Advocatus fala sem preconceitos do que é a marca PLMJ dos últimos cinco anos. “Foi importante a coragem que o Conselho de Administração da PLMJ teve para dizer de forma muito clara ao que vem, sem vacilar: somos um escritório que serve as empresas. Para isto, foi preciso um grande alinhamento dos sócios desta casa e das equipas que lideram e essa coesão e visão comum é algo que hoje existe de forma muito consolidada e totalmente natural”.

A advogada partilhou ainda que se orgulham da renovação geracional que fizeram e de terem por certo que o legado que há a construir e que perdurará é o da “obsessão com o talento da casa” e saberem que os clientes já não querem falar com advogados, “querem parceiros estratégicos”. E isso, na PLMJ, tornou-se a sua assinatura.

Rita Samoreno Gomes, sócia da PLMJ, em entrevista ao ECO/Advocatus - 14JUN23
Rita Samoreno Gomes, sócia da PLMJ, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

A necessidade de prestar ao cliente um serviço integrado e completo é o principal motivo que leva os escritórios a formarem equipas multidisciplinares. As firmas contactadas pela Advocatus apontaram a rapidez, eficiência e consolidação de conhecimentos por parte dos advogados como algumas das vantagens.

Nesta edição pode ler também um especial sobre a proteção de dados dos escritórios. Desde 2018 que as empresas tiveram de “apertar o cinto” e adotar novos mecanismos no que toca à proteção de dados. A Advocatus foi tentar saber se a proteção de dados é um desafio para os escritórios de advogados e quais são os mecanismos internos utilizados.

A consultora OnStrategy revelou quais são as cinco marcas da advocacia com melhor perceção nas práticas de ESG. A Advocatus foi falar com as visadas e perceber quais as políticas que implementaram e que impacto têm nos seus negócios. Desde a criação de plataformas à utilização de motas elétricas, várias são as práticas levadas a cabo pelos escritórios de advogados.

Márcia Martinho Rosa é a advogada do mês desta edição. A advogada, agente oficial da Propriedade Industrial e mandatária europeia de Marcas e Desenhos ou Modelos junto do EUIPO desenvolve a sua atividade profissional na área da Propriedade Intelectual com especial enfoque no Direito da Propriedade Industrial. Em entrevista admite que “atualmente, a reestruturação da Ordem dos Advogados é um imperativo”.

Eduardo Castro Marques, managing partner da Dower Law Firm, em entrevista à Advocatus explicou o que motivou a fundação deste novo player do mercado. Revelou que a eficiência e a inovação são características das quais não prescindem e avançou que a internacionalização está no horizonte do escritório. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

Assine a revista Advocatus aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bondalti admite investir em três fábricas de lítio verde

  • ECO
  • 12 Julho 2023

João de Mello admite também querer comprar uma empresa de produção de biogás, devendo começar por Espanha. E continua a olhar e a identificar empresas no setor da água para comprar.

A gigante do setor da química industrial do grupo José de Mello admite investir em três fábricas de lítio verde. Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago) o CEO da Bondalti revelou que o investimento em cada fábrica “rondará os 400 milhões de euros”, sendo que a estratégia da empresa “passará por ter no mínimo duas fábricas até 2030 e, eventualmente, uma terceira já em pensamento ou em desenvolvimento nessa altura”.

A Bondalti já tem um piloto a funcionar no Canadá, mas a decisão de avançar para a primeira unidade de tratamento de lítio de grandes dimensões, em Estarreja só deverá ser tomada em meados de 2024. Mas, para Estarreja está garantida a produção de hidrogénio verde. Mas a expectativa é de “assinar muito brevemente” com o IAPMEI o acordo para ter acesso aos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito das agendas mobilizadoras – já só faltam contratar os investimentos da Bondalti, Ren e Galp — e iniciar a produção em 2026.

João de Mello admite também querer comprar uma empresa de produção de biogás, um negócio no qual prevê capturar em vendas cerca de 60 a 70 milhões de euros nos próximos seis anos. Mas neste segmento começará por Espanha que “está mais avançada” e a consciência neste setor “está mais presente”. No capítulo das compras, o responsável do antigo grupo CUF também revelou que continuam a olhar e a identificar empresas no setor da água para comprar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Autarcas criticam Governo por decidir aumentos sem consultar municípios

  • ECO
  • 12 Julho 2023

A Associação Nacional de Municípios de Portugueses considera que os "aumentos são justos e fazem sentido", mas exige mais receita do Estado.

A Associação Nacional de Municípios de Portugueses (ANMP) critica o Governo por ter tomado, de forma isolada, a decisão da valorização salarial para a Função Pública sem “qualquer preocupação” com a autonomia do poder local.

Em declarações ao Jornal de Notícias (acesso pago), Rui Santos, vice-presidente da associação, alega que os aumentos de 2022 e 2023 — que vão desde os técnicos superiores à atualização em 1% da remuneração base de todos os trabalhadores do Estado e das autarquias — resultam numa despesa crescente “de vários milhões de euros” para as autarquias.

O também presidente da Câmara Municipal de Vila Real aponta que “essa circunstância associada a todos os custos acrescidos decorrentes da inflação” provoca “dificuldades de tesouraria e de orçamentação” aos municípios. No entanto, sublinha que os “aumentos são justos e fazem sentido”, mas pede “previsibilidade”, ao Executivo. A par de Rui Santos, também Ribau Esteves, que é igualmente vice-presidente da ANMP, pede a criação de uma nova Lei das Finanças Locais que dê às autarquias músculo financeiro, através de uma maior participação nos impostos do Estado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: câmaras, despejos e Bondalti

  • ECO
  • 12 Julho 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A ANMP critica o Governo por ter tomado, de forma isolada, a decisão de valorização salarial para a Função Pública. Com as novas regras previstas no pacote “Mais Habitação”, os despejos vão passar a ser mais simples e rápidos. A Bondalti admite investir em três fábricas de lítio verde. Conheça estas e outras notícias nas manchetes nacionais desta quarta-feira.

Aumentos salariais no Estado asfixiam finanças das câmaras

A Associação Nacional de Municípios de Portugueses (ANMP) critica o Governo por ter tomado, de forma isolada, a decisão da valorização salarial para a Função Pública sem “qualquer preocupação” com a autonomia do poder local. Rui Santos, vice-presidente desta associação, alega os aumentos de 2022 e 2023 resultam numa despesa crescente “de vários milhões de euros” para as autarquias, numa altura em que os orçamentos municipais já estão estrangulados com a subida dos custos, decorrente da inflação. “Os aumentos são justos e fazem sentido. O que solicitamos é previsibilidade”, atira.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Despejos vão passar a ser mais simples e rápidos já no final do ano

O pacote “Mais Habitação” introduz várias alterações às ordens de despejo, que vão passar a ser mais simples e rápidos. Com as novas regras, os inquilinos vão passar a ter 30 dias para desocupar as casas depois de proferida uma decisão favorável ao senhorio. Medidas deverão entrar em vigor ainda este ano.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Bondalti admite investir em três fábricas de lítio verde

A gigante do setor da química industrial do grupo José de Mello admite investir em três fábricas de lítio verde. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o CEO da Bondalti revela que o investimento em cada fábrica “rondará os 400 milhões de euros”, sendo que a estratégia da empresa “passará por ter no mínimo duas fábricas até 2030 e, eventualmente, uma terceira já em pensamento ou em desenvolvimento nessa altura”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Há mais proprietários a pagar AIMI

No ano passado, o número de contribuintes abrangidos pelo adicional do Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI) voltou a subir, totalizando 84.396 proprietários, o que representa o maior número desde que o imposto começou a ser aplicado, em 2017. Contudo, há menos imóveis abrangidos pelo imposto: em 2022, 551.291 prédios foram abrangidos, isto é, menos 3.132 face ao ano anterior. Desde que a medida entrou em vigor, o Fisco já arrecadou 886 milhões de euros, sendo que o valor mais alto foi cobrado logo no ano da implementação, com uma receita de 154 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Câmara de Lisboa gasta seis milhões em limpeza para a JMJ

A Câmara Municipal de Lisboa gastou até seis milhões de euros para equipar os serviços de higiene urbana da cidade durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorre de 1 a 6 de agosto. “Durante as Jornadas vamos ter um acréscimo. Para dar uma ideia: Lisboa produz 900 toneladas de lixo por dia. Durante as Jornadas nós estimamos que isso possa aumentar em 30% a 50%”, afirmou Carlos Moedas, ao Jornal Económico. Ou seja, a capital poderá produzir até 1.350 toneladas de lixo por dia durante o evento religioso.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso livre)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal perdeu 1,2 mil milhões com borla fiscal às companhias aéreas

  • Lusa
  • 12 Julho 2023

Em 2022, o fosso fiscal entre o que foi e o que devia ser cobrado às companhias aéreas ascende a 34,2 mil milhões de euros na UE, Reino Unido, Noruega, Suíça e Islândia.

Portugal perdeu 1,2 mil milhões de euros em receitas fiscais por “subtributação” das companhias aéreas em 2022, segundo um estudo divulgado esta quarta-feira pela organização ambientalista Zero, que defende que se aplique ao setor o princípio do poluidor-pagador.

A “borla fiscal” à aviação em Portugal, refere a Zero em comunicado, faz com que as receitas efetivamente cobradas (através da taxa de carbono de dois euros por bilhete, por exemplo) no país representem “apenas 10% do que deveriam representar”, ficando abaixo dos 16% registados a nível da União Europeia.

Num comunicado em que divulga um novo estudo sobre quanto valem os benefícios e isenções fiscais das viagens aéreas na UE, Reino Unido, Noruega, Suíça e Islândia, a Zero, que integra a Federação Europeia de Transportes e Ambiente, refere que em 2022 o fosso fiscal entre o que foi e o que devia ser cobrado ascende a 34,2 mil milhões de euros no conjunto de países considerado.

“Na União Europeia, que só cobrou em 2022 cerca de cinco mil milhões de euros em taxas e impostos à aviação, esse valor foi de 26,4 mil milhões de euros — ou seja, a UE no ano passado só cobrou cerca de 16% da receita que deveria ter cobrado”, precisa o documento.

Na origem desta situação está, refere, a isenção de IVA (ou a aplicação da taxa reduzida) na emissão de bilhetes, a isenção fiscal atribuída ao jet-fuel ou a atribuição gratuita das licenças de dióxido de carbono.

Uma “subtributação” e “subregulação” que a Zero diz serem “crónicas” no setor da aviação, e que “o desincentiva a investir em tecnologias menos penalizadoras do ambiente e torna as viagens artificialmente baratas, fazendo aumentar a procura”.

“A manter-se este estatuto fiscal privilegiado, o tráfego aéreo e as emissões continuarão a crescer insustentavelmente”, antecipa a organização ambientalista, lembrando o compromisso de redução das emissões de dióxido de carbono para cerca de metade até 2030.

Segundo os mesmos dados, além da perda de receita fiscal, a concessão de isenções e benefícios fiscais ao setor da aviação levam ainda a um acréscimo de 34,8 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono para a atmosfera.

“Em 2025, caso os governos nacionais e da UE não acabem com estes benefícios, o buraco fiscal aumentará para 47,1 mil milhões de euros na Europa, e 35,7 mil milhões de euros na UE”, refere, acentuando que isto significa também um “buraco crescente na redução de emissões de dióxido de carbono”.

No caso de Portugal, refere a Zero, a “borla fiscal” que em 2022 ascendeu a 1,2 mil milhões de euros, irá atingir mais de 1,4 mil milhões de euros, caso não haja uma revisão dos benefícios atribuídos às companhias aéreas que operam no país.

Num apanhado da situação em Portugal, a Zero aponta à isenção fiscal no combustível dos aviões, a isenção do IVA nos bilhetes ou a aplicação da taxa reduzida de 6% nos voos domésticos continentais ou a “inexpressiva taxa de carbono fixa de dois euros por bilhete”.

Segundo a Zero, só a TAP beneficiou em 2022 de 450 milhões de euros em isenções e subsídios fiscais, sendo “270 milhões de euros por via direta de impostos sobre o combustível e sobre o preço do carbono e 180 milhões por via indireta do IVA e taxas de que os seus passageiros beneficiam”.

Para a associação ambientalista é, por isso, urgente aplicar o princípio do poluidor-pagador na aviação, colocando as companhias e os passageiros “a custear todos os prejuízos climáticos e ambientais que originam”.

Assim, defende, no curto prazo, Portugal deve aplicar taxas que lhe permitam reduzir o ‘buraco’ fiscal, com a Zero a precisar que a taxa deveria rondar, em média, os 20 euros por viagem doméstica, os 48 euros por viagem intraeuropeia e os 281 nos voos intercontinentais, e equacionando uma diferenciação no valor consoante o número de viagens por passageiro.

Para a Zero, a aplicação do princípio do poluidor-pagador na aviação implica que as companhias aéreas e passageiros “custeiem todos os prejuízos climáticos e ambientais pelo quais são responsáveis — por exemplo, pagando o ar condicionado em escolas e hospitais devido a verões mais quentes”, devendo também ser parcialmente canalizadas para investimentos em combustíveis e alternativas de transporte menos poluentes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O dia em direto nos mercados e na economia – 12 de julho

  • ECO
  • 12 Julho 2023

Ao longo desta quarta-feira, 12 de julho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP Brasil vai sair de bolsa após OPA que deu à EDP controlo de 88% do capital

  • Lusa
  • 12 Julho 2023

Preço oferecido aos acionistas minoritários da EDP Brasil foi de quase 24 reais por ação (cerca de 4,4 euros), correspondendo a um investimento potencial total de 5.770 milhões de reais.

A oferta pública de aquisição (OPA) da EDP sobre a EDP Brasil resultou na aquisição de 185.169.240 ações, correspondentes a 31,86% do capital da empresa brasileira, informou a EDP em comunicado enviado à CMVM.

Com a liquidação do leilão, que ocorrerá em 14 de julho de 2023, remanescerão em circulação 55.699.225 ações ordinárias de emissão da EDP Brasil, que representam 9,58% do seu capital social total, informa no comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Considerando a aquisição realizada no leilão, a EDP passará a deter 510.895.234 ações ordinárias de emissão da EDP Brasil, que representam 87,91% do seu capital social total”, adianta.

A elétrica destaca que, com o resultado da OPA, dá um passo importante na concretização da sua estratégia, permitindo a simplificação da sua estrutura empresarial e proporcionando uma maior flexibilidade na gestão da sua presença integrada no mercado Brasileiro.

A OPA de 100% sobre a EDP Brasil é financiada por um aumento de capital de 1.000 milhões de euros, colocado junto de investidores institucionais, e 600 milhões de euros têm já o compromisso de investimento dos principais acionistas, incluindo o grupo China Tree Gorges (CTG).

O preço oferecido aos acionistas minoritários da EDP Brasil foi de quase 24 reais por ação (cerca de 4,4 euros), correspondendo, assim, a um investimento potencial total de 5.770 milhões de reais (cerca de 1.040 milhões de euros).

A retirada bolsista da EDP Brasil deverá estar concluída no segundo semestre de 2023.

A EDP Renováveis Brasil foi fundada em 2009 e tem 1,1 gigawatts (GW) de renováveis em atividade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quase 70% das empresas de nearshore têm modelo híbrido. Mas maioria não tem política de compensação de despesas

Fazer frente aos desafios relacionados com a atração e retenção de talento exige uma mudança de cultura, que, em muitos casos, ainda está por fazer, considera a APDC.

A maioria das empresas que prestam serviços nearshore a partir do mercado nacional (67%) tem um modelo de trabalho híbrido, mas mais de 70% não tem nenhuma política de compensação de despesas implementada, e apenas 17% atribui um valor fixo mensal, conclui o estudo “Nearshore Portugal – Tendências na gestão de talento”, da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC) e AON, a que o Trabalho by ECO teve acesso. Fazer frente aos desafios relacionados com a atração e retenção de talento exige uma mudança de cultura, em muitos casos, ainda por fazer.

“As empresas revelam uma evolução e uma consciencialização maiores para o que precisam de implementar em termos de novas estratégias de captação e retenção de talento qualificado. Por exemplo, 67% já têm implementados modelos de trabalho híbridos e apenas 2% voltaram ao presencial a 100%, com horário de trabalho. No entanto, também evidenciam o muito que ainda terão de evoluir e progredir neste campo”, comenta Sandra Fazenda Almeida, diretora executiva da APDC, em declarações ao Trabalho by ECO.

“Não há ainda, para citar um exemplo, uma política de compensação de despesas nos modelos híbridos ou de teletrabalho em 70% dos casos”, continua a responsável.

Fonte: “Nearshore Portugal – Tendências na gestão de talento”, APDC e AON

A grande maioria das empresas inquiridas (91%) admite, contudo, ter feito uma auscultação interna aos colaboradores, no qual conclui que a maioria dos funcionários prefere um modelo de trabalho híbrido (45%), seguido do trabalho remoto (27%), e, por último, trabalho presencial no escritório (2%).

Sobre a flexibilidade de horário de trabalho, 40% das empresas considera reforçar a flexibilidade de horários e 27% está a analisar essa possibilidade (sendo que cerca de 23% não prevê intervir neste âmbito).

Olhando para os números, Sandra Fazenda Almeida, apesar de considerar que existe uma evolução positiva, considera que o tema da compensação é um “work in progress”.

“Haverá organizações mais maduras, sobretudo as de grande dimensão e subsidiárias de grandes multinacionais, já que têm capacidade, know-how e flexibilidade para avançar mais depressa neste contexto. Startups de base tecnológica também já têm características no seu ADN, até porque já nascem com as gerações mais novas e 100% digitais, que lhes permitem oferecer um conjunto de compensações e benefícios que vão ao encontro das expectativas dos recursos humanos que pretendem contratar ou manter nas suas equipas”, considera.

Acredito que a generalidade dos líderes das empresas sabem que as mudanças na estratégia da captação e retenção de talento são incontornáveis, mas a questão vai mais fundo, exige uma mudança de cultura que ainda está por fazer, em muitos casos.

Sandra Fazenda Almeida

Diretora executiva da APDC

“Contudo, nas demais, este é um processo que apenas está a começar, porque a generalidade das organizações ainda está a tentar perceber as mudanças que estão a ocorrer no mercado de trabalho e que vão continuar”, continua a diretora executiva da APDC.

Acrescem ainda outros desafios, decorrentes da atual situação económica e social, “que complicam ainda mais a tomada de decisões”. “Acredito que a generalidade dos líderes das empresas sabem que as mudanças na estratégia da captação e retenção de talento são incontornáveis, mas a questão vai mais fundo, exige uma mudança de cultura que ainda está por fazer, em muitos casos.”

“Há uma grande distância entre o que pensam as lideranças e o que quer o talento, pelo que, não havendo receitas nem caminhos únicos, terá de se encontrar uma solução de equilíbrio, construída com base em trade-offs. Com a certeza de que quem avançar mais rápido e souber ouvir, motivar e reter as suas pessoas será quem estará mais bem posicionado para fazer frente aos múltiplos desafios do mercado”, alerta ainda.

49% das empresas não preveem alterações na compensação

Contudo, tendo em conta o atual contexto, metade das empresas nem sequer antecipa alterações ao nível das compensações e benefícios aos seus trabalhadores. E mesmo ao nível das estratégias de bem-estar e resiliência, o relatório indica o muito que há ainda que progredir.

Quase metade (49%) das empresas não prevê alterações ao nível da compensação face ao atual contexto económico, dá conta o estudo. No entanto, 25% realizou ajustes aos planos de incentivos; 24% aumentaram o salário base; 18% manteve os níveis de pagamento; 9% congelou ou adiou ajustes salariais não estatutários ou aumentos meritocráticos; e 2% reduziu os bónus.

Fonte: “Nearshore Portugal – Tendências na gestão de talento”, APDC e AON

Analisando a estrutura de benefícios atual do setor de nearshore em Portugal, observamos ainda que a maioria das empresas tem investido em subsídio de refeição (96%), seguro de saúde (91%) e plano de benefícios flexíveis (67%). O seguro de acidentes pessoais ocupa a quarta posição (62%), seguido do seguro de vida (45%).

Não obstante, para as empresas que ainda não o tenham feito, está prevista a implementação a curto prazo de benefícios como planos de benefícios flexíveis (16%), planos de pensões (11%) e ginásio e subsídio de transporte (9%).

Já olhando especificamente para as políticas de saúde e bem-estar, as empresas destacaram como iniciativas já implementadas “incentivar colaboradores a ficarem em casa em situação de doença” (84%), “disponibilizar descontos para membros de ginásios” (51%) e “disponibilizar snacks saudáveis no escritório” (45%).

Quanto às iniciativas a implementar, surgem como prioridade as seguintes: disponibilização de snacks saudáveis no escritório (31%), implementação de walking meetings (29%) e acesso a descontos para membros de ginásio, assim como incentivos à deslocação a pé ou de bicicleta para o trabalho (27%).

Por último, relativamente às iniciativas cuja implementação não está prevista, destaque para: programas de cessação de tabagismo (73%), acesso a fisioterapeuta e aulas de ginástica no local de trabalho (71%), assim como de nutricionista (69%).

Há uma grande distância entre o que pensam as lideranças e o que quer o talento, pelo que, não havendo receitas nem caminhos únicos, terá de se encontrar uma solução de equilíbrio, construída com base em trade-offs. Com a certeza de que quem avançar mais rápido e souber ouvir, motivar e reter as suas pessoas será quem estará mais bem posicionado para fazer frente aos múltiplos desafios do mercado.

Sandra Fazenda Almeida

Diretora executiva APDC

A mesma análise foi realizada ao nível da saúde mental e emocional. Realização de eventos sociais, como festas de verão ou de Natal (90%), criação de iniciativas ecológicas (65%) e promoção da consciência e aconselhamento em saúde mental (57%) são as iniciativas que as empresas admitem ter já implementado.

Agora, estão de olhos postos na implementação de workshops de gestão de stress, de planeamento tributário, de planeamento financeiro básico e gestão financeira e de primeiros socorros para saúde mental (29%); de dias de voluntariado e serviço comunitário (27%); e de sessões de mindfulness (25%), admitem.

Por outro lado, entre as iniciativas cuja implementação não está prevista, estão as aulas de meditação no local de trabalho (69%), os workshops de planeamento tributário (57%) e os workshops de planeamento financeiro básico e gestão financeira (51%).

Atuais desafios na gestão de talento

A capacidade de atração de talento — “num mercado onde a procura excede largamente a oferta e a concorrência é cada vez mais feroz, quando falamos de qualificações tecnológicas” — é, atualmente, o primeiro grande desafio ao nível da gestão de talento, elenca a responsável da APDC.

Sandra Fazenda Almeida, diretora executiva da APDC

“O segundo desafio é, claramente, a capacidade de saber reter esse mesmo talento na organização, o que passa por um conjunto de compensações e benefícios que vão muito além do salário em si”, explica.

Sandra Fazenda Almeida destaca a necessidade de uma alteração profunda da cultura de empresa em matéria de recursos humanos. “Com o qual a generalidade das empresas se estão a confrontar, num processo que é tudo menos fácil”, admite.

“As estratégias empresariais têm de evoluir rapidamente para se adequarem às profundas alterações que aconteceram nos anos mais recentes no mercado de trabalho, como resultado de um mix de fatores. Falamos dos novos modelos de trabalho, sejam híbridos ou totalmente remotos, ou de novas políticas de compensação. Ou ainda da necessidade de formação permanente, que valorize as pessoas, e de saber como gerir as diferentes gerações, que têm expectativas distintas.”

Fonte: “Nearshore Portugal – Tendências na gestão de talento”, APDC e AON

De acordo com o estudo, adaptabilidade (56%), espírito crítico (55%) e criatividade (53%) são as soft skills mais difíceis de recrutar, enquanto cibersegurança (58%), cloud computing (55%) e data analytics (51%) são as hard skills mais complicadas de recrutar.

Quando questionadas sobre se estes perfis coincidem com o desejado, 47% das empresas refere existir alinhamento entre os perfis soft & hard atuais e os pretendidos. Ao mesmo tempo, 25% diz existir pouco a algum alinhamento e 24% admite existir total alinhamento dos perfis com o que é pretendido.

Importa ainda salientar que, na perspetiva das empresas do setor nearshore inquiridas, Portugal continuará a ser um destino atrativo para outras nacionalidades (89%). Os principais pontos fortes do território nacional são a qualidade de vida (98%), as oportunidades de desenvolvimento de carreira (60%) e os packs de mobilidade disponíveis (49%), consideram.

Já os principais desafios residem no pack salarial e de benefícios (86%), nas oportunidades de desenvolvimento de carreira (58%) e na tipologia de funções a preencher (45%).

Fonte: “Nearshore Portugal – Tendências na gestão de talento”, APDC e AON

Nota para as “oportunidades de desenvolvimento de carreira”, que nesta terceira edição do estudo aparecem, simultaneamente, como um ponto forte na atração de talento de outras nacionalidades, mas também como um dos principais desafios. “Depreendemos que não existe consenso para as empresas participantes relativamente a este ponto, podendo constituir uma vantagem, mas também um risco. Também importa considerar a capacidade de cada empresa em trabalhar esta dimensão”, explica a responsável.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.