Sondagem. Gouveia e Melo e Ventura podem disputar segunda volta nas presidenciais

Almirante lidera as intenções de voto. O líder do Chega surge na segunda posição, Seguro ou Vitorino seguem em terceiro e Marques Mendes aparece em quarto lugar.

O almirante Henrique Gouveia e Melo lidera as intenções de voto às eleições presidenciais, mas não deve escapar a uma segunda volta com André Ventura, que surge na segunda posição, segundo uma sondagem do ICS/ISCTE, feita para o Expresso e a SIC com base em 805 entrevistas presenciais válidas. António José Seguro ou António Vitorino seguem em terceiro e Marques Mendes aparece em quarto lugar, apontam os dados divulgados esta quinta-feira.

Com 15% dos inquiridos a dizerem ainda não saber em quem votar, Gouveia e Melo segue destacado na frente com 25% das intenções de voto, o que, mesmo com uma margem de erro de 3,5%, não chega para vencer à primeira volta.

Bastante abaixo, e com percentagens semelhantes entre si, surge André Ventura com 16% das intenções de voto, António José Seguro com 15%, que passa a 14% quando o nome testado é António Vitorino, e Marques Mendes com 13%. O exercício foi feito apenas com os nomes dos candidatos, ou potenciais candidatos, que já são dados como praticamente certos, assumindo-se ainda assim a hipótese de haver outros apoiados por cada um dos restantes partidos (BE, IL, PCP, CDS e PAN), de acordo com o semanário.

O eleitor de Gouveia e Melo é bastante homogéneo: é mais escolhido por homens, é o preferido por idosos, sendo exatamente proporcio­nal nos diferentes graus de escolaridade, rendimento e ideologia. É de longe o mais forte entre os eleitores sem preferência partidária, que são de resto a fatia ainda mais indecisa.

O almirante apanha perto de um terço dos eleitores do PSD e do PS (35% e 30%), sendo apenas mais fraco entre os simpatizantes do Chega (12%). Ou seja, o eleitorado do Chega cerra mais fileiras à volta de Ventura (85%) do que os eleitores do PSD à volta de Marques Mendes (48%) ou os do PS em torno quer de Seguro quer de Vitorino (45%).

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Trabalhadores da Cabelte em Gaia em greve na sexta-feira por melhores salários

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

Os trabalhadores reivindicam melhores salários, a criação da quinta diuturnidade e o pagamento das horas noturnas a partir das 20:00.

Os trabalhadores da Cabelte das instalações de Arcozelo, em Vila Nova de Gaia, vão estão em greve na sexta-feira entre as 13:00 e as 17:00, reclamando por melhores condições salariais, revelou esta quinta-feira à Lusa o dirigente sindical.

Segundo Joaquim Fernandes, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadores, Energia e Atividades do Ambiente do Norte, os trabalhadores reivindicam melhores salários, a criação da quinta diuturnidade e o pagamento das horas noturnas a partir das 20:00.

O horário escolhido para a concentração, explicou, visa abranger os trabalhadores do primeiro e segundo turnos, sendo que o primeiro termina às 12:00 e o segundo começa às 16:00. Segundo Joaquim Fernandes, a “empresa há muito que deixou de querer negociar aumentos, argumentando que tem investimentos previstos e que não pode corresponder”.

O responsável do sindicato estima reunir cerca de 500 trabalhadores em frente às instalações em Arcozelo, descontentes com uma administração que no último relatório “aprovou lucros de 16 milhões de euros e pagou apenas 14 milhões em salários”. A Lusa tentou uma reação da administração da empresa, mas não foi possível obter.

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Governo português mantém que “não é oportuno” reconhecer Palestina

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

"É por este governo defender nas palavras, no papel, e nos atos, a solução dos dois Estados, que continuamos a considerar que não é oportuna uma declaração de reconhecimento", disse Rangel.

O Governo português continua a considerar que “não é oportuno” reconhecer o Estado da Palestina, disse esta quinta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, no parlamento, durante um debate de iniciativas da esquerda a pedir este passo.

“É por este governo defender nas palavras, no papel, e nos atos, a solução dos dois Estados, que continuamos a considerar que não é oportuna uma declaração de reconhecimento”, afirmou o chefe da diplomacia portuguesa.

Para Paulo Rangel, “na atual conjuntura, em que há perspetivas sérias e razoáveis de um novo ciclo, com virtualidade de solução, mas ainda largamente incerto, parece avisado manter aquela que é a tradicional e era a consensual posição de Portugal”.

O governante dirigia-se ao Partido Socialista, que enquanto liderou o Governo, considerou que não era o momento para reconhecer o Estado da Palestina, e que apresentou agora um projeto de resolução a pedir esse reconhecimento “de forma imediata”.

Rangel anunciou que “nos próximos dias” fará um périplo pelo Médio Oriente, visitando Israel, Ramallah (Cisjordânia) e Egito.

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Maior associação nacional do setor estima aumento de 15% na produção de azeite

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

"O preço não depende da produção nacional”, sendo “definido por Espanha, o maior produtor a nível mundial”, explica a diretora executiva da Olivum.

A produção de azeite em Portugal deverá subir este ano quase 15% em relação ao ano passado e atingir as 170 mil toneladas, estimou esta quinta-feira a maior associação nacional do setor, responsável por 120 mil toneladas. Em declarações à agência Lusa, Susana Sassetti, diretora executiva da Olivum – Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal, indicou que esta estimativa é feita com base na produção dos associados da organização.

Os olivicultores e lagares da Olivum, salientou, produziram, “no ano passado, à volta das 105 mil toneladas” de azeite e a produção apurada na campanha deste ano “foi de 120 mil toneladas”, correspondendo a um aumento de cerca de 15%. “De acordo com a percentagem que representávamos na produção do ano passado, que era mais ou menos de 70%, prevemos que a campanha nacional deste ano ande à volta das 170 mil toneladas”, adiantou a responsável.

Segundo a diretora executiva da Olivum, citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a produção nacional de azeite na campanha de 2024 tinha atingido as 150 mil toneladas. “Esta percentagem [da representação da produção dos associados da Olivum em termos nacionais] pode não corresponder à realidade”, pois “muitos novos olivais foram plantados e entraram em produção”, advertiu.

Questionada pela Lusa sobre se o aumento da quantidade produzida em Portugal pode fazer descer o custo do azeite, Susana Sassetti esclareceu que “o preço não depende da produção nacional”, sendo “definido por Espanha, o maior produtor a nível mundial”.

Se Portugal anda à volta das 150 mil ou das 200 mil toneladas, em Espanha há anos que chega a 1,4 milhões de toneladas”, comparou, lembrando que as campanhas mais recentes no país vizinho tiveram produções mais baixas, devido à seca, fazendo disparar os preços. Assinalando que, este ano, “Espanha volta a ter a produção que normalmente costuma ter”, a diretora executiva da Olivum observou que o preço tem vindo a baixar, mas “não voltará ao nível em que estava há quatro ou cinco anos”.

Quanto à campanha deste ano, Susana Sassetti realçou que “a produção de azeitona foi maior do que a do ano passado”, mas, “em termos do rendimento em azeite, ou seja, a transformação da azeitona em azeite, acabou por ser igual à do ano passado, por causa das condições climatéricas”.

“Foi uma campanha que começou mais cedo do que normalmente costuma começar e originou bons azeites”, apesar de, na parte final, ter havido “alguma chuva e calor ao mesmo tempo, o que não é bom e favorece o surgimento de doenças ou pragas nos olivais”, acrescentou.

Com sede em Beja, a Olivum é uma associação de olivicultores e lagares e foi constituída em 2013 para dar respostas a novas questões da cultura do olival, incluindo a necessidade da defesa e representatividade do setor, na altura quase inexistente. Esta associação representa mais de 50 mil hectares de olival, 20 lagares e cerca de 70% da produção nacional de azeite. Portugal é o sexto maior produtor olivícola mundial e o quarto europeu.

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DreamMedia inicia comercialização da Rede Move na Área Metropolitana de Lisboa. Abrange 3.500 faces publicitárias

  • + M
  • 30 Janeiro 2025

Cobrindo 18 municípios e abrangendo 118 freguesias, esta rede conta com mais de 3.500 faces publicitárias, posicionadas em laterais e retaguardas de autocarros.

A DreamMedia iniciou a comercialização da Rede Move, “a maior e mais inovadora plataforma de publicidade em autocarros”, em resultado da concessão exclusiva da Carris Metropolitana. A rede oferece cobertura publicitária na Área Metropolitana de Lisboa.

“Com a ativação da Rede Move, a DreamMedia reforça o seu portfólio ao adicionar um novo formato à família de produtos, expandindo as possibilidades de publicidade exterior disponíveis para as marcas”, diz Ricardo Bastos, CEO da DreamMedia, citado em comunicado.

“Esta concessão exclusiva alia inovação e sustentabilidade, oferecendo uma plataforma única para campanhas impactantes que acompanham o consumidor em todos os touchpoints do seu dia-a-dia. Além disso, representa uma oportunidade para explorar campanhas multiformato, integrando diferentes meios de forma estratégica e eficaz. Estamos comprometidos em continuar a oferecer soluções de comunicação que combinam criatividade, flexibilidade e impacto, ajudando as marcas a alcançar resultados cada vez mais relevantes”, acrescenta.

A Rede Move conta com mais de 3.500 faces publicitárias, posicionadas em laterais e retaguardas de autocarros. As campanhas que marquem presença nesta rede “destacam-se nos percursos mais relevantes, impactando cada pessoa entre seis a oito vezes por dia, reforçando a notoriedade e o impacto das marcas”, refere-se em nota de imprensa.

Cobrindo 18 municípios e abrangendo 118 freguesias, esta rede assegura assim “visibilidade estratégica em áreas urbanas densamente povoadas, zonas residenciais e principais eixos viários”. Contando com uma audiência de mais de 174 milhões de passageiros anuais, distribuídos por sete milhões de viagens, a rede atinge diretamente 2,8 milhões de habitantes na região.

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Portal de dados para travar ilegalidades nos TVDE operacional “nas primeiras semanas deste ano”

Portal que está a ser desenvolvido pelo IMT, Uber e Bolt, tem como objetivo "promover a integridade do setor, impedindo a falsificação dos documentos legais necessários e afetos à atividade".

O portal de partilha de dados para impedir falsificações de documentos no setor TVDE, que está a ser desenvolvido pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e pelas plataformas Uber e Bolt, está em “testes finais de integração” e estima-se que “esteja operacional ainda nas primeiras semanas deste ano”, de acordo com informações oficiais.

“O portal desenvolvido pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P. (IMT), para partilha e comunicação de dados sobre motoristas, veículos e operadores TVDE a atuar em Portugal, está desenvolvido, estando a ser concluídos os testes finais de integração dos dois operadores das plataformas eletrónicas com o Instituto, estimando-se que esteja operacional ainda nas primeiras semanas deste ano”, adiantou ao ECO esta quinta-feira, 30 de janeiro, fonte oficial do IMT.

Conhecido em julho do ano passado, o portal tem como objetivo “promover a integridade do setor, impedindo a falsificação dos documentos legais necessários e afetos à atividade, assim como permitir um melhor conhecimento da dinâmica deste setor por parte do IMT”, segundo comunicado citado pela Lusa.

“Através do portal, as plataformas poderão confrontar os dados que detêm relativos a cartas de condução, aos certificados de motorista TVDE [transporte individual de passageiros em veículo descaracterizado], licenças de operador TVDE e características dos veículos com os dados que constam nas bases de dados do IMT”, indicava o mesmo comunicado.

A nova ferramenta de partilha e comunicação de dados estará disponível para “qualquer outra plataforma que venha a operar em Portugal” e verificará “se motoristas, operadores e veículos estão legalmente habilitados a exercer atividade”, garantindo-se, assim, “o cumprimento de todas as normas legais em vigor”.

Atualmente em Portugal, depois da saída da Freenow do mercado em março de 2023, há apenas duas plataformas de TVDE em atividade a nível nacional, a Uber e a Bolt.

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BBC World Service vai extinguir 130 postos de trabalho. Objetivo é poupar mais de sete milhões de euros

  • + M
  • 30 Janeiro 2025

Apesar dos cortes, a empresa garante que vai continuar a fazer a sua cobertura jornalística em mais de 40 idiomas. A BBC, no seu todo, emprega mais de 20 mil pessoas. 

O BBC World Service, o serviço internacional da operadora pública de rádio e televisão do Reino Unido, vai extinguir 130 postos de trabalho. O objetivo da medida passa por poupar seis milhões libras (cerca de 7,17 milhões de euros).

Os despedimentos fazem parte de um plano de corte de custos que inclui a extinção de cargos no Reino Unido mas também noutros países, assim como de outros postos de trabalho no BBC Monitoring, departamento que analisa notícias a nível mundial. Apesar dos cortes, a empresa garante que vai continuar a fazer a sua cobertura jornalística em mais de 40 idiomas. A BBC, no seu todo, emprega mais de 20 mil pessoas.

Embora tenha recebido um aumento do financiamento por parte do governo, as pressões financeiras já existentes e o congelamento de dois anos da taxa usada para financiar a estação pública de rádio e televisão da BBC ditaram a projeção de um aumento do défice para 492 milhões de libras (cerca de 588 milhões de euros) no ano financeiro de 2024/25, avança a BBC.

Recorde-se que o governo britânico anunciou recentemente um financiamento “extra” para o biénio de 2025/2026 do BBC World Service, na ordem dos 32,6 milhões de libras (quase 39 milhões de euros).

Apesar do último acordo de financiamento signifique que podemos manter todos os nossos serviços de idiomas existentes, deixámos claro que isso não evitaria a tomada de decisões difíceis para permanecermos competitivos globalmente e responder às nossas necessidades económicas. Estas mudanças vão garantir que operamos de forma eficaz com os recursos que temos, criando o maior impacto para o público internacional”, diz Jonathan Munro, global director and deputy chief executive da BBC News, citado pela própria BBC.

O BBC World Service é maioritariamente financiado através de contribuições dos cidadãos, mediante o pagamento de uma “licence fee” anual e obrigatória, tendo também recebido um financiamento de 104,4 milhões de libras (cerca de 124,8 milhões de euros) por parte do Foreign, Commonwealth and Development Office (FCDO) nos últimos anos.

Já em outubro, a BBC tinha anunciado a intenção de cortar 155 postos de trabalho no seu serviço de notícias (BBC News), num corte que ia abranger 130 jornalistas e 25 profissionais de áreas mais técnicos, tendo o objetivo de economizar 24 milhões de libras (cerca de 28,7 milhões de euros).

Esta poupança de 24 milhões de libras representa 4% do orçamento que a BBC aloca ao seu serviço de notícias, e faz parte de um esforço maior da estação que, no seu conjunto, pretende conseguir poupar 700 milhões de libras (cerca de 838 milhões de euros) por ano.

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Seguros em Espanha caem 1,5%. VidaCaixa e Mutua lideram

  • ECO Seguros
  • 30 Janeiro 2025

O ramo Vida perdeu em número de apólices emitidas face ao ano anterior, impactando o setor geral, mas atenuado com o aumento dos prémios recebidos pelos ramos Não Vida.

A receita de prémios das companhias de seguros em Espanha no ano passado foi de 75.161 milhões de euros, menos 1,56% em termos homólogos, segundo dados da ICEA citados pelo Inese. A quebra de 13,6% do ramo Vida pesou na balança enquanto os ramos Não Vida atenuou a queda ao subir 7,78%.

Seis dos dez maiores grupos seguradores do ramo Vida que mais faturaram em volumes de prémios emitidos em Espanha registaram quebra na produção. Estes dados alinham-se com o panorama geral do ramo que viu o seu volume de prémios total diminuir 13,6% em 2024 face ao ano anterior, avançou o INESE.

O maior grupo segurador, VidaCaixa, é um desses casos. Líder indiscutível com 35,9% da quota de mercado perdeu 8,77% em prémios. Até ao quarto maior grupo segurador em volume de negócios, todos perderam: a Mapfre (em 2.º lugar) perdeu 10,49%, a Zurich, 26,56% e o Santander Seguros, 41, 76%.

Por outro lado, os quatro grupos seguintes fecharam o ano em terreno positivo, aumentando o volume de prémios faturados: BBVA Seguros (22,75%), Axa (5,56%), Generali (18,51%) e o GCO-Grupo Catalana Occident (1,05%).

A fechar o ranking estão as maiores quedas: a do Santalucia perdeu 60,72% e o Ibercaja, 59,96%.

O balanço foi mais animador para os ramos Não Vida. Como mencionado anteriormente, cresceu e os dez grupos com mais volume de negócio registaram resultados positivos.

Com a maior quota de mercado (16,07%) o Grupo Mutua Madrilena subiu 10,69% em volume de prémios emitidos para cerca de 7.444 milhões de euros.

O maior aumento a nível de volume de negócios foi o Grupo Generali que registou ao aumenta em 46,55% o volume de prémios emitidos, já integrando os negócios da Liberty em Espanha.

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CPI avisa Santa Casa de Lisboa que incorre em crime de desobediência se não entregar documentação

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

CPI alega que os argumentos de complexidade e morosidade do processo de análise da documentação, apresentados pela SCML, ou a “multiplicidades de matérias e de intervenientes” não é fundamento.

A comissão parlamentar de inquérito à gestão da Santa Casa de Lisboa advertiu a instituição que incorre num crime de desobediência se não entregar toda a informação solicitada e que isso está a atrasar os trabalhos da comissão.

A comissão parlamentar de inquérito à gestão estratégia e financeira e à tutela política da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa reuniu-se esta quinta-feira para elaborar um novo pedido de documentação à instituição, depois de ter recebido como resposta que a Santa Casa já tinha disponibilizado “toda a documentação institucional que detinha sobre as diversas questões elencadas”.

No novo pedido de documentação, a que a Lusa teve acesso, a comissão de inquérito entende que “não existe fundamento para a não disponibilização da documentação solicitada, seja em termos materiais ou logísticos” e mantém que a instituição “deve concretizar o pedido de entrega da documentação institucional”.

A comissão de inquérito avisa que se a instituição não entregar a documentação solicitada incorre num crime de desobediência qualificada, tendo em conta “os poderes efetivos de investigação” atribuídos às comissões de inquérito.

“A não entrega da documentação pedida legitimamente pelos diversos grupos parlamentares está a atrasar os trabalhos desta comissão de inquérito, a qual necessita de dispor dos elementos requeridos para prosseguir com as suas audições e cumprir o objetivo de escrutínio para o qual foi criada”, lê-se no documento.

Alega que os argumentos de complexidade e morosidade do processo de análise da documentação, apresentados pela SCML, ou a “multiplicidades de matérias e de intervenientes” não é fundamento para não entregar as informações solicitadas.

Ao pedido de informação anteriormente feito, e que data de 4 de dezembro, a comissão de inquérito quer que a Santa Casa envie também todas as comunicações escritas e eletrónicas, entre 2011 e 2024, entre a tutela e a mesa e os membros da mesa, os membros da mesa e os diretores de departamento da instituição, entre a Santa Casa Global e os auditores da empresa BDO, entre a mesa e os escritórios de advogados que prestaram serviço no processo de internacionalização dos jogos sociais.

Quer igualmente as comunicações entre a Santa Casa Global e os escritórios de advogados que asseguraram serviços jurídicos, entre a BDO e os escritórios de advogados e entre os chefes de departamentos e o escritório de advogados. Tendo em conta a “complexidade” das informações e a diversidade de matérias, a comissão diz-se disponível para receber a documentação de forma faseada, sendo remetida “por mandatos dos ex-provedores, por ordem cronológica”.

No documento, assinado pelo presidente da comissão, o deputado socialista Tiago Barbosa Ribeiro, a comissão lembra ainda que “a prestação das informações e dos documentos referidos (…) tem prioridade sobre quaisquer outros serviços e deve ser satisfeita no prazo de 10 dias”.

Na resposta enviada pela Santa Casa de Lisboa ao pedido de documentação de 4 de dezembro, a instituição alega que o teor da informação – emails, mensagens escritas, por telemóvel ou via internet – dizem respeito a um “extenso intervalo temporal (2011 – 2024)”, o que “constitui um processo muito complexo e moroso”.

Argumenta também que podem estar em causa “dados pessoais que impliquem a intromissão na vida privada e familiar”, cuja divulgação viole a Constituição da República Portuguesa. A Santa Casa sugeriu que a comissão procurasse obter essa informação junto das operadoras, o que a comissão considera “inviável”, tendo em conta que as operadoras não guardam o conteúdo das comunicações.

O atraso no envio da documentação teve já como efeito o adiamento da audição de Edmundo Martinho, na qualidade de ex-vice-provedor, marcada para 04 de fevereiro, e agora sem nova data.

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CNP Assurances reafirma solidez financeira

  • ECO Seguros
  • 30 Janeiro 2025

Além de ser avaliado quanto à capacidade de cumprir as suas obrigações de pagamentos a terceiros, o grupo segurador francês também foi escrutinado quanto a práticas ESG.

O grupo segurador francês CNP Assurance, que reforçou a sua aposta em Portugal com a abertura de uma sucursal no ano passado em território nacional, encerrou 2024 mantendo solidez financeira em termos de classificação de crédito e extrafinanceira.

Nesse sentido, a agência de classificação de crédito S&P Global atribuiu a classificação ‘A’ com perspetiva estável, a Moody’s, ‘A1’ com perspetiva Estável e a Fitch ‘A+’ com perspetiva Negativa. Estas avaliações dizem respeito à capacidade do grupo cumprir as suas obrigações de pagamento a terceiros.

Importa notar a junho do ano passado a S&P Global baixou de ‘A+’ para ‘A’ as notações de crédito de emitente a longo prazo da seguradora.

As agências de classificação extrafinanceira, que avaliam a qualidade da abordagem ESG (pode ser traduzido por práticas ambientais, sociais e de governação corporativa) da CNP Assurances, especialmente em termos de recursos humanos e compromisso social, também avaliam positivamente o grupo segurador.

Por um lado, a agência MSCI atribui à CNP Assurances a classificação mais alta do ranking, “AAA”, com uma pontuação de 9,7 em 10, posicionando a seguradora na 5ª posição entre as seguradoras de vida e saúde classificadas a nível mundial.

Do outro, o S&P Global CSA atribuí uma classificação de 55/100, colocando-o na 42.ª posição num total de 235 seguradores.

Entre as organizações sem fins lucrativos focadas no desenvolvimento de uma economia sustentável que avaliaram as práticas ESG do grupo está a ShareAction e a CDP Climate. A primeira atribuiu uma classificação de “51/100” à CNP Assurance, posicionando-a como a 1.ª seguradora vida entre as 23 avaliadas. Já CDP Climate atribuiu ao grupo francês uma classificação de A, situando-o entre as 21% das empresas do setor financeiro que alcançam o nível de liderança em 2023.

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Produtor do Douro compra 10 hectares de vinha velha em Trás-os-Montes para reforçar mercado de luxo

Com a compra da nova vinha velha, o produtor transmontano aumenta a capacidade de produção para cerca de 30 mil garrafas de vinho premium, reforçando o posicionamento no mercado de luxo.

António Boal, da Costa Boal Family Estates22 julho, 2024

A arrancar em breve com a construção de um hotel de quatro estrelas num investimento de três milhões de euros, o produtor António Boal, da Costa Boal Family Estates, compra agora uma vinha velha com mais de 65 anos, em Trás-os-Montes, para reforçar o posicionamento da marca na produção de vinhos premium e responder à crescente procura por este segmento de luxo.

São 10 hectares território, em Mirandela, somando agora um total de 22 hectares de área de vinha velha que o produtor tem em Trás-os-Montes e que lhe vai permitir aumentar a capacidade de produção para cerca de 30 mil garrafas de vinho.

Esta aquisição insere-se no âmbito da estratégia da empresa de vingar no mercado dos “vinhos premium” que tem cada vez mais procura, principalmente do mercado brasileiro que está em crescendo e tem um peso de 30% nas vendas seguido do mercado nacional (60%).

O objetivo desta compra é aumentar a qualidade dos vinhos em portfólio, uma vez que os consumidores optam cada vez mais pela qualidade, por gamas altas.

António Boal

CEO da Costa Boal Family Estates

“O objetivo desta compra é aumentar a qualidade dos vinhos em portfólio, uma vez que os consumidores optam cada vez mais pela qualidade, por gamas altas”, começa por assinalar António Boal em declarações ao ECO/Local Online. Foi, aliás, para responder à crescente procura por vinhos premium, que o empresário investiu recentemente meio milhão de euros num espaço de armazenamento e engarrafamento de vinhos DOC Douro, na zona industrial de Vila Real.

“Sempre sublinhei o quanto acredito no potencial das vinhas velhas pelos vinhos extraordinários que nos permitem criar“, nota o produtor que vai agora entrar no mercado do azeite gourmet com a compra de um hectare de Olival.

Em breve, arranca a obra do projeto de enoturismo na Quinta de Arufe, em Favaios, com a construção de um hotel quatro estrelas, com adega e restaurante numa quinta com vinha de cinco hectares, num investimento superior aos três milhões de euros. A unidade hoteleira deverá abrir as portas no início de 2026 e atrair maioritariamente turistas do mercado francês, britânico e brasileiro.

A história do património vitivinícola da empresa começou a escrever-se em 1857, na aldeia de Cabeda, no planalto de Alijó (Vila Real), onde ainda existe a antiga adega da família datada desse mesmo ano. Requalificada em 2014, a adega mantém os lagares tradicionais de granito onde ainda se pisa a pé as uvas. “É aqui que repousam os Vinhos do Porto velhos e muitos velhos da Costa Boal, bem como outros mais recentes”, conta o produtor.

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Aguiar-Branco convida Letta, Niinistö e Draghi para encontro com deputados sobre futuro da UE

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

A primeira das reuniões com os deputados terá lugar na manhã de dia 26 de fevereiro e terá como convidado Enrico Letta, antigo primeiro-ministro italiano.

O presidente da Assembleia da República convidou Enrico Letta, Mario Draghi e Sauli Niinistö, autores de três relatórios sobre o futuro da União Europeia, para encontros com deputados no parlamento.

A informação consta da súmula da conferência de líderes de 22 de janeiro, a qual refere que a primeira das reuniões terá lugar na manhã de dia 26 de fevereiro e terá como convidado Enrico Letta, antigo primeiro-ministro italiano, presidente do instituto Norte Europe e coordenador de um relatório sobre o futuro do mercado interno da UE.

A mesma súmula refere que o presidente do parlamento, José Pedro Aguiar-Branco, pretende também convidar, para momentos diferentes, Sauli Niinistö, antigo Presidente da Finlândia e autor de um relatório sobre a segurança da UE, e Mario Draghi, ex-primeiro-ministro italiano e autor de um relatório sobre competitividade europeia, que marcou presença na reunião do Conselho de Estado de ontem a convite do Presidente da República.

Aguiar-Branco referiu nesse encontro da conferência de líderes que pretende convidar todos os deputados “tendo em conta o interesse demonstrado durante a sessão plenária dedicada aos três relatórios sobre o futuro da UE”, feito no passado 04 de dezembro a pedido do Livre, bem como o interesse manifestado pela Comissão de Assuntos Europeus.

No seu relatório, Enrico Letta, o único dos três com presença agendada no parlamento português, defende dívida conjunta com planos de reembolsos claros, empréstimos em condições favoráveis e apoio do Banco Europeu de Investimento (BEI) para financiar o investimento da União Europeia (UE) em segurança e defesa.

No documento, o antigo primeiro-ministro italiano salienta que, no espaço comunitário, “está a ganhar terreno um intenso debate sobre a questão das euro-obrigações de defesa”, que a seu ver pode servir para “mobilizar rapidamente recursos significativos, por um lado, e promover o desenvolvimento de projetos de colaboração, por outro, facilitando assim uma transição gradual para um mercado unificado”.

O relatório surgiu numa altura em que se estima que os Estados-membros necessitem de 100 mil milhões de euros para responder às lacunas de investimento em defesa e segurança e para reforçar a capacidade e apoiar a Ucrânia devido à invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022.

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