Galp anuncia que exploração de petróleo na Namíbia tem potencial comercial

A petrolífera comunicou uma potencial "importante descoberta comercial" no fim da primeira etapa de exploração de petróleo do campo Mopane na Namíbia.

A Galp anunciou este domingo que no final da primeira etapa da sua campanha de exploração petrolífera no campo Mopane na Namíbia, de que esta tem “potencial importante descoberta comercial. A Galp detém 80%, da operadora, em conjunto com os seus parceiros NAMCOR e Custos com 10% cada.

Plataforma da Galp ao largo da Namíbia. Há um potencial de reserva de 10 mil milhões de barris de petróleo nesta área.

Segundo comunicado enviado à CMVM, o consórcio concluiu com sucesso a primeira fase da campanha de exploração de Mopane com a conclusão das operações de testes do poço Mopane-1X. O poço Mopane-1X descobriu, em janeiro, colunas significativas de petróleo tendo a plataforma sido deslocada para o local do poço Mopane-2X, onde, em março, foram igualmente descobertas colunas significativas de petróleo.

Os fluxos alcançados durante o teste do poço indicam estes campos como “uma potencial importante descoberta comercial”. Só no complexo de Mopane, e antes da perfuração de poços adicionais de exploração e avaliação, as estimativas de hidrocarbonetos no local são de 10 mil milhões de barris de petróleo equivalente, ou mais. Tendo consumido 191 mil barris por dia, em média, em janeiro deste ano, esta reserva daria para 143 anos de consumo em Portugal.

A Galp indica que todos os dados adquiridos da atual campanha de perfuração de Mopane serão analisados ​​e integrados num modelo de reservatório atualizado. “O modelo servirá de base para refinar o plano de perfuração de curto prazo da Galp para continuar a explorar, avaliar e desenvolver o complexo mais vasto de Mopane”, conclui a empresa.

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Pedro Reis recupera a diplomacia económica. O que é o Fórum Macau?

  • ECO
  • 21 Abril 2024

O ministro da Economia está em Macau para participar no encontro que junta a China e os países de língua portuguesa. Afinal, o que é o Fórum Macau.

O Fórum Macau é um “mecanismo de cooperação eficiente” com um “papel relevante” na cooperação económica, comercial e cultural entre a China e os países lusófonos, disse o chefe do governo do território. O Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) é “um mecanismo de cooperação eficiente e uma boa plataforma de serviços que tem desempenhado um papel relevante no reforço da cooperação económica e comercial e do intercâmbio cultural” entre os Estados-membros, salientou Ho Iat Seng.

Pedro Reis, recorde-se, vai representar Portugal neste fórum, como o ECO avançou. Pedro Reis tinha assumido a diplomacia económica como uma das prioridades políticas para a legislatura, uma das decisões orgânicas foi a transferência da Aicep dos Negócios Estrangeiros para o ministério da Economia. O ministro da Economia vai ter uma primeira intervenção política neste contexto, nesta 6º edição do Fórum Macau e que ocorre no ano dos 25 anos de transferência do Território para a China.

Num discurso proferido no jantar de boas-vindas às delegações participantes na sexta conferência ministerial do Fórum, o chefe do executivo local destacou que esta conferência é um “ponto de partida para reforçar ainda mais as funções da plataforma sino-lusófona, participar e contribuir ativamente para a implementação da iniciativa ‘Uma Faixa, Uma Rota’ e promover o desenvolvimento de alta qualidade da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau”.

Para Ho Iat Seng, o Fórum de Macau alcançou “resultados encorajadores”, desde que foi criado, em 2003, tendo reforçado e aprofundado a cooperação em vários setores. “No momento atual em que a economia mundial se encontra a enfrentar mudanças profundas ainda mais importante é a solidariedade, a cooperação mutuamente vantajosa e a resposta conjunta aos desafios”, afirmou.

Por seu lado, o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, destacou, na mesma ocasião, que a China quer trabalhar com os países-membros “para elevar o nível da cooperação económica e comercial sino-lusófona para um novo patamar”.

No sábado, Ho Iat Seng recebeu o ministro da Economia, Pedro Reis, num encontro em que abordaram a promoção da cooperação bilateral nas áreas da economia e comércio, a atração de mais empresas e quadros portugueses para se estabelecerem em Macau, entre outros, de acordo com um comunicado.

A presença de Pedro Reis neste Fórum Macau surge num momento particularmente sensível das relações políticas e económicas de Portugal e da China, na sequência da exclusão da Huawei da rede de 5G. Portugal passou a ser um dos poucos países da Europa Ocidental cujos nacionais não beneficiam de isenção de visto para entrar na China, após Pequim ter alargado aquela medida a mais seis nações. Em declarações à agência Lusa, o embaixador português em Pequim, Paulo Nascimento, disse mesmo “não entender” o critério que levou as autoridades chinesas a excluir Portugal. “Não acredito que haja aqui discriminação negativa, no sentido de dizer que a China está a fazer isso para sinalizar alguma coisa a Portugal, não acho que seja esse o caso“, afirmou. “Mas não consigo entender o critério”, disse.

O Fórum de Macau integra a China e nove países lusófonos: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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📹 Conheça as vantagens de ter um contador inteligente

Até ao final do ano, espera-se que todos os clientes domésticos tenham um contador inteligente instalado nas suas casas.

Um contador da luz inteligente, ao contrário dos contadores tradicionais, mede e comunica o consumo de energia elétrica e de gás automaticamente, eliminando a necessidade de leituras manuais. Assim, apresenta várias vantagens em relação aos contadores mais comuns.

Saiba através do vídeo abaixo, com conteúdo do ComparaJá, quais as vantagens de ter um contador inteligente e como verificar se já possui um.

http://videos.sapo.pt/ZseiW2dszyrgcLEW8WFz

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AIDA Portugal lança curso avançado sobre seguros ramo Vida e conferência sobre seguro para advogados

  • ECO Seguros
  • 21 Abril 2024

A formação conta com a participação de vários profissionais do setor, como Luís Poças da UNA Seguros, Ana Mota da MDS Portugal e Maria João Benoliel da ASF.

A AIDA Portugal anunciou num comunicado o lançamento do ‘I Curso Avançado sobre Seguros e Operações do Ramo Vida’ e a ‘Conferência sobre Seguro de Responsabilidade Civil Profissional de Advogados‘, organizada em conjunto com o Conselho Regional da Ordem dos Advogados de Coimbra.

“A boa compreensão do ramo vida exige, pois, que se aprofunde o funcionamento jurídico e os fundamentos atuariais do seguro de vida, e que se atravesse um conjunto de regimes que, ligados ao mercado de crédito, à tutela contra a discriminação, ao direito sucessório ou familiar, ou ao estímulo e proteção do aforro, continuam até hoje em transformação.”, refere a associação sem fins lucrativos relativamente ao curso ocorrerá entre os dias 30 de abril e 6 de junho, entre as 18h30 e 20h30 em formato online.

A formação conta com a participação de vários profissionais do setor, como Luís Poças da UNA Seguros, Ana Mota da MDS Portugal e Maria João Benoliel da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Já a conferência será no dia 8 de maio às 15h00 no Auditório do Conselho Regional de Coimbra da Ordem dos Advogados com transmissão online. Filipe Albuquerque Matos, professor associado da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e Vogal do Conselho Diretivo da AIDA Portugal e Pedro Loureiro, advogado e vice-Presidente do Conselho Regional de Coimbra da Ordem dos advogados serão oradoras neste evento moderado por Ana Cristina Borges, administradora da MDS e vogal do Conselho Diretivo da AIDA Portugal.

“Em um formato que se pretende dialogado, esta conferência quer-se afirmar como um espaço de debate sobre as mais relevantes questões que este seguro (responsabilidade civil profissional) suscita na prática dos advogados, na doutrina e jurisprudência e na indústria seguradora.”, refere a ou a secção portuguesa da Associação Internacional do Direito dos Seguros.

A AIDA Portugal visa intensificar o estudo e o conhecimento do direito dos seguros nacional e internacional e propor a adoção pelo setor de medidas a nível nacional ou internacional que levem à harmonização do direito dos seguros ou dos meios de resolução de litígios emergentes de seguros.

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Produção de seguros cresce na Rússia. Lucros quase duplicam

  • ECO Seguros
  • 21 Abril 2024

O total dos custos com sinistros das seguradoras alcançou 1 biliões de rublos (cerca de 10 mil milhões de euros), mais 16,92%.

O volume de prémios de seguro no mercado russo subiu para 2,28 biliões de rublos (cerca de 23 mil milhões de euros) em 2023, segundo o Banco Central russo. O crescimento foi impulsionado pelos principais seguros no ramo Vida, como investimentos e seguros de crédito e nos ramos Não Vida pelo segmento automóvel, refere o Xprimm.

O Banco Central concluiu que o crescimento do volume bruto de prémios emitidos foi impulsionado pelo aumento da procura dos consumidores.

A subida dos seguros de vida de investimento foi empurrada por vendas ativas, pelo aumento do rendimento disponível da população, bem como expectativas de elevada rentabilidade.

O total dos custos com sinistros das seguradoras alcançou 1 biliões de rublos (cerca de 10 mil milhões de euros), mais 16,92% que no ano homólogo.

O lucro líquido do mercado dos seguros no final de 2023 quase duplicou, refletindo o aumento da rendibilidade. O principal contributo foi dado pelo aumento dos rendimentos provenientes das atividades de investimento, devido a uma reavaliação positiva dos ativos denominados em moeda estrangeira, num contexto de enfraquecimento do rublo.

A rendibilidade dos ativos ascendeu a 6,5% (+2 p.p.), a rendibilidade dos capitais próprios caiu – 24,8% (+5,2 p.p.). O capital total das seguradoras atingiu 1,4 biliões de rublos (13 mil milhões de euros) (+23,9%). O montante das reservas de seguros é de 3,3 biliões de rublos (32 mil milhões de euros) (+12,1%), principalmente devido ao seguro não vida.

A Sogaz manteve a liderança quanto a subscrição de prémios, mas não conseguiu evitar uma baixa para 13% de quota de mercado (de 17% em 2022).

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UE precisa sair do “mundo de ontem”. As receitas de Draghi para acelerar a competitividade europeia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 21 Abril 2024

Economista italiano defende “mudança radical” em que a UE tire partido da sua dimensão geográfica, coordene o fornecimento de bens públicos e garanta recursos para diminuir a dependência externa.

Ganhar escala, coordenar o fornecimento de bens públicos e garantir recursos sem aumentar a dependência de países terceiros são as três vertentes em que a União Europeia (UE) deve trabalhar para aumentar a competitividade da sua economia face à China e aos EUA, especialmente em setores como a energia, a defesa e a tecnologia.

Estas receitas foram propostas pelo antigo primeiro-ministro italiano e ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Draghi, que está a preparar um relatório sobre a competitividade da UE – a ser apresentado em junho –, e para quem o bloco comunitário precisa de uma “mudança radical” para sair do “mundo de ontem” e adaptar-se “ao mundo de hoje e de amanhã”.

Numa conferência organizada pela presidência belga do Conselho da UE esta semana, Draghi alertou para a expansão chinesa e o protecionismo norte-americano, políticas que, “na melhor das hipóteses, destinam-se a redirecionar o investimento para as suas próprias economias à custa das nossas; ou, na pior, destinam-se a tornar-nos permanentemente dependentes delas”.

Embora reconheça a existência de “iniciativas positivas”, o economista italiano considera que falta à UE uma estratégia para manter o ritmo na corrida pela liderança no domínio das novas tecnologias; proteger a indústria comunitária de condições de concorrência desiguais a nível mundial; e garantir recursos e os fatores de produção necessários às ambições europeias sem aumentar a dependência externa.

Usar a escala para intensificar aquisições conjuntas e harmonizar regras

Assinalando que os principais concorrentes do bloco europeu estão a tirar partido da sua dimensão continental para gerar escala, aumentar o investimento e conquistar quotas de mercado em setores económicos essenciais, Draghi realça que a fragmentação está a impedir a UE de usar a vantagem natural de que também dispõe em termos geográficos.

Como exemplos da falta de escala da Europa, aponta as áreas da defesa e das telecomunicações: na primeira, os governos não efetuam muitas aquisições em conjunto e compram a países terceiros; na segunda, há demasiados operadores móveis, o investimento per capita é metade do dos EUA e a implantação do 5G e da fibra ótica está atrasada.

O antigo presidente do BCE sugere, nesse sentido, “intensificar as aquisições conjuntas”, “aumentar a coordenação das despesas e a interoperabilidade dos equipamentos” e “reduzir substancialmente a dependência externa” em matéria de defesa e segurança. Nas telecomunicações, gerar mais investimento passa por “racionalizar e harmonizar ainda mais a regulamentação” nos Estados-membros.

Adicionalmente, Draghi propõe resolver a “barreira” de trazer e aumentar a inovação no mercado interno europeu através da revisão da atual regulamentação prudencial dos empréstimos bancários e da criação de um novo regime regulamentar comum para as startups no domínio da tecnologia.

Aumentar interconexões no fornecimento de bens públicos

Tornar a economia europeia mais competitiva, segundo o responsável italiano, precisa de ter em conta também a melhoria da coordenação no que diz respeito ao fornecimento de bens públicos. É o caso da energia, setor em que a existência de um mercado integrado e interconexões “reduziria os custos energéticos” para as empresas e tornaria a UE “mais resistente” a futuras crises.

Outro exemplo é a infraestrutura de supercomputação da UE, em que, apesar de dispor de uma rede pública de computadores de alto desempenho (HPC, na sigla em inglês) de nível mundial, as repercussões para o setor privado são atualmente “muito limitadas”, alerta.

Draghi sugere que esta rede seja utilizada pelo setor privado – por exemplo, startups no domínio da inteligência artificial e pequenas e médias empresas (PME) – e, em contrapartida, os benefícios financeiros recebidos poderiam ser reinvestidos para modernizar os HPC e apoiar a expansão da nuvem na UE.

Uma vez identificados os bens públicos, é necessário dotar a União Europeia dos meios para os financiar. Para o economista, a maioria do impulso financeiro deverá vir do investimento privado, o que torna “indispensável” a União dos Mercados de Capitais (UMC) para a estratégia global de competitividade europeia.

Garantir recursos e trabalhadores qualificados

Por fim, o ex-primeiro-ministro italiano realça a importância de garantir o fornecimento de recursos e os fatores de produção essenciais sem aumentar a dependência de países terceiros, em particular para atingir as metas climáticas.

Notando que a Comissão Europeia já deu início a este processo com a Lei das Matérias-Primas Críticas, Draghi considera, porém, que são necessárias medidas complementares, propondo a criação de uma Plataforma Europeia para os Minerais Críticos, que se dedicaria, especificamente, à aquisição conjunta, a assegurar aprovisionamento e financiamento diversificado e à constituição de reservas.

Por outro lado, são necessários trabalhadores qualificados com as competências adequadas. Com o envelhecimento demográfico e políticas desfavoráveis à imigração, estas competências têm de ser encontradas “internamente”, alerta o economista, apelando para que os parceiros sociais ajudem a “adaptar o mercado de trabalho à era digital” e a “capacitar os trabalhadores”.

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Morreu o jornalista Pedro Cruz

  • Lusa
  • 21 Abril 2024

Estava atualmente na direção da Global Media e foi também diretor da rádio TSF. Destacou-se ao serviço da SIC, na qual trabalhou desde o final da década de noventa.

O jornalista Pedro Cruz morreu este domingo, aos 53 anos, vítima de um cancro do pulmão, no hospital CUF Tejo, em Lisboa, confirmou à Lusa a família.

Pedro Cruz foi repórter em diversas situações de tensão: Kosovo, Síria, Albânia, Haiti, Líbano ou Ucrânia.

Pedro Cruz estava atualmente na direção da Global Media e foi também diretor da rádio TSF. O jornalista, nascido na Póvoa de Varzim, começou a carreira aos 21 anos, nas rádios locais, mas ganhou destaque ao serviço da SIC, onde trabalhou mais de duas décadas e exerceu os cargos de coordenador da redação do Porto e subdiretor de informação.

O primeiro-ministro reagiu à morte de Pedro Cruz realçando, numa mensagem publicada numa rede social, considerando que “o jornalismo português perde uma das suas referências”.

Na curta mensagem, Luís Montenegro expressa “sentimentos aos familiares, amigos e colegas de profissão” de Pedro Cruz, que morreu hoje, aos 53 anos, vítima de cancro no pulmão.

O jornalista, nascido na Póvoa de Varzim, começou a carreira aos 21 anos, nas rádios locais, mas ganhou destaque ao serviço da SIC, onde trabalhou mais de duas décadas e exerceu os cargos de coordenador da redação do Porto e subdiretor de informação.

As áreas de política e internacional eram aquelas que acompanhava mais de perto, tendo estado presente em diversas situações de conflito e tensão internacional, nomeadamente Kosovo, Síria, Albânia, Haiti, Líbano e, mais recentemente, Ucrânia, para onde foi enviado nas primeiras semanas da invasão russa.

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Empresas de seguros cumprem regras de disponibilizar linhas telefónicas aos clientes

  • ECO Seguros
  • 21 Abril 2024

Até agora não se verificou qualquer situação de incumprimento, avança o órgão regulador.

As empresas de seguros e as entidades gestoras de fundos de pensões cumpriram o dever de informação que estão obrigadas quanto à disponibilização clara de linhas telefónicas para os clientes poderem entrar em contacto, concluiu o Departamento de Supervisão Comportamental da Autoridade de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) após levar a cabo ações de supervisão nesse sentido, avançou o regulador.

Ainda que não se tenha verificado nenhum incumprimento, o regulador continuará atento a esta matéria.

Em causa está o diploma publicado em Diário da República que consagra que os fornecedores de bens ou prestadores de serviços que “disponibilizam linhas telefónicas para contacto dos consumidores devem divulgar, de forma clara e visível, no respetivo sítio na internet e nos contratos escritos com estes celebrados, o número ou números telefónicos disponibilizados, aos quais deve ser associada informação clara, visível e atualizada relativa ao preço das chamadas”. A violação destas obrigações constitui uma contraordenação económica leve.

Neste âmbito, o consumidor tem direito à informação devidamente ordenada, que indica a disponibilidade e os custos das linhas geográficas ou móveis e linhas gratuitas e, de seguida, por ordem decrescente de preço, as opções adicionais que sejam disponibilizadas ao consumidor. “Nestas opções adicionais não pode ser prestado um serviço manifestamente mais eficiente ou mais célere, ou com melhores condições, do que o que é prestado através de linhas gratuitas ou das linhas geográficas ou móveis.”, refere a ASF.

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Serviços da CGD já estão a funcionar normalmente

  • Lusa
  • 21 Abril 2024

Os serviços da Caixa Geral de Depósitos (CGD) já estão a funcionar normalmente, depois de um problema técnico que afetou o acesso aos serviços do banco.

Os serviços da Caixa Geral de Depósitos (CGD) já estão a funcionar normalmente, depois de o banco ter resolvido o problema técnico que o afetou esta manhã, disse à Lusa fonte oficial.

A CGD referiu de manhã que estava a resolver um “problema técnico”, que afetou os serviços, nomeadamente a Caixadireta, devido a uma atualização. “A CGD está com um problema técnico, fruto de uma atualização, que afeta a Caixadireta”, indicou. A mesma fonte destacou que o banco tinha as suas equipas a tratar da resolução deste problema.

Ao final da manhã, revelou que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) estava a resolver um “problema técnico”, que afetou os serviços, nomeadamente a Caixadireta, devido a uma atualização, confirmou fonte oficial do banco. “A CGD está com um problema técnico, fruto de uma atualização, que afeta a Caixadireta”, indicou.

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Estamos mais abertos a mudar de emprego. Porquê?<span class='tag--premium'>premium</span>

Quase oito em cada dez portugueses estão dispostos a mudar de emprego. Baixo desemprego, salários insuficientes e perspetivas de carreira mais satisfatórias são alguns dos motivos.

Este artigo integra a quarta edição do ECO magazine, que pode comprar aqui.Quando viu a responsabilidade aumentar sem que o salário conseguisse acompanhar, Marta, 29 anos, começou a olhar de outro modo para o emprego no qual estava há quatro anos. “ As condições não estavam a cumprir a minha expectativa”, conta a marketeer, que passou, então, a estar mais atenta às oportunidades que estavam à sua volta. Em novembro, descontente com o salário e a perspetiva de progressão na carreira, despediu-se. Como Marta, há milhares de trabalhadores em Portugal que, insatisfeitos, estão hoje dispostos a mudar de emprego. Um estudo recente dava mesmo conta que está a crescer a fatia de trabalhadores abertos a dar esse salto, mesmo numa altura de crise política, instabilidade internacional e

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Falha na compra da Nowo não vai mudar o plano estratégico da Vodafone

  • Lusa
  • 21 Abril 2024

Luis Lopes, CEO da Vodafone, afirma em entrevista que se a operação da compra não se concretizar, nada muda no plano estratégico da Vodafone. O foco é colocar os clientes a aproveitar bem o 5G.

O presidente executivo (CEO) da Vodafone Portugal faz, em entrevista à Lusa, um balanço “muito positivo” do mandato e diz que se compra da Nowo falhar, isso “não muda de todo o plano estratégico” que a operadora tem.

Luís Lopes diz que o melhor é “aguardar a decisão definitiva após a consulta às partes interessadas todas”, depois de o projeto de decisão da Autoridade da Concorrência (AdC) ter sido negativo.

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Para Luís Lopes, CEO da Vodafone Portugal, a compra da Nowo não é uma operação transformacional “estamos a falar de uma operação relativamente pequena”.Hugo Amaral/ECO

“Sou um otimista por natureza e, portanto, acredito que até à decisão ser definitiva é sempre possível mudar uma decisão”, admite o CEO da Vodafone, que assumiu estas funções em abril do ano passado.

“Faço um balanço muito positivo deste primeiro ano e do ponto de vista profissional a Vodafone fez um percurso que eu considero bastante positivo neste ano”, acrescenta, referindo que a empresa tem uma estratégia de crescimento, de enfoque no cliente e na simplificação de processos com os seus clientes.

Nestas três vertentes “considero que fizemos um progresso bastante positivo”, prossegue.

“Atingimos um milhão de clientes fixos, somos o operador que mais cresceu quota de receitas neste período, alargámos o 5G a mais de 95% da população, continuámos a investir e desenvolver as nossas infraestruturas, melhorámos o serviço ao cliente, reduzimos as reclamações, portanto, genericamente considero um ano bastante positivo para a Vodafone”, sintetiza Luís Lopes.

A liderança da Vodafone Portugal traduz-se também no regresso do gestor, que já trabalhou nas operadoras concorrentes, a Portugal depois de “uma década” a residir no estrangeiro.

“É um país que tem obviamente um peso muito importante para mim, pessoalmente”, pelo que também “foi um marco que considero francamente positivo” o de poder “regressar” a Portugal, assume.

E é ao assumir o mandato que também acompanha o processo de compra do quarto operador de telecomunicações, a Nowo.

“É um processo que quando cheguei já estava a iniciar-se” uma investigação aprofundada, recorda.

“Iniciámos o processo de pedido de parecer à Autoridade [da Concorrência] em novembro de 2022, a Autoridade em abril de 2023 emitiu um parecer a dizer que tinha que ir para investigação aprofundada e, portanto, iniciou-se esse período no mesmo momento em que eu cheguei aqui à Vodafone Portugal” e neste período de um ano “andámos em discussões, conversas e debates com Autoridade relativamente à interpretação” que a AdC “faz do impacto desta operação de concentração na concorrência em Portugal”, recorda.

E neste âmbito há um “desacordo relativamente ao impacto que achamos que essa operação tem, a Nowo é uma operação com uma quota de mercado muito pouco significativa em Portugal”, aponta, referindo que a concentração “resultaria num operador de telecomunicações que teria a mesma posição relativa, teria uma quota de mercado ligeiramente superior à que tem hoje a Vodafone”.

Ou seja, “estamos a falar de menos de dois pontos percentuais, não consideramos” que seja “uma operação que traga preocupações de natureza concorrencial”, mas pelo contrário, “consideramos uma operação que poderia trazer vantagens para os clientes”, até porque a Nowo opera uma rede que precisa de investimentos e que está desatualizada, diz.

Aliás, “tínhamos como plano poder migrar os clientes todos para redes de última geração, nomeadamente a rede de fibra da Vodafone e, por isso, nesse sentido, achávamos que esta operação teria era mérito para o país e não prejudicial do ponto de vista concorrencial”, explana Luís Lopes.

E qual é o plano B se a operação falhar? “Aqui não há um plano A nem um plano B, nós achávamos que esta operação tinha estas vantagens (…), se a operação não se concretizar, não muda de todo o plano estratégico que a Vodafone tem”, assevera o CEO.

“Vamos manter o mesmo plano que tínhamos (…), a operação não é uma operação transformacional para a Vodafone Portugal, estamos a falar de uma operação relativamente pequena, comparativamente com a operação da Vodafone Portugal”, reforça o gestor.

Questionado sobre o 5G, Luís Lopes diz não conseguir “precisar “o número” de quanto é que a Vodafone Portugal investiu nesta tecnologia, mas uma coisa é certa, a construção da rede tem sido o “principal investimento nos últimos dois anos” da empresa, chegando a pouco mais de 95% da população.

“E isso é uma coisa importante porque nós, fruto de termos tido um leilão bastante extenso em tempo, ou seja, deve ter sido dos leilões de espectro mais extensos – marcou um período em que havia alguma maior animosidade com o regulador setorial – e começámos já tarde a fazer desenvolvimento de 5G“, ou seja, a indústria em Portugal, sublinha.

Contudo, “a resposta da indústria foi muito positiva, fizemos fortíssimos investimentos nestes dois anos logo a seguir” à atribuição do espectro “e com isso conseguimos recuperar muito terreno perdido em termos de infraestrutura, comparativamente com outros países europeus”.

E o que falta? “Os últimos 5%” de cobertura de 5G, remata.

“Vamos continuar a investir” na expansão do 5G, que é “uma grande oportunidade” para o setor empresarial “poder continuar na senda da digitalização, da alteração de muitos dos seus processos com maiores automatismos e, portanto, acreditamos que um primeiro passo é ter a cobertura do 5G”.

O segundo passo, acrescenta, “é conseguir ter maior utilização de 5G, em particular como processo transformacional da própria indústria, da própria produtividade da economia cá em Portugal e, portanto, continuaremos a trabalhar nesse sentido”, salienta.

Aliás, “temos vários exemplos em que conjugamos tecnologias 5G, inteligência artificial para trazer algumas dessas melhorias para junto de algumas indústrias em concreto e achamos que esse é o caminho para continuarmos a garantir que o que nós trazemos é valor para os clientes”, até não se pretende vender a nova tecnologia porque é nova, mas tem de ser algo “que represente uma mais-valia” para os clientes.

Sobre se teme a entrada do quinto operador, Luís Lopes diz que já há muitos serviços e ofertas no mercado português e que a operadora está preparada.

“Não vejo que que a Digi vá trazer nada de novo relativamente a isso e, portanto, nesse aspecto, estamos bem preparados para receber novos entrantes, novos operadores”, conclui.

Sobre o concurso para a cobertura das zonas brancas que está a decorrer, a Vodafone está interessada como utilizadora dessas redes que vão ser construídas.

“Portanto, levar a marca Vodafone nos sítios onde essas redes forem construídas como clientes de quem construir essas redes”, diz o CEO.

“Achamos que o investimento continua a ser um investimento difícil, apesar de todas as comparticipações que estão associadas a esse concurso”, pelo que “achamos bem, que esse concurso faz sentido existir, mas não seremos, em princípio, uma entidade que vá construir rede”, conclui Luís Lopes.

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Congresso dos EUA aprova, por fim, ajuda de 60 mil milhões à Ucrânia

  • ECO
  • 20 Abril 2024

Finalmente o Congresso dos Estados Unidos votou com larga maioria um pacote de ajuda às segurança da Ucrânia, Israel e Taiwan no valor de 95 mil milhões de dólares.

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou este sábado, com ampla maioria de republicanos e democratas, o pacote legislativo de ajuda de 95 mil milhões de dólares para apoio à Ucrânia, Israel e Taiwan, refere a Reuters. Termina assim o bloqueio imposto pela linha dura do Partido Republicano.

O próximo passo será a a aprovação pela Senado, de maioria democrata, o que deverá acontecer na próxima semana, seguindo depois para o presidente Joe Biden que o vai assinar.

A ajuda será de 60, 84 mil milhões de dólares só para a Ucrânia, dos quais 23 milhões vão ser usados para armamento, stocks e instalações dos Estados Unidos.

Um montante de 26 milhões de dólares destina-se a Israel, com 9,2 mil milhões a ser destinado a fins humanitários. Para Taiwan e a região do Indo-Pacífico irá um apoio de 8,2 mil milhões de dólares.

O presidente da Ucrânia agradeceu no X, afirmando ainda que os legisladores norte-americanos “colocaram a história no caminho certo”.

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