A Liga Espanhola de Futebol (LALIGA) e os seus clubes membros lançaram esta terça-feira uma nova iniciativa para lutar contra o bullying. Trata-se da campanha “LALIGA VS BULLYING”, que coincide com o início do ano letivo e que “apela às crianças para que não sejam meros observadores passivos do bullying, mas que se unam e enfrentem o problema, demonstrando que o poder da equipa pode reduzir os casos, apoiando as vítimas”.

Segundo a Associação Espanhola para a Prevenção do Bullying, este problema afeta um em cada quatro alunos do país e apenas 10% dos que presenciam algum tipo de bullying fazem frente aos agressores, de acordo com dados do Estudo Estatal de Convivência Escolar no Ensino Básico do Ministério da Educação.

Por este motivo, a LALIGA lança esta iniciativa sob o conceito “Uma equipa não deixa ninguém sozinho”. Trata-se de uma campanha que visa tornar visível um problema existente na sociedade e a capacidade que o futebol tem de mudar as regras. A peça central da campanha representa o bullying através de um monstro que aparece num campo de futebol de uma escola e mostra como, graças à união da equipa, à força de todos, conseguem aplacá-lo.

Além disso, a LALIGA levará a cabo diferentes ações, especialmente apoiadas pela sua Fundação, que há anos transmite os valores positivos do desporto nas escolas de toda a Espanha através do seu projeto Futura Afición. Este projeto educativo promove e incentiva os valores positivos do desporto, tendo chegado a mais de 85.000 estudantes em toda a Espanha desde o seu lançamento em 2015.

A LALIGA salientou que os clubes demonstraram em anos anteriores o seu envolvimento na luta contra o bullying, lançando diferentes iniciativas com grande impacto local para sensibilizar para este grave problema. Por exemplo, o Atlético de Madrid, através da sua Fundação, leva a cabo o projeto “Torna-te um defensor contra o bullying”, através do qual colabora com escolas da Comunidade de Madrid para dar palestras, com o objetivo de sensibilizar para este problema e nas quais, além disso, estão envolvidos jogadores da equipa principal.

O Valencia CF, também através da sua Fundação, organiza o programa “Todos contra o assédio escolar”, que é desenvolvido em colaboração com a Polícia Nacional da Comunidade Valenciana para combater o ciberassédio e nas escolas locais para prevenir o assédio em geral. Outro exemplo é o Albacete Balompié, que desenvolve um programa educativo em colaboração com a Diputación Provincial de Albacete e a Polícia Nacional, no qual, através de palestras dirigidas aos jogadores da fundação acompanhados pelos seus pais, são abordadas questões relacionadas com o bullying e a sua prevenção.

Neste sentido, quase vinte clubes tornam visível, através de diferentes iniciativas e projetos, a luta do futebol contra o bullying e a importância da sua prevenção, baseada principalmente nos valores positivos do desporto, como a união, o desportivismo e o companheirismo.

A campanha terá impacto na primeira e na segunda divisão do futebol espanhol com apoios nos campos, nos comentadores ou no próprio local. A ação mais especial será levada a cabo pelos “escortk kids”, que entrarão em campo com os jogadores de ambas as equipas envergando um equipamento com a mensagem da campanha: “Uma equipa não deixa ninguém sozinho”.

Os clubes receberão também materiais digitais personalizados para utilizarem nas suas próprias redes sociais. Além disso, a segunda temporada do podcast LALIGA VS, que estreia na semana de 23 de setembro, começará com a experiência na primeira pessoa do jogador do Sevilha CF, Saúl Ñiguez.

A Autoridade Saudita de Dados e Inteligência Artificial (SDAIA) anunciou uma colaboração inovadora com a NVIDIA que irá impulsionar a Arábia Saudita para a vanguarda da inovação em IA. O objetivo é permitir que os programadores criem e implementem mais facilmente aplicações de IA com o modelo ALLaM Arabic LLM, garantindo um desempenho e uma escalabilidade sem precedentes para cargas de trabalho específicas da região.

Com o NVIDIA NeMo, parte da plataforma de software NVIDIA AI Enterprise para formação de modelos de linguagem em grande escala, e o NeMo Guardrails para segurança de IA, este movimento estratégico fornecerá aos programadores uma forma mais rápida e acessível de criar aplicações de IA generativas com capacidades ALLaM e definir um novo padrão para modelos de linguagem baseados em IA na região.

A empresa afirmou num comunicado que espera tornar-se um “elemento fundamental da IA em língua árabe”. Além disso, as empresas terão acesso aos recentemente anunciados NVIDIA NIM Agent Blueprints para facilitar o desenvolvimento rápido e fácil de agentes de IA personalizados para qualquer setor.

Em paralelo com estes avanços nas aplicações de IA, a SDAIA está a trabalhar em estreita colaboração com a NVIDIA para expandir significativamente a sua infraestrutura de supercomputação. O plano é criar “um dos maiores centros de dados de computação de alto desempenho” na região MENA, expandindo a infraestrutura NVIDIA DGX SuperPOD da SDAIA.

Esta expansão integrará as tecnologias mais avançadas da NVIDIA, incluindo a futura arquitetura NVIDIA Blackwell, e espera-se que ultrapasse as 5000 GPUs, estabelecendo uma nova referência para a inovação digital e a infraestrutura na Arábia Saudita.

A colaboração baseia-se no sucesso da implementação inicial do supercomputador de IA NVIDIA DGX SuperPOD SDAIA e inclui um roteiro para expandir exponencialmente os recursos de supercomputação, adotando as melhores práticas da NVIDIA para treinamento e implementação de LLM.

Com a integração do Servidor de Inferência NVIDIA Triton para uma implementação eficiente do modelo e do software NVIDIA TensorRT para uma inferência optimizada, a SDAIA garante que a sua infraestrutura de IA permanece na vanguarda das tendências tecnológicas globais.

A Fundación Jiménez Díaz é o hospital da Comunidade de Madrid com maior procura por parte dos pacientes como centro de livre escolha e o que apresenta o melhor equilíbrio entre os cidadãos que o solicitaram e os que abandonaram o seu atendimento para escolher outro centro de saúde. Assim o consta no Monitor del Sistema Hospitalario de la Comunidad de Madrid, que é preparado pela Planta Doce, e que teve em conta os dados dos últimos relatórios publicados pelos respetivos centros.

Só entre 2021 e 2022, foram geradas mais de 290.000 admissões de livre escolha nos centros de alta complexidade da região. No entanto, apenas os hospitais universitários Fundación Jiménez Díaz e Gregorio Marañón têm um saldo positivo entre os pacientes que entram e os que saem.

A Fundación Jiménez Díaz registou mais de 78.100 entradas contra pouco mais de 7.400 saídas, números que fazem deste hospital o maior recetor de doentes que decidem mudar de centro, com um saldo final positivo de mais 70.700 doentes.

Apesar destes números, o centro de alta complexidade é o que tratou mais pacientes em 2022 (com um total de 1.266.314 pacientes), apresentando, de forma recorrente, um tempo médio de espera para cirurgia mais baixo, especificamente 24,8 dias, de acordo com os últimos dados do Sermas.

O Hospital Universitário Gregorio Marañón também tem um saldo positivo, embora neste caso tenha registado cerca de 11.400 entradas e 9.500 saídas no saldo de pedidos de livre escolha de centro.

Por outro lado, destaca-se o Hospital Universitario La Paz, com 11.300 consultas de entrada e cerca de 50.700 de saída. O Hospital Universitário Ramón y Cajal registou um saldo negativo entre entradas e saídas de 21.194 consultas; o Hospital Universitário 12 de Octubre, um saldo negativo de 16.042 consultas; o Hospital Clínico San Carlos, 6.449 consultas; o Hospital Universitário Puerta de Hierro-Majadahonda, 6.054 consultas; e o Hospital Universitário Princesa, uma migração para outros hospitais de 4.894 doentes.

A Escola de Novas Oportunidades da Garrotxa, Noima, iniciou uma nova fase com a inauguração da sua sede no edifício do antigo convento da Providência, em Olot. Este projeto oferece formação e apoio a jovens com idades compreendidas entre os 16 e os 24 anos, que foram excluídos do sistema educativo e de emprego, com o objetivo de lhes proporcionar novas oportunidades para construírem um futuro melhor.
A inauguração das novas instalações desta iniciativa, promovida pela La Fageda em colaboração com a Câmara Municipal de Olot, teve lugar num evento institucional que contou com a presença do Presidente do Governo Catalão, Salvador Illa, e da Ministra da Educação da Catalunha, Esther Niubó.

O evento contou com as intervenções de Sílvia Domènech, Presidente do Conselho de Administração da Noima; Marga Plana, Administradora da Fundação Fèlix Llobet i Nicolau; Miquel Noguer, Presidente do Conselho Provincial de Girona; Pep Berga, Presidente da Câmara Municipal de Olot; e Salvador Illa. A jornada incluiu ainda uma mesa redonda com o diretor técnico da Noima, Àngel Serrat, que contou com os testemunhos de um professor e de alunos. O Presidente da Generalitat comprometeu-se a apoiar este modelo de escola. Sublinhou ainda que “um sistema educativo só funciona quando dá resposta a todos e não deixa ninguém para trás”.

Durante a sua intervenção, a Presidente do Conselho de Administração da Noima, Sílvia Domènech, explicou os antecedentes e o contexto em que foi concebido este projeto, que, desde o início, tinha como objetivo responder a uma necessidade identificada entre os diferentes agentes do território: “Tínhamos de dar resposta aos rapazes e raparigas de La Garrotxa que, por várias razões, vivem longe do sistema educativo e de emprego; um facto que os coloca numa situação de vulnerabilidade social”.

Sílvia Domènech exigiu que a administração reconhecesse as escolas de novas oportunidades. Na sua opinião, são “centros que, sem fazer parte do sistema, oferecem uma verdadeira oportunidade a estes rapazes e raparigas, contribuindo para a coesão oficial. A sustentabilidade futura depende do facto de poderem ter um reconhecimento regulamentar e um financiamento estável”.

O presidente do Conselho de Administração da Noima resumiu os bons resultados obtidos durante os dois primeiros anos em que a escola funcionou em vários edifícios municipais: mais de 240 jovens, 146 dos quais no último ano letivo de 2023-2024, com itinerários individuais que resultaram na incorporação de 33 rapazes e raparigas no mundo do trabalho e no regresso de mais 30 ao sistema de ensino formal. Outros 45 continuaram a sua formação em Noima. A formação, nos seus dois primeiros anos, foi realizada em vários espaços municipais da Câmara de Olot.

NOVAS INSTALAÇÕES

A nova sede da Noima tem 1.669 metros quadrados distribuídos por três pisos, com espaços concebidos para facilitar a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal dos jovens. Para além das salas de aula, o edifício dispõe de um refeitório, uma cozinha, várias oficinas, salas polivalentes, um laboratório digital, um pátio e um jardim, tudo concebido para promover um ambiente de aprendizagem completo e acolhedor.

A renovação e o equipamento do espaço foram possíveis graças à Fundação Fèlix Llobet i Nicolau, uma organização com uma longa história de compromisso com projetos de impacto social. Há quinze anos, esta fundação reabilitou a emblemática quinta Els Cassés em Olot, onde se situa uma das residências de La Fageda. Quanto ao equipamento, várias empresas privadas e particulares colaboraram com contribuições materiais e financeiras.

Investigadores do Instituto de Investigación Sanitaria de la Fundación Jiménez Díaz (IIS-FJD, UAM) publicaram um estudo pioneiro que mostra como a música pode reduzir a sintomatologia em doentes com 00A investigação, cujos resultados foram publicados no “Journal of Pain and Symptom Management”, abre novos horizontes em relação aos cuidados abrangentes que lhes são oferecidos.
O ensaio clínico controlado e aleatório centrou-se na avaliação do efeito da música em pessoas que estão a receber quimioterapia intensiva e transplante de medula óssea, tendo revelado resultados promissores na redução da dor, da fadiga e de outros sintomas. Além disso, os doentes relataram melhorias no seu bem-estar emocional, sentindo-se mais relaxados e otimistas após as sessões de audição de música.

O estudo foi liderado pelo Dr. Alberto Lázaro, especialista em hematologia e hemoterapia e investigador principal (PI) do estudo, juntamente com a Dra. Pilar Llamas e o Dr. Juan Manuel Alonso, chefe e especialista, respetivamente, do mesmo departamento, e Daniel Láinez, investigador do grupo de hematologia experimental do IIS-FJD, UAM. “O nosso objetivo era permitir que os doentes experimentassem uma transição emocional da tristeza para a alegria, do nervosismo para a calma e do tédio para o entretenimento, ouvindo música através da nossa aplicação”, afirmou o Dr. Lázaro.

Centrado na avaliação da forma como a música pode influenciar o bem-estar dos doentes submetidos a quimioterapia intensiva e a transplante de medula óssea, o estudo foi realizado através de uma aplicação móvel denominada “GloMus”, especificamente concebida para oferecer sessões personalizadas de audição de música clássica.

Os resultados do estudo são promissores: os doentes que receberam as sessões tiveram uma redução significativa do peso dos sintomas, especialmente os que foram submetidos a transplante autólogo e alogénico. Estas sessões foram capazes não só de aliviar sintomas como a dor, a fadiga ou as náuseas, mas também de melhorar o estado emocional dos doentes, que referiram sentir-se mais relaxados, mais alegres e mais divertidos após a intervenção.

No entanto, a intervenção musical não demonstrou ter um impacto significativo a médio prazo na ansiedade, depressão ou qualidade de vida. “Estamos convencidos de que, se as sessões fossem prolongadas por um período de tempo mais longo, poderíamos ver benefícios duradouros na qualidade de vida dos doentes”, afirmou o Dr. Lázaro. Além disso, verificou-se que a música ajudava os doentes a lidar melhor com o tempo que passavam no hospital, sugerindo que poderia tornar-se um complemento valioso do tratamento padrão para estes doentes.

A investigação do IIS-FJD da UAM abre novas linhas de estudo sobre o papel da música no ambiente hospitalar e a sua capacidade de transformar o estado de espírito e aliviar a carga sintomática dos doentes oncológicos. De acordo com os investigadores, a implementação da música como parte do tratamento pode transformar os cuidados prestados aos doentes não só com doenças hematológicas malignas, mas também com outras doenças graves, melhorando a sua qualidade de vida.

INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO EM SAÚDE

O principal objetivo do Instituto de Investigação em Saúde da Fundación Jiménez Díaz (IIS-FJD, UAM) é manter o seu prestígio como centro de excelência em investigação biomédica dentro do Sistema Nacional de Saúde, promovendo o seu desenvolvimento e considerando a ciência e a tecnologia como elementos básicos para a criação de riqueza e bem-estar social.

É constituído pelo Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz e pela Universidade Autónoma de Madrid (UAM), e conta ainda com as sedes dos Hospitais Universitários Rey Juan Carlos (Móstoles), Infanta Elena (Valdemoro) e General de Villalba, bem como com outras entidades como o Centro de Investigação Energética, Ambiental e Tecnológica (CIEMAT) e a Universidade Rey Juan Carlos.