Benfica exerce direito de preferência sobre ações de Luís Filipe Vieira

  • ECO
  • 5 Maio 2025

O clube adianta que "tudo fará" para comprar as ações representativas de 3,28% do capital da SAD do Benfica, penhoradas a Luís Filipe Vieira, no leilão que deve decorrer nos próximos dias.

O Sport Lisboa e Benfica anunciou esta segunda-feira que vai exercer o direito de preferência das ações penhoradas, representativas de 3,28% do capital da SAD, detidas por Luís Filipe Vieira. O clube já comunicou “atempadamente ao tribunal competente o seu direito de preferência” no leilão que deve ter lugar nos próximos dias.

O Jornal de Negócios tinha avançado esta segunda-feira que o Novobanco – que penhorou estas ações em 2021 ao ex-presidente do clube encarnado – mandatou a casa de investimento espanhola JB Capital para realizar a operação. “O Sport Lisboa e Benfica reitera que tudo fará no superior interesse do clube para adquirir esse volume de ações”, acrescentam a nota do clube.

No total foram penhoradas 753.615 ações a Luís Filipe Vieira após uma providência cautelar na qual o banco reclamava o pagamento de 7,5 milhões de euros por um financiamento à Promovalor. Como a dívida não foi saldada, o Novobanco acionou as livranças pessoas dadas por Vieira, entre as quais estavam os títulos do clube.

As ações do Benfica fecharam a sessão desta segunda-feira a valer 3,95 euros, ou seja, o bloco de títulos que sobe a leilão deve valer cerca de 2,97 milhões de euros.

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ECO da Campanha. Terminados os debates, partidos metem a ‘carne no assador’

Antes de se fazerem à estrada, os líderes partidários ainda foram ao debate das rádios para o derradeiro confronto. PSD chama ex-líderes à campanha e Pedro Nuno avisa que vem aí o ‘diabo’ da recessão.

Depois do debate de ‘todos contra um’ no domingo à noite que fechou o ciclo de debates televisivos entre os principais protagonistas, a AD – Coligação PSD/CDS-PP acordou com uma sondagem animadora: a diferença entre as duas principais forças políticas nunca foi tão grande, com a coligação a alargar a vantagem sobre o PS para 8,7 pontos percentuais e afastando-se, assim, do cenário de empate técnico.

Mas antes de partirem para a estrada, naquele que foi o segundo confronto a oito em apenas 12 horas, desta vez transmitido pelas rádios, voltaram a ser todos contra o líder da AD, da gestão do apagão ao caso Spinumviva que provocou estas eleições antecipadas. Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos apenas estiveram alinhados em dois temas: no apelo ao voto útil e na disponibilidade para consensos na Justiça.

Ligados os motores da campanha, o presidente do PSD esteve à conversa com agricultores da região do Oeste, prometendo aliviar as regras burocráticas e tornar o setor mais autossustentável, reduzindo gradualmente o défice comercial, mas sem qualquer protecionismo e com acordo fechado com o Mercosul.

Na véspera de almoçar com ex-líderes do partido, ouviu André Ventura (Chega) dizer que “Portugal precisa de futuro” e que tal não se consegue “com históricos”. E Rui Rocha (IL) advertir que a campanha eleitoral não é o momento para “decidir coligações”, mas para discutir propostas. Como aquela de reduzir o número de funcionários administrativos que Mariana Mortágua (Bloco de Esquerda) considerou “perigosa”, com a bloquista a acusar a direita de ser uma ameaça para a escola pública.

Em Coruche, conhecida pela sua resistência antifascista, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, lembrou que a luta “ainda não acabou”, opondo-se à política “da loucura da guerra”.

O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, durante uma ação de campanha no âmbito das eleições legislativas, nas Avenidas Novas, em Lisboa.ANDRÉ KOSTERS/LUSA 5 maio, 2025

 

Tema quente

O que fará a direita se o PS ficar à frente?

“Era só o que faltava! Era só o que faltava!”. Foi esta a reação do secretário-geral socialista quando o presidente da Confederação do Turismo de Portugal o confrontou com o cenário de a direita chumbar um Governo do PS no provável cenário pós-eleitoral de haver uma maioria de direita no Parlamento.

Na resposta a Francisco Calheiros, durante um almoço da organização, Pedro Nuno Santos disse ter dado “todas as condições de governabilidade à AD” neste último ano, considerando que “ninguém do Governo, e muito menos o ainda primeiro-ministro, se pode queixar do PS” no que toca às condições de “estabilidade política ao país” que diz ter dado. O líder socialista diz ser “impensável” a AD não fazer o mesmo, caso isso esteja em cima da mesa no pós-eleições.

“Não é um favor ao Partido Socialista. É simplesmente respeitar o país. E já agora respeitar também, primeiro o país e os portugueses, e em segundo lugar um partido que quando estava na oposição deu estas condições de governabilidade à AD”, insistiu Pedro Nuno Santos, para quem é preciso “exigir que seja garantida estabilidade política” a seguir às eleições de 18 de maio, assim como “a reciprocidade ao PS”.

Pedro Nuno Santos participou num almoço da Confederação do Turismo de Portugal, liderada por Francisco CalheirosLusa

A figura

Aníbal Cavaco Silva

Depois de na semana passada, aos microfones da Renascença, ter dito que Luís Montenegro “não fica atrás de nenhum dos outros líderes partidários no que se refere à dimensão ética na vida política”, Aníbal Cavaco Silva voltou a entrar na campanha para defender que o líder da AD foi alvo de uma “campanha de suspeitas e insinuações” da oposição e de “alguma comunicação social”, centrada “em boa parte” na devassa da sua vida privada.

Num artigo de opinião publicado no Observador, o antigo primeiro-ministro (1985-1995) e ex-Presidente da República (2006-2016) reiterou a defesa da postura ética e moral do primeiro-ministro cessante e presidente do PSD, assim como da sua “superioridade” relativamente aos concorrentes “em matéria de competência técnica e política, de capacidade de liderança do Governo e de defesa dos interesses portugueses na União Europeia”. No final do debate das rádios, Montenegro agradeceu a “lucidez e discernimento da análise política” de Cavaco Silva.

 

A frase

"A direita pode estar a quatro lugares apenas – fazendo a transposição dos resultados para deputados – não de uma maioria de Governo, mas de uma maioria constitucional. Ou a esquerda tem clareza e mobiliza os votos progressistas e democráticos, ou podemos estar em face de uma situação que é constitucionalmente perigosa para o país.”

Rui Tavares

Porta-voz do Livre

A surpresa

De Passos a Rio, ex-líderes do PSD vão entrar na campanha

Já se sabia que, no dia do 51º aniversário do PSD, a coligação ia assinalar esta terça-feira a efeméride num mega jantar no Centro de Congressos de Lisboa. A novidade, pré-anunciada por Montenegro no final do debate das rádios e confirmada depois na nota de agenda enviada às redações, passa pela inclusão de um almoço na sede do partido com antigos presidentes do partido.

À mesa laranja e ao lado do candidato da AD, na São Caetano à Lapa, vão estar personalidades como Cavaco Silva, Pedro Passos Coelho, Marques Mendes, Rui Rio, Manuela Ferreira Leite, Pedro Santana Lopes, Luís Filipe Menezes e Fernando Nogueira.

José Manuel Durão Barroso vai enviar uma mensagem, enquanto Francisco Pinto Balsemão e Rui Machete não poderão estar presentes por razões de saúde. Dos antigos líderes social-democratas ainda vivos, fica apenas a faltar Marcelo Rebelo de Sousa, a terminar o mandato como Presidente da República e que tem andado mais ‘resguardado’ no comentário político nesta fase de campanha eleitoral.

 

Prova dos 9

"Luís Montenegro deixa-nos uma economia a cair e um cenário macroeconómico completamente irrelevante – aliás, o crescimento económico para 2025 já vai ter de ser revisto em baixa. É o resultado do fracasso na governação.”

Pedro Nuno Santos

Secretário-geral do PS

O crescimento da economia portuguesa desacelerou para 1,6% no primeiro trimestre em termos homólogos, contra uma expansão do PIB de 2,8% nos três meses precedentes. O cenário traçado pelo INE fica mais cinzento quando a comparação é feita em cadeia. Aí, o PIB contraiu-se 0,5% no arranque do ano, após um crescimento de 1,4% no último trimestre de 2024, resultado do contributo nulo da procura interna (após ter sido positiva nos últimos três meses de 2024) e do contributo negativo da procura externa líquida.

Esta segunda-feira, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, atribuiu esta contração do PIB em cadeia aos níveis de crescimento registados nos três meses precedentes. “Não nos deve surpreender muito, porque o crescimento em cadeia do quarto trimestre foi o mais elevado desde a entrada no euro, com exceção da pandemia”, referiu durante um almoço-debate organizado pelo International Club of Portugal, embora aludindo a “alguma desaceleração do investimento em construção” e assinalando o impacto do abrandamento do consumo privado.

No Orçamento do Estado para 2025, o Governo estimou um crescimento de 2,1% este ano, que no cenário macroeconómico inscrito pela AD no programa eleitoral foi ‘revisto em alta’ para 2,4% e é mais otimista do que o desenhado pelo PS. No debate de domingo à noite, Montenegro garantiu que o país tem “todas as condições para chegar ao final do ano com [estas] estimativas cumpridas”, confiando no impacto que as medidas a implementar terão nesta “ambição” para o crescimento. No entanto, ainda que este arrefecimento não seja (apenas) resultado do “fracasso na governação”, como reclama Pedro Nuno Santos, no horizonte há demasiadas nuvens negras e que deverão ‘ensombrar’ a performance macroeconómica para 2025.

A conjuntura internacional levanta desafios, particularmente devido à política comercial da Administração Trump. Este fator tem sido apontado pela generalidade das instituições como de risco para o crescimento mundial, o que terá impacto para Portugal — mesmo que indiretamente, como através de uma menor procura dos principais parceiros comerciais.

O FMI cortou recentemente a expansão do PIB mundial para 2,8% este ano, face aos 3,3% que apontou em janeiro, e para 0,8% o da Zona Euro, menos duas décimas do que projetava anteriormente. Para já, o efeito Trump já se sente nos EUA. A economia americana registou uma contração de 0,3% no primeiro trimestre, pela primeira vez em três anos. E o cenário pode agudizar-se se as tarifas americanas (atualmente suspensas) avançarem.

Conclusão: incerto.

 

Norte-Sul

Depois de todos os partidos com representação parlamentar terem arrancado a manhã no debate das rádios, Montenegro seguiu para um almoço com agricultores na Adega Cooperativa da Vermelha (Cadaval) e para um comício na Guarda ao final da tarde, terminando o dia com um jantar na NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda.

Pedro Nuno Santos participou num almoço com a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e viu a previsão de chuva anular um contacto com a população em Viseu, substituído por um comício na Aula Magna do Instituto Politécnico.

André Ventura (Chega) realizou uma arruada no mercado municipal de Santarém, Rui Rocha (Iniciativa Liberal) ficou em Lisboa para ações de campanha junto ao Campo Pequeno, terminando com um jantar na Casa do Alentejo.

À esquerda, Mariana Mortágua e Rui Tavares também ficaram na capital – a bloquista visitou a Escola Básica Nuno Gonçalves e o porta-voz do Livre contactou com a população no Cais do Sodré, enquanto Paulo Raimundo (CDU) rumou a Coruche para um almoço com reformados e termina o dia em Sines.

Inês de Sousa Real foi a única a rumar a Norte para ações de campanha no Mercado do Bolhão (Porto).

O presidente do PSD, Luís Montenegro, durante uma visita à Adega Cooperativa da Vermelha (Cadaval) no âmbito da campanha para as eleições legislativas.MIGUEL A. LOPES/LUSA 5 maio, 2025

 

Na agenda de terça-feira, Luís Montenegro tem previsto contactos com a população em Sintra, o tal almoço com ex-líderes do PSD na sede nacional e o “grande jantar” do 51.º aniversário do PSD, no Centro de Congressos de Lisboa.

Com cinco momentos na agenda socialista, Pedro Nuno Santos começará o dia com uma visita ao mercado municipal de Leiria, cidade onde voltará para um almoço com estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) logo após visitar na Marinha Grande a empresa Aníbal H. Abrantes.

A meio da tarde visitará as oficinas do Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, e termina o dia com um comício em Santarém.

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Sai Marques Mendes e entra José Luís Arnaut na Vista Alegre

  • ECO
  • 5 Maio 2025

A Visabeira Indústria propôs José Luís Arnaut para próximo presidente da mesa da assembleia-geral da Vista Alegre. Nome será votado na assembleia-geral marcada para 27 de maio.

José Luís Arnaut vai substituir Luís Marques Mendes como presidente da mesa da assembleia geral da Vista Alegre durante o mandato de 2025, segundo um comunicado enviado esta segunda-feira ao mercado. O ex-líder do PSD renunciou a este cargo no grupo de Ílhavo, detido pela Visabeira e Cristiano Ronaldo, a 12 de fevereiro deste ano, com efeitos imediatos, para assumir a candidatura a Belém.

“Ambos os candidatos a membros da Mesa da Assembleia Geral (presidente e secretário) declararam cumprir os requisitos de independência definidos na lei, não tendo nenhum deles igualmente indicado qualquer situação de incompatibilidade por referência ao disposto nos artigos 374.º-A e 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais”, lê-se no relatório.

Licenciado em Direito, José Luís Arnaut desempenha o cargo que vai assumir na Vista Alegre em mais quatro empresas: Siemens (desde 2014), Tabaqueira (desde 2027), Super Bock Group (desde 2019) e Portway (desde 2013).

Presidente executivo da ANA – Aeroportos de Portugal desde 2018, Arnaut acumula ainda o cargo de administrador da REN desde 2012.

O advogado fundou em 2002 a sociedade de advogados CMS, na qual desempenha o cargo de managing partner. É ainda membro do Comité Executivo da CMS Legal Services EEIG e do Conselho Consultivo Internacional da Goldman Sachs International. É ainda membro do Financial Advisory Board do European Patent Office desde 2017 e membro do Conselho de Opinião da RTP desde Março 2023;

Em termos de funções públicas, foi ministro-adjunto do primeiro-ministro Durão Barroso na Presidência do Conselho, XV Governo Constitucional (2003-2005); ministro das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional do XVI Governo Constitucional (2004-2005); e membro do Parlamento (1999-2011).

Os acionistas da Vista Alegre votam, na assembleia-geral de 27 de maio, também o conselho de administração que mantém Nuno Terras Marques como presidente e os vice-presidentes – Paulo Lourenço Pires, Nuno Barra e Teodorico Pais.

Inalterado fica também a restante equipa da administração, que inclui Luís Poiares Maduro, Celine Abecassis Moedas, Nuno Thomaz, Alexandra Lopes, Alda Costa, Carlos Garcia da Costa, Cristina Lopes, Fernando Nunes, Maria Isabel Fernandes e Tiago Craveiro.

(Notícia atualizada às 20h09)

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Warren Buffet mantém-se como presidente da Administração da Berkshire Hathaway

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

A partir de 1 de janeiro de 2026, o investidor Warren Buffet permanecerá como presidente do Conselho de Administração, enquanto o atual vice-presidente do grupo, Greg Abel, passa a presidente.

Warren Buffett, de 94 anos, vai manter-se como presidente do Conselho de Administração da Berkshire Hathaway, após deixar o cargo de presidente executivo no final do ano.

A partir de 1 de janeiro de 2026, o investidor norte-americano Warren Buffet permanecerá como presidente do Conselho de Administração, enquanto o atual vice-presidente do grupo, Greg Abel, passa a presidente executivo.

Esta decisão foi anunciada num encontro com os acionistas, que decorreu no domingo, em Omaha, no Nebraska.

Chegou a hora de Greg [Abel, já antes apontado como seu sucessor] se tornar presidente executivo da empresa no final do ano”, disse, no domingo, o multimilionário.

Os únicos membros do conselho que sabiam da sua intenção, referiu o empresário, eram os seus dois filhos, Howard e Susie Buffett, e até Greg Abel, que estava sentado ao lado de Buffett no palco, não tinha sido avisado.

O Conselho de Administração aprovou, por unanimidade, a escolha de Greg Abel, de 62 anos.

O encontro de acionistas da Berkshire Hathaway atrai cerca de 40 mil pessoas todos os anos que querem ouvir Buffett, incluindo algumas celebridades e investidores conhecidos.

O grupo Berkshire Hathaway, avaliado em mais de um bilião de dólares, atua em vários segmentos de negócio como seguros, transportes, serviços públicos, energia, produtos para a construção ou vestuário.

O conglomerado detém ações em empresas como a Coca-Cola, Bank of America, Chevron e American Express.

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Fidelidade apoia a FCUL na criação de novo laboratório

  • ECO Seguros
  • 5 Maio 2025

O apoio da seguradora inclui o investimento na renovação do espaço, aquisição de equipamento, mobiliário e tecnologia bem como a instalação de novas infraestruturas.

A Fidelidade celebrou um protocolo de mecenato com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), com vista à criação do DataLab powered by Fidelidade. Segundo avançou a seguradora em comunicado, o novo laboratório será dedicado à análise e analítica de dados, estando também preparado para acolher seminários, workshops e outros eventos científicos, com especial foco nas áreas de Matemática Aplicada, Estatística e Analítica Avançada.

Luís Carriço, diretor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) e Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, assinam protocolo para a criação do DataLab powered by Fidelidade

O apoio da seguradora inclui o investimento na renovação do espaço, aquisição de equipamento, mobiliário e tecnologia de apoio ao funcionamento do laboratório, bem como a instalação de novas infraestruturas elétricas.

De acordo com a companhia, “este investimento pretende contribuir para a criação de conhecimento e valor nas empresas e na sociedade”.

“Na Fidelidade, o conhecimento e a transferência de tecnologia são pilares fundamentais do nosso compromisso de responsabilidade social. Ao reforçarmos a ligação ao mundo académico, queremos impulsionar soluções inovadoras que nos ajudem a enfrentar os desafios do futuro e da longevidade” refere Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, citado no comunicado,

Também o diretor da FCUL, Professor Luís Carriço, destaca a importância da colaboração entre o meio académico e empresarial: “É mais do que tempo de a academia olhar para as empresas como parceiras para potenciar a formação avançada, a inovação, o conhecimento e, em última instância, a evolução da ciência e da sociedade. Com este protocolo, juntamos forças com a Fidelidade, fortalecendo uma relação próxima e dinâmica, fundamental para a Faculdade cumprir esses objetivos”.

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Secretário do Tesouro garante que economia americana é “imparável”

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

“De cada vez que a economia americana é atingida, recupera mais forte do que estava antes”, afirmou o Secretário do Tesouro dos EUA.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse esta segunda-feira que a economia norte-americana é “imparável” e que apostar contra a América continua a ser um erro de investimento. “De cada vez que a economia americana é atingida, recupera mais forte do que estava antes”, afirmou o responsável da administração de Donald Trump, no arranque da Conferência Global do Milken Institute, que decorre em Los Angeles.

“Os mercados norte-americanos são anti-frágeis”, continuou o governante. “No horizonte de longo prazo, nunca é um mau momento para investir na América, mas especialmente agora”, defendeu. Bessent, cujo cargo equivale a ministro das Finanças, reiterou a promessa de Donald Trump de que os EUA estão a entrar “numa nova era dourada de prosperidade económica” e que o Presidente tornará o país mais “apelativo” para os investidores.

As declarações acontecem num momento de tumulto nos mercados financeiros devido ao efeito das tarifas lançadas pela administração, receios de recessão e uma contração de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre. O dólar também enfraqueceu nas últimas semanas.

“Conseguir melhores condições nas trocas comerciais não é sempre uma linha reta, não é sempre um processo agradável”, admitiu Bessent. “Mas penso que, no final, as relações comerciais vão ser mais fortes e a nossa segurança e laços de valores vão continuar”, concluiu.

O secretário do Tesouro elogiou o acordo de minerais estratégicos conseguido entre os EUA e a Ucrânia e disse que foi uma ideia desenhada e executada pelo Presidente Trump, que será benéfica para ambos os países e será uma vantagem nas negociações com a Rússia. Também prometeu desregulação em setores como a energia e banca e afirmou que o objetivo é criar “o melhor ambiente para taxas de juro estáveis”, desvalorizando a instabilidade repentina dos mercados.

“Estamos a tentar regressar ao crescimento não inflacionário do primeiro mandato de Trump”, descreveu. “Se conseguirmos eliminar o risco de crédito do governo dos EUA, as taxas vão baixar”, considerou, estabelecendo o propósito de “voltar a privatizar a economia americana” e reduzir o défice ao ritmo de 1% por ano.

Multimilionário com 40 anos de atividade no negócio de gestão de ativos, Bessent frisou que o seu foco será criar as condições para que todos os norte-americanos tenham oportunidades de sucesso, sejam filhos de mineiros ou de médicos. “Precisamos de crença no sistema e continuar a garantir que ele funciona. Esse é o sonho americano”, realçou.

A Global Conference do Milken Institute decorre até quarta-feira, 7 de maio, no Beverly Hilton em Los Angeles. Terá um grande foco na atual situação económica e financeira no mundo, incluindo discussões sobre os mercados de capital globais e uma sessão com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva.

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Apagão. “Nenhum elemento” aponta nesta fase para energias renováveis, avança operador francês

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

A RTE admitiu que a energia eólica e solar, que cobria imediatamente antes do apagão cerca de 70% da produção elétrica espanhola, era “significativa, mas não inédita”.

O operador da rede elétrica de alta tensão francesa (RTE) afirmou esta segunda-feira não dispor de elementos que indiquem que as energias renováveis foram “a causa do apagão” em Espanha e Portugal, ainda inexplicado.

A RTE admitiu que a energia eólica e solar, que cobria imediatamente antes do apagão cerca de 70% da produção elétrica espanhola, era “significativa, mas não inédita”, uma vez que “tais configurações” tinham já sido atingidas antes em 2024 e 2025.

O operador da rede divulgou no site da Internet um documento sob a forma de 20 perguntas e respostas, algumas das quais destinadas a desmentir as numerosas notícias falsas que circulavam nas redes (incêndios, condições atmosféricas, etc.), ao passo que outras tinham por objetivo relativizar algumas hipóteses aventadas.

Desde o apagão, a 28 de abril, as energias renováveis foram acusadas por alguns partidos políticos espanhóis de serem responsáveis por um desequilíbrio entre a oferta e a procura de eletricidade, uma vez que o operador da rede não tem qualquer controlo sobre a quantidade de horas de sol ou a intensidade do vento.

Mas os respetivos operadores lembraram que, nos apagões anteriores, os problemas tiveram frequentemente origem na rede de distribuição e não nas centrais de produção. O operador francês considerou igualmente que os resultados das investigações realizadas à escala europeia “não serão conhecidos nos próximos dias”.

Estas terão, em particular, de “analisar em que medida a elevada percentagem de energias renováveis pode ter contribuído para a propagação do incidente”. Um grupo de especialistas, formado pela Rede Europeia de Operadores de Sistemas de Distribuição (ENTSO-E), vai investigar o incidente, indicou hoje a Agência Europeia de Cooperação dos Reguladores da Energia (ACER).

Segundo a RTE, a legislação europeia estabelece um prazo de seis meses para a apresentação de conclusões completas. Após o apagão, França conseguiu reinjetar gradualmente até dois Gigawatts na rede espanhola. Seis interconexões ligam os dois países.

Está atualmente em construção uma nova linha no golfo da Biscaia, maioritariamente submarina, que aumentará a capacidade de intercâmbio entre os dois países de 2,8 para cinco Gigawatts até 2028, o que permitirá assim reduzir o isolamento elétrico da Península Ibérica.

No domingo, a ministra da Transição Ecológica espanhola, Sara Aagesen, sublinhou que “França tem de tomar consciência de que as ligações têm de ser feitas, aconteça o que acontecer”, acrescentando que, por razões ambientais, França vê com maus olhos a instalação de duas novas interligações através dos Pirenéus.

A RTE afirmou estar “pronta a trabalhar com (…) os homólogos espanhóis e portugueses”, mas insistiu “na necessidade de reforçar em paralelo a rede francesa, para garantir a exploração segura das interligações a longo prazo”.

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Primeiro-ministro romeno demite-se após resultados das presidenciais

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

O candidato apoiado pela coligação governamental, Crin Antonescu, acabou em terceiro lugar, com o populista George Simion a vencer a primeira volta com mais de 40% dos votos.

O primeiro-ministro romeno, o social-democrata Marcel Ciolacu, anunciou esta segunda-feira a sua demissão da chefia do Governo, após o candidato apoiado pela coligação no poder ter sido eliminado da corrida às presidenciais.

“Tendo em conta os resultados do escrutínio, esta coligação já não é legítima, por isso demito-me”, disse Ciolacu aos jornalistas, depois de participar numa reunião do Partido Social Democrata (PSD), que governa em coligação com o Partido Nacional Liberal (PNL, centro-direita) e a União Democrática dos Húngaros da Roménia (UDMR).

O populista George Simion venceu a primeira volta das eleições presidenciais romenas com mais de 40% dos votos, passando à segunda volta, marcada para 18 de maio, com o autarca de Bucareste e independente Nicusor Dan, que teve perto de 21% dos votos.

O candidato apoiado pela coligação governamental, Crin Antonescu, disputou o segundo lugar com Dan, mas acabaria por ser derrotado por uma diferença de cerca de 80 mil votos.

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SIC recupera liderança das audiências em abril

A SIC fechou abril como a estação mais vista do país, com uma diferença de 0,8 pontos percentuais em relação à TVI. Nos canais de informação, a CNN segue à frente, agora por duas décimas.

 

A SIC recuperou o estatuto de televisão mais vista do país no último mês. O canal do grupo Impresa fechou o último mês com um share de 15,1%, mais 0,8 pontos percentuais do que o canal de Media Capital, e uma audiência média 313,7 mil telespectadores, versus os 298,7 mil da TVI. A liderança das audiências, recorde-se, foi recuperada pela TVI em fevereiro do último ano, sendo essa a regra durante o último ano.

A RTP1, com um share de 11,2%, foi seguida em média por 233,8 mil pessoas e a RTP2 por 12,3 mil telespectadores, mostram os dados trabalhados pela Dentsu/Carat para o +M/ECO.

Analisando por faixas horárias, as lideranças seguem uma configuração idêntica à do ultimo mês até às 18h. Ou seja, a RTP1 é o canal mais visto das 7h30 às 12h, a liderança passa para a SIC até às 14h e o slot seguinte é ganho pela TVI. As alterações têm então início com a SIC a ser o canal mais visto entre as 18h e as 20h, retirando nesse período a primeira posição à RTP1, e reforçando a liderança entre as 20h e as 24h. A TVI recupera então o período até às 26h30 – nomenclatura utilizada nas audiências – e segue à frente durante a madrugada.

Dos 15 programas mais vistos, sete são da SIC e os restantes são repartidos entre a RTP1 e a TVI. O futebol, como já é hábito, liderou as audiências.

No cabo, a CMTV mantém a liderança destacada, agora com um share de 6,2% e uma audiência média de 128,2 mil telespectadores. Nos canais a primeira posição segue com a CNN Portugal, com um share de 2,5%, mais duas décimas do que a SIC Notícias. O News Now regista 1,3% e a RTP3 0,8%.

StarChannel, Globo, Hollywood, SIC Mulher, StarMovies e StarLife são os restantes canais que compõem o top 10 dos canais mais vistos do cabo. O ranking dos 15 programas mais vistos é preenchido, na íntegra, pela CMTV.

 

Nota Técnica para a produção da análise evolutiva e mensal
Dados: Yumi / Caem_TV Fonte: Mediamonitor/ GFK Análise Dentsu/Carat para o +M/ECO
Outros: Vídeo, DVD, VHS, Blu-Ray, satélite, consolas, unmatch (além dos 150 canais medidos e o time-shift com um delay de sete dias), plataforma dos operadores (vídeo clube, jogos)
Aud. Total: Percentagem de indivíduos que contactaram um canal, pelo menos uma vez.
Aud. Média: Audiência provável que contacta com o canal em qualquer momento do período respetivo.
Tempo médio despendido: Média do tempo que cada indivíduo contactado despendeu com um canal num determinado período.
Share Aud.: Percentagem de tempo que é despendido a ver um dado canal relativamente ao tempo total de visão do meio (televisão) num determinado período.

Top produzido para programas “Net” (TeleReport), com duração superior a três minutos. Audiência corresponde à média ponderada das partes do programa. Não são considerados como programas: Sorteios e Tempo de Antena.

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Novobanco reduz capital e distribui 1,1 mil milhões de euros pelos acionistas

Novobanco vai reduzir o seu capital em 1,1 mil milhões de euros. Dinheiro será distribuído pelos acionistas, que receberão 2,2 euros por ação. Lone Star encaixa 825 milhões.

A assembleia geral do Novobanco aprovou esta segunda-feira uma redução de capital em 1,1 mil milhões de euros. Este dinheiro vai ser distribuído pelos acionistas, com os americanos da Lone Star a receberem 825 milhões por conta da sua participação de 75% no capital do banco português.

Já o Fundo de Resolução irá encaixar 148,9 milhões de euros e à Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) caberá um pagamento de 126 milhões.

Em comunicado, enviado ao mercado, o Novobanco explica que esta operação visa “libertar excesso de capital” que foi acumulando nos últimos anos em que estava vedada a distribuição de dividendos.

“O número de ações permanecerá inalterado. O montante correspondente à redução será distribuído pelos acionistas no valor de 2,20 euros por ação”, acrescenta a instituição liderada por Mark Bourke.

O Novobanco já havia anunciado um dividendo de 224,6 milhões de euros por conta dos resultados do ano passado. Ou seja, no espaço de menos de dois meses, os acionistas vão receber um total de 1,324 mil milhões de euros do banco, permitindo à Lone Star recuperar os mil milhões investidos em 2017, quando comprou 75% do capital ao Fundo de Resolução.

Por outro lado, esta redução de capital era um dos passos previstos no processo de venda do Novobanco que conhecerá novos capítulos nos próximos meses.

(Notícia atualizada às 18h15)

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EUA oferecem 1.000 dólares a imigrantes que deixem o país

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

"A autodeportação é uma forma digna de sair dos EUA e permitirá aos estrangeiros indocumentados evitar a interceção do Serviço de Imigração e Alfândega", indica a administração Trump.

O Governo dos EUA anunciou esta segunda-feira que vai oferecer dinheiro aos imigrantes, em situação irregular, que regressem aos seus países, beneficiando aqueles que optem pela autodeportação.

O Departamento de Segurança Interna norte-americano adiantou, em comunicado, que a assistência será canalizada através de uma aplicação online e que, no caso daqueles que optarem por saírem pelos seus próprios meios, haverá uma ajuda adicional de mil dólares (cerca de 850 euros) paga aos beneficiários “assim que o seu regresso ao país de origem for confirmado”.

“A autodeportação é uma forma digna de sair dos EUA e permitirá aos estrangeiros indocumentados evitar a interceção do Serviço de Imigração e Alfândega”, acrescentou o Governo. De acordo com o Departamento, um hondurenho que comprou um bilhete de Chicago para o seu país natal foi o primeiro a utilizar com sucesso este programa de assistência em viagem.

Os imigrantes indocumentados que expressem a sua decisão de se autodeportarem voluntariamente através da aplicação deixarão de estar no topo da lista de pesquisas dos serviços de imigração, “desde que demonstrem que estão a fazer progressos significativos na conclusão dessa partida”, segundo as autoridades norte-americanas.

“A participação no programa de autoexclusão pode ajudar a preservar a capacidade de um estrangeiro indocumentado de regressar legalmente aos EUA no futuro”, explicou o Governo, que tem tentado cumprir as promessas eleitorais de combate à imigração ilegal do Presidente Donald Trump.

As múltiplas detenções e rusgas contra imigrantes ilegais desde que Trump tomou posse, em janeiro passado, suscitaram duras críticas dos opositores do Presidente republicano. “Se estiverem aqui sem documentos, a autodeportação é a melhor, mais segura e mais económica forma de deixar os Estados Unidos e evitar a prisão”, acrescentou a secretária do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, no comunicado.

A utilização do programa de assistência financeira também representará uma poupança de 70% para os contribuintes norte-americanos, segundo Noem.

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Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu apoia Portugal com126 milhões de euros até 2028

  • Lusa
  • 5 Maio 2025

“No âmbito do atual Mecanismo Financeiro, que está a terminar, foram apoiados 530 projetos, em Portugal, sendo a dotação financeira de 102,7 milhões de euros”, indica o organismo.

O Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants), para reduzir disparidades económicas e sociais em países europeus, vai financiar com mais de 126 milhões de euros projetos em Portugal até 2028, anunciou esta segunda-feira o organismo.

Em comunicado, o EEA Grants anuncia que esse valor é superior em 24 milhões de euros ao atual ciclo de financiamento, e que vai financiar projetos em quatro áreas: economia azul, ambiente, cultura e combate à violência de género. Especificamente em relação à violência de género, os projetos financiados poderão também ter a ver com temáticas relacionadas com Justiça, enquanto as áreas da igualdade de género e da digitalização serão prioridades transversais a todos os programas.

“No âmbito do atual Mecanismo Financeiro, que está a terminar, foram apoiados 530 projetos, em Portugal, sendo a dotação financeira de 102,7 milhões de euros”, lê-se no comunicado.

Destaca como principais resultados a criação de mais de 300 postos de trabalho, o desenvolvimento de 120 novos produtos, tecnologias e serviços na área da economia azul, a recolha e reciclagem de 35 toneladas de lixo marinho, a reciclagem de quase 230 toneladas de plástico e a valorização de 12 reservas da biosfera em Portugal.

Salienta que os projetos beneficiaram mais de 280 mil pessoas, nomeadamente com a promoção de mais de 50% das mulheres participantes em ações de formação de liderança. Por outro lado, refere que o Fundo Cidadãos Ativ@s beneficiou mais de 65 mil pessoas, mobilizou 5.400 jovens para atividades de direitos humanos, formou 3.500 pessoas para ações de cidadania e recrutou 1.200 voluntários.

“O Fundo de Relações Bilaterais, com 120 projetos, apoiou iniciativas que promoveram o fortalecimento das relações entre Portugal e a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega”, lê-se no comunicado. Os EEA Grants tiveram início em 1994, depois de, em 1992, através do Acordo do Espaço Económico Europeu (EEE), Noruega, Islândia e Liechtenstein se terem tornado parceiros dos Estados-Membros da União Europeia no mercado interno.

Como forma de promover o reforço das relações económicas e comerciais, as partes deste Acordo estabeleceram um Mecanismo Financeiro através do qual aqueles três países passaram a apoiar financeiramente alguns os Estados-membros, entre os quais Portugal.

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