⛽ Gasolina sobe meio cêntimo e o diesel desce meio cêntimo na próxima semana

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,508 euros por litro de gasóleo simples e 1,672 euros por litro de gasolina simples 95.

Os primeiros sinais de alívio na guerra tarifária estão a impulsionar os preços do petróleo, por isso, vai pagar mais para abastecer se a sua viatura for a gasolina. A gasolina deverá subir meio cêntimo e o gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, deverá descer meio cêntimo, avançou ao ECO fonte do mercado.

Quando for abastecer, passará assim a pagar 1,508 euros por litro de gasóleo simples e 1,672 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Caso esta tendência se venha a confirmar, é preciso recuar à semana de 3 de julho de 2023 para encontrar o litro do gasóleo mais barato (1,484).

Ainda assim, desde o início do ano, os preços do diesel já desceram 12,5 cêntimos e os da gasolina 7,4 cêntimos, caso se confirmem estes valores.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, a gasolina desceu dois cêntimos e o gasóleo 1,9 cêntimos, uma descida superior ao esperado pelo mercado que apostava para uma redução de 1,5 cêntimos nos preços do diesel.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, estava esta sexta-feira a subir 1,85% para os 64 dólares por barril, ampliando os ganhos da sessão anterior (3%) e caminhando assim para um ganho semanal de 4%, apoiados pelo otimismo em relação às negociações comerciais entre os EUA e a China. Espera-se que as autoridades de ambos os países se reúnam este fim de semana, aumentando as esperanças de progresso na redução das tensões comerciais entre os dois maiores consumidores de petróleo do mundo, ajudando a aliviar as preocupações sobre a procura global de petróleo bruto.

O anúncio de um acordo comercial entre os EUA e o Reino Unido impulsionou ainda mais o otimismo do mercado.

Mas, os ganhos foram limitados pelos planos da OPEP+ para aumentar a produção, embora, os relatórios apontem para uma redução da produção de crude da OPEP em abril devido aos declínios na Líbia, Venezuela e Iraque. No início da semana, uma queda superior à esperada nos stocks de crude dos EUA e os primeiros sinais de uma potencial correção da oferta também ajudaram a manter os preços numa rota ascendente.

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FEUP integra projeto de 4 milhões para gestão autónoma de parques eólicos

Este projeto internacional vai vai treinar uma geração de investigadores no desenvolvimento de sistemas inteligentes para suportar a gestão autónoma de parques para produção de energia eólica.

A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) participa no consórcio internacional IntelliWind, financiado pela Comissão Europeia em quatro milhões de euros, que está a desenvolver um projeto de gestão autónoma de parques de energia eólica para reduzir os custos da operação e o preço da produção da energia.

Ao todo, são 18 instituições que integram este consórcio liderado pela Universidade Técnica da Dinamarca (DTU) e que vai treinar uma geração de investigadores no desenvolvimento de sistemas inteligentes para suportar a gestão autónoma de parques para produção de energia eólica.

Do lado português, esta investigação está a cargo de Filipe Magalhães, professor no departamento de Engenharia Civil e Georrecursos e membro do Construct – Instituto de I&D em Estruturas e Construção da FEUP. Conta ainda com a colaboração dos investigadores Francisco Pimenta e Sérgio Bouça Pereira.

Para Filipe Magalhães, a participação da FEUP no consórcio “é muito relevante para o desenvolvimento económico do país, tendo em conta a necessidade de gestão da atual infraestrutura para produção de energia eólica e os planos ambiciosos de exploração da energia eólica offshore“.

“A participação da FEUP neste programa tão competitivo, com as melhores instituições europeias, representa um reconhecimento do trabalho que tem sido realizado no grupo de investigação Construct, na área da análise estrutural de geradores eólicos, e constitui uma oportunidade para o reforço muito significado desta linha de investigação”, assinala o professor.

Em causa estão “três trabalhos de doutoramento [que] vão incidir sobre o uso otimizado de hardware para monitorização estrutural, desenvolvimento de digital twins de aerogeradores, e métodos de processamento de dados avançados recorrendo a inteligência artificial, com aplicação em aerogeradores onshore e offshore flutuantes”, descreve o professor da FEUP.

É muito relevante para o desenvolvimento económico do país, tendo em conta a necessidade de gestão da atual infraestrutura para produção de energia eólica e os planos ambiciosos de exploração da energia eólica offshore.

Filipe Magalhães

Professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP)

Liderado pela Universidade Técnica da Dinamarca, em Copenhaga, este consórcio abrange várias universidades europeias, como o suíço Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETHZ), a neerlandesa Universidade Técnica de Delft (TUDELFT) ou a alemã Universidade Técnica de Munique (TUM).

O projeto IntelliWind conta ainda com vários players industriais do setor eólico, como a Fraunhofer, Ramboll, Siemens, Vestas, Vattenfall, Ocean Winds, Quantia, Sydis, Engie, Nadara, e a RTDT Laboratories.

Os quatro milhões de euros de financiamento serão distribuídos através de 16 bolsas de investigação Marie Curie, o principal programa de financiamento da União Europeia para o ensino doutoral e formação pós-doutoral de investigadores.

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Custo de construir uma habitação nova sobe 3,8% à boleia da mão-de-obra

  • Rita Atalaia
  • 9 Maio 2025

Em março, o INE estima que os custos de construção de habitação nova tenham aumentado 3,8% em termos homólogos e 3,2% face ao mês no mês anterior.

O custo de construir uma casa nova aumentou 3,8% em março, face ao mesmo mês do ano passado, à boleia do custo de mão-de-obra que cresceu mais de 7% neste período. Em comparação com o mês anterior, o crescimento também foi superior a 3%.

“Em março de 2025, estima-se que os custos de construção de habitação nova tenham aumentado 3,8% em termos homólogos (3,2% no mês anterior), tendo o preço dos materiais verificado uma variação de 1,1% e o custo da mão-de-obra uma subida de 7,1%”, revelam os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Variação homóloga dos custos de construção de habitação nova:

Fonte: INE

Num momento em que o país atravessa uma crise no setor da habitação, agravado pela falta de mão-de-obra para a construção, o custo da mão-de-obra contribuiu com 3,2 pontos percentuais (3,1 pontos percentuais no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do para a variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova e os materiais contribuíram com 0,6 pontos percentuais (0,1 pontos percentuais em fevereiro).

Entre os materiais que mais influenciaram positivamente a variação agregada do preço estão os vidros e espelhos, os isolamentos térmicos e acústicos e os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, com uma subida de cerca de 10%.

Em sentido contrário, destacam-se as madeiras e derivados de madeira, a chapa de aço macio e galvanizada, com reduções a rondar os 10%, e os tubos de PVC e as tubagens de aço, de ferro fundido e aparelhos para canalizações, com cerca de 5%.

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Exportações sobem apenas 0,5% em março. Défice comercial aumenta para 2.442 milhões

Por outro lado, as importações cresceram 8,4% em termos homólogos, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística divulgados esta sexta-feira.

As exportações aumentaram apenas 0,5% em março, significativamente abaixo dos 12% registados em fevereiro, informou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Por outro lado, as importações cresceram 8,4%, em relação ao mesmo mês de 2024.

Apesar de a guerra comercial com os Estados Unidos se ter agudizado no início de abril, quando Donald Trump anunciou taxas aduaneiras para “todos os países do mundo”, em março já estavam em vigor as tarifas norte-americanas de 25% sobre as importações de aço e alumínio.

Assim, o défice da balança comercial voltou a aumentar, desta vez 682 milhões de euros, em termos homólogos, atingindo os 2442 milhões de euros, segundo as Estatísticas do Comércio Internacional publicadas esta manhã.

“Os índices de valor unitário (preços) registaram variações negativas em ambos os fluxos, contrariando o verificado no mês anterior, -1,4% nas exportações e -0,9% nas importações (+0,5% e +0,4%, respetivamente, em fevereiro de 2025; -2,9% e -3,2% em março de 2024)”, lê-se no relatório do INE referente ao terceiro mês do ano.

Na comparação em cadeia, com o mês anterior, as exportações também diminuíram (-6,3%) em março. Sem surpresas, houve uma redução dos negócios com o outro lado do Atlântico. Destacam-se os decréscimos nas exportações para os Estados Unidos (-8,6%), maioritariamente produtos químicos, mas sobretudo para a Bélgica (-32,3%). As empresas optaram por exportar mais para a Espanha (+12,8%).

Observando as categorias de produtos, denota-se um aumento das exportações das máquinas e aparelhos (+8,5%) e dos produtos alimentares (+2,7%), principalmente o país vizinho nos dois casos.

Quando excluídas as transações com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda (sem transferência de propriedade), as exportações registariam um acréscimo ligeiramente superior (+1,8%) comparativamente a março de 2024.

No que diz respeito às importações, houve uma queda de 0,4% em comparação com fevereiro. Em termos de produtos, sobressaíram os fornecimentos industriais (+7,7%), bens de consumo (+14,4%) e de produtos alimentares (+13,1%).

As importações provenientes dos Estados Unidos aumentaram 115,8%. Logo depois, a Alemanha (+15%), com carros e outro material de transporte, e novamente Espanha (+9,2%), nomeadamente os combustíveis minerais e os metais comuns.

As principais empresas da Zona Euro já estão a suspender os seus investimentos devido à incerteza no comércio global, causada pelas tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, confirmou o Banco Central Europeu (BCE). “Muitos prestadores de serviços às empresas (incluindo serviços de emprego, TI e consultoria) disseram que os clientes estão a adiar grandes projetos, tendo em conta a atual incerteza em relação, por exemplo, às tarifas“, adiantou o BCE, num inquérito publicado há duas semanas.

Notícia atualizada às 11h40

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EDP alerta para necessidade de investimento nas redes com novos períodos regulatórios à porta

O apagão na Península Ibérica "evidencia a necessidade de um investimento contínuo na infraestrutura de rede e nas interconexões", afirma o CEO da EDP.

O CEO da EDP, Miguel Stilwell, defendeu esta sexta-feira que o apagão evidencia a necessidade de investimento em redes, numa altura em que a empresa está a preparar novos períodos regulatórios em Portugal e Espanha.

“Penso que este evento [o apagão na Península Ibérica] realmente evidencia a necessidade de um investimento contínuo na infraestrutura de rede e nas interconexões“, introduziu o CEO da EDP, numa chamada com analistas, no rescaldo da apresentação de resultados da elétrica. Este investimento “é absolutamente crítico e teria certamente ajudado neste contexto”.

Stilwell assinala um “consenso geral” acerca da necessidade de investimento nas redes, apoiando-se na aprovação por parte do regulador do plano apresentado pela E-Redes, a empresa do grupo EDP que detém a concessão do grosso da rede de distribuição em Portugal.

Apontou ainda que, de acordo com o regulador o impacto do aumento do investimento, de mil milhões na proposta reativa a 2021-2025 para os 1,5 mil milhões propostos entre 2026 e 2030 (uma subida de 50%) é “imaterial”, traduzindo-se num impacto de 0,7% nos preços da eletricidade. Quase metade do investimento dirige-se à modernização das redes e 15% à respetiva digitalização.

O novo período regulatório em Portugal deverá ter início em 2026, sendo que Stilwell espera ver o plano de investimentos aprovado pelo Governo no último trimestre deste ano. As receitas reguladas para 2026 serão avançadas pelo regulador a 15 de outubro, e a decisão final será conhecida a 15 de dezembro deste ano.

Também em Espanha se aproxima um novo período regulatório, que começa, igualmente, em 2026. Está agora em discussão o plano para os dois anos iniciados em 2026, e no quarto trimestre deverão ser definidos os limites ao investimento, assim como conhecidas as receitas remuneratórias. O CEO da EDP defendeu perante os analistas que os 6,5% de retorno que têm sido veiculados pelos meios de comunicação não são suficientes para atrair investimento, sendo que o consenso dos operadores se situa nos 7,5%. No Brasil, já foi aprovada a extensão da concessão de redes da EDP Espírito Santo até 2055.

Ao mesmo tempo, o CEO sublinhou a necessidade de investimento em armazenamento e soluções complementares. O CEO da EDP destacou a “importância crescente” do portefólio de flexibilidade na Península Ibérica, à medida que a penetração solar aumenta.

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Ordem dos Notários quer uma estrutura para combater a corrupção

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

A Ordem dos Notários (ON) defende a criação de uma estrutura para combater a corrupção, considerando que o parlamento “deve criminalizar do enriquecimento injustificado”.

A Ordem dos Notários (ON) defende a criação de uma estrutura para combater a corrupção, considerando que o parlamento “deve criminalizar do enriquecimento injustificado”, segundo um conjunto de propostas endereçado aos partidos com assento parlamentar.

“É urgente criar uma estrutura, uma Alta Autoridade Contra a Corrupção, com poder reforçado e competência para definir políticas transversais e acabar com as instituições com competências redundantes”, salienta a Ordem dos Notários (ON), num dos 14 pontos expostos a PS, PSD, Chega, IL, Livre, BE, PCP, CDS-PP e PAN, que concorrem às eleições de 18 de maio. De acordo com a ON, a corrupção em Portugal “custa aos contribuintes mais de 18 mil milhões de euros por ano”, referindo que o país “vive com este elefante no meio da sala, a minar a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas e a comprometer a justiça social”.

“Para combatermos a corrupção temos de impedir que os corruptos usufruam do dinheiro que conseguiram com os seus crimes e o parlamento deve criminalizar do enriquecimento injustificado seja, ou não, necessário mudar a Constituição para o efeito”, observa.

A ON argumenta que o combate à corrupção e ao branqueamento de capitais “não tem corrido bem” por causa da “fragmentação” do Banco de Portugal, Tribunal de Contas, Ministério Público, Polícia Judiciária (Unidade de Informação Financeira), Comissão de Coordenação de Políticas de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo, Mecanismo Nacional Anticorrupção, Conselho de Prevenção da Corrupção, Entidade para a Transparência e Estratégia Nacional de Combate à Corrupção.

Jorge Silva, bastonário da Ordem dos Notários, em entrevista ao ECO - 16JAN24
Jorge Silva, bastonário da Ordem dos Notários, em entrevista ao ECOHugo Amaral/ECO

A Ordem propõe também a criação do Registo Central de Testamentos Único e Certificados Sucessórios Europeus (CSE), em formato digital, gerido pela ON e Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) e a consulta obrigatória para verificação da existência de testamento. “No âmbito desta medida deve ser tornado obrigatório a verificação da existência de testamento aquando do óbito para evitar que milhares de últimas vontades não sejam respeitadas de forma voluntária ou dolosa pelos herdeiros”, salienta.

Ainda é proposta a autorização da inscrição de prédios nas respetivas matrizes prediais, que “vai permitir que os processos de legalização de propriedades mais céleres num cartório notarial da rede nacional”. Visando garantir uma “maior segurança jurídica nos contratos”, a ON propõe uma reserva de posição eletrónica, prévia transmissão de direitos sujeitos a registo predial, através de escritura pública. Também pretende a atribuição aos notários de competências para anular os eventuais litígios de natureza civil emergentes da representação gráfica georreferenciada relacionados com os limites dos prédios.

No âmbito de casamentos e divórcios, a ON quer ver ampliados os serviços prestados pela rede de cartórios notariais. “Atendendo à dispersão da rede de Cartórios Notariais em todo o país, nomeadamente, no interior e nas ilhas, onde os serviços de proximidade são cada vez menores, esta medida significaria uma melhoria substancial para a vida dos cidadãos que aí habitam”, sustenta, propondo também “uma forma adicional de demonstrar a existência da União de Facto, com a segurança jurídica adequada”, que “irá permitir aos cidadãos a consolidação da sua situação familiar e o aumento da certeza jurídica”. A Ordem requer ainda “a isenção de IVA para os atos praticados no âmbito de processos de inventário, testamentos, habilitações de herdeiros, procurações irrevogáveis e partilhas extrajudiciais”, acrescentado que deve ser aplicada a “taxa reduzida de 6% de IVA aos restantes serviços prestados por notários, considerando o interesse público dos mesmos”.

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ECO disponibiliza assinaturas digitais gratuitas para jovens

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

O ECO é uma dos meios de comunicação social que disponibiliza assinaturas digitais gratuitas para os jovens, e que inclui publicações como o Expresso, Observador ou Público,

O Programa de Oferta de Assinaturas Digitais para jovens entre 15 e 18 anos, inserido no Plano de Ação para a Comunicação Social (PACS), arranca esta sexta-feira, com um investimento previsto de 5,9 milhões de euros, anunciou o Governo. E um dos meios que disponibiliza a assinatura gratuitas é o ECO.

“A partir das 14:00 de hoje, todos os jovens, entre os 15 e os 18 anos (inclusive), podem aderir gratuitamente a uma assinatura digital de um jornal ou de uma revista, de caráter generalista ou económico, à sua escolha, durante dois anos”, informou o Governo, em comunicado.

A adesão pode ser feita através do Portal Gov.pt, mediante autenticação com Cartão de Cidadão ou Chave Móvel Digital, que pode ser ativada na aplicação gov.pt ou num Espaço Cidadão.

O programa foi desenvolvido pelo Ministério dos Assuntos Parlamentares e pelo Ministério da Juventude e Modernização, em articulação com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação e encontra-se em vigor até 31 de dezembro deste ano.

Esta medida insere-se no âmbito do PACS, apresentado pelo Governo em outubro do ano passado e, segundo o executivo, “tem como objetivo fomentar a literacia mediática e digital, combater a desinformação e promover o espírito crítico nos jovens“.

Além do ECO, as publicações disponíveis para este programa são, entre outras, o Correio da Manhã, o Expresso, o Observador e o Jornal de Notícias. Estes órgãos de comunicação social submeteram candidatura e foram validados pela #PortugalMediaLab, tendo a sua elegibilidade sido determinada com base em critérios como periodicidade regular, registo na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), classificação e disponibilização de edição digital própria.

O Governo adiantou ainda que, para garantir a segurança e proteção dos dados pessoais dos beneficiários, foi também celebrado um Protocolo para Acesso à Plataforma dos Serviços Públicos Digitais — Gov.pt entre todos os meios que aderiram ao programa, a #PortugalMediaLab e a Agência para a Modernização Administrativa (AMA).

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PS, AD e IL terminam campanha mais cedo no sábado por causa do dérbi

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

As ações de campanha eleitoral de PS, AD e IL acabam mais cedo no sábado por causa do dérbi Benfica-Sporting, marcado para as 18h, que pode ser decisivo para o título de campeão nacional de futebol.

As ações de campanha eleitoral de PS, AD e IL acabam mais cedo no sábado por causa do dérbi Benfica-Sporting, marcado para as 18h, que pode ser decisivo para o título de campeão nacional de futebol.

O Benfica recebe o rival Sporting, no Estádio da Luz, em Lisboa, em jogo da 33.ª e penúltima jornada da I Liga, com os dois rivais lisboetas empatados com 78 pontos, podendo os leões, campeões nacionais, revalidarem o título em caso de vitória, ou manterem o primeiro lugar, com um empate, enquanto as ‘águias’ recuperam o cetro vencendo por dois ou mais golos.

Já a contar com a possibilidade de Sporting ou Benfica se sagrarem campeões nacionais, PS, AD e Iniciativa Liberal agendaram as suas ações de campanha de forma a deixarem livres os 90 minutos do dérbi.

Do lado do PS, fonte do partido confirmou à Lusa que há várias ações marcadas para sábado, com passagem por Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão e Bragança, com o comício a terminar antes do início do jogo, uma vez que foi tido em conta a realização do dérbi no planeamento da campanha.

A AD deverá terminar ainda mais cedo, sendo que a última iniciativa deverá ser um almoço em Famalicão, e os liberais seguem o mesmo caminho e só têm agenda até à hora de almoço. De manhã, a partir das 11h, o partido vai estar na praia de Santo Amaro de Oeiras para uma “manhã desportiva”.

As ações marcadas pelo Livre também não vão coincidir com o jogo ‘grande’ da 33.ª jornada da I Liga, uma vez que a última paragem de sábado está marcada para as 15h, com uma visita e reunião com a YouthCoop, no Cacém.

Já o Chega tem agenda que deverá coincidir com o final do dérbi entre Benfica e Sporting, uma vez que o partido vai começar o dia com uma arruada em Vila Real e segue depois para Viseu, onde tem marcado um jantar para as 20h, sem alterações previstas.

O PAN, a CDU e o Bloco de Esquerda escolheram marcar presença a norte do país durante a tarde de sábado, também sem mudanças de planos motivadas pelo dérbi lisboeta. A CDU arranca em Guimarães e à tarde está já na cidade do Porto, onde vai terminar o dia com um comício na estação da Campanhã.

O Bloco de Esquerda vai estar na Associação de Moradores da Bouça, na cidade do Porto, para uma ação entre as 16h e as 20h, sendo que “nunca esteve previsto que Mariana Mortágua interviesse à hora do jogo”, adiantou fonte do partido à Lusa. E o PAN arranca de uma ação de rua em Lisboa para Paredes, onde vai ver um jogo feminino de andebol, às 14h30, seguindo para Paços de Ferreira, às 16h, e Porto, às 19h.

Depois, caso nenhum dos rivais se sagre campeão no sábado, na Luz, ganha preponderância a última jornada, agendada para o fim de semana eleitoral de 18 de maio, quando o Sporting é anfitrião do Vitória de Guimarães e o Benfica visita o Sporting de Braga.

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Julgamento de megafraude ao IVA na Europa chega esta sexta-feira ao fim em Lisboa

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

O primeiro julgamento de uma das mais complexas investigações da Procuradoria Europeia sobre megafraude intracomunitária ao IVA chega ao fim esta sexta-feira com a leitura do acórdão.

O primeiro julgamento de uma das mais complexas investigações da Procuradoria Europeia sobre megafraude intracomunitária ao IVA chega esta sexta-feira ao fim com a leitura do acórdão, agendada para as 14h30 no Tribunal Central Criminal de Lisboa.

Os 26 arguidos – 11 pessoas e 15 empresas – foram acusados em dezembro de 2023 pela Procuradoria Europeia (EPPO, na sigla oficial) de 81 crimes de associação criminosa, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e falsificação de documento.

O julgamento da operação “Admiral” começou em 31 de outubro de 2024 e alguns dos arguidos confessaram parcialmente em tribunal os crimes que lhes são imputados.

Segundo a acusação, o esquema terá sido montado por um português e um francês, de 52 e 35 anos, e consistiria na compra a fornecedores europeus e revenda online de produtos eletrónicos, com contornos falseados que permitiriam que as transações beneficiassem indevidamente de isenções no Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

Os factos alegados terão ocorrido entre 2016 e novembro de 2022 e causado prejuízos de cerca de 80 milhões de euros em Portugal e a rondar os 2,9 mil milhões de euros no espaço comunitário europeu.

Inicialmente, tinha sido acusada pela EPPO uma 27.ª pessoa, cujo processo foi suspenso, condicionado ao cumprimento de determinadas obrigações.

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Bastonária dos advogados despede-se com críticas aos críticos e recados ao sucessor

  • Lusa
  • 9 Maio 2025

A bastonária cessante, Fernanda de Almeida Pinheiro, elencou resultados de 28 meses de mandato e frisou a condução “com rigor absoluto” das contas da Ordem, que deixa com mais de 12 milhões em caixa.

A bastonária cessante da Ordem dos Advogados (OA) deixou esta quinta-feira o cargo com um discurso de balanço em defesa do trabalho feito e com críticas, respostas e recados ao seu sucessor e aos críticos do seu mandato.

Perante ex-bastonários, vários representantes do setor da Justiça, e a ministra da tutela, Rita Alarcão Júdice, a bastonária cessante, Fernanda de Almeida Pinheiro, elencou resultados de 28 meses de mandato, como sublinhou, passando pela revisão da tabela de honorários dos advogados oficiosos, pelo início dos trabalhos para uma revisão do modelo de previdência da classe, reconhecendo que nem sempre com os resultados pretendidos, mas avançando na resolução de problemas com muitos anos.

Referindo-se a uma série de protocolos assinados durante o seu mandato, destacou o “de tanta polémica” com a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), que pretendia agilizar os milhares de processos de regularização de migrantes pendentes e que disse representar um “enorme orgulho” para o Conselho Geral que cessa funções, apesar das críticas, desde ao logo ao valor acordado para pagamento aos advogados por cada processo, de 7,5 euros.

Fernanda de Almeida Pinheiro. FOTO: HENRIQUE CASINHASHenrique Casinhas/ECO

Fernanda de Almeida Pinheiro destacou que “foi graças à intervenção” do seu Conselho Geral com este protocolo que “foi possível concluir a verificação de documentos de 230 mil migrantes”, lembrando a “profunda emoção” das pessoas ao receber a autorização de residência depois de uma “espera desumana”.

Sobre a revisão da tabela de honorários das defesas oficiosas, reconheceu que não se conseguiu “a tabela justa”, mas ainda assim sublinhou as “melhorias muito relevantes“, e sobre a caixa de previdência de advogados e solicitadores (CPAS) alertou o sucessor, João Massano, para a necessidade de dar continuidade ao trabalho iniciado em defesa dos direitos da classe: “Uma advocacia sem direitos nunca será livre”.

Às críticas à gestão financeira da OA, desde logo pelo novo bastonário, Fernanda de Almeida Pinheiro frisou a condução “com rigor absoluto” das contas da Ordem, que deixa com mais de 12 milhões de euros nas contas bancárias, disse esta quinta-feira.

Referindo que ao seu Conselho Geral “nunca faltou coragem e determinação” para enfrentar problemas com anos, deu como exemplo o rompimento de acordo de cooperação da OA com a congénere brasileira, que permitia aos advogados do Brasil exercer em Portugal, um ponto de discórdia com o seu sucessor. Fernanda de Almeida Pinheira disse que o seu Conselho Geral “nunca vacilou” quando foi chamado a tomar decisões difíceis e exortou João Massano a não recuar nesta decisão da OA, até em cumprimento de legislação europeia.

Na despedida, Fernanda de Almeida Pinheiro não deixou de recordar os críticos, os “comentários injustos, ofensivos e inenarráveis” que foram sendo feitos e que familiares e amigos tiveram que ler. Terminou recordando os advogados que defenderam presos políticos antes da revolução de Abril, lembrando a sua coragem e a importância da liberdade, porque, disse, “sem ela não há Estado nem há Direito”.

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AD à frente nas sondagens, mas indecisos chegam aos 20%

  • ECO
  • 9 Maio 2025

Coligação do PSD com o CDS lidera todas as sondagens, mas só uma desfaz cenário de empate técnico com o PS e nenhuma projeta cenário de maioria estável.

A pouco mais de uma semana das legislativas de 18 de maio, as mais recentes sondagens às intenções de voto dos portugueses apontam para uma vitória sem maioria da Aliança Democrática (AD). No entanto, os indecisos estão perto dos 20% e podem fazer a diferença no dia de ir às urnas.

No barómetro da Intercampus para o Jornal de Negócios, o Correio da Manhã e a CMTV, a coligação formada pelo PSD e o CDS ultrapassou o PS e voltou a liderar as intenções de voto, com 27,6% versus 23,1%. Além disso, o empate técnico desfez-se, após vários meses em que qualquer uma das duas maiores forças políticas poderia teoricamente ganhar as eleições, tendo em conta a margem de erro da amostra de 3,1 pontos percentuais quando a distância entre ambas é de 4,5 pontos.

Quanto aos restantes partidos, os resultados desta sondagem mostram o Chega a manter-se como a terceira força política, recolhendo 16,7% das intenções de voto e subindo 2,2 pontos percentuais face a abril (14,5%), e a Iniciativa Liberal a somar 0,1 pontos, para os 5,8%. À esquerda, o BE recupera o quinto lugar nas intenções de voto, com 3,2%, ultrapassando o Livre (3%) e a CDU (2,9%). O PAN surge com 1,8% das intenções de voto.

Outro dado a destacar na sondagem da Intercampus, cujo trabalho de campo decorreu entre 24 de abril e 5 de maio (ou seja, já com todos os debates realizados, o último dos quais nas rádios, no derradeiro dia de recolha da informação), é a subida significativa da intenção de votar branco ou nulo, uma parcela de 8,6%, o que pode fazer subir os valores de todos os partidos na eleição. Porém, os indecisos ainda rondam os 20%.

Já a sondagem do ISCTE/ICS para o Expresso e a SIC mostra a Aliança Democrática, o PS e o Chega a caírem ligeiramente, com 12% de indecisos nas intenções de voto para as eleições de 18 de maio. A análise destes resultados realizada pelo semanário aponta para a falta de soluções de maioria para a formação de Governo.

Neste inquérito, composto por uma amostra de mil eleitores e com trabalho de campo realizado entre 25 de abril e 5 de maio, a coligação dos social-democratas e dos centristas sofre uma ligeira descida de dois pontos percentuais, de 25% para 23%, nas intenções de voto direto (isto é, sem a habitual distribuição de indecisos), enquanto os socialistas PS caem três pontos percentuais no voto direto, de 23% para 20%, e o Chega recua dois pontos, passando de 16% para 14%.

Em sentido inverso, a Iniciativa Liberal sobe dois pontos, ficando com 4% de intenção de voto. À esquerda, a CDU e o Livre sobem um ponto percentual cada um – para 3% e 2%, respetivamente. O Bloco de Esquerda mantém-se com 2%, e o PAN com 1%.

Por fim, a sondagem diária que tem sido realizada pela Pitagórica para o Jornal de Notícias, a TSF, a TVI e a CNN Portugal mostra a coligação liderada por Luís Montenegro com 34,2% das intenções de voto, alargando a vantagem sobre o partido de Pedro Nuno Santos, que reúne 26,3% das intenções de voto, para os oito pontos percentuais.

Mas, além dos socialistas, há mais dois partidos em queda quando se compara o sétimo dia da sondagem com o primeiro dia, nomeadamente o Chega e a Iniciativa Liberal, com 16% e 6,3%, respetivamente.

Cenário inverso é realizado pelo Bloco de Esquerda e o Livre, que são os partidos que mais cresceram nos sete dias, para 2,8% e 4%, na mesma ordem. A CDU (3,1%) destaca-se pela estabilidade e o PAN (0,7%) pela ameaça persistente de perder a deputada única e ficar sem representação parlamentar. O número de indecisos, por seu lado, é de 17,3%.

Também nesta projeção fica evidente que não há sinais de maioria estável, já que mesmo que a AD e os liberais se juntem numa coligação pós-eleitoral, as duas forças políticas somam pouco mais de 40 pontos percentuais, o que é insuficiente para uma maioria de deputados na Assembleia da República.

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Diamante azul vibrante com 10 quilates vai a leilão na Suíça este mês

  • ECO
  • 9 Maio 2025

A Sotheby's vai leiloar uma coleção de joalheria no dia 13 de maio, que inclui o diamante. A leiloeira aponta para um valor da ordem dos 20 milhões de dóalres.

É conhecido como “Diamante Azul Mediterrâneo”, tem formato de almofada e foi extraído na África do Sul. A sua cor, rara, foi descrita pela leiloeira, citada pela agência Reuters, como um “azul vibrante e sofisticado”. Foi apresentado como parte da coleção de alta joalheria da Sotheby’s, que inclui outras pedras preciosas coloridas, em Genebra, antecipando o leilão da peça agendado para 13 de maio no Hotel Mandarin Oriental.

Os 20 milhões de dólares que a Sotheby’s espera alcançar com esta venda reforçam que “o mercado de diamantes coloridos continua a crescer”, como sublinhou Jessica Wyndham, da leiloeira, à Reuters.

Os diamantes azuis são raríssimos. De acordo com a Sotheby’s, na apresentação desta peça, “apenas 0,3% de todos os diamantes são de cor predominantemente azul”. E, destes, apenas uma ainda menor parte entra na categoria de azul vibrante e sofisticado, segundo o Gemmoligical Institute of America (GIA) que analisou 462 diamantes. A investigação da GIA estabeleceu ainda que os diamantes azuis são formados mais profundamente no manto terrestre.

Em 2016, outro diamante azul foi vendido por valores históricos pela Christie’s, também em Genebra: 68,7 milhões de dólares.

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