Trump regressa à rede X e dá entrevista a Elon Musk

  • + M
  • 12 Agosto 2024

Trump tinha sido banido do X após o ataque ao Capitólio, mas acabou por ser reintegrado por Musk. O bilionário é apoiante e já doou a favor da candidatura do ex-presidente norte-americano.

Donald Trump está de regresso ao X (ex-Twitter), cerca de dois anos depois de ter sido banido após o ataque ao Capitólio. Após ter publicado um vídeo na rede social de promoção à sua candidatura presidencial, Trump vai também dar uma entrevista a Elon Musk, dono do X, a ser transmitida em direto na plataforma.

A “conversa ao vivo” marcada para esta segunda-feira foi anunciada por Musk, que referiu ainda que será feita “sem guião e sem limites de assunto”, pelo que deve ser “altamente divertida”. O dono da rede social incentivou ainda os utilizadores a deixarem questões que considerem pertinentes. O horário da transmissão em direto da conversa será à uma da manhã em Portugal.

Musk também fez saber que a sua plataforma já desenvolveu “alguns testes” para conseguir lidar com um previsível elevado número de participantes na transmissão em direto. Recorde-se que o bilionário é apoiante de Donald Trump, tendo já feito doações para a campanha do candidato presidencial, segundo a Bloomberg.

Donald Trump tinha sido banido do X após o ataque ao Capitólio em janeiro de 2021, mas acabou por ser reintegrado na plataforma por Musk que a comprou em 2022. No entanto, desde a sua reintegração, o ex-presidente e agora candidato apenas tinha feito uma publicação em agosto do ano passado.

Entretanto, Trump, que também fez um post a promover a conversa com Musk, já fez outra publicação onde questiona os utilizadores norte-americanos se estão melhor agora do que quando ele era presidente.

“A nossa economia está destruída. A nossa fronteira foi apagada. Somos uma nação em declínio. Torna o sonho americano acessível novamente. Torna a América segura novamente. Torna a América grande novamente”, escreve o candidato.

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Exportações portuguesas de medicamentos para os EUA já valem 600 milhões de euros

Vendas portuguesas de produtos farmacêuticos impulsionam exportações para os Estados Unidos no primeiro semestre e já pesam 22% do total das compras dos norte-americanos a território nacional.

As exportações portuguesas para os Estados Unidos têm vindo a aumentar, impulsionadas sobretudo pelos medicamentos. No primeiro semestre deste ano atingiram 600 milhões de euros, um crescimento de 21% face a igual período de 2023, aumentando paralelamente o seu peso no total da venda de bens para terras do ‘Uncle Sam’.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) cedidos ao ECO, as exportações portuguesas de bens para os Estados Unidos cresceram 11,4% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando 2.761 milhões de euros.

Descontando os combustíveis, os produtos farmacêuticos são o bem com o maior peso relativo nas vendas aos Estados Unidos, significando já 21,9% do total, um aumento face aos 20,2% registados nos primeiros seis meses do ano passado.

Exportações portuguesas de produtos farmacêuticos para os EUA subiram 21% no primeiro semestre

No primeiro semestre deste ano, as exportações portuguesas de produtos farmacêuticos para os EUA representaram cerca de 605 milhões de euros, um aumento de 21% face aos cerca de 500 milhões de euros registados em igual período do ano passado.

Entre os principais bens exportadores para terras americanas destacam-se ainda as borrachas com um crescimento de 38,5%, representando cerca de 193 milhões de euros, as máquinas, aparelhos e materiais elétricos, embora tenham caído 2,1% para cerca de 164,4 milhões de euros, e os reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes, com um crescimento de 2,9% para 107 milhões de euros.

Por outro lado, embora continue entre os bens mais vendidos, as exportações de cortiça caíram 6,6% para 98,5 milhões de euros.

Cortiça continua entre os bens mais exportados para os EUA, mas vendas recuaram 6,6% no primeiro semestre.

Já as obras de ferro fundido, ferro ou aço subiram 15,8%, para cerca de 90 milhões de euros e os têxteis confecionados, enquanto os têxteis confecionados aumentaram 25,3% para cerca de 63 milhões de euros.

Ainda que continuem longe dos principais produtos exportadores, os maiores aumentos percentuais registaram-se contudo na venda de “carnes e miudezas”, com um aumento de 1.337,9%, para 798 mil euros, e de plantas vivas e produtos de floricultura, para mais de 173 mil euros.

Exportações de calçado saem do ‘top 10’

As exportações de calçado português para os Estados Unidos deixaram de figurar entre os dez produtos mais vendidos no primeiro semestre. Se nos primeiros seis meses de 2023, o calçado com sola exterior de borracha, plástico, couro natural ou reconstituído e parte superior de couro natural — exceto calçado ortopédico, calçado fixado em patins, para gelo ou de rodas e calçado com características de brinquedo — era o oitavo bem mais exportado (45,3 milhões de euros), nos primeiros seis meses deste ano passou para o 11.º lugar, representando 37,3 milhões de euros.

Exportações de calçado caíram para o 11.º lugar, representando 37,3 milhões de euros no primeiro semestre.

A novidade entre os dez principais bens exportados é os bens associados a construções e suas partes, como por exemplo, elementos de pontes, torres, pilares, armações, estruturas para telhados, portas ou janelas, que representaram 53 milhões de euros.

Exportações aeroespacial

As exportações portuguesas de produtos de alta tecnologia (PAT) para os Estados Unidos atingiram 208,8 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, com o aeroespacial a registar o maior aumento.

Entre os produtos de alta tecnologia, a venda de bens aeroespacial cresceu 507% face aos primeiros seis meses de 2023 para 16,4 milhões de euros. No entanto, são os produtos eletrónicos de telecomunicação que representam a principal fatia com 81,5 milhões de euros vendidos, ainda assim uma queda de 6,48% face a igual período do ano passado.

Entre os maiores crescimentos destacam-se ainda os produtos químicos, com um aumento de 97%, para 4,2 milhões de euros.

Farmacêutica Eli Lily lidera exportações

Em 2023, entre as principais empresas em Portugal exportadoras para os Estados Unidos estão três farmacêuticas. A norte-americana Eli Lilly ocupa o primeiro lugar do ranking, com a portuguesa Hovione em quarto lugar e a Hikma, com três fábricas em Portugal, em quinto lugar, de acordo com os dados do INE cedidos ao ECO.

A Eli Lilly, conhecida pelos medicamentos para a diabetes, não tem uma fábrica de produção em Portugal, mas é atualmente uma das principais exportadoras no país porque importa matéria-prima e, através de um acordo com uma empresa local, transforma em território nacional o produto, que posteriormente é exportado como produto acabado.

Em segundo lugar no ranking está a Petrogal, seguindo-se a Continental Mabor (pneus). Entre as dez principais exportadoras para os Estados Unidos contam-se ainda a Repsol, a General Electric Renewable, a Altice, a Amorim Cork e a Metalogalva.

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Vacinação gratuita contra vírus sincicial respiratório em crianças arranca em outubro

  • Lusa
  • 12 Agosto 2024

A primeira campanha de vacinação gratuita contra o vírus sincicial respiratório representa um investimento estimado de 13,6 milhões de euros.

A primeira campanha de vacinação gratuita contra o vírus sincicial respiratório arranca a 1 de outubro e irá proteger cerca de 62 mil crianças de doença grave e hospitalização, anunciou esta segunda-feira o Governo. Esta campanha de vacinação representa um investimento estimado de 13,6 milhões de euros, segundo um comunicado do Ministério da Saúde.

A introdução da imunização contra o vírus sincicial respiratório (VSR) em idade pediátrica acontece sob proposta da Direção-Geral da Saúde (DGS), que teve em consideração, entre outros fatores, a epidemiologia da infeção em Portugal, o risco acrescido de desenvolvimento de doença grave e hospitalização e a segurança do medicamento, adianta o Ministério da Saúde.

“Assim, a partir de 01 de outubro de 2024, a imunização contra a infeção pelo VSR estará disponível de forma gratuita em todas as maternidades dos setores público, privado e social, para as crianças nascidas entre 1 de outubro de 2024 e 31 de março de 2025, e nas instituições de saúde do SNS para as crianças nascidas entre 1 de agosto de 2024 e 30 de setembro de 2024, e crianças com fatores de risco definidos”, salienta.

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Kiev diz controlar mil km2 de território russo

  • Lusa
  • 12 Agosto 2024

As forças ucranianas ocupam 28 localidades na região fronteiriça de Kursk, onde as forças ucranianas prosseguem uma ofensiva.

A Ucrânia reivindicou esta segunda-feira o controlo de 1.000 quilómetros quadrados de território russo na região fronteiriça de Kursk, onde as suas forças prosseguem uma ofensiva entretanto pela primeira vez assumida pelo Presidente, Volodymyr Zelensky.

“Continuamos a efetuar operações ofensivas na região de Kursk. Neste momento, controlamos cerca de 1.000 quilómetros quadrados do território da Federação da Rússia”, declarou o comandante das Forças Armadas ucranianas, Oleksandre Syrsky, durante uma reunião com o Presidente.

As forças ucranianas desencadearam na passada terça-feira uma incursão de assinalável amplitude na região fronteiriça russa de Kursk, a mais importante desde a invasão em larga escala da Ucrânia pelas forças russas em fevereiro de 2022.

De acordo com o governador interino de Kursk, Alexei Smirnov, que manteve previamente um contacto com Putin através de videoconferência, as forças ucranianas ocupam 28 localidades nesta zona.

Smirnov precisou que operação ucraniana se estende numa zona de 12 quilómetros de profundidade e 40 quilómetros de largura, com um balanço provisório de pelo menos 12 mortos e 121 feridos civis.

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Sindicato diz que serviços mínimos quase anulam direito à greve na easyJet na Madeira

  • Lusa
  • 12 Agosto 2024

O sindicato sinalizou também a “novidade” dos serviços mínimos a partir de Faro, algo que não tinha acontecido nas últimas três greves na easyJet.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) considerou esta segunda-feira que os serviços mínimos decretados pelo Governo para a greve de tripulantes de cabine da easyJet, esta semana, quase anulam o direito à greve no arquipélago.

É como se anulassem o nosso direito à greve para o arquipélago da Madeira, uma vez que quase todas as ligações para lá estão a ser asseguradas pelos serviços mínimos e não conseguimos compreender assim tão bem, dada toda a oferta disponibilizada por outras companhias também para o arquipélago da Madeira”, disse à Lusa Ana Dias, do SNPVAC.

O Governo decretou serviços mínimos para a greve de três dias de tripulantes de cabine da easyJet, entre quinta-feira e sábado, que asseguram ligações à Madeira, Genebra, Luxemburgo e Londres, a partir de Lisboa, Porto e Faro, após falta de acordo entre empresa e sindicato. O SNPVAC sinalizou também a “novidade” dos serviços mínimos a partir de Faro, algo que não tinha acontecido nas últimas três greves na easyJet.

“Por exemplo, para Londres [partida de Faro] havia alternativas, só no primeiro dia de greve, havia 19 ligações de outras companhias, e para o arquipélago da Madeira também havia outras alternativas, obviamente que as taxas de ocupação já não são as melhores, neste momento, mas ainda havia muitas alternativas”, realçou a sindicalista.

Ainda assim, à exceção destas duas questões, o sindicato considerou que os restantes serviços mínimos são “razoáveis”, tendo em conta a proposta que a easyJet tinha feito, que considerou “completamente desproporcional”. Segundo o SNPVAC, a companhia aérea tinha pedido que os serviços mínimos assegurassem 124 voos, dos 144 que ainda não tinham sido cancelados.

[A companhia aérea] estava a pedir 86% daqueles voos; tendo em conta esses números, achamos que houve aqui alguma razoabilidade, porque nem um terço dos voos foram dados como serviços mínimos”, apontou Ana Dias. O sindicato entendia que não deviam ser decretados serviços mínimos, alegando que o único caso em que é colocada em causa a coesão territorial é na ligação à ilha da Madeira, que é assegurada por outras companhias aéreas.

O sindicato disse ainda que a easyJet cancelou mais voos nas últimas horas, além dos 164 cancelamentos feitos após a entrega do pré-aviso de greve, num total de 308 voos que estavam marcados para os dias da greve, que o SNPVAC já tinha comunicado.

“Aqueles voos que não foram considerados serviços mínimos, para dar um exemplo, no Porto, já não existem, no primeiro dia de greve já só existem serviços mínimos”, apontou a responsável sindical, considerando que esta posição da empresa demonstra que sabia que vai haver “uma adesão massiva” à paralisação e prefere cancelar os voos para não causar mais transtorno aos passageiros no próprio dia.

Segundo o pré-aviso de greve enviado pelo sindicato ao Ministério do Trabalho e à companhia aérea, a que a Lusa teve acesso, a paralisação tem início às 00:01 do dia 15 de agosto e fim às 24:00 de dia 17, para “todos os voos realizados pela easyJet, bem como para os demais serviços a que os tripulantes de cabine estão adstritos”, em território nacional.

O sindicato diz que os trabalhadores estão insatisfeitos com o “contínuo e cada vez mais acentuado desrespeito pela sua dignidade profissional”, com os problemas de falta de estabilidade de escalas, com o tratamento discriminatório relativamente aos pilotos nas compensações dadas no âmbito da disrupção de verão, com a insuficiência de pessoal em todos os departamentos relevantes, ou com a pressão para fazer horas extraordinárias.

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Governo autoriza contratação de 570 oficiais de justiça. Tribunais vão ser reequipados

O ministro das Finanças já autorizou a contratação de 570 oficiais de justiça. Ministra avança que estão a rever o estatuto destes profissionais e conta ter boas notícias em breve.

A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, anunciou esta segunda-feira, na inauguração da Feira de Artesanato da Pampilhosa da Serra, que já foi autorizada a contratação de 570 Oficiais de Justiça por parte do ministro das Finanças. O Governo vai ainda distribuir novos equipamentos informáticos por todos os tribunais do país.

“Tenho a enorme satisfação de poder anunciar aqui na Pampilhosa da Serra, que acabo de saber que o senhor ministro de Estado e das Finanças autorizou a contratação de 570 oficiais de justiça. Vamos poder, assim, dar início ao processo de contratação de quase 600 novos profissionais, sem os quais nenhum tribunal consegue funcionar. Ao mesmo tempo, estamos a rever o estatuto destes profissionais e contamos ter boas notícias nos próximos meses“, avançou a titular da pasta da Justiça.

Rita Alarcão Júdice considera que ter mais pessoas a trabalhar nos tribunais, “pessoas motivadas”, é uma “condição essencial” para que a celeridade da Justiça “deixe de ser apenas uma vontade para ser cada vez mais uma realidade”.

Outra das novidades anunciadas pela ministra foi a distribuição de equipamento informático por todos os tribunais do país. “Queremos reformar a Justiça. Mas de nada valem grandes planos, grandes mudanças, se no dia-a-dia o computador não funciona, a impressora não imprime, ou há ninguém para atender o telefone”, disse.

Assim, Rita Alarcão Júdice avançou que o Governo vai instalar em todos os tribunais do País novos equipamentos de videoconferência, novos sistemas de áudio e novos telefones, que vão permitir maior capacidade nas comunicações. Os novos equipamentos são financiados pelo PRR, os concursos de fornecimento estão concluídos e o visto do Tribunal de Contas foi concedido.

“O trabalho de casa já está a ser feito pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça e pela Direção Geral da Administração da Justiça – as configurações, a etiquetagem e formação, para que, já a partir de setembro e até ao final do ano, estas infraestruturas estejam ao serviço da Justiça“, acrescentou.

Sobre a Agenda Anticorrupção, Rita Alarcão Júdice recordou que termina esta segunda-feira a sua consulta pública. “Em cerca de 60 dias de consulta pública, recebemos mais de duas dezenas de contributos, sobretudo de cidadãos, advogados, juristas e associações“, avançou.

As medidas da agenda anticorrupção foram dadas as conhecer no dia 20 de junho, após terem sido aprovadas em Conselho de Ministros. Regulamentar o lóbi, ter atenção às autarquias e a sua relação com empresas locais, voltar a pôr na agenda a delação premiada, reforçando o seu alcance, criar uma “lista negra” de fornecedores do Estado e recorrer mais vezes aos advogados do Estado e menos a sociedades de advogados são algumas das medidas incluídas na agenda.

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Morreu o antigo presidente da SATA António Luís Teixeira

  • Lusa
  • 12 Agosto 2024

António Luís Teixeira encontrava-se a realizar sozinho a travessia entre as ilhas de São Miguel e Santa Maria, a bordo de um veleiro, quando foi resgatado ao final do dia pela Força Aérea.

O gestor e antigo presidente do grupo de aviação açoriano SATA António Luís Teixeira morreu no domingo de doença súbita, aos 58 anos, confirmou esta segunda-feira fonte próxima da família à agência Lusa.

A fonte adiantou que António Luís Teixeira encontrava-se a realizar sozinho a travessia entre as ilhas de São Miguel e Santa Maria, a bordo de um veleiro, quando foi resgatado ao final do dia pela Força Aérea e transportado para o hospital privado da ilha de São Miguel. O gestor foi presidente do grupo de aviação SATA entre julho de 2018 e novembro de 2019.

António Luís Teixeira foi ainda membro da equipa liderada pela EDA (elétrica açoriana) e Somague, no processo de privatização da Electra, S.A., empresa de produção, transporte, distribuição e comercialização de energia e água em Cabo Verde. O antigo presidente do grupo de aviação SATA iniciou a carreira profissional como monitor do Departamento de Economia e Gestão da Universidade dos Açores, onde se licenciou em Organização e Gestão de Empresas.

Foi formador em diversas escolas profissionais da região e desempenhou também funções de membro da Comissão Executiva e vogal do INOVA – Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores, diretor empresarial da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada e administrador da EDA, onde assumiu diversos cargos de administração e de gerência em empresas participadas, nomeadamente na Globaleda, na Sogeo, na Geoterceira, na SEGMA e na EEG.

Atualmente estava ligado à gestão do recém-inaugurado hotel do grupo Hilton na cidade da Lagoa, em São Miguel.

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Exportações de vinhos portugueses sobem 8,5% em volume e 1,25% em valor até junho

  • Lusa
  • 12 Agosto 2024

Os principais mercados de exportações, em valor, foram os França (53,4 milhões de euros), EUA (50,1 milhões de euros) e Brasil (38,9 milhões de euros).

As exportações de vinhos cresceram 8,58% em volume e 1,25% em valor no primeiro semestre face ao mesmo período de 2023, segundo a ViniPortugal, que lamenta a diminuição do preço por litro e atribui ao excesso de stock. No primeiro semestre de 2024, foram exportados 171,5 milhões de litros no valor de 452,4 milhões de euros, sendo o preço médio de 2,64 euros por litro.

Em comunicado, a ViniPortugal afirmou que, “apesar do aumento expressivo em volume, o mesmo não foi acompanhado por um crescimento proporcional no que toca ao valor”, resultando numa diminuição homóloga do valor do preço médio em 6,52%. Segundo a associação, tal “reflete a pressão dos stocks que se faz sentir no setor vitivinícola global”.

Citado no comunicado, o presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão, considerou importante o aumento das exportações em volume, desde logo porque acontece “numa altura em que o setor vitivinícola se depara com um excesso de stock nas adegas” e porque significa que os vinhos portugueses são procurados nos mercados internacionais demonstrando “competitividade, resiliência e qualidade”.

Contudo, afirmou, o setor continua “a ter um desafio no que toca ao preço médio, que se reduziu em vez de aumentar”. Quanto aos mercados de exportação, em valor os principais são França (53,4 milhões de euros), Estados Unidos da América (50,1 milhões de euros) e Brasil (38,9 milhões de euros). Por volume, França mantém a posição de liderança (17,5 milhões de litros), seguida de Espanha (16,4 milhões de litros) e Angola (15,3 milhões de litros).

Em julho, em entrevista à Lusa, o presidente da ViniPortugal disse que o setor do vinho quer, em 2030, atingir exportações de 1.200 milhões de euros e crescer no preço médio para 3,19 euros por litro, para “garantir a sustentabilidade económica”. Frederico Falcão defendeu ainda a agilização de verbas para financiar a promoção do vinho português e disse que o setor se está a debater com problemas de excesso de stock.

Para combater o excedente de vinho nas adegas, a ViniPortugal defendeu medidas, como já anunciadas a nível europeu, para destilar algum do vinho em excesso, cujo álcool será usado em outros fins. Em 2023 houve uma redução de consumo de vinho em termos nacionais e mundiais. Em Portugal, a vindima também foi maior do que o normal em 2023 e o mesmo a ViniPortugal prevê para este ano, devido à reestruturação da vinha que a tornou mais produtiva.

Na semana passada, o ministro da Agricultura disse que os 15 milhões de euros de verbas comunitárias atribuídos a Portugal para a destilação de crise são “um paliativo” para ajudar a resolver o problema dos elevados stocks de vinho. José Manuel Fernandes considerou que foi por falta de “proatividade” que se chegou até “um ponto [em que] não há onde meter o vinho”, sendo necessária uma nova destilação de crise.

Ao apoio de 15 milhões de euros da Comissão Europeia destinado à destilação de crise em Portugal, cuja portaria do Governo foi publicada na semana passada em Diário da República, o ministro disse que há que adicionar para a Região Demarcada do Douro 3,5 milhões de euros provenientes de saldos de gerência do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).

Também na semana passada, o governante disse que não quer “andar a pôr as regiões umas contra as outras” devido ao preço por litro da destilação do vinho”, mas que a produção de vinho é diferente entre regiões, em resposta a críticas sobre o preço aplicado à destilação do vinho. A ViniPortugal agrupa associações e organizações do setor do vinho e tem como missão a promoção dos vinhos portugueses.

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Portugueses só “são sensíveis” a aposta nos atletas durante os Jogos Olímpicos, sugere Marcelo

  • Lusa
  • 12 Agosto 2024

"Não sei se os portugueses, daqui por uns meses, quando tiver passado o entusiasmo dos Jogos Olímpicos, são tão entusiásticos assim na ideia de reforçar substancialmente", diz o Presidente.

O Presidente da República considerou esta segunda-feira que na altura dos Jogos Olímpicos os portugueses “são muito sensíveis” a uma maior aposta financeira na preparação dos atletas, mas daqui a uns meses talvez não sejam “tão entusiásticos”.

“A questão é a seguinte, os portugueses em geral, na altura dos Jogos Olímpicos, são muito sensíveis à ideia de que era preciso fazer uma aposta financeira mais forte e uma aposta organizativa mais forte na preparação dos Jogos Olímpicos”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Em declarações à SIC Notícias em Monte Gordo (Algarve), onde está de férias, o chefe de Estado assinalou que o tempo de preparação foi menor do que é habitual e que houve um “esforço muito grande”, que “tem muito mérito de José Manuel Constantino”, o presidente do Comité Olímpico de Portugal, que morreu no domingo.

“Os resultados obtidos atingiram as metas, mas pode-se fazer mais, pode-se fazer melhor, implica mais dinheiro, implica uma aposta mais funda. Eu não sei se os portugueses, daqui por uns meses, quando tiver passado o entusiasmo dos Jogos Olímpicos, são tão entusiásticos assim na ideia de reforçar substancialmente, como fazem outros países que gastaram fortunas, verdadeiramente fortunas, até países com dimensões próximas da nossa, para poderem ter resultados políticos”, defendeu. Marcelo Rebelo de Sousa considerou que os resultados “são desportivos, mas são políticos”.

“É uma aposta como outra qualquer, eu penso que entra-se um novo ciclo, com um novo líder, esperemos com a garra e a força de José Manuel Constantino, e vamos ver se isso tem como resultado, numas olimpíadas difíceis vão ser as americanas – porque o nível está a subir, e os asiáticos estão a subir, e portanto, de repente, é mais difícil a competição – se nós podemos ir mais longe, em medalhas, em diploma, ainda do que fomos”, assinalou.

Paris recebeu, entre 26 de julho e domingo, os Jogos Olímpicos da XXXIII Olimpíada, com Portugal a conquistar quatro medalhas, com o destaque a ir para o ouro no madison dos ciclistas Rui Oliveira e Iúri Leitão, que foi prata no omnium masculino, com Pedro Pichardo a ser segundo no triplo salto e a judoca Patrícia Sampaio a conquistar o bronze em -78kg, além de outros 10 diplomas.

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Marcelo defende pacto de regime na saúde

  • Lusa
  • 12 Agosto 2024

“Pacto de regime no sentido de haver uma continuidade política. Isso era fundamental”, afirmou o Presidente da República.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu esta segunda-feira um pacto de regime entre os maiores partidos na área da saúde, considerando que “é mesmo fundamental” existir estabilidade e “continuidade política” no futuro. “Pacto de regime no sentido de haver uma continuidade política. Isso era fundamental”, afirmou, em declarações à SIC-Notícias em Monte Gordo (Algarve), onde está a gozar um curto período de férias.

Marcelo Rebelo de Sousa indicou que “o Governo anterior não tinha começado ainda a aplicar a reforma que pretendia no modelo de gestão do Serviço Nacional de Saúde, havia lugares para preencher, tudo isso se passaria em 2024” e assinalou que “o novo Governo mudou algumas políticas, mudou a forma de gestão, os responsáveis mudaram”.

O chefe de Estado considerou depois que “haver uma estabilidade para o futuro é útil” e “no Serviço Nacional de Saúde é mesmo fundamental”. A proposta de um acordo de regime entre PSD e PS na saúde foi deixada no domingo à noite pelo comentador da SIC e antigo líder social-democrata, Luís Marques Mendes.

No que toca ao “imediato, o urgente”, o Presidente da República sustentou que “há medidas que são fáceis de aplicar e há outras que são mais lentas”, considerando que é importante “continuar o tipo de acompanhamento que o Governo está a fazer da execução do plano de emergência”.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que “as operações ao cancro não foram fáceis, mas foram rápidas e eficientes e funcionaram a recuperação da lista de espera”, mas “as urgências de obstetrícia são mais complicadas, têm mais problemas de fundo e há outros pontos importantes que exigem não uma semana, duas semanas, mas meses ou até um ano”.

Falando com a praia como pano de fundo, o Presidente da República foi questionado também sobre o que espera por parte dos partidos para os próximos meses e disse que “gostaria que houvesse uma abertura à negociação do Orçamento de Estado”. “Era positivo, sobretudo dos principais partidos políticos. Significava que estes meses que faltam até outubro/novembro eram meses em que, para além das divergências existentes, havia um objetivo comum, que é estabilizar financeiramente, economicamente e politicamente o país”, defendeu.

O chefe de Estado apelou também aos partidos que digam como “veem os efeitos do mundo em Portugal”. Marcelo Rebelo de Sousa considerou que “politicamente há muitas incógnitas”, mas economicamente há perspetivas “aparentemente boas, ou pelo menos razoavelmente boas em Portugal até ao final do ano”.

“Mas como é que são para o ano que vem? As pessoas gostariam, depende muito do que aconteça lá fora, de encontrar também uma estabilidade, um crescimento da economia, o não aumento do desemprego, o equilíbrio das finanças públicas e uma estabilização social”, salientou.

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Paramount e Warner Bros reavaliam os seus canais por cabo em menos 15 mil milhões

  • + M
  • 12 Agosto 2024

Enquanto a Paramount reviu o valor dos seus canais por cabo em menos de seis mil milhões, a Warner Bros Discovery assumiu uma desvalorização de nove mil milhões dos seus canais pagos.

A Paramount e a Warner Bros, duas das maiores empresas de televisão dos Estados Unidos da América (EUA), admitiram que os seus canais por cabo valem menos 15 mil milhões de dólares face ao valor a que estavam avaliados.

Enquanto a Paramount reviu o valor dos seus canais por cabo (como MTV ou Nickelodeon) em menos de seis mil milhões, a Warner Bros Discovery assumiu uma desvalorização dos seus canais por cabo (que incluem a CNN, HBO ou Food Network) de nove mil milhões, avança o Financial Times (FT), que refere que estas revisões destacam o “colapso acelerado” daquele que já foi um dos negócios mais lucrativos da história do setor.

Este declínio tem vindo a ser causado pelo crescimento dos serviços de streaming, que tem motivado muitos utilizadores a cortarem nos serviços de televisão por cabo. Na verdade, segundo uma análise da MoffettNathanson, a estimativa é de que 2,4 milhões de pessoas tenham cancelado a sua assinatura de televisão por cabo durante os primeiros três meses do ano nos EUA, naquele que é o pior trimestre já registado, revela o FT.

Segundo o analista Craig Moffett, citado pelo jornal britânico, estas empresas entraram num “ciclo vicioso” ao transferirem o melhor da sua programação televisiva para as plataformas de streaming, o que tem acelerado o colapso dos canais televisivos. Moffet prevê que em 2028 existam apenas 50 milhões de assinantes de televisão por cabo nos EUA, numa expressiva diminuição face aos 73 milhões que existiam em 2023.

Embora os serviços de streaming tanto da Paramount como da Warner Bros tenham melhorado o seu desempenho no último trimestre, o lucro que geram ainda é escasso, o que não compensa as perdas dos canais de televisão por cabo. Entretanto, a Paramount já anunciou que vai cortar cerca de 15% da sua força de trabalho.

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Fogos rurais quase duplicam em julho

  • Lusa
  • 12 Agosto 2024

Ainda assim, o registo de 1.082 incêndios rurais em julho está muito abaixo da média da década 2014-2023 para o mesmo período e que foi de 2.193.

O número de incêndios rurais atingiu em julho o valor mais elevado deste ano, com 1.082 ocorrências, quase o dobro face aos 596 incêndios rurais de junho. Segundo os dados provisórios do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), os 1.082 incêndios rurais do último mês representam uma subida de cerca de 81% relativamente a junho, que era até agora o mês com mais ocorrências em 2024, e correspondem a 38% do total (2.820) de fogos rurais registado entre janeiro e julho deste ano.

Ainda assim, o registo de 1.082 incêndios rurais em julho está muito abaixo da média da década 2014-2023 para o mesmo período e que foi de 2.193. Já ao nível da área ardida, o mês passado foi também o que apresentou valores mais elevados neste ano, com 1.538 hectares afetados pelas chamas, acima dos 949 observados em junho, e correspondendo a 35% do total de 4.425 hectares ardidos em 2024.

Na distribuição da área ardida, os povoamentos foram a área que mais ardeu em julho, com 732 hectares, seguida dos fogos rurais em matos (475) e zonas agrícolas (331). Tal como no número de incêndios, também a comparação com a média anual dos últimos 10 anos para este período é favorável a 2024, uma vez que a média de área ardida para julho era de 18.754 hectares.

As estatísticas do ICNF para as causas dos incêndios entre janeiro e julho deste ano revelam que o incendiarismo é a causa isolada mais frequente entre as 1.975 ocorrências investigadas, sendo responsável por 24% dos incêndios rurais, à frente das queimadas extensivas de sobrantes florestais ou agrícolas (16%).

No entanto, agregando os diferentes tipos de queimadas e usos do fogo alcança-se um total de 42% nas causas de incêndios. Seguem-se os incêndios rurais com origens acidentais (16%), provocados por outras causas não especificadas (12%), os reacendimentos (3%), a realização de fogueiras (2%) e os fogos causados por razões naturais, como a queda de raios (1%).

“Do total de 2.820 incêndios rurais verificados no ano de 2024, 1.975 foram investigados e têm o processo de averiguação de causas concluído (70% do número total de incêndios – responsáveis por 82% da área total ardida). Destes, a investigação permitiu a atribuição de uma causa para 1.464 incêndios (74% dos incêndios investigados – responsáveis por 68% da área total ardida)”, lê-se no relatório.

Em termos regionais, os distritos de Porto (429), Viana do Castelo (265) e Braga (239) são aqueles que registam maior número de incêndios rurais em 2024. Contudo, ao nível de área ardida este ano destaca-se o distrito de Viana do Castelo, com 712 hectares, seguido de Beja (697) e de Braga (449).

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