Trump anuncia tarifas recíprocas para “países em todo o mundo”. Produtos da UE vão pagar 20%

"É a nossa declaração de independência", disse Trump. Produtos europeus vão pagar 20% de tarifa recíproca, o Reino Unido só 10%. Veja os quadros com as novas tarifas anunciadas para cada país.

Os Estados Unidos vão impor tarifas recíprocas às importações, informou esta quarta-feira o presidente americano Donald Trump, num discurso em que anunciou várias medidas para “libertar” a maior economia do mundo e que irão escalar as tensões comerciais globais.

Com as tarifas recíprocas, a administração Trump quer igualar os direitos aduaneiros cobrados por cada país na importação de produtos norte-americanos. O princípio é de que os EUA cobram a taxa máxima que outros países cobram aos seus produtos.

O presidente americano informou ainda que o país vai impor uma tarifa base de 10% para todas as importações. “Este é o Dia da Libertação!” gritou Trump, num discurso no Rose Garden da Casa Branca. “Dentro de momentos, assinarei uma ordem executiva histórica que institui direitos aduaneiros recíprocos para países de todo o mundo”.

“É a nossa declaração de independência”, vincou. Mostrando cartazes com as taxas recíprocas para cada país, Trump explicou que os Estados Unidos podiam impor tarifas recíprocas completas mas não o vão fazer. “Não vão ser inteiras, vão ser metade”, disse, voltando ao assunto minutos depois para sublinhar que são “recíprocas bondosas”.

Adiantou que a União Europeia cobra direitos aduaneiros de 39% aos EUA, portanto a administração decidiu impor tarifas de 20% aos produtos do bloco europeu.

Essa taxa fica perto do meio da tabela, abaixo dos 34% a ser aplicado para os produtos da China, 31% da Suíça, 30% da África do Sul, entre outros, mas acima do 10% determinados para o Brasil e para o Reino Unido.

Veja aqui os cartazes com a tarifas por país:

Um representante sénior da Casa Branca informou ainda que a tarifa base de 10% irá entrar em vigor a 5 de abril, enquanto as recíprocas terão efeito a partir de 9 de abril.

Tarifas de 25% para setor automóvel confirmadas

Desde que regressou à Casa Branca para um segundo mandato, a 20 de janeiro, o republicano tem falado e decidido de forma recorrente sobre a imposição de tarifas aduaneiras para ajudar a maior economia do mundo a reduzir o défice externo, proteger as empresas nacionais e acelerar o crescimento da maior economia do mundo. Isto mesmo se os obstáculos comerciais provocarem um acelerar da inflação e até uma recessão, algo que Trump vê como um mal necessário.

Apesar de ter mantido em segredo as novas medidas até ao ‘Dia da Libertação’, a administração Trump já tinha feito saber que esta quinta-feira irá entrar em vigor uma tarifa de 25% sobre as importações de automóveis.

Até agora já entraram em vigor direitos aduaneiros de 20% sobre os bens importados da China, assim como uma taxa de 25% sobre o aço e o alumínio e de 25% sobre as importações canadianas e mexicanas.

As ameaças de Trump têm provocado preocupação nos parceiros comerciais. A Comissão Europeia garantiu esta quarta-feira que irá responder no “momento oportuno” ao esperado anúncio do Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre tarifas comerciais recíprocas à União Europeia (UE), indicando que o bloco comunitário está “em modo de espera”.

Após o discurso de Trump, a Comissão Europeia informou que a presidente da instituição, Ursula von der Leyen irá reagir via comunicado esta quinta-feira, às 05h00 de Bruxelas (04h00 de Lisboa).

(Notícia atualizada às 22h07)

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Estes são os 22 cabeças de lista do PS às legislativas

  • ECO
  • 2 Abril 2025

Mariana Vieira da Silva será a cabeça de lista do PS por Lisboa. Fernando Araújo é candidato ao círculo do Porto e Pedro Delgado Alves em Coimbra. Veja a lista completa.

O PS já apresentou os 22 cabeças de lista que vão a votos nas legislativas marcadas para 18 de maio. Mariana Vieira da Silva é o número 1 em Lisboa, enquanto Pedro Nuno Santos lidera os socialistas no círculo de Aveiro e Fernando Araújo no Porto, segundo fonte oficial do PS adiantou ao ECO.

Os nomes foram apresentados na reunião de secretariado desta tarde do PS, que antecede a Comissão Política Nacional que vai aprovar a versão definitiva das listas esta quarta-feira à noite.

Veja a lista:

Açores – Francisco César
Aveiro – Pedro Nuno Santos
Beja – Pedro do Carmo
Braga – José Luís Carneiro
Bragança – Júlia Rodrigues
Castelo Branco – Nuno Fazenda
Coimbra – Pedro Delgado Alves
Europa – Emília Ribeiro
Évora – Luís Dias
Faro – Jamila Madeira
Fora da Europa – Vitor Silva
Guarda -Aida Carvalho
Leiria – Eurico Brilhante Dias
Lisboa – Mariana Vieira da Silva
Madeira – Emanuel Câmara
Portalegre – Luís Moreira Testa
Porto – Fernando Araújo
Santarém – Marcos Perestrello
Setúbal – António Mendonça Mendes
Viana do Castelo – Marina Gonçalves
Vila Real – Rui Santos
Viseu – Elza País

 

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Nova sondagem aponta para empate técnico entre AD e PS nas legislativas

  • ECO
  • 2 Abril 2025

Inquérito da Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público aponta para 29% das intenções de voto na Aliança Democrática e 27% no Partido Socialista.

Se as eleições legislativas fossem esta quinta-feira, haveria um empate técnico entre as duas maiores forças políticas, de acordo com uma nova sondagem da Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público.

Apesar de o partido de Luís Montenegro apresentar uma ligeira vantagem, verifica-se um empate técnico entre a coligação AD (PSD e CDS-PP), que apoia o atual Governo, e o PS, segundo a sondagem da Católica – CESOP.

A estimativa das intenções de voto aponta para uma percentagem de 29% para a Aliança Democrática, abaixo dos anteriores 33% na sondagem da mesma universidade. O Partido Socialista também desceu para os 27%, menos dois pontos percentuais do que no ano passado. Quanto à quarta força política, mantém-se o Chega, desta vez com 17% (igualmente uma queda, embora de, apenas um ponto percentual, comparativamente a outubro.

A Iniciativa Liberal (IL) surge em quarto lugar com 8%, acima dos anteriores 6%. Para o Bloco de Esquerda, a sondagem aponta 5%, mais um ponto, e 5% também para o Livre, mais dois pontos. Já a CDU e PAN mantiveram os mesmos resultados do último inquérito de outubro: 3% e 2%, respetivamente.

O inquérito, que envolveu 1.206 respostas válidas entre 4.177 pessoas contactadas, foi realizado entre os dias 17 e 26 de março de 2025. Do universo, 43% dos inquiridos são mulheres. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1.206 inquiridos é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.

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Democratas dos EUA classificam anúncio de tarifas de Trump de “dia da recessão”

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

"As tarifas vão levar a preços mais altos" no país, adiantou o líder da minoria democrata na câmara baixa do Congresso.

O líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes norte-americana defendeu que as tarifas sobre importações a anunciar por Donald Trump farão desta quarta-feira “o dia da recessão”, e não “da libertação” como referido pelo Presidente.

“Trump e os republicanos da Câmara dos Representantes não estão a fazer nada em relação à crise dos preços nos Estados Unidos”, disse o congressista Hakeem Jeffries numa conferência de imprensa no Congresso. “As tarifas vão levar a preços mais altos” no país, adiantou o líder da minoria democrata na câmara baixa do Congresso.

O líder da minoria no Senado, o democrata Chuck Schumer, acusou o Presidente de estar a tirar dinheiro às famílias norte-americanas com medidas como o aumento de tarifas.

Em que tipo de bolha vive este homem que não compreende que, quando uma família média é informada de que vai ter de pagar mais 5.000 dólares pelas coisas que compra, não pode comprar um carro novo, ou ir de férias como planeou durante todo o ano”, disse Schumer à comunicação social.

O senador referiu-se especialmente às taxas que o Presidente poderia aplicar ao Canadá, país com o qual o Presidente tem travado uma batalha comercial desde o seu regresso à Casa Branca.

Depois de Donald Trump ter anunciado nos últimos meses aumentos de 25% dos direitos aduaneiros sobre as importações de aço, alumínio, automóveis e peças de automóveis, deverá esta noite anunciar novas taxas que podem ascender a 20%, sobre a maioria das importações, no que chamou de “Dia da Libertação”.

Trump quer agora implementar taxas idênticas às que são aplicadas aos produtos norte-americanos exportados. A Casa Branca (presidência norte-americana) referiu na terça-feira que as novas tarifas devem entrar em vigor no imediato. A 4 de março, Trump impôs tarifas de 25% sobre as importações do Canadá e do México, mas estabeleceu uma moratória de um mês sobre os produtos provenientes destes dois países abrangidos pelo acordo de comércio livre entre estes países.

Ainda esta quarta deverá ser votada no Congresso uma resolução apresentada pelo senador democrata Tim Kaine contra os direitos aduaneiros sobre as importações canadianas, que, segundo Schumer, deverá ter o voto favorável de alguns republicanos. Para ser aprovada, a medida terá de ultrapassar a barreira dos 51 votos.

Atualmente, há 53 republicanos e 47 democratas no hemiciclo. Embora não se conheçam os detalhes de como serão aplicadas as “tarifas recíprocas”, dirigidas aos países que impõem barreiras aos produtos e serviços norte-americanos, poucas horas depois de serem anunciadas, espera-se que a União Europeia possa ser um dos afetados por estas novas imposições.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou que as tarifas a anunciar hoje pelo Presidente dos Estados Unidos vão “desestabilizar o mundo do comércio, tal como o conhecemos”. Numa entrevista ao programa de rádio irlandês “The Pat Kenny Show”, Lagarde disse que o impacto do anúncio das tarifas “não será bom para aqueles que impõem as tarifas nem para aqueles que retaliam”.

“A partir de hoje, altura em que deverão ser anunciadas, não sabemos realmente qual será o acordo para o resto do mundo, o que sabemos é que não será bom para a economia global”, afirmou. De acordo com a presidente do BCE, “a densidade e a durabilidade do impacto [das tarifas] variam consoante o seu âmbito, os produtos a que se destinam, a sua duração e a existência ou não de negociações”.

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PCP questiona ministro das Finanças sobre venda da Herdade da Ferraria a “preço de saldo”

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

O PCP pede também à CMVM os documentos da entidade referentes a esta venda, sejam pareceres ou despachos,

O PCP questionou esta quarta-feira o ministro das Finanças sobre a venda, por um gestor da Lone Star, de uma herdade que era propriedade do Novobanco a um “preço de saldo”, considerando que “o interesse público foi negligenciado”.

Numa pergunta dirigida a Joaquim Miranda Sarmento através da Assembleia da República, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, salientou que, de acordo com notícias recentes, “um gestor da Lone Star terá assegurado ou intervindo numa venda específica de um terreno com capacidade edificatória na costa portuguesa”, na zona do Meco, em Sesimbra.

“Ora, sucede que, de acordo com as mesmas notícias, a venda foi realizada a um preço de 1,5 milhões de euros, apesar de se tratar de um terreno com área de 270 hectares e a possibilidade de construção em 50 mil metros quadrados, o que coloca esse preço num duvidoso patamar de desconto”, refere-se.

Paula Santos salienta que “a venda de ativos do Novobanco a preço de saldo, com descontos elevadíssimos e cobertos pelo acordo de capital, constituem, na opinião do PCP, um crime financeiro e político”.

“Mas a realização de vendas desses ativos a partes relacionadas com a Lone Star ou qualquer das suas subsidiárias agrava o problema e demonstra que o interesse público foi negligenciado e a lei incumprida”, defende. O PCP pergunta, assim, ao ministro do Estado e das Finanças se o Governo teve conhecimento do negócio e “que medidas tomará no sentido de apurar os contornos exatos em que esse negócio se realizou”.

“Tem o Governo conhecimento do facto referido na comunicação social sobre a não comunicação integral da informação sobre a capacidade de construção do terreno no momento da sua colocação no mercado?”, pergunta ainda.

A par desta pergunta, o PCP entregou também um requerimento no qual solicita a Joaquim Miranda Sarmento um conjunto de documentos sobre este negócio, entre os quais o “dossiê da venda do ativo”, a ficha técnica da quinta que foi vendida, o “desconto aplicado em relação ao valor contabilístico do ativo” e o “parecer do fundo de resolução sobre a venda do terreno”.

Noutro requerimento dirigido à Comissão do Mercado de Valores Imobiliários (CMVM), o PCP pede também os documentos da entidade referentes a esta venda, sejam pareceres ou despachos, assim como “o dossiê do ativo ou lote de ativos associados à venda da Herdade da Ferraria”.

Um gestor da Lone Star, fundo norte-americano que comprou uma posição de controlo do Novobanco, vendeu à mulher uma herdade de que o banco era proprietário em Sesimbra, Setúbal, por um “preço de saldo”, noticia na segunda-feira o jornal Público.

De acordo com o jornal, que cita “documentos oficiais, outros de legitimidade confirmada, emails trocados e vários depoimentos”, em causa está a Herdade da Ferraria, com mais de 260 hectares, que “em 2022 foi vendida por 1,5 milhões de euros, como rústica e devoluta, apesar de possuir ‘capacidade edificatória de 50.441,14 metros quadrados, dos quais 5.000 para habitação própria”.

Segundo salienta, esta informação da edificabilidade na Herdade da Ferraria “não foi anexada ao dossier de venda”, quando, de acordo com responsável com experiência no setor imobiliário, “teria, no mínimo, elevado o preço entre 10 a 15 milhões” de euros.

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“EUA não vão assumir o controlo da Gronelândia”, diz líder dinamarquesa

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

"A Gronelândia pertence aos gronelandeses. E será essa a mensagem que enviaremos juntos nos próximos dois dias", declarou a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, avisou esta quarta-feira que os EUA não vão assumir o controlo da Gronelândia, na sua primeira visita ao território autónomo desde que o Presidente norte-americano, Donald Trump, demonstrou interesse pela ilha ártica.

“Os Estados Unidos não vão assumir o controlo da Gronelândia. A Gronelândia pertence aos gronelandeses. E será essa a mensagem que enviaremos juntos nos próximos dois dias”, declarou Frederiksen antes de se reunir com os líderes do território, incluindo o novo primeiro-ministro.

Jens-Frederik Nielsen, cujo partido Demokraatit (liberal) venceu as eleições do passado dia 11, apresentou na passada sexta-feira um executivo de coligação que reúne todo o movimento independentista moderado e quatro das cinco forças parlamentares, embora o Governo só seja formalmente eleito pelos deputados no dia 7 de abril.

“Precisamos de estar juntos nestes tempos difíceis em que a Gronelândia se encontra. E quando a Gronelândia está numa situação difícil, o mesmo acontece com o Reino da Dinamarca e a Europa”, declarou a chefe do Governo de Copenhaga. Frederiksen sublinhou que o principal objetivo da sua visita, que se prolongará até sexta-feira, é mostrar unidade face à “pressão” dos Estados Unidos “no que diz respeito à soberania, às fronteiras e ao futuro”.

A líder dinamarquesa, que tinha aterrado pouco antes em Nuuk (capital), deverá dar uma conferência de imprensa na quinta-feira, segundo o jornal digital gronelandês Sermitsiaq. A visita é precedida de polémica, devido às críticas dos líderes de dois dos partidos da coligação governamental, que consideram que a deslocação não deveria ter ocorrido antes de o executivo estar formalmente constituído.

Nielsen considerou normal que se realizasse o mais rapidamente possível e espera um “diálogo construtivo sobre a cooperação futura” com Copenhaga, como já tinha declarado previamente. Mette Frederiksen chega à Gronelândia quase uma semana depois da polémica viagem à ilha do vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, que visitou a base norte-americana de Pituffik (noroeste) com a sua mulher.

O plano inicial era que Usha Vance viajasse para Nuuk e Sisimiut, para participar numa popular corrida de trenós puxados por cães, mas os protestos das autoridades do território e da Dinamarca provocaram uma mudança de programa da viagem, que ocorreu no seguimento de o líder da Casa Branca, Donald Trump, anunciar o seu desejo de tomar o controlo da ilha, autónoma da Dinamarca.

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ASF nomeia nova Comissão de Ética para mandato de quatro anos

  • ECO Seguros
  • 2 Abril 2025

O órgão tem a competência de pronunciar-se a pedido do conselho de administração ou dos seus membros acerca da aplicação do código de ética da ASF. Fica até 2029.

O Conselho de Administração da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) nomeou os membros para a nova Comissão de Ética do regulador: José Queiró assume o cargo da presidência e Maria João Ricou e Laurinda Alves, vogais.

O mandato é de quatro anos não renovável terminando assim em 2029. Os membros da comissão são pessoas de “reconhecido mérito, idoneidade e independência e sem qualquer vínculo à ASF”, refere o supervisor.

José Queiró foi professor de Direito na Universidade Católica e diretor do departamento de Serviços Jurídicos do Banco de Portugal. Maria João Ricou é senior partner da Cuatrecasas em Portugal e Laurinda Alves foi jornalista e leciona Comunicação, Liderança e Ética na Nova School of Business and Economics.

O regulamento da Comissão de Ética da ASF determina que esta desempenha uma função consultiva na ASF, atuando com independência e autonomia relativamente aos órgãos da ASF.

A Comissão reúne ordinariamente, duas vezes por ano, e extraordinariamente, sempre que for convocada por iniciativa de qualquer dos seus membros ou a solicitação do Conselho de Administração.

O órgão tem a competência de pronunciar-se a pedido do conselho de administração ou dos seus membros acerca da aplicação do código de ética da ASF.

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Concurso de armazenamento de energia distribui 100 milhões por 41 projetos

As entidades que arrecadaram as maiores quantias de financiamento foram a Revendosol e a Solara4Phase.

O concurso que destinava 100 milhões de euros para o financiamento de projetos de armazenamento de energia já tem projetos vencedores, informa o Ministério do Ambiente e da Energia esta quarta-feira, em comunicado. No total, são 41 os contemplados.

Após a audiência prévia, finalizada em janeiro, e depois de recebidas 79 candidaturas, o ministério divulga os resultados finais, com 41 projetos apoiados para uma a dotação total de 99,75 milhões de euros.

Os projetos aprovados vão permitir a instalação de 500 megawatts (MW) de capacidade de armazenamento de energia, o que o ministério considera que marcará “um avanço significativo na transição energética nacional”.

Este concurso insere-se no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), visando reforçar a flexibilidade e a sustentabilidade do sistema elétrico nacional. Para a Ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, “o reforço da capacidade de armazenamento é uma componente essencial da transição energética, e irá ajudar o país a reforçar a segurança de abastecimento, enquanto continua o seu percurso de sucesso no domínio das energias renováveis”.

As entidades que arrecadaram as maiores quantias de financiamento, no âmbito do concurso, foram a Revendosol, à qual cabem 14 milhões de euros, e a Solara4Phase, que terá cerca de 16 milhões de euros.

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Vítor Bandeira nomeado CEO da Fidelidade Ímpar e Ilda Deodato vai liderar a GEP

  • ECO Seguros
  • 2 Abril 2025

Vitor Bandeira vai liderar a Fidelidade Ímpar, enquanto Ilda Deodato será CEO da GEP mantendo o cargo de vogal do Conselho de Administração da Garantia Seguros em Cabo Verde.

Ilda Deodato foi nomeada para o cargo de CEO da GEP, empresa do Grupo Fidelidade especializada em peritagens e averiguações para seguros de Automóvel e Propriedade, sucedendo a Vítor Bandeira, que passa a liderar a seguradora Fidelidade Ímpar, em Moçambique.

Vitor Bandeira, depois de estar à frente da GEP em Portugal, será o CEO da Fidelidade Ímpar em Moçambique.

Bandeira sucede a Carlos Leitão na operação em Moçambique onde a Fidelidade está desde 2014, reforçando a sua presença no país em 2021 com a aquisição de 70% do capital da Seguradora Internacional Moçambique, dando origem à Fidelidade Ímpar. Esta última já operava sob a marca “Ímpar” desde 1992 e atua nos ramos Vida e Não Vida, refere a seguradora no seu site.

O novo CEO da Fidelidade em Moçambique é licenciado em Gestão, pós-graduado em Comunicação e Marketing em Risk Management e Peritagens. Há 37 anos no setor segurador, “ao longo do seu percurso profissional, acumulou uma vasta experiência em diversas áreas comerciais e de negócio segurador, destacando-se pelo seu conhecimento estratégico e capacidade de liderança” refere a seguradora.

“A nova equipa da Comissão Executiva dará continuidade ao compromisso da Fidelidade Moçambique com a criação de valor sustentável, a proximidade com os clientes e parceiros, e a promoção de soluções inovadoras e inclusivas para responder aos desafios e oportunidades do setor”, explica a Fidelidade.

Ilda Deodato vai liderar a GEP, deixando o cargo de head of commercial transformation da Fidelidade.

Já à frente da GEP, Ilda Deodato “assume a missão de reforçar o posicionamento da empresa e impulsionar a sua estratégia de crescimento e crescente inovação”, refere a empresa. Antes de ser nomeada para liderar a empresa de peritagens do Grupo Fidelidade desempenhava funções na direção geral comercial da Fidelidade onde liderava a transformação comercial como head of commercial transformation. Paralelamente, mantém o cargo de vogal do Conselho de Administração da Garantia Seguros em Cabo Verde.

“Ao longo da sua carreira, Ilda Deodato destacou-se pela vasta experiência na área comercial e pela liderança de diversos canais e redes de distribuição, trazendo dinamismo estratégico e forte capacidade de adaptação às novas exigências do mercado segurador”, indica a Fidelidade.

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Nasceu um clube em Lisboa para aumentar permutas entre empresas

"Perspetivamos 50 associados no primeiro semestre. Estes acordos permitem às empresas ganharem vendas com as trocas e baixarem custos", diz ao ECO Miguel Pina Martins, colíder com Sara do Ó.

Passes de ginásio para trabalhadores, dispensadores de água ou máquinas de café a troco de publicidade ou serviços de consultoria fazem geralmente parte dos acordos de permutas entre empresas. Aumentar esse género de contratos para reduzir custos operacionais é o desígnio do novo clube que nasceu para empresários em Portugal.

O Clube de Permuta, um fórum empresarial para acordos multilaterais sem transações monetárias, abriu a primeira franquia em Lisboa, depois de se desenvolver a tradicional prática de troca na América Latina e registar mais de 470 milhões de euros em transações entre uma rede de 1.800 empresas associadas no Brasil. Agora na capital portuguesa, o plano é expandir este sistema de troca de produtos e serviços sem necessidade de pagamentos em dinheiro.

Em declarações ao ECO, Miguel Pina Martins, representante do franqueado em Lisboa, adianta que cerca de 40 empresas manifestaram interesse em fazer parte do grupo, encontrando-se no processo de adesão. “Ainda estamos a começar, mas temos perspetivas de chegar aos 50 associados neste primeiro semestre. É perfeitamente possível neste mercado ter 100-200 associados”, afirma o fundador e CEO da Science4you.

“Permite às empresas ganharem vendas, porque trocam umas com as outras, e baixarem custos com entregas de mercadorias. Por exemplo, pagar despesas de contabilidade ou idas a restaurantes com brinquedos. Também dá para oferecer aos filhos dos funcionários no Natal”, diz Miguel Pina Martins, que lidera uma empresa de brinquedos educativos e científicos.

“Dentro de um clube, as empresas podem escolher com quem querem trocar. Daí o principal critério de adesão ser por indicação de outro membro. É importante ter esse nível de confiança e representatividade de setores, como duas gráficas, dois jornais, duas empresas de contabilidade…”, explicou Miguel Pina Martins, que também é presidente da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR).

O Clube de Permuta – que em Portugal também está a ser representado por Sara do Ó, fundadora do grupo Your e da Ó Capital – disponibiliza uma plataforma online onde as empresas podem anunciar produtos e serviços, encontrar parceiros para troca e realizar transações e promove eventos de networking entre os associados para se formarem novas parcerias e oportunidades de negócio.

A entrada do brasileiro Clube da Permuta em Lisboa é a primeira etapa de internacionalização e a porta de entrada para a Europa, segundo o fundador. “A cidade, com a sua economia dinâmica e espírito empreendedor, tem um enorme potencial para o nosso modelo de negócios. Queremos mostrar aos empresários portugueses como a permuta multilateral pode impulsionar os seus resultados e gerar novas oportunidades”, refere Leonardo Bortoletto, numa nota de imprensa.

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Ageas vai ter unidades de saúde próprias, incluindo hospitais

Centros de cuidados médicos, clínicas de diagnóstico e unidades hospitalares estão na mira do CEO Luís Menezes. Faz parte de uma nova estratégia do grupo para aplicar também em Portugal.

O Grupo Ageas Portugal vai começar o novo ciclo estratégico que dura até 2027, com maior investimento no seu ecossistema de saúde. Para além da seguradora Médis e a presença na área dentária com as Clínicas Médis, Luis Menezes, o CEO que há seis meses lidera a Ageas em Portugal, avançou esta quarta-feira ser intenção do grupo uma melhoria da eficiência do grupo para que o negócio segurador volte a superar os resultados de investimentos como fonte de rentabilidade.

Luís Menezes, CEO do Grupo Ageas Portugal, na apresentação da nova estratégia, declarou “estar aberto a todas as possibilidades, desde compra de unidades hospitalares ou centros de diagnóstico e cuidados médicos”.

Neste campo Luís Menezes destacou um forte investimento na saúde como caminho obrigatório, quer melhorar os custos de sinistralidade. Declarou estar aberto a todas as possibilidades, desde compra de unidades hospitalares ou centros de diagnóstico e cuidados médicos, anunciando a próxima aquisição de uma empresa com presença significativa nos serviços de fisioterapia. Nesta área, o grupo já tinha adquirido a One Clinics no ano passado.

Também construir de raiz, à falta de oportunidades de aquisição, é hipótese incluída para o desenvolvimento. Luís Menezes salienta ser este movimento para um melhor controlo da cadeia de valor, quer nos custos com sinistros de saúde quer com Acidentes de Trabalho.

Também no setor automóvel, outra área de elevada sinistralidade, o grupo irá deter oficinas de pequenas reparações e de substituição e reparação de vidro automóvel, e irá manter a Ageas Repara, participada dirigida a reparações de habitações, outro foco de sinistralidade elevada em seguros multiriscos.

A Ageas Repara será mesmo a única diversificação herdada do ciclo estratégico passado a manter-se. A Pétis hoje é só um seguro e a Cleya, destinada a prestar serviços a clientes de elevado valor, foi desativada em 2024.

Para além de melhoria da eficiência, o novo ciclo estratégico “Elevate 27”, estabelecido pelo grupo belga a nível global e também para Portugal, trata a distribuição e as pessoas como temas, mas Luís Menezes destaca “o foco no cliente” como condicionador de todas as decisões: “Queremos liderar em experiência do cliente”.

Seguro Automóvel e imparidades baixaram lucros em 2024

Os resultados líquidos operacionais do grupo em Portugal em 2024 sofreram uma redução de 120 para 103 milhões de euros, revelou a Ageas. Luís Menezes explica que o resultado técnico negativo no ramo automóvel e o reconhecimento de imparidades de ativos, contribuíram decisivamente para esta descida.

De sinal contrário esteve a atividade com o volume de negócios do grupo Ageas Portugal a atingir 2,4 mil milhões de euros, com os seguros de Vida a crescerem 34,9% e os ramos Não vida a subir 10,4% impulsionado pelo ramo saúde (+17,5%), Automóvel (+9,8%) e Acidentes de Trabalho (+9,4%).

O aumento de produção situa a Ageas como o segundo maior grupo segurador em Portugal com 15,5% de quota de mercado, sendo igualmente segundo no ramo Vida com 18,1% de quota, em ambos os casos o líder é a Fidelidade, e terceiro em Não Vida com 14,5% de parte deste segmento do mercado, em que Fidelidade e Generali Tranquilidade lideram. Em saúde o grupo Ageas, que integra a Médis, é o 2º maior com 27,5% de mercado.

A rede de distribuição, para além do acordo de bancassurance com o Millennium bcp em que se destaca a seguradora Ocidental, conta com 78 agentes gerais exclusivos que exploram 164 lojas, uma rede multimarca com 850 agentes e 80 lojas com imagem Ageas e uma rede private com 404 consultores. O grupo conta em Portugal com 1.400 colaboradores.

Luís Menezes ainda referiu a atividade da Fundação Ageas, afirmando estar “focada em áreas críticas como saúde, envelhecimento e exclusão social”, tendo concedido apoios de cerca de 1,4 milhões de euros a diversas instituições e iniciativas durante o ano passado.

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Retaliação vai “adensar custos económicos das tarifas”, alerta Centeno

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

O governador do Banco de Portugal apontou que estas tarifas são particularmente danosas porque "atuam em todos estágios da produção, não incidem apenas no consumo final".

O governador do Banco de Portugal (BdP) alertou esta quarta-feira que as tarifas que os EUA têm vindo a anunciar funcionam como um imposto e que a fase de retaliação vai “adensar os custos económicos”.

“Na sua formulação e no contexto atual, estas medidas são impostos, funcionam como impostos que são barreiras e têm um impacto muito claro na economia e esse impacto imediato é, como qualquer taxa, uma redução da atividade económica”, apontou Mário Centeno, quando questionado por alunos do secundário sobre o impacto das tarifas na cerimónia de entrega de prémios do Concurso Geração €uro.

O governador apontou que estas tarifas são particularmente danosas porque “atuam em todos estágios da produção, não incidem apenas no consumo final”, já que a economia internacional está integrada e “os produtos são transacionados em diferentes estágios”.

“Estas tarifas são particularmente incisivas sobre o tecido produtivo”, avisou, acrescentando que “Europa e Portugal vão ser sujeitos aos resultados de todas estas tarifas”, no final vai depender muito de como cada país vai responder, mas com o governador a salientar que “a Europa deverá reagir em conjunto a essas tarifas”.

Nessa decisão, é preciso ter em conta que a “fase de retaliar vai adensar os custos económicos das tarifas”, sinalizou, apontando que se pode esperar menos comércio internacional e um redirecionamento do comércio de uns países para outros”. Assim, o país vai sentir dois efeitos: “menos comércio com os EUA, mas talvez mais comércio com o resto do mundo”, pelo que “a quantidade de comércio vai ser mais baixa, já o efeito nos preços é mais incerto”.

Quanto ao impacto na inflação, “se a tarifa é um imposto, o preço nessa transação vai subir, mas como existem todos estes mecanismos de compensação e de comércios alternativos que são estabelecidos, pode até acontecer que esse comércio se torne mais competitivo e seja uma competição através do preço e até que se consigam, no final, preços mais baratos neste comércio que se vai agora impor”, afiançou.

Depois de Donald Trump ter anunciado nos últimos meses aumentos de 25% dos direitos aduaneiros sobre as importações de aço, alumínio, automóveis e peças de automóveis, o líder norte-americano deve esta quarta à noite (pelas 20:00, hora de Lisboa) anunciar novas taxas, que podem ascender a 20%, sobre a maioria das importações, no chamado “Dia da Libertação”.

O Presidente norte-americano quer implementar taxas idênticas às que são aplicadas aos produtos norte-americanos exportados. A Casa Branca (presidência norte-americana) referiu na terça-feira que as novas tarifas devem entrar em vigor no imediato.

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