Aeroporto da Portela pode ser desativado ao fim de 8 ou 9 anos

O Humberto Delgado terá de manter-se em funcionamento por, pelo menos, mais 8 ou 9 anos. Coordenadora da Comissão Técnica Independente considera que se deve perspetivar o seu encerramento.

O aeroporto Humberto Delgado poderia ser desativado quando a segunda pista do futuro aeroporto principal estivesse operacional. A Comissão Técnica Independente (CTI) responsável pelo estudo do reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa estima que isso possa acontecer ao fim de oito ou nove anos.

“A partir da segunda pista, que pode estar em operação ao fim de oito ou nove anos, é possível que o novo aeroporto possa substituir integralmente o Humberto Delgado“, afirmou esta terça-feira Rosário Macário, coordenadora da área de planeamento aeroportuário na CTI. A primeira pista, no caso da opção pelo Campo de Tiro de Alcochete, estaria pronta em sete anos.

Durante a apresentação, a coordenadora geral da CTI apontou que “do ponto de vista ambiental e da saúde pública o Humberto Delgado deve fechar”, mas que “é um ativo financeiro fortíssimo”. “A rentabilidade da ANA assim o demonstra”, disse Rosário Macário.

Fernando Alexandre, responsável pela análise económico-financeira, apontou que o encerramento da Portela “nas condições atuais tem um efeito de contração económica em Lisboa”, o que já não acontecerá se a procura poder ser satisfeita por outro aeroporto.

“As taxas de procura estão a diminuir mas a procura não está. Temos de viver com o Aeroporto Humberto Delgado nos próximos anos. O contrato de concessão configura o Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) como aeroporto único, mas é uma decisão que não é urgente. Deve-se perspetivar o seu encerramento“, defende Rosário Partidário.

Desmantelar o Humberto Delgado e renaturalizar toda a área teria um impacto negativo para o Estado de 450 milhões. Já uma urbanização de 14,7% da área teria um impacto positivo de 230 milhões.

A Avaliação Ambiental Estratégica foi lançada no ano passado pelo Governo, num acordo com o PSD, para servir de base à decisão política sobre o reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa, onde a única infraestrutura está já sobrelotada.

Foram selecionadas para análise nove opções estratégicas em sete localizações: Portela + Montijo, Montijo + Portela, Campo de Tiro de Alcochete, Portela + Campo de Tiro de Alcochete, Santarém, Portela + Santarém, Pegões, Portela + Pegões e Rio Frio + Poceirão.

Para a análise das várias opções foram considerados cinco fatores críticos de avaliação: segurança aeronáutica; acessibilidade e território; saúde humana e viabilidade ambiental; conectividade e desenvolvimento económico; investimento público e modelo de financiamento. Cada um daqueles fatores inclui vários critérios, num total de 24, avaliados à luz de uma bateria de 88 indicadores.

Com a demissão de António Costa, a decisão política passa para o Executivo que sair das eleições antecipadas de 10 de março. O desejo de conciliar uma decisão entre PS e PSD mantém-se.

O relatório que será apresentado esta quarta-feira ainda é preliminar. Após a realização da conferência no LNEC, o relatório será disponibilizado para consulta pública durante 30 dias úteis. Só depois será elaborado o relatório final, concluindo os trabalhos da CTI.

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Lacerda Sales nega ter marcado consultas no caso das gémeas luso-brasileiras

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2023

"Nenhum secretário de Estado, nem ninguém, tem poder para marcar consultas, nem para influenciar ou violar quer a consciência quer a autonomia de qualquer médico", disse o ex-governante.

O antigo governante António Lacerda Sales afirmou esta terça-feira que nenhum secretário de Estado tem poder para marcar consultas e influenciar ou violar a consciência e a autonomia de qualquer médico, referindo-se ao caso das gémeas luso-brasileiras.

O ex-secretário de Estado da Saúde respondeu desta forma à agência Lusa sobre o seu alegado envolvimento no caso das gémeas luso-brasileiras que receberam o medicamento Zolgensma – um dos mais caros do mundo – para a atrofia muscular espinhal no Hospital Santa Maria, em Lisboa. Segundo uma reportagem da TVI, a primeira consulta das gémeas terá sido solicitada por um secretário de Estado à diretora do Departamento de Pediatria do Hospital Santa Maria.

Questionado sobre esta situação, António Lacerda Sales disse que “nenhum secretário de Estado, nem ninguém, tem poder para marcar consultas, nem para influenciar ou violar quer a consciência quer a autonomia de qualquer médico”. Sublinhou ainda que “seria muito mau até que qualquer médico, no seu compromisso ético, se deixasse influenciar por alguém exterior à instituição ou por qualquer entidade exterior à instituição”.

Lacerda Sales não quis fazer mais comentários sobre o caso, afirmando que decorre um processo de inquérito na justiça contra desconhecidos e que aguarda a sua conclusão.

Se for notificado, obviamente, que responderei em sede própria, o DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal) e a IGAS (Inspeção-Geral das Atividades em Saúde], às questões que me colocarem. Antes disso, não posso, nem devo, antecipar como é óbvio coisa nenhuma”, declarou à Lusa Lacerda Sales, à margem da cerimónia da entrega por parte da Liga dos Bombeiros Portugueses da Medalha Comemorativa “COVID-19 Gratidão” às entidades da saúde envolvidas na pandemia.

O antigo governante e deputado do PS disse não se recordar do caso das gémeas, referindo que se passaram quatro anos, com uma pandemia pelo meio, pelo que se torna “muito difícil” lembrar do que se passou na altura. “Além disso, não tenho acesso a quaisquer documentos e, portanto, não consigo reconstituir na fita do tempo todo este processo e espero tranquilamente por ter acesso a esses documentos” para o poder fazer, salientou.

Lacerda Sales disse também aguardar tranquilamente porque “conhece os tempos do Ministério Público, conhece os tempos da justiça”. “E, portanto, à justiça o que é da justiça, à política o que é da política. Portanto, a única coisa que consigo dizer é que aguardarei com a devida tranquilidade. Eu sou médico e como médico que sou estarei sempre ao lado da vida, fiz o ‘juramento de Hipócrates, tenho um código deontológico que, obviamente, nunca romperei nem com este ‘juramento de Hipócrates”, sublinhou, rematando: “Estarei sempre do lado da verdade, estarei sempre a colaborar com a justiça e, obviamente, como o Ministério Público.

O caso das gémeas foi revelado numa reportagem da TVI, transmitida no início de novembro, segundo a qual duas crianças luso-brasileiras vieram a Portugal em 2019 receber o medicamento Zolgensma, – um dos mais caros do mundo – para a atrofia muscular espinhal, que totalizou no conjunto quatro milhões de euros. Segundo a TVI, havia suspeitas de que isso tivesse acontecido por influência do Presidente da República, que negou qualquer interferência no caso.

O caso está a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República, pela IGAS e é também objeto de uma auditoria interna no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte, do qual faz parte o Hospital de Santa Maria.

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DIA vende mil lojas Clarel ao grupo Trinity e pode encaixar mais de 40 milhões

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2023

O DIA vai receber ainda 18,7 milhões de euros, pagos em etapas: 4,2 milhões de euros em 2024, 12,3 milhões de euros em 2027 e 2,2 milhões de euros em 2029.

A cadeia de supermercados DIA vendeu 1.000 lojas Clarel e três centros de distribuição ao grupo Trinity, uma operação que poderá ultrapassar os 40 milhões de euros, foi anunciado esta terça-feira. Segundo o comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado da Concorrência (CNMC), serão pagos 11,5 milhões de euros em 2024, a que se soma um potencial adicional máximo de 15 milhões de euros em 2029.

O DIA vai receber ainda 18,7 milhões de euros, pagos em etapas: 4,2 milhões de euros em 2024, 12,3 milhões de euros em 2027 e 2,2 milhões de euros em 2029. Em comunicado, o DIA estimou um impacto contabilístico negativo de 9,4 milhões de euros nos seus resultados consolidados do ano.

O presidente do grupo colombiano Trinity, Omar González, destacou o “compromisso” de assumir o comando de uma marca “com a qual interagem mais de 2,2 milhões de clientes”. Nesta operação, a cadeia de supermercados Dia foi assessorada pela Arcano Partners, Herbert Smith Freehills e pela Deloitte, enquanto o grupo Trinity foi assessorado pela DLA Piper.

O DIA teve um prejuízo de 67 milhões de euros na primeira metade do ano, uma quebra de 35,8% face ao mesmo período de 2022. Em agosto, a DIA afastou o fundo C2 Private Capital de poder comprar as lojas da sua divisão de perfumaria Clarel, depois do acordo entre ambos ter terminado em 31 de julho.

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Morreu António Brás Monteiro, o “Patriarca da Impressão”. Tinha 97 anos

  • + M
  • 5 Dezembro 2023

Nascido em Pinhel, no distrito da Guarda, António Brás Monteiro foi fundador e administrador de várias empresas, tendo fundado o grupo Lisgráfica em 1973 e presidido durante quatro décadas ao seu CA.

O “Patriarca da Impressão”, como era conhecido António Brás Monteiro, faleceu no sábado passado, dia 2 de dezembro, aos 97 anos, vítima de uma infeção respiratória.

Nascido em Pinhel, no distrito da Guarda, António Brás Monteiro foi fundador e administrador de várias empresas, tendo fundado o grupo Lisgráfica em 1973 e presidido durante quatro décadas ao seu conselho de administração.

Em 1956 integrou a Bertrand & Irmãos, da qual se viria a tornar sócio, e foi também administrador-delegado da Livraria Bertrand, SA. Além de fundador, acionista e administrador de diversas empresas (como a Gráfica Brás Monteiro, Gestprint, Naveprinter, Grafimadeira, Grafilis ou Videodata), António Brás Monteiro foi também proprietário de alguns jornais e revistas, como o jornal Comércio do Porto, recorda a revista do Papel.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já veio lamentar a morte de António Brás Monteiro, pelo “cunho de modernização da impressão e distribuição gráfica, que em muito contribuiu para o fortalecimento da indústria dos livreiros e jornais portugueses, em particular da livraria Bertrand e do semanário Expresso”, lê-se em nota publicada no site da presidência.

Durante o período de presidência de Jorge Sampaio, o empresário foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Industrial.

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Unidas há 25 anos, Meo e FPF renovam parceria até 2030

A Meo e a FPF estão ligadas há 25 anos, tendo renovado a parceria que as une até 2030. Para assinalar o quarto de século de ligação, a Meo ofereceu uma camisola em prata à FPF e produziu um vídeo.

Ligadas desde 1998, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Meo renovaram a sua parceria até 2030, com a Meo a continuar a ser a patrocinadora oficial de todas as Seleções Nacionais e a fornecer apoio tecnológico e recursos para o desenvolvimento do futebol em Portugal.

“A relação entre a FPF e a Meo tem sido longa e fiel e, no final deste contrato, ultrapassará as três décadas o que traduz os pilares sólidos em que assenta. O compromisso da Meo em apoiar todas as seleções nacionais tem sido fundamental para os sucessos alcançados pela Federação a todos os níveis”, diz Fernando Gomes, presidente da FPF, citado em comunicado.

Já Ana Figueiredo, presidente da Meo, refere que a marca de telecomunicações é um dos patrocinadores mais antigos da Federação Portuguesa de Futebol e que “é um orgulho ver o caminho que juntos temos percorrido, sempre com o objetivo de elevar o nome de Portugal no panorama internacional do futebol”.

“Queremos continuar a fazer parte da história da Federação e a sermos reconhecidos enquanto marca oficial de todas as seleções”, acrescenta.

De forma a assinalar os 25 anos de união entre as duas entidades, a Meo ofereceu à FPF uma camisola feita em prata usada pela equipa portuguesa no Mundial de 1998, ano em que se iniciou a parceria entre a FPF e a Meo.

Trabalhada sobre uma camisola real e adquirida a um colecionador, a peça foi personalizada com o número 25 e com o intervalo histórico 1998-2023, representando assim os anos de parceria entre as duas organizações. A peça contou com a criatividade da agência Dentsu Creative Portugal e a execução do estúdio Lindo Serviço.

A Meo desenvolveu ainda um filme que retrata as grandes conquistas e marcos relevantes da histórica relação com a FPF. O vídeo também foi concebido pela Dentsu Creative Portugal e enfatiza a emoção do futebol e a importância da relação entre as duas marcas.

O apoio e associação da marca Meo ao desporto e às diferentes modalidades desportivas tem como objetivo estar onde estão as emoções dos portugueses. O futebol é um tema agregador das famílias portuguesas e a ligação da marca ao desporto reforça a identificação dos adeptos com a Meo“, refere-se em nota de imprensa.

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Chega admite propor inquérito parlamentar sobre caso das gémeas

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2023

"O Presidente tem de dar esclarecimentos. Não sei se vai ser chamado pelo Ministério Público ou não, mas tem de dar esclarecimentos", defendeu André Ventura.

O presidente do Chega considerou esta terça-feira que ainda existem explicações a ser dadas pelo Presidente da República sobre o tratamento de duas crianças luso-brasileiras em Lisboa e admitiu propor uma comissão parlamentar de inquérito.

“O Presidente tem de dar esclarecimentos. Não sei se vai ser chamado pelo Ministério Público ou não, mas tem de dar esclarecimentos”, defendeu André Ventura, que falava aos jornalistas antes do arranque das jornadas parlamentares do Chega, que decorrem entre hoje e quarta-feira num hotel em Matosinhos (distrito do Porto). Na sua ótica, não foram dados os esclarecimentos pedidos.

“Continua sem se compreender muito bem, aliás, o próprio Presidente disse que não sabia, se o filho, o Dr. Nuno Rebelo de Sousa, tinha ou não exercido alguma influência junto do hospital para que este tratamento acontecesse. Também continua sem se perceber […] porque é que alguns documentos desapareceram”, referiu.

O líder do Chega apontou que Marcelo Rebelo de Sousa “não podia ter feito isto sozinho”, questionando o envolvimento do Governo, “porque não foi certamente o Presidente da República que ligou para o Conselho de Administração do Santa Maria ou que ligou para os médicos que iam tratar estas crianças”.

Ventura considerou quer também ver esclarecido “que tipo de intervenção o Presidente teve sobre o secretário de Estado para que o hospital diga que foi contactado pela secretária da senhora Ministra e do seu secretário de Estado sobre este assunto” e por que via chegou o caso ao hospital e foi decidido o tratamento, reiterando que Marta Temido e Lacerda Sales devem prestar esclarecimentos no parlamento.

“Caso estes esclarecimentos não sejam dados – e esperando que o Ministério Público avance no processo que abriu – o parlamento não terá outra opção senão abrir uma comissão parlamentar de inquérito a este caso”, defendeu. Momentos depois, na abertura das jornadas parlamentares, o presidente do Chega indicou que, “se for necessário”, o partido irá recorrer ao “instrumento mais gravoso que há no parlamento, a comissão parlamentar de inquérito”.

“Porque nos parece que, independentemente das pessoas envolvidas, o modo e a forma de ação são gravíssimos para a ética republicana e a moral a que o Estado deve estar vinculado”, defendeu. Sobre a continuação de Marcelo Rebelo de Sousa no cargo, o presidente do Chega defendeu que “ele avaliará se tem essas condições ou não”, mas defendeu que não deve ser criada uma nova crise, dada a situação política atual, sob pena de “o país entrar em completo estado de anemia política”.

“Eu acho que, neste momento, Marcelo Rebelo de Sousa é o único ponto de equilíbrio no sistema democrático que temos, com o Governo em crise e com regiões autónomas em crise. Se Marcelo entrar numa espiral, também ele de perda de autoridade política, entramos em total descontrolo”, salientou. Nas declarações aos jornalistas, André Ventura considerou que “é fabuloso” terem sido “salvas duas crianças” e “ter sido Portugal a fazê-lo”, mas “muito mau” haver “tratamento discriminatório”.

“Se nós temos hoje tanta gente com dificuldades em aceder ao Serviço Nacional de Saúde, eu acho que não é positivo que haja pessoas que, pela sua condição económica ou política ou de proximidade com o Presidente para com o filho do Presidente, tenham acesso a estes tratamentos quando tantos portugueses não têm”, afirmou.

Já discursando na abertura das jornadas, o presidente do Chega criticou que “pessoas que vêm de fora, que obtêm em 14 dias nacionalidade, e sem estarem registadas no Serviço Nacional de Saúde, beneficiem de um tratamento mais de quatro milhões de euros quando outros não têm”, classificando como o país a “bater no fundo”. Nessa altura, André Ventura adiantou também que a luta contra a corrupção será “o maior desígnio” do partido.

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Começou uma nova vaga para os seguros integrados em serviços

  • ECO Seguros
  • 5 Dezembro 2023

Juntos em debate estiveram especialistas da seguradora MetLife, da NOS, da Credibom e da UNICRE para explicar como os seguros integrados em serviços estão a ganhar notoriedade e negócio.

A eficácia dos seguros integrados em serviços para consumidores foi o tema central da recente sessão organizada pela MetLife e pelo ECOseguros, que reuniu especialistas de diferentes setores. Neste encontro, os profissionais destacaram os benefícios e desafios dos seguros integrados, estes últimos relacionados, sobretudo, à regulamentação e burocracia associada.

Na talk, moderada por Francisco Botelho, diretor do ECOseguros, estiveram presentes Oscar Herencia, VP South of Europe&General Manager, MetLife in Iberia; Daniel Beato, Executive Board Member da NOS SGPS; Tiago Oom, Merchant Acquiring da Unicre, e Pedro Mata, Deputy CEO da Credibom.

"Os seguros integrados estão muito ligados às novas maneiras de comprar e o que pretendem é ligarem-se a um serviço que o cliente não quer perder e cobrir determinadas contingências, não são só relativas à proteção da vida ou invalidez, mas também serviços de desemprego, etc., para poder ajudar e oferecer um serviço mais completo, garantindo que este serviço vai perdurar, mesmo que o cliente tenha um momento de dificuldade. começou por dizer Oscar Herencia.”

Oscar Herencia, VP South of Europe&General Manager, MetLife in Iberia

Daniel Beato apresentou a solução pioneira, desenvolvida pela NOS, que passa por integrar seguros na oferta dos serviços de telecomunicações: “Hoje em dia, as telecomunicações são uma necessidade primária, tal como a eletricidade, tal como a água, e não ter telecomunicações em casa faz com que a casa quase não seja habitável. Foi este pensamento que nos fez dar este salto e pensar que se isto é um serviço de primeira necessidade, então significa que os nossos clientes vão precisar disto, mesmo que tenham de passar um período de dificuldades”.

"Ao fim de dois anos de parceria com a Metlife, o balanço é muito positivo. Fomos para o mercado, entregamos o produto, temos muitos milhares de clientes com o produto subscrito e o balanço é positivo nas duas dimensões porque temos uma grande satisfação do cliente, por um lado, é obviamente uma fonte de negócio para nós, e é uma própria proteção para nós contra a dívida dos nossos próprios clientes.”

Daniel Beato, Executive Board Member da NOS SGPS

Por sua vez, Tiago Oom, realçou a dificuldade em manter seguros integrados devido ao processo regulatório e burocrático associado aos seguros: “Desde quase a nossa existência, oferecíamos seguros integrados nos cartões de crédito. Então, caso o cliente pagasse a sua viagem com aquele cartão, tinha, automaticamente, um seguro para essa viagem, totalmente coberto. Também tinha um seguro de oncologia associado, por exemplo. Mas isso é uma característica que tem tendência a desaparecer, não porque os clientes não apreciem, mas porque passou a haver uma regulamentação da taxa de juros, que obriga a que, dentro da taxa de juro estejam incluídos todos os encargos com esse cartão, o que quer dizer que, das duas uma, ou começamos a ter juro, ou começamos a ter anuidades“.

“Por isso, o que nós tivemos que fazer foi deixar cair características destes cartões, por isso já não dá para pôr um seguro de vida, não dá para pôr um seguro de oncologia, não temos seguros de proteção a acidentes domésticos. Os nossos cartões, hoje em dia, são cartões simples, onde não são incluídos seguros.

"No entanto, nós percebemos que, se estávamos a esvaziar, por um lado, tínhamos de dar alguma proteção a isto tudo, por outro. Por isso, passámos a vender não seguros integrados, mas seguros à parte, porque não podíamos incluir.”

Tiago Oom, Merchant Acquiring da Unicre

A mesma opinião foi partilhada por Pedro Mata, que acrescentou que “a regulamentação, por imposição do Banco de Portugal, já não permite a integração de seguros dentro da venda do crédito“. Então, os produtos têm de ter vendas separadas e não mais integradas. “A única exceção que existe no setor financeiro é no crédito a habitação, que é integrado quase forçosamente pela Associação Portuguesa de Bancos. Mas no crédito ao consumo estão separados, caso contrário o Banco de Portugal obriga que seja integrado no cálculo da Taxa Anual Efetiva Global”.

"O que aconteceu não foi um crescimento, foi a implementação da diretiva de seguros, que aconteceu em Portugal a partir de 1 de janeiro de 2019, que reduziu a venda no canal B2B2C quase a metade porque obrigou a quem vende seguros ter de estar certificado. Isto significa que, do ponto de vista de dinâmica e de organização interna, nós fomos obrigados a fazer uma alteração estruturante à nossa atividade, sobretudo ao nível da formação, ao nível do compliance. ”

Pedro Mata, Deputy CEO da Credibom

Oscar Herencia, da Metlife, reforçou, ainda, que as seguradoras estão a favor desta proteção do consumidor, mas sugere que a regulamentação devia ser diferente, mediante o tipo de seguro: “Muitas vezes, os governos, os reguladores, aplicam uma tabela rasa, que não devia ser a mesma para todos os produtos. Os produtos de poupança têm um risco integrado que requer uma formação maior, mas há produtos mais simples que deveriam ser mais fáceis de implementar. Isto traz um trabalho e um investimento grande. Toda a governança nova trouxe um custo adicional para fazer negócios, então aí temos uma dificuldade”.

“Para nós, é uma responsabilidade ter a certeza que o que estamos a entregar neste tipo de coisas está ao nível das suas marcas. São marcas muito reconhecidas no mercado e nós somos conscientes que a primeira queixa ou a primeira chamada do cliente vai ser para eles, então temos de ter a certeza de que somos capazes de responder e de proteger, não só a nossa reputação, mas também a deles.

"Para nós é uma responsabilidade muito grande assegurar todo o processo de governance, todos os requisitos de proteção do consumidor e, sobretudo, que o consumidor encontra a resposta esperada quando ligar para os parceiros. Isso faz parte do nosso trabalho prévio quando fazemos uma proposta para eles.”

Oscar Herencia, VP South of Europe&General Manager, MetLife in Iberia

Acompanhe o debate na íntegra aqui.

 

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Parceria entre Mutua Madrilena e o El Corte Inglês regista 400 milhões de euros em ativos

  • ECO Seguros
  • 5 Dezembro 2023

Os valores apresentados correspondem a toda a atividade de poupança e investimento e 70% do volume de negócio corresponde a fundos de investimento.

O Grupo Mutua Madrilena e o El Corte Inglês registaram mais de 6 mil clientes em agosto e têm cerca de 400 milhões de euros em ativos sob gestão desde julho de 2023, de acordo com os primeiros dados do negócio enviados pelo grupo comercial ao MARF, entidade responsável pela Bolsa de Madrid, avançou o jornal elEconomista.

Segundo o jornal espanhol, os valores apresentados representam toda a atividade de poupança e investimento e 70% deste volume de negócio representa fundos de investimento.

Além da aliança entre Mutua Madrileña e o El Corte Inglés deter 50,01% de cada uma das filiais de seguros do El Corte Inglês, a SECI (seguros de Vida e Acidentes) e a CESS (atividade de corretagem), pelo valor de 550 milhões de euros, a seguradora apostou 555 milhões de euros no capital do grupo do El Cortes Inglês, detendo 8% do seu capital.

Em virtude dos acordos, Ignacio Garralda, presidente do grupo segurador espanhol já incorporou o conselho de Administração do grupo de centros comerciais e o diretor geral do grupo, Javier Mira, preside SESI e CESS.

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Mercer diz que gastos com saúde aumentaram para as empresas

  • ECO Seguros
  • 5 Dezembro 2023

O estudo revela que a maioria das empresas acredita que a acessibilidade e qualidade dos serviços públicos de saúde deteriorou-se, contrastando com os serviços privados que apresentaram melhorias.

Os gastos em saúde pelas empresas aumentaram face ao período pré-pandemia, passando de uma taxa global de 9,7% em 2028 e 2029 para uma de 10,1% em 2021 e 2022. A maioria das empresas (86%) apontam para a inflação como tendo um papel significativo ou muito significativo nesta evolução. Estes são os dados revelados pelo relatório MMB Health Trends 2024, conduzido pela Mercer Marsh Benefits.

Miguel Ros Galego, Business Leader da Mercer Marsh Benefits Portugal: “As empresas devem moldar os benefícios para satisfazer as necessidades da sua própria força de trabalho, bem como antecipar, conter e mitigar os riscos”.

O estudo inquiriu 223 seguradoras de 58 países com o objetivo de identificar futuras tendências dos cuidados de saúde assegurados pelas empresas aos seus colaboradores.

Daí se verificou que a maioria das empresas (73%) consideram que a acessibilidade ao setor de saúde público deteriorou, face ao período pré-pandémico e ainda 48% dos inquiridos consideram que também piorou na qualidade. Por outro lado, 28% das empresas consideram que o serviço de saúde privado melhorou a acessibilidade e 40% acredita que a qualidade do mesmo melhorou.

Importa salientar que o cancro é o principal risco a nível mundial e a saúde mental ocupa a 4.ª posição.

Mais de metade das seguradoras (57%) acreditam que os empregadores darão prioridade às melhorias nos planos de saúde para atrair, reter e envolver os colaboradores em detrimento da retenção dos custos.

Já o estudo “Health on Demand 2023” da Mercer revelou a lacuna existente entre as expectativas dos clientes e os serviços prestados pelas seguradoras. Por exemplo, 44% dos colaboradores consideram úteis serviços direcionados para crianças, adolescentes e pais, para apoiar a saúde mental dos jovens, a socialização e questões de aprendizagem, mas apenas 35% das seguradoras oferecem essa cobertura.

Também existem lacunas quanto à oferta de serviços de saúde para mulheres, verificando que 64% das seguradoras na Ásia não oferecem acesso e cobertura contracetiva e quase um quarto (24%) das seguradoras em todo o mundo não oferece cuidados pós-parto.

Para Miguel Ros Galego, Business Leader da Mercer Marsh Benefits Portugal, “as tendências apresentadas neste relatório são valiosas para as empresas que estão a desenhar planos de saúde e de benefícios para satisfazer as necessidades dos seus colaboradores. As práticas das seguradoras, a linguagem das apólices, a flexibilidade, a vontade de inovar e o acesso a grandes conjuntos de dados sobre sinistros conferem-lhes um papel fundamental na definição do futuro dos benefícios dos colaboradores. Mas as empresas devem também moldar os benefícios para satisfazer as necessidades da sua própria força de trabalho, bem como antecipar, conter e mitigar os riscos”.

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JCDecaux e Centro Comercial Sagres Campo Pequeno renovam parceria por 10 anos

Os equipamentos e soluções digitais da JCDecaux no centro comercial possibilitam às marcas uma comunicação mais direcionada e eficaz, diz Philippe Infante, diretor geral da empresa.

A JCDecaux e o Centro Comercial Sagres Campo Pequeno renovaram por mais 10 anos a sua ligação, a qual remonta a 2008. O contrato foi assinado com a Plateia Colossal, empresa concessionária do Sagres Campo Pequeno.

Neste espaço comercial, que recebe anualmente mais de três milhões de visitantes, a JCDecaux já instalou oito ecrãs digitais e 14 equipamentos analógicos no exterior e no interior, os quais vão “contribuir para a dinamização do espaço, tornando a experiência dos clientes e visitantes mais interativa e atrativa”, refere-se em nota de imprensa.

“Na continuidade do investimento que a JCDecaux está a fazer na transformação digital de Lisboa, não podíamos deixar de celebrar a renovação desta parceria com um espaço que tão bem reflete o trabalho de integração, em harmonia do património com a inovação”, diz Philippe Infante, diretor geral da JCDecaux Portugal, citado em comunicado.

Philippe Infante acrescenta que a empresa está confiante de que os seus equipamentos e as soluções digitais “nas quais se inclui já a recém-lançada oferta Programática Digital Out-Of-Home (pDOOH), proporcionarão às marcas uma comunicação mais direcionada e eficaz, integrando o Sagres Campo Pequeno no processo em curso de transformação digital do mercado out-of-home nacional”.

Já Álvaro Covões, da Plateia Colossal, diz que “esta importante parceria com a JCDecaux Portugal, claramente virada para o futuro, entre a inovação e a digitalização, está integrada na modernização e dinamização que a empresa gestora do Sagres Campo Pequeno tem vindo a dar ao mítico edifício, consolidando esta sua centralidade na Cidade de Lisboa, como um dos polos principais da Cultura e do Lazer, enquanto agentes determinantes para o bem-estar e para a qualidade de vida dos cidadãos”.

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Allianz Partners doa 1 euro por cada venda de seguro de viagem

  • ECO Seguros
  • 5 Dezembro 2023

Além de doar 1 euro a uma associação, pelo quinto ano consecutivo, a Allianz desenvolve o Atelier de Costura, onde pessoas em situação de desemprego podem ter formações em costura e modelagem.

A Allianz Partners irá doar 1 euro à Associação Auxílio e Amizade, uma instituição sem fins lucrativos de apoio a pessoas que apresentem carências e dificuldades sociais a atingirem o seu potencial, por cada seguro de viagem vendido entre os dias 1 e 31 de dezembro, dá conta a seguradora num comunicado.

Esta iniciativa surge para assinalar o Dia Internacional do Voluntariado, que se celebra esta terça-feira, onde a seguradora enaltece a importância do papel do voluntário e iniciativas de apoio social.

Para além deste projeto, a Allianz Partners desenvolve, pelo quinto ano consecutivo, o Atelier de Costura, em parceria com a Associação Auxilio e Amizade, oferecendo a pessoas em situação de desemprego formação em modelagem e costura no Atelier Linhas com Arte. Nestes projetos, a associação também assume compromisso com a sustentabilidade com a criação de projetos de reutilização e transformação de peças.

Maria Emília Barros, Presidente da Associação Auxílio e Amizade, afirma que “Há muitas formas de contribuir para uma Sociedade mais feliz e o Voluntariado tem sido uma das mais importantes. Dar sem esperar receber. Dar tempo, partilhar conhecimentos, dinamizar ações que visam o bem-estar económico, emocional, social, são apenas algumas valências do Voluntariado. A Allianz Partners, ao proporcionar meios para formação, no Atelier Linhas com Arte da Associação Auxílio e Amizade, a senhoras desempregadas que adquirem novos saberes, faz parte desse movimento de Solidariedade. A Associação Auxílio e Amizade em parceria com a Allianz Partners, tem proporcionado formação em modelagem e costura, inicial e de aprofundamento, envolvendo os conceitos de “upcycling”, transformação e reutilização, como forma de “ensinar a pescar”. Esta parceria é uma união de vontades e de meios que visa a redução da vulnerabilidade financeira destas famílias e, em consequência, a sua efetiva integração económica e social. Fica a nossa gratidão à Allianz Partners por nos auxiliar na concretização da Missão desta Associação”.

Miguel Mello do Rego, CEO da Allianz Partners Portugal, declara que “continuamos a nossa missão de apoiar as pessoas através desta iniciativa que ajuda na aprendizagem de um ofício através da arte e também na procura por emprego. Estamos a atravessar uma altura em que, cada vez mais, estas ações podem fazer a diferença na vida das pessoas e queremos apoiar financeiramente quem precisa. Por isso, torna-se essencial ser solidário e promover programas que vão ao encontro dos valores da Allianz Partners”.

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CA Vida avança no Digital e lança novos canais para interação com os clientes

  • ECO Seguros
  • 5 Dezembro 2023

A seguradora liderada por António Castanho aproveitou o evento de celebração dos 25 anos para apresentar à mediação as novidades para 2024.

A CA VIDA, seguradora Vida do Grupo Crédito Agrícola, celebra este ano 25 anos de atividade e para celebrar o seu aniversário organizou um evento sob o mote “Seguros para o Futuro” na passada quinta-feira, onde apresentou os novos canais digitais, nomeadamente, Site CA Vida e MyVida Clientes – Área Reservada de acesso através do site ou da aplicação, anunciou a empresa num comunicado.

António Castanho, Presidente da CA Vida, confessa que os principais desafios prendem-se com a transformação digital, normas regulamentares e contabilísticas, nomeadamente IFRS17 (norma internacional de relato financeiro aplicável aos contratos de seguros) e a sustentabilidade.

O evento teve lugar no Pátio da Galé, em Lisboa, e contou com a presença do Presidente do Conselho de Administração da Caixa Central, Licínio Pina, dos restantes elementos do conselho de Administração, as administrações de Caixas Agrícolas de norte a sul do país e ilhas, assim como os colaboradores do CA VIDA que subiram ao palco para cantar o hino da seguradora.

Nelson Maurício, membro do conselho de Administração da CA Vida, no evento de comemoração dos 25 anos da seguradora a apresentar os novos canais digitais.

Com efeito, Nelson Maurício, membro do conselho de Administração da CA Vida, apresentou os novos canais digitais de interação com os clientes da seguradora – Site CA Vida e MyVidaClientes –Área Reservada de acesso através do site ou da aplicação. Segundo a companhia, este anúncio alinha-se com um novo posicionamento da seguradora no mercado e no Grupo CA, que pretende apostar na aproximação do cliente, na transformação digital e na sustentabilidade.

De acordo com António Castanho, Presidente da CA Vida, “esta data, mais do que uma celebração, é a oportunidade de falarmos dos atuais e futuros desafios que se colocam ao negócio, que passam pela Transformação Digital, Normas Regulamentares e Contabilísticas, nomeadamente IFRS17 (norma internacional de relato financeiro aplicável aos contratos de seguros) e a Sustentabilidade. A gestão pode definir-se como a capacidade de antecipar as tendências, as preferências dos mercados, os comportamentos dos clientes, mas acima de tudo, é a capacidade de assegurar a continuidade da operação com criação de valor”, concluiu.

Ana Guedes, membro do Conselho de Administração da CA Vida, discursa acerca dos compromissos para a sustentabilidade e responsabilidade social da seguradora. À esquerda da imagem estão jovens da Orquestra Geração e à direita o apresentador Pedro Fernandes.

Segundo Ana Guedes, membro do Conselho de Administração, a seguradora tem seguido uma estratégia de ESG (isto é, práticas ambientais, sociais e de boa governança das empresas) junto dos acionistas, parceiros e de toda a comunidade, relembrando o apoio prestado à investigação do cancro e apoio às camadas mais jovens por parte do CA Vida.

A seguradora anunciou ainda que projetos e causas irá apoiar em 2024, nomeadamente a Orquestra Geração, que utiliza música como ferramenta de inclusão social entre crianças e jovens de bairros marginalizados, com Bolsas de Estudos para os jovens. Aliás, 50 jovens da associação marcaram presença no evento e angariaram 2.900 euros.

Em parceria com o IMM Laço-Hub, a seguradora irá financiar em 2024 um cientista através de uma Bolsa CA Vida, com o objetivo investigar formar de melhorar os tratamentos do cancro da mama, tornando-os mais eficazes.

Importa referir que o evento foi planeado com uma atitude sustentável, na medida em que a comida não consumida foi entregue à Refood, associação sem fins lucrativos que apoia comunidades através da doação de bens essenciais, principalmente comida.

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