Tempestade Boris já matou 13 pessoas e afetou milhares de pessoas na Europa

  • Lusa
  • 16 Setembro 2024

A Roménia é o país com mais vítimas, depois de a tempestade ter provocado seis mortes e obrigado dezenas de pessoas a saírem de casa, afetando mais 15 mil habitantes,

A tempestade Boris já provocou 13 mortes e afetou milhares de pessoas na Europa Central e de Leste, em particular na Polónia, Roménia, República Checa, Eslováquia e Áustria, países atingidos por fortes trombas de água e inundações.

A Roménia é o país com mais vítimas, depois de a tempestade ter provocado seis mortes e obrigado dezenas de pessoas a saírem de casa, afetando mais 15 mil habitantes, especialmente no condado de Galati, no leste do país, após inundações descritas como “históricas” pelas autoridades.

O transbordo dos rios já atinge 76% das propriedades, de acordo com Emil Dragomir, presidente da Câmara de Slobozia Conachi, que fala num “desastre total” na região, com várias estradas bloqueadas e mais de 750 bombeiros mobilizados em operações de resgate. Na Áustria há três vítimas mortais, todas no estado federal da Baixa Áustria, o maior e mais populoso do país: um bombeiro que morreu enquanto participava em tarefas de socorro e dois idosos nas respetivas casas que foram inundadas pela água.

Uma dúzia de barragens rebentou nesta área, deixando 12 mil casas sem eletricidade e 23 cidades sem água potável, enquanto cerca de 800 pessoas tiveram de ser resgatadas por helicópteros. Nos últimos quatro dias caíram na Áustria até 280 litros por metro quadrado, um recorde para setembro e quatro vezes mais do que a precipitação média do mês dos anos anteriores.

Na Polónia, morreram outras três pessoas, afogadas pelas cheias no sul do país e especialmente na cidade de Nysia, e está a ser investigado se o corpo de uma outra mulher, encontrado hoje no seu apartamento, pode estar relacionado com a catástrofe. Populações isoladas, evacuações e cortes de comunicações que afetaram milhares de pessoas ocorreram nas regiões da Silésia, Opole e Pequena Polónia, entre outras.

Na República Checa, uma pessoa afogou-se no rio Krasovka, no noroeste, enquanto outras sete continuam desaparecidas, numa catástrofe que as autoridades comparam ao incidente de 1997, em que morreram 50 pessoas. As chuvas persistentes transbordaram muitos rios e ribeiros e as autoridades de dezenas de locais declararam estado de máximo alerta, por causa de inundações.

Mais de 12 mil pessoas foram retiradas das habitações e centenas de milhares de casas ficaram sem eletricidade. Na Hungria, o primeiro-ministro, Viktor Orbán, anunciou hoje que vai adiar todas as viagens ao estrangeiro, o que poderá afetar a sua aparição prevista na sessão plenária do Parlamento Europeu, na quarta-feira, devido às condições meteorológicas aextremas e às inundações que poderão ocorrer no seu país.

Os serviços meteorológicos húngaros preveem que os caudais dos rios subam para níveis históricos, alimentados tanto pelas chuvas como pela chegada de massas de água de outros países da Europa Central. Nas últimas horas, a União Europeia (UE) manifestou a sua solidariedade para com estas inundações “devastadoras” e anunciou “estar pronta para agir”.

Também em África e na Ásia, chuvas fortes e inundações causaram danos: na Ásia, o país mais afetado é a Birmânia, onde a depressão tropical Yagi fez 113 mortos, 64 desaparecidos e mais de 320 mil deslocados em todo o país, sobretudo na região central; em África, pelo menos 281 reclusos estão desaparecidos na Nigéria, onde foi necessária a evacuação das prisões devido às inundações que afetaram parte da cidade de Maiduguri, capital do estado de Borno.

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Continente “carrega” vantagens do cartão em nova campanha

  • + M
  • 16 Setembro 2024

Assinada pela Fuel e com planeamento de meios da Arena, a campanha "É de quem carrega na poupança", protagonizada pela atriz Gabriela Barros, está presente em televisão, exterior, imprensa e lojas.

Reforçar a ideia de que toda a gente pode “carregar na poupança”, através do seu Cartão Continente, é o objetivo da campanha lançada esta segunda-feira pela insígnia da Sonae.

“O Continente Carrega vem confirmar o compromisso que temos com o empoderamento das pessoas oferecendo mais benefícios aos nossos clientes. É uma solução inovadora, sem paralelo no mercado. Até 31 de janeiro, dá aos clientes a liberdade de decidir que desconto querem em todas as suas compras. Esta oferta flexível, acima de tudo, democratiza o acesso à poupança, permitindo às famílias gerirem melhor o seu orçamento, ao mesmo tempo que maximizam os ganhos, diariamente”, afirma Filipa Appleton, head of brand & marketing do Continente, citada em comunicado.

“Com mais de 4 milhões de famílias a utilizar o Cartão Continente e, com a respetiva app a representar mais de 2,8 milhões de clientes, a nova campanha vem reforçar as vantagens de poupança acessíveis a todos”, reforça o Continente.

Assinada pela Fuel e com planeamento de meios da Arena Media, a campanha “É de quem carrega na poupança”, protagonizada pela atriz Gabriela Barros, está presente em televisão, exterior, imprensa, loja e nas plataformas digitais da marca.

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Já arderam 10 mil hectares. Proteção Civil mantém alerta máximo de incêndios até quinta-feira

  • ECO
  • 16 Setembro 2024

Autarca de Baião pede que seja declarado o estado de calamidade por causa dos incêndios que assolam a localidade. O Norte e Centro do país são as regiões mais afetadas com dois mortos.

Os vários incêndios, que estão ativos principalmente no Norte e Centro do país, causaram dois mortos esta segunda-feira: um cidadão brasileiro ficou carbonizado no fogo de Sever do Vouga e um bombeiro de São Mamede Infesta sofreu um ataque cardíaco no incêndio de Albergaria-a-Velha. A Proteção Civil, no último balanço do dia, adiantou que já arderam 10 mil hectares, com potencial de arderem até 30 mil.

As chamas provocaram vários feridos e destruíram diversas casas em Cabeceiras de Basto, Baião, Albergaria-a-Velha e Oliveira de Azeméis.

Com várias frentes de fogos a lavrar no país, há autarcas a insurgirem-se contra a falta de meios aéreos e o receio de uma tragédia. O presidente da câmara de Baião pede que seja declarada a situação de calamidade face “ao cenário gigantesco” que atinge a localidade. Já o seu homólogo de Aveiro, Ribau Esteves, aponta o dedo à empresa ERSUC (TMB, Estação de Triagem, Aterro Sanitário) do grupo EGF de estar na origem dos incêndios que deflagram na região.

Há várias estradas cortadas no país e diversas empresas de transporte condicionaram os serviços devido aos fogos. Por precaução, três escolas e um lar de Gondomar foram evacuados.

Ao final da tarde, começaram a operar os aviões Canadair espanhóis aos quais se juntarão na terça-feira meios provenientes de França, Itália e Grécia.

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Grupo Casais abre candidaturas para estágios de nove meses

  • ECO
  • 16 Setembro 2024

Programa Geração C conta com estágios profissionais remunerados para jovens, com duração de nove meses e acompanhamento de obras importantes para a empresa.

O Grupo Casais anunciou esta segunda-feira, em comunicado, a abertura das candidaturas da segunda edição do programa Geração C. Esta iniciativa pretende formar jovens e atrair talento para a empresa através de estágios profissionais remunerados com a duração de nove meses.

O programa destina-se a jovens, com mínimo de três anos de experiência na área e com formação em construção e engenharia civil. No recrutamento, os candidatos têm de passar por uma “triagem curricular, “dinâmicas de grupo em Lisboa e Braga e entrevistas técnicas com os diretores”, aponta o comunicado.

A empresa indica que na duração do estágio, os candidatos vão ter acompanhamento personalizado de tutores e “desenvolver obras de referências do Grupo Casais”. O grupo empresarial conta com cerca de 2.000 colaboradores em Portugal, com 167 vagas operacionais e 83 vagas técnicas por preencher, este ano.

O Grupo Casais conta com outra iniciativa, o Programa Arte e Engenho e o Mais Futuro, que também pretende atrair talento jovem para o grupo. As candidaturas para a segunda edição da iniciativa Geração C estão abertas até dia 4 de outubro deste ano.

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CCA Law Firm reforça equipa de Corporate com três advogadas

Maria João Mata integra a CCA Law Firm na qualidade de sócia. Já Maria Antónia Rodrigues entra como associada sénior e Catarina Flor Ferreira como associada principal.

A CCA Law Firm reforçou a equipa de Corporate com três novas advogadas: Maria João Mata, na qualidade de sócia, Maria Antónia Rodrigues, como associada sénior, e Catarina Flor Ferreira como associada principal.

“É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à Maria João Mata, a nossa nova sócia no departamento de Corporate M&A. Com mais de 20 anos de experiência, a Maria João traz uma vasta experiência e uma perspetiva valiosa que certamente enriquecerá a nossa equipa e os nossos clientes. Estamos confiantes de que a sua liderança e especialização contribuirão significativamente para o sucesso contínuo da CCA”, sublinha o managing partner Domingos Cruz.

Com mais de 20 anos de experiência, Maria João Mata transita da Miranda & Associados. Especializada em direito societário e fusões e aquisições, a sócia liderou diversas operações de M&A, abarcando transações de compra e venda, joint-ventures e reestruturações empresariais, tais como fusões, cisões, transformações, dissoluções e liquidações. Já Maria Antónia Rodrigues transita da Antas da Cunha Ecija e Catarina Flor Ferreira da CCSL.

“Esta expansão faz parte de um plano estratégico da CCA Law Firm de crescimento e de especialização em áreas nucleares — Direito da Concorrência e da União Europeia e Seguros —, o que implicou a contratação de seis novos advogados”, referem em comunicado.

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“Apelo para nos ajudarem a reduzir número de ignições ainda não surtiu efeito”, lamenta Proteção Civil

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Setembro 2024

De momento, há 36 incêndios em curso, destacando-se o que lavra em Oliveira de Azeméis e que já atinge a região do distrito de Aveiro.

O comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, lamentou esta segunda-feira que o “apelo” que as autoridades têm vindo a fazer à população para “ajudarem a reduzir o número de ignições” ainda não tenha sido seguido pelos portugueses.

“No dia de hoje, desde a meia-noite até às 12h30, já tivemos 92 ocorrências registadas – e no dia de ontem tivemos 173. Significa que o apelo que temos vindo a fazer para nos ajudarem a reduzir o número de ignições ainda não surtiu efeito”, referiu, em conferência de imprensa, falando em “várias ignições com grande potencial, algumas delas ainda ativas e bastante intensas” na região Norte e Centro.

O porta-voz sublinhou que “a situação meteorológica mantém-se com agravamento, portanto, não há nenhuma melhoria expectável, pelo contrário”. No balanço sobre os incêndios que lavram no país, André Fernandes apontou que a situação meteorológica apresenta “humidade relativa com valores inferiores a 25% em todo o território” e “uma circulação do vento do quadrante de leste com rajadas até 70 quilómetros/hora”.

Por isso, a Proteção Civil mantém “o estado de alerta especial a nível vermelho”.

Nos 36 incêndios ativos até às 12h30, havia 2.179 operacionais envolvidos, 645 meios terrestres e 32 meios aéreos. Desse total, dez são “ocorrências significativas”, das quais a Proteção Civil destaca a de Oliveira de Azeméis, na Área Metropolitana do Porto e que também já passou para a sub-região de Aveiro, onde estão presentes 554 operacionais, 188 veículos e quatro meios aéreos.

(Notícia atualizada às 14h02)

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Stream and Tough Guy reforça equipa

  • + M
  • 16 Setembro 2024

O "quinto elemento" é recrutado no quinto ano de vida da agência, que tem crescido ao ritmo de uma pessoa por ano.

A Stream and Tough Guy (SaTG), agência fundada em 2019 por Miguel Miguel Durão e João Ribeiro, está a reforçar a equipa com um quinto elemento. Trata-se de Miguel Mestre, nos últimos cinco anos creative copywriter na Fuel, após três anos na então MSTF Partners e passagens pela Shifter, Carmen, Brandia Central e Havas Worldwide.

“O Miguel Mestre é um talentoso copywriter senior. Já tínhamos o Luís Borges que é diretor de arte e estava na altura de ele ter um dupla”, justifica ao +M João Ribeiro, managing partner da agência que, recentemente, assinou a campanha “Pede quase tudo“, protagonizada por José Mourinho para a Uber Eats, ou a campanha “Save us from the USA”, sobre a utilização de armas nos EUA.

O “quinto elemento” é recrutado no quinto ano de vida da agência, que tem crescido ao ritmo de uma pessoa por ano, com Luís F. Borges contratado em setembro de 2022 e Hugo Pacheco em abril de 2023. ” É um crescimento sustentável, sem desvirtuar o modelo da agência“, prossegue João Ribeiro.

Miguel Mestre vai ser apresentado no dia 26, numa festa, em Lisboa. “A festa é porque gostamos de estar com amigos deste mercado e todos os pretextos são válidos”, conclui o fundador.

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Banco de Portugal quer simplificar divulgação de TAEG máximas do crédito aos consumidores

O plano do regulador passa ainda por tornar mais eficiente a divulgação das taxas máximas de crédito ao consumo. As mudanças incluem ainda novas categorias de crédito e maior foco na sustentabilidade.

O Banco de Portugal prepara-se para modernizar e simplificar o processo de divulgação das taxas anuais de encargos efetivas globais (TAEG) máximas aplicáveis aos contratos de crédito aos consumidores.

Esta mudança, que deverá entrar em vigor ainda este ano, visa tornar a informação mais acessível e o procedimento mais eficiente, justifica a instituição liderada por Mário Centeno em comunicado.

Os limites máximos das taxas de juro para os créditos dos consumidores são calculados tendo por base a TAEG média praticada pelas instituições de crédito no trimestre anterior, após instrução das instituições financeiras. Agora, conforme o projeto de instrução colocado em consulta pública pelo Banco de Portugal, o regulador bancário pretende encurtar e simplificar este processo, propondo “descontinuar a prática de divulgação dos limites máximos da TAEG através de instruções trimestrais, sem audiência dos interessados”.

Em vez disso, as taxas máximas a vigorar para o trimestre seguinte continuarão a ser divulgadas trimestralmente pelo Banco de Portugal no seu site, mas dependendo apenas dos cálculos e divulgação das taxas pelos seus técnicos, que o conseguem fazer com base nos dados já hoje divulgados pelas entidades financeiras junto da Central de Responsabilidades de Crédito (CRC), de acordo com indicação legislativa.

Esta alteração, segundo o documento, “simplifica os procedimentos seguidos na publicação das TAEG máximas” e torna-se possível porque ficarão “estabelecidos nesta nova instrução os tipos de crédito que serão utilizados nessa divulgação”.

Além desta mudança processual, o Banco de Portugal propõe também uma revisão das categorias de crédito utilizadas para o cálculo e divulgação das TAEG máximas. Entre as principais novidades destacam-se:

  • Inclusão da subcategoria “Finalidade obras” no crédito pessoal, definida como “crédito, não garantido por hipoteca sobre coisa imóvel ou outra garantia equivalente habitualmente utilizada sobre imóveis, nem garantido por um direito relativo a imóveis, destinado à realização de obras em imóveis para habitação própria permanente, secundária ou para arrendamento”.
  • Alargamento da subcategoria “Finalidade energias renováveis” para “Finalidade transição energética”, passando a abranger “crédito destinado ao financiamento de aquisição e instalação de equipamentos de energias renováveis, ou de outros equipamentos ou intervenções para melhoria da eficiência energética de edifícios”.
  • Alteração das subcategorias de crédito automóvel, com a agregação das atuais categorias “Crédito automóvel com reserva de propriedade” e “Crédito automóvel: outros”, tanto para veículos novos como usados.
  • Criação da categoria “Ultrapassagem de crédito”, definida como “descoberto aceite tacitamente pelo credor, permitindo a um consumidor dispor de fundos que excedem o saldo da sua conta de depósito à ordem ou da facilidade de descoberto acordada”.

O Banco de Portugal justifica estas alterações para “clarificar alguns aspetos das definições das categorias e subcategorias de crédito que têm suscitado dúvidas das instituições, formalizando entendimentos que têm vindo a ser transmitidos”.

Estas mudanças refletem também a evolução do mercado de crédito ao consumo e as preocupações crescentes com a sustentabilidade ambiental. Por exemplo, o alargamento da subcategoria relacionada com energias renováveis visa “incorporar, no projeto de Instrução, uma realidade com importância crescente, refletida em várias iniciativas de regulação europeia”.

O Banco de Portugal sublinha ainda que estas alterações “não se traduzirão em custos significativos para as instituições” e que, em geral, o projeto “formaliza entendimentos que já vêm sendo transmitidos às instituições” e “reflete alterações ocorridas no mercado de crédito aos consumidores”.

A consulta pública sobre este projeto de instrução decorre até 28 de outubro, permitindo que as partes interessadas contribuam com as suas opiniões antes da implementação final destas mudanças.

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“A vida é analógica”, afirma a Goldenergy

  • + M
  • 16 Setembro 2024

Com criatividade interna e planeamento de meios da Nova Expressão, a campanha é lançada esta segunda-feira.

“A vida não é analógica” é a assinatura da campanha que a Goldenergy lança esta segunda-feira. Com esta campanha, idealizado pelo departamento criativo da marca e com produção da Bonzi, a empresa pretende reforçar a ideia de que a tecnologia não substitui a necessidade de interação entre pessoas e que haverá sempre alguém disposto a ouvir e ajudar.

“A Goldenergy, empresa portuguesa de eletricidade 100% verde, aposta neste novo anúncio publicitário, onde através do sentido de humor, da criatividade e do surrealismo quer passar a mensagem que a essência da marca é a proximidade, o atendimento humanizado, em que quem faz a diferença são as pessoas”, justifica Miguel Checa, CEO da Goldenergy, citado em comunicado.

Em tom humorístico, e num spot no qual o nome da marca dificulta a comunicação, campanha está presente em televisão (TVI, SIC e CMTV), em rádio (Rádio Comercial), nas redes sociais da Meta, no YoutTube, no TikTok e em mupis e outdoors na zona urbana de Lisboa, Porto e Vila Nova de Gaia (incluindo linhas de metro).

O planeamento é da Nova Expressão.

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Financiamento na mobilidade “sustentável” aumentou 42%

  • Capital Verde
  • 16 Setembro 2024

A mobilidade sustentável conta com investimentos de 21.000 milhões de dólares nas áreas das baterias, carregamentos e produção de automóveis elétricos, de acordo com a Oliver Wyman.

O financiamento para a mobilidade sustentável cresceu 42%, alcançando os 21.000 milhões de dólares, segundo um estudo divulgado pela Oliver Wyman, consultora de gestão, esta segunda-feira.

Este crescimento, segundo o relatório, deve-se ao aumento dos investimentos feitos em baterias, carregamentos, e na produção de veículos elétricos. As startups de fabrico de baterias contêm um investimento de “mais de 8 mil milhões de dólares em financiamento a nível mundial”, e são a “principal fonte de inovação” no mercado dos veículos elétricos, indica o relatório.

Já o financiamento europeu das startups na área da conectividade e na condução autónoma subiu para 1,6 mil milhões de dólares, em contramão com o verificado nos Estados Unidos. O Reino Unido posiciona-se mesmo como o terceiro maior centro mundial de veículos autónomos, a seguir à China e aos Estados Unidos.

No caso das startups de mobilidade, que obtiveram um financiamento de 39 mil milhões de dólares este ano, houve um decréscimo relativamente aos 83 mil milhões de dólares de 2021. No mapa europeu, este financiamento às startups de mobilidade diminuiu cerca de 15%, com um volume médio de financiamento de 27,5 milhões de dólares, não competindo com os Estados Unidos e a Ásia.

 

As causas apontadas pelo estudo para a dificuldade de financiamento nas startups ligadas ao mercado automóvel são “a incerteza económica global”, os conflitos atuais e as crises políticas.

Tendo em conta o descrito, de acordo com a consultora, é previsível que as futuras empresas emergentes vão surgir em três categorias: fabrico de baterias, já que são líderes na obtenção de financiamento, mas também no serviço de baterias (uma vez que este setor atraiu mais de 1,3 mil milhões de dólares em investimentos em 2023) e, por fim, na reutilização e reciclagem de baterias. Prevê-se que mais de 100 milhões de baterias sejam retiradas do mercado na próxima década e, até 2040, 40% das novas baterias de veículos elétricos serão fabricadas a partir de material reciclado.

 

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Sérvulo tem três novos sócios de capital

A Sérvulo & Associados nomeou três novos sócios de capital: Francisca Mendes da Costa, Pedro Fernández Sánchez e Teresa Pala Schwalbach.

Francisca Mendes da Costa, Pedro Fernández Sánchez e Teresa Pala Schwalbach são os novos sócios de capital da Sérvulo & Associados. A firma pretende apostar na “crescente valorização da excelência” da equipa.

“Estas nomeações resultam da reconhecida solidez jurídica em que alicerçaram as suas carreiras, de uma apurada visão estratégica e de fortes competências pessoais e profissionais. Estes advogados, que são hoje uma referência, a nível nacional e internacional, têm feito um caminho ímpar e diferenciador, que muito contribuiu para os resultados positivos que alcançámos nos últimos anos”, sublinha o managing partner Manuel Magalhães.

No escritório desde 2008, Francisca Mendes da Costa é sócia do departamento de Direito Público e co-responsável pela rede Sérvulo Latitude. A advogada possui uma vasta experiência na assessoria a entidades do setor público e privado na celebração e negociação de contratos públicos, designadamente no âmbito de parcerias público-privadas rodoviárias, ferroviárias e no setor da saúde, bem como na elaboração e acompanhamento de procedimentos de concursos públicos internacionais. Tem ainda especialização no domínio do contencioso e arbitragem de direito administrativo.

Pedro Fernández Sánchez é sócio no departamento de Direito Público e está na firma desde 2005. Tem sido responsável pela realização de dezenas de estudos e pareceres jurídicos a pedido de entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, nas áreas do Direito Constitucional e do Direito Administrativo. O advogado tem também sido membro das equipas responsáveis pela redação de projetos legislativos estruturantes para o Direito Público Português, incluindo da equipa de redação do Código dos Contratos Públicos de 2008 e dos diplomas de revisão do mesmo código.

Por fim, Teresa Pala Schwalbach é sócia do departamento de Direito Fiscal e responsável pelo Scandinavian Desk da Sérvulo. Na sociedade desde 2015, possui uma vasta experiência na assessoria em operações de investimento em diversos setores e, ainda, na análise, planeamento e apoio na implementação de operações de reorganização societária. Presta apoio a empresas e particulares que desejam investir em Portugal, com especial enfoque nos países escandinavos. Trabalhou na assessoria à preparação de legislação fiscal em Portugal e em Moçambique, incluindo áreas como seguros, petróleo e gás, e o setor financeiro.

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Custos das empresas com salários sobem mais em Portugal do que média da UE

Custos das empresas com salários cresceram 5,1% na União Europeia no segundo trimestre. Já em Portugal, a subida foi superior a 7%, mostram os dados do Eurostat.

Os custos das empresas portuguesas com salários aceleraram no segundo trimestre do ano e superaram mesmo a média da União Europeia. Segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat, também nos outros custos (nomeadamente, imposto e contribuições sociais), Portugal ultrapassou a média comunitária.

Comecemos pelo retrato do Velho Continente. Segundo o destaque publicado esta segunda-feira pelo gabinete de estatísticas, entre abril e junho, os custos do trabalho por hora subiram 4,7% na Zona Euro e 5,2% na União Europeia, face ao mesmo período do ano passado.

Esses custos agregam duas componentes: o que é despendido em salários e os outros gastos, como impostos e contribuições sociais. No segundo trimestre, os custos com salários aumentaram, em termos homólogos, 4,5% na Zona Euro e 5,1% na União Europeia, enquanto os outros custos subiram 5,2% e 5,4%, respetivamente.

Já em Portugal, os custos das empresas com salários aumentaram 7,2% entre abril e junho, face há um ano. E os outros custos subiram 7,1%. No total, os custos do trabalho cresceram, então, 7,2% em Portugal.

Em qualquer um desses três indicadores, Portugal não só verificou uma aceleração face à subida que tinha registado no arranque do ano, como ultrapassou a média comunitária e da área da moeda única.

Portugal manteve-se, ainda assim, longe do topo da tabela. No segundo trimestre, os custos salariais dispararam, em termos homólogos, 17,6% na Croácia, 15,5% na Bulgária e 15% na Roménia, tendo sido estas as subidas mais acentuadas entre os vários Estados-membros.

Em contraste, os custos salariais subiram “apenas” 2,5% na Bélgica, no segundo trimestre. Na Finlândia, o aumento foi de 2,9%, e na Suécia o aumento foi de 3,3%. Estas foram as subidas menos expressivas do bloco comunitário.

Para 2025, vários estudos já sinalizaram que os salários deverão abrandar, pelo que é expectável que os custos das empresas com os ordenados também não cresçam tanto como este ano.

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