Paramount e Warner Bros reavaliam os seus canais por cabo em menos 15 mil milhões

  • + M
  • 12 Agosto 2024

Enquanto a Paramount reviu o valor dos seus canais por cabo em menos de seis mil milhões, a Warner Bros Discovery assumiu uma desvalorização de nove mil milhões dos seus canais pagos.

A Paramount e a Warner Bros, duas das maiores empresas de televisão dos Estados Unidos da América (EUA), admitiram que os seus canais por cabo valem menos 15 mil milhões de dólares face ao valor a que estavam avaliados.

Enquanto a Paramount reviu o valor dos seus canais por cabo (como MTV ou Nickelodeon) em menos de seis mil milhões, a Warner Bros Discovery assumiu uma desvalorização dos seus canais por cabo (que incluem a CNN, HBO ou Food Network) de nove mil milhões, avança o Financial Times (FT), que refere que estas revisões destacam o “colapso acelerado” daquele que já foi um dos negócios mais lucrativos da história do setor.

Este declínio tem vindo a ser causado pelo crescimento dos serviços de streaming, que tem motivado muitos utilizadores a cortarem nos serviços de televisão por cabo. Na verdade, segundo uma análise da MoffettNathanson, a estimativa é de que 2,4 milhões de pessoas tenham cancelado a sua assinatura de televisão por cabo durante os primeiros três meses do ano nos EUA, naquele que é o pior trimestre já registado, revela o FT.

Segundo o analista Craig Moffett, citado pelo jornal britânico, estas empresas entraram num “ciclo vicioso” ao transferirem o melhor da sua programação televisiva para as plataformas de streaming, o que tem acelerado o colapso dos canais televisivos. Moffet prevê que em 2028 existam apenas 50 milhões de assinantes de televisão por cabo nos EUA, numa expressiva diminuição face aos 73 milhões que existiam em 2023.

Embora os serviços de streaming tanto da Paramount como da Warner Bros tenham melhorado o seu desempenho no último trimestre, o lucro que geram ainda é escasso, o que não compensa as perdas dos canais de televisão por cabo. Entretanto, a Paramount já anunciou que vai cortar cerca de 15% da sua força de trabalho.

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Fogos rurais quase duplicam em julho

  • Lusa
  • 12 Agosto 2024

Ainda assim, o registo de 1.082 incêndios rurais em julho está muito abaixo da média da década 2014-2023 para o mesmo período e que foi de 2.193.

O número de incêndios rurais atingiu em julho o valor mais elevado deste ano, com 1.082 ocorrências, quase o dobro face aos 596 incêndios rurais de junho. Segundo os dados provisórios do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), os 1.082 incêndios rurais do último mês representam uma subida de cerca de 81% relativamente a junho, que era até agora o mês com mais ocorrências em 2024, e correspondem a 38% do total (2.820) de fogos rurais registado entre janeiro e julho deste ano.

Ainda assim, o registo de 1.082 incêndios rurais em julho está muito abaixo da média da década 2014-2023 para o mesmo período e que foi de 2.193. Já ao nível da área ardida, o mês passado foi também o que apresentou valores mais elevados neste ano, com 1.538 hectares afetados pelas chamas, acima dos 949 observados em junho, e correspondendo a 35% do total de 4.425 hectares ardidos em 2024.

Na distribuição da área ardida, os povoamentos foram a área que mais ardeu em julho, com 732 hectares, seguida dos fogos rurais em matos (475) e zonas agrícolas (331). Tal como no número de incêndios, também a comparação com a média anual dos últimos 10 anos para este período é favorável a 2024, uma vez que a média de área ardida para julho era de 18.754 hectares.

As estatísticas do ICNF para as causas dos incêndios entre janeiro e julho deste ano revelam que o incendiarismo é a causa isolada mais frequente entre as 1.975 ocorrências investigadas, sendo responsável por 24% dos incêndios rurais, à frente das queimadas extensivas de sobrantes florestais ou agrícolas (16%).

No entanto, agregando os diferentes tipos de queimadas e usos do fogo alcança-se um total de 42% nas causas de incêndios. Seguem-se os incêndios rurais com origens acidentais (16%), provocados por outras causas não especificadas (12%), os reacendimentos (3%), a realização de fogueiras (2%) e os fogos causados por razões naturais, como a queda de raios (1%).

“Do total de 2.820 incêndios rurais verificados no ano de 2024, 1.975 foram investigados e têm o processo de averiguação de causas concluído (70% do número total de incêndios – responsáveis por 82% da área total ardida). Destes, a investigação permitiu a atribuição de uma causa para 1.464 incêndios (74% dos incêndios investigados – responsáveis por 68% da área total ardida)”, lê-se no relatório.

Em termos regionais, os distritos de Porto (429), Viana do Castelo (265) e Braga (239) são aqueles que registam maior número de incêndios rurais em 2024. Contudo, ao nível de área ardida este ano destaca-se o distrito de Viana do Castelo, com 712 hectares, seguido de Beja (697) e de Braga (449).

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Governo avalia reforço de oficiais de registos para desbloquear demora nos processos de nacionalidade

Demora nos processos de nacionalidade de filhos e netos de emigrantes deve-se a "falta de recursos especializados". Resposta aos constrangimentos pode passar por reforço de oficiais e conservadores.

Os constrangimentos nos processos de obtenção de nacionalidade têm levado a que alguns processos de filhos e netos de emigrantes demorem largos meses na avaliação, pelo que o Governo está a avaliar o reforço do recrutamento de oficiais de registos e de conservadores como uma das formas de minimizar o impacto. A informação foi enviada pelo Ministério da Justiça aos deputados, após ser questionado por parlamentares do PSD sobre o tema.

O Ministério tutelado por Rita Alarcão Júdice admite que o principal constrangimento nos processos de nacionalidade para filhos e netos de emigrantes prende-se com “a falta de recursos humanos especializados para a análise”, como os oficiais de registos, e “sobretudo para a decisão dos processos, os conservadores de registos“.

Para a tutela, este quadro resulta “da falta de recrutamento para as carreiras especiais durante mais de 20 anos“. Neste sentido, reconhece “a necessidade de afetar trabalhadores das carreiras especiais aos serviços da nacionalidade, permitindo que preencham postos de trabalho em Conservatórias da especialidade nacionalidade”.

Paralelamente, considera também existir a “necessidade de reforçar o contingente de recursos humanos em matérias transversais”, como assistentes técnicos e técnicos superiores, “libertando” os trabalhadores das carreiras especiais para exercerem funções da especialidade.

A minimização dos constrangimentos poderá passar pelo reforço do recrutamento de recursos humanos, na carreira especial de oficial de registo e de conservador

Ministério da Justiça

A minimização dos constrangimentos poderá passar pelo reforço do recrutamento de recursos humanos, na carreira especial de oficial de registo e de conservador”, aponta entre as medidas que o Executivo vai implementar para debelar os constrangimentos.

O Governo considera ainda que a redução dos prazos na tramitação dos processos poderá alcançar-se com o “desenvolvimento da Plataforma da Nacionalidade”, criada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O objetivo é “garantir que a totalidade do processo é tramitado de forma eletrónica, reduzindo a duração ou eliminando passos” e deste modo “diminuindo o tempo total de tramitação dos processos”.

Deste modo, prevê que 80% a 90% dos pedidos seja efetuado de forma eletrónica pelos mandatários, que já submeteram obrigatoriamente o pedido por via eletrónica, ou pelos requerentes, que passam a classificar, digitalizar e submeter os documentos na plataforma.

Com a entrada dos processos online, o envio dos processos para as conservatórias passa a ser automático, seguindo-se o processo de consulta às entidades também por via eletrónica. Por fim, a conclusão do processo, com a decisão de diferimento, dá origem de forma automática a um registo de nascimento na aplicação do sistema de registo civil, “eliminando a necessidade deste passo ser efetuado de forma anual”.

Mais de 526 mil pedidos em cinco anos

O Ministério da Justiça estima que nos últimos cinco anos foram recebidos mais de 526 mil pedidos de atribuição de nacionalidade por cidadãos com pais ou avós portugueses emigrantes.

Do total, 464.291 foram pedidos por filhos de mãe portuguesa ou de pai português nascidos no estrangeiro, enquanto 62.258 por indivíduos com, pelo menos, um ascendente de nacionalidade portuguesa originária do segundo grau na linha reta que não tenha perdido essa nacionalidade, que declararem que querem ser portugueses e possuíam laços de efetiva ligação à comunidade nacional.

Dos pedidos de cidadãos com pais portugueses, 241.217 deram entrada através de integração consular, 142.693 de transcrição de nascimento, 71.543 de inscrição de nascimento online e 8.838 de registo de nascimento online.

Segundo os dados enviados pelo gabinete da ministra da Justiça ao Parlamento, na sequência de uma pergunta do grupo parlamentar do PSD, entre 2019 e 2023 foram realizados 410.617 registos de nascimento e indeferidos 5.711 pedidos.

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Câmaras pedem mais verbas e regime fiscal dois anos após o incêndio na Serra da Estrela

  • Lusa
  • 12 Agosto 2024

Autarcas pedem mais verbas para reparar os danos nas infraestruturas, modelo fiscal diferenciado, concretização dos projetos previstos no Plano de Revitalização e menos burocracia.

Dois anos após o incêndio na serra da Estrela, os autarcas pedem mais verbas para reparar os danos nas infraestruturas, um modelo fiscal diferenciado, a concretização dos projetos previstos no Plano de Revitalização e menos burocracia.

“Ao fim destes dois anos muitas coisas ainda estão por fazer. Foram feitas algumas, mas outras estão aquém daquilo que poderiam estar”, apontou à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa.

O autarca deu o exemplo da reflorestação e considerou que “as ações que têm vindo a ser feitas são meros ensaios”.

Sérgio Costa destacou que o Plano de Revitalização para a serra da Estrela, aprovado pelo anterior Governo, tem “medidas musculadas” também nessa área que é preciso implementar.

“Queremos que este plano passe das palavras aos atos no mais curto espaço de tempo. No município da Guarda temos vários projetos para começar a executar. Só precisamos que nos digam onde apresentamos as candidaturas. Estas populações não podem ser esquecidas”, sustentou.

O eleito pelo movimento Pela Guarda realçou a união dos autarcas da serra da Estrela após o incêndio e a pressão que exerceram para que a região fosse compensada.

“Só aconteceu porque os autarcas deram um grito de revolta perante aquilo que tinha acontecido”, assinalou.

Uma das primeiras medidas foi a disponibilização de 2,6 milhões de euros para reparar as infraestruturas municipais danificadas nos seis municípios do Parque Natural da Serra da Estrela.

De acordo com o presidente da Câmara da Guarda há necessidade de haver um reforço deste apoio, porque os valores alocados na altura são insuficientes.

“Já fiz sentir que é preciso um reforço de verbas para estas intervenções. Ninguém tem culpa dos incêndios, mas não pode ser uma vez mais tudo feito à custa do erário público municipal e por isso pedimos ao Governo um apoio adicional”, apontou o autarca.

No concelho de Seia continua por reabilitar uma casa destruída pelo incêndio. O presidente da Câmara Municipal, Luciano Ribeiro, disse à Lusa que o munícipe continua sem a casa e apontou que “burocracias relacionadas com os apoios que foram disponibilizados dificultaram a resposta ágil à população”.

Para Luciano Ribeiro, a região necessita da concretização efetiva do Plano de Revitalização: “Precisamos de ações concretas. Comparando este plano com outros, como o do Pinhal Interior que já leva sete anos e coisas concretas no terreno pouco ou nada há, não queremos que este plano siga o mesmo caminho”, sustentou.

O autarca eleito pelo PS disse que o mais importante para o concelho são os apoios à atividade económica, salientando que deve haver um investimento no aeródromo municipal de Seia quer em valências para empresas quer em valências para a Proteção Civil.

Luciano Ribeiro destacou ainda a possibilidade de se adotar um regime fiscal e aduaneiro diferenciado para a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela.

“Os municípios já avançaram nos estudos e nas propostas para se poder definir. Esperemos que o Governo possa ver aí também uma vantagem, tendo em conta que este Governo tem uma maior sensibilidade para a questão fiscal”.

O autarca argumentou que no âmbito das regras europeias é possível haver um auxílio maior às empresas que se queiram instalar na região.

O incêndio que deflagrou no dia 06 de agosto de 2022 no concelho da Covilhã (distrito de Castelo Branco) lavrou durante 11 dias na serra da Estrela, estendendo-se aos concelhos de Manteigas, Gouveia, Guarda, Celorico da Beira, Seia e Belmonte.

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Governo decreta serviços mínimos na greve da easyJet após desacordo entre as partes

  • Lusa
  • 12 Agosto 2024

O Ministério das Infraestruturas decretou serviços mínimos para a greve de tripulantes de cabine da easyJet, entre 5.ª feira e sábado, que asseguram ligações à Madeira, Genebra, Luxemburgo e Londres.

O Governo decretou esta segunda-feira serviços mínimos para a greve de tripulantes de cabine da easyJet, entre quinta-feira e sábado, que asseguram ligações à Madeira, Genebra, Luxemburgo e Londres, após falta de acordo entre empresa e sindicato.

Em despacho conjunto dos ministérios das Infraestruturas e do Trabalho, publicado no site da Direção Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT), refere-se que a determinação dos serviços mínimos contempla os serviços considerados “necessários para suprir as necessidades sociais impreteríveis referentes ao direito constitucional à deslocação”, atendendo-se ao número de dias da greve, à época abrangida, “em que, por razões sociais, se assiste à deslocação de um número significativo pessoas e ao facto de nos encontrarmos em pleno verão IATA (nomenclatura aeroportuária da International Air Transport Association), bem como a necessidade de salvaguarda da continuidade territorial das Regiões Autónomas”.

Desta forma, o Governo definiu que, na quinta-feira, a companhia aérea assegure como serviços mínimos três voos de ligação Lisboa — Funchal — Lisboa, um voo de ligação Lisboa — Genebra — Lisboa, uma ligação Lisboa — Luxemburgo — Lisboa, dois voos de ligação Porto — Funchal — Porto, uma ligação Porto — Genebra — Porto, uma ligação Porto — Luxemburgo — Porto, outra Porto-Porto Santo-Porto, um voo de ligação Faro-Genebra-Faro e outro Faro-Londres-Faro.

no dia 16 devem ser cumpridas duas ligações Lisboa — Funchal — Lisboa, uma Lisboa — Genebra — Lisboa, uma Lisboa — Luxemburgo — Lisboa, uma Lisboa -Porto Santo — Lisboa, duas Porto — Funchal — Porto, uma Porto — Genebra — Porto, uma Porto — Luxemburgo — Porto, uma Faro-Genebra-Faro e ainda uma Faro-Londres-Faro.

No último dos três dias de greve de 24 horas, a companhia aérea tem de assegurar dois voos de ligação Lisboa — Funchal — Lisboa, um voo de ligação Lisboa — Genebra — Lisboa, um voo de ligação Porto — Funchal — Porto, um Porto – Genebra — Porto, um Porto — Luxemburgo — Porto, um Faro-Genebra-Faro e ainda um voo de ligação Faro-Londres-Faro.

No pré-aviso de greve, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) defendia que não deviam ser decretados serviços mínimos para esta greve, argumentando que o conceito de necessidades impreteríveis no setor do transporte aéreo apenas se confina às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, por razões de coesão nacional e isolamento das populações para quem é essencial este meio de transporte, que são destinos assegurados por outras companhias aéreas.

A Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) promoveu uma reunião entre o sindicato e a empresa para definição de serviços mínimos, como é habitual nos casos em que não há acordo entre as partes, tendo a companhia aérea apresentado uma proposta com a qual o SNPVAC não concordou.

“A EasyJet – Airline Company Limited – Sucursal em Portugal é uma empresa privada pelo que, não tendo existido acordo, a definição dos serviços mínimos e dos meios necessários para os assegurar compete aos membros do Governo responsáveis pela área laboral e pelo setor de atividade em causa“, explica o Ministério, no mesmo documento.

Segundo o pré-aviso de greve enviado pelo sindicato ao Ministério do Trabalho e à companhia aérea, a que a Lusa teve acesso, a paralisação tem início às 00h01 do dia 15 de agosto e fim às 24 horas de dia 17, para “todos os voos realizados pela easyJet, bem como para os demais serviços a que os tripulantes de cabine estão adstritos”, em território nacional.

O sindicato diz que os trabalhadores estão insatisfeitos com o “contínuo e cada vez mais acentuado desrespeito pela sua dignidade profissional”, com os problemas de falta de estabilidade de escalas, com o tratamento discriminatório relativamente aos pilotos nas compensações dadas no âmbito da disrupção de verão, com a insuficiência de pessoal em todos os departamentos relevantes, ou com a pressão para fazer horas extraordinárias.

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Ministro israelita acusa Borrell de estar “do lado dos terroristas”

  • Lusa
  • 12 Agosto 2024

Se Josep Borrell se preocupasse com os palestinianos "ajudaria os habitantes de Gaza a escapar à brutalidade do Hamas e a começar uma vida nova e segura na UE", disse ainda Bezalel Smotrich.

O ministro israelita Bezalel Smotrich (extrema-direita) acusou esta segunda-feira o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, de estar “do lado dos terroristas”, por ter admitido sanções contra ele por declarações que considerou incitarem a crimes de guerra em Gaza.

“O dia em que a Europa se envergonhará de Borrell por estar do lado dos verdadeiros terroristas”, escreveu o ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, numa mensagem na sua conta na rede social X, na qual anexou a posição manifestada no domingo pelo Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança.

Smotrich acusou Borrell de considerar os bombardeamentos israelitas em Gaza “piores” do que os da Alemanha nazi e de utilizar o sofrimento do povo palestiniano “apenas para poder atacar Israel”.

“Se Borrell se preocupasse realmente com os palestinianos, opor-se-ia ao muro construído pelo Egito para cercar Gaza e aprisionar os habitantes de Gaza e ajudaria os habitantes de Gaza a escapar à brutalidade do Hamas e a começar uma vida nova e segura na UE”, acrescentou o governante israelita.

Desde o início da atual guerra na Faixa de Gaza, o chefe da diplomacia europeia tornou-se uma das vozes mais críticas em relação ao Governo israelita, que há meses critica por “violar o direito internacional humanitário” devido à sua dura ofensiva no enclave palestiniano, que ao fim de 10 meses já matou quase 40.000 pessoas.

“Enquanto o mundo pressiona para um cessar-fogo em Gaza, [o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben] Gvir apela ao corte do combustível e da ajuda aos civis”, afirmou Borrell numa mensagem divulgada no domingo, apelando a Israel para que “se empenhe de boa-fé” nas negociações para um cessar-fogo “imediato”.

O Alto Representante da UE considerou que “tal como as declarações sinistras do ministro Smotrich, esta é uma incitação aos crimes de guerra”. “As sanções devem estar na agenda da UE”, afirmou. Borrell já tinha criticado anteriormente as declarações do ministro israelita, que no início da semana passada considerou “justificado e moral” deixar morrer de fome e sede os dois milhões de habitantes de Gaza para obter a libertação dos restantes reféns israelitas detidos pelo grupo islamita Hamas.

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Andersen assessora Alternative & Logistics Fund em operação imobiliária

A equipa da Andersen envolvida nesta operação foi conduzida por Bernardo Silveira, responsável pela área de Imobiliário, sob coordenação dos sócios Mariana Aires Abreu e Gonçalo Cid.

A Andersen assessorou o fundo Alternative & Logistics Fund na aquisição do seu primeiro imóvel em Portugal no setor logístico, uma plataforma logística com mais de 6.000 metros quadrados situada no eixo Cabra Figa-Trajouce, no concelho de Sintra.

A equipa da Andersen envolvida nesta operação foi conduzida por Bernardo Silveira, responsável pela área de Imobiliário, sob coordenação de Mariana Aires Abreu e Gonçalo Cid, sócios de Societário e Fiscal, respetivamente. A assessoria contou ainda com a colaboração das associadas de Imobiliário, Carolina de Figueiredo Sarmento e Carolina Vaz, bem como de Catarina Matos e Hugo Gomes, diretora e consultor sénior do departamento de fiscal, respetivamente.

Segundo explicou a firma em comunicado, a assessoria abrangeu a preparação e acompanhamento do processo de aquisição do imóvel, incluindo a “necessária auditoria ao ativo, a negociação dos acordos de transação relevantes, a verificação dos pressupostos no âmbito da criação de estabelecimento estável, bem com os impactos em sede de IVA relativos à operação levada a cabo”.

“Foi para a Andersen uma satisfação assessorar o nosso cliente nesta operação, que constitui a sua primeira aquisição no setor logístico em Portugal e logo de um ativo singular pelas suas características e localização. Sentimos que o setor logístico continua dinâmico e a atrair a atenção de diversos investidores”, sublinhou Bernardo Silveira.

Um Fundo de Capital de Risco Fechado, o Alternative & Logistics Fund é gerido pela Insula Capital e conta com a assessoria da Colares Capital.

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Benfica SAD continua a voar em bolsa apesar de derrota em Famalicão

As ações da Benfica SAD subiu 9,2% pela quarta sessão consecutiva à boleia do interesse da Lenore Sports Partners em adquirir 16,38% do capital da SAD benfiquista.

As ações da Benfica SAD estão a subir pela quarta sessão consecutiva na Euronext Lisboa, mas não devido ao desempenho da equipa principal do clube da Luz nos relvados.

Apesar da derrota por 2-0 contra o Famalicão no primeiro jogo do campeonato este domingo, as ações da SAD benfiquista fecharam esta segunda-feira a subir 9,2% para os 3,93 euros, já depois de terem chegado a valorizar 14,4% durante a sessão para os 4,12 euros ao início da manhã, e após terem encerrado a sessão de sexta-feira a subir 12,5%, como reação a uma notícia da Bloomberg publicada nesse dia sobre a intenção de um grupo de investimentos norte-americanos entrarem no capital da SAD benfiquista.

Estas movimentações mostram que os investidores estão bem mais entusiasmados com as movimentações nos bastidores do que com os golos (ou a falta deles) dentro das quatro linhas.

A notícia que fez as ações disparar as ações da Benfica SAD e que continua a dar gás na bolsa envolve a Lenore Sports Partners, um grupo de investidores com experiência em clubes desportivos nos EUA e no Reino Unido, que está a considerar a compra de uma participação de 16,38% na Benfica SAD, que é detida direta e indiretamente pelo empresário José António dos Santos, conhecido como o “rei dos frangos”, o segundo maior acionista da Benfica SAD.

A potencial proposta da Lenore Sports Partners avalia a SAD benfiquista em cerca de 299 milhões de euros, um valor muito acima da atual capitalização bolsista 83 milhões de euros e do valor contabilístico de 113 milhões de euros que apresentava a Benfica SAD em dezembro de 2023, segundo o último relatório e contas publicado, referente ao primeiro semestre 2023/24.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

A avaliação da Lenore Sports Partners traduz-se num preço de 13 euros por ação, quase quatro vezes o valor de fecho antes da publicação da notícia e mais do triplo da cotação atual.

Trata-se também de um valor 2,2 vezes acima do recorde de 5,96 euros que as ações chegaram a transacionar a 25 de outubro de 2021, pouco tempo antes do Conselho Fiscal da Benfica SAD ter suspendido Luís Filipe Vieira como presidente do conselho de administração e dias antes de o Benfica informar a CMVM de um acordo entre José António dos Santos e o empresário John Texter para a venda de 25% do capital social da Benfica SAD, acordo que foi depois suspenso até dezembro de 2021 e entretanto terminado em abril de 2022.

Até ao momento, tanto a Lenore Sports Partners como José António dos Santos não fizeram qualquer comentário sobre a operação. Apenas um representante do clube da Luz afirmou à Bloomberg não ter conhecimento de qualquer iniciativa de um grupo de investimentos para adquirir uma participação na Benfica SAD e que não há planos para vender as suas ações na SAD detidas pelo clube.

Enquanto os adeptos lamentam a primeira derrota no campeonato, os investidores parecem estar a jogar um jogo diferente, onde as notícias de mais um possível negócio envolvendo as ações da Benfica SAD têm mais impacto do que os resultados dos jogos.

Isso é bem visível pelo volume de negociação das ações que, com mais de 28 mil títulos a trocarem de mãos ao longo da sessão desta segunda-feira e também na sexta-feira. Nos últimos seis meses, o volume médio de negociação da Benfica SAD foi de 2.105 ações por dia, segundo dados da Refinitiv.

(Notícia atualizada às 17h45 com dados de fecho da sessão de segunda-feira)

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PwC Portugal nomeia sete novos partners

André Manuel Rodrigues, Carla Gonçalves Inácio, Francisco José Ancede, Lídia Vieira, Pedro Queiroz Machado, Rui Pedro Martins e Victor Bastos Santos são os novos partners da PwC.

A PwC acaba de nomear sete novos partners. André Manuel Rodrigues, Carla Gonçalves Inácio, Francisco José Ancede, Lídia Vieira, Pedro Queiroz Machado, Rui Pedro Martins e Victor Bastos Santos são nomes apresentados pela consultora esta segunda-feira.

Na linha de cima, da esquerda para a direita, Rui Pedro Martins, Carla Gonçalves Inácio, Francisco José Ancede e André Manuel Rodrigues. Na linha de baixo, da esquerda para a direita, Lídia Vieira, Pedro Queiroz Machado e Victor Bastos Santos.

Na PwC há dez anos, André Manuel Rodrigues tem dedicado a sua carreira ao setor financeiro. É um dos responsáveis pela área de financial services consulting da PwC Portugal, além de ser corresponsável pelo comité de seguros da consultora e “um dos rostos mais visíveis da PwC para este setor nos últimos anos“.

“Ao longo da sua carreira, prestou serviços para todos os maiores bancos em Portugal, Angola e Moçambique bem como para as principais companhias de seguros em Portugal”, explica a consultora. André Manuel Rodrigues é licenciado em Gestão pelo ISCTE-IUL e conta com mestrado executivo em gestão e especialização em Digital Innovation pela Universidade Católica Portuguesa.

Carla Gonçalves Inácio está na PwC desde 2007, tendo dedicado a sua atividade à auditoria (nos setores da indústria e serviços). Licenciada em Economia pelo ISEG-UTL, e com um Advanced Development Program pela Universade Nova, é também revisora oficial de contas desde 2020.

“Possui uma vasta experiência profissional em Portugal, prestando serviços de auditoria externa a empresas nacionais e multinacionais, incluindo entidades cotadas, nos mais diversos setores de atividade”, observa a PwC.

Quanto a Francisco José Ancede, é de destacar que iniciou a sua carreira na PwC Portugal em 2013, no departamento de corporate tax do Porto.

O novo partner tem “vasta experiência” em trabalhos de reestruturação com grupos nacionais e internacionais, em projetos de planeamento fiscal nacional e internacional e estruturação de investimentos em Portugal. “Presta regularmente assessoria a empresas familiares, nomeadamente no planeamento, estruturação e transição geracional”, acrescenta a consultora.

Já Lídia Vieira está desde 2015 na PwC e integra atualmente o departamento de tax Reporting & strategy, tendo como as seguintes áreas de atuação: finance managed services & connected tax compliance, “com foco em em soluções multi-território assegurando a coordenação centralizada da oferta PwC.”

“A Lídia desenvolveu uma vasta experiência internacional integrando o center of excelence dos global compliance services da network PwC, tendo apoiado projetos multi-território em toda a EMEA, quer na sua transição quer na sua coordenação”, é realçado.

Entre os novos partners, está também Pedro Queiroz Machado, que participa desde 2014 em “todas as transações de mercados de capitais em que a PwC atua, como auditor ou consultor”, nomeadamente em ofertas públicas iniciais, aumentos de capital e emissões de dívida, em mercados como Portugal, Reino Unido, Irlanda, Luxemburgo e EUA.

“Possui também vasta experiência na análise e valorização de instrumentos financeiros e análise de risco financeiro, incluindo análise de transações complexas do ponto de vista contabilístico e seu impacto nas demonstrações financeiras. Colabora com equipas de auditoria matérias relacionadas com instrumentos financeiros”, assegura a consultora.

Já Rui Pedro Martins iniciou a sua carreira na PwC em 2008, mas entre 2017 e 2020 assumiu as funções de responsável pela área fiscal do Grupo Crédito Agrícola. “Em 2020 regressou à PwC, reintegrando a área de financial services do departamento de consultoria fiscal“, salienta a consultora, que acrescenta que o mesmo conta com uma “vasta experiência” na prestação de serviços a entidades do setor financeiro. “É especialista na tributação deste setor, em particular em matérias relacionadas com IRC e Imposto do Selo”, nota a PwC.

Quanto a Victor Bastos Santos, é de notar que nos últimos anos a sua atividade foi centrada na criação e gestão de centers of excellence com foco em soluções inovadoras. Licenciado em Matemática e Ciências de Computação pela Universidade do Minho tem um Executive Masters in Business Administration pela AESE Business School.

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Posição de Drahi na British Telecom acumula perdas de 1,16 mil milhões

A posição na British Telecom (BT) que o dono da Altice vai vender a uma empresa indiana já desvalorizou o equivalente a 1,16 mil milhões de euros, contabilizou a Bloomberg.

A posição de 24,5% da British Telecom (BT) que Patrick Drahi acordou vender a uma empresa indiana acumula perdas de 990,9 milhões de libras, o equivalente a 1,16 mil milhões de euros, segundo contas feitas pela Bloomberg.

A agência mergulhou nas informações regulatórias da Altice UK e apurou que esta controla 2,44 mil milhões de ações da BT, títulos que foi adquirindo no mercado entre junho de 2021 e maio de 2023, e que agora irá vender.

Estas ações valiam 3,18 mil milhões de libras com base na cotação de fecho de sexta-feira, mas terão custado à empresa de Drahi 4,17 mil milhões de libras, com base nos preços a que a BT negociava no momento de cada operação entre 2021 e 2023.

Assim, feitas as contas, a posição que Drahi construiu no capital da empresa britânica desvalorizou 990,9 milhões de libras até ao final da semana passada, um sinal de que a venda à Bharti Enterprises agora anunciada poderá implicar prejuízos para o homem que também é dono da Altice Portugal.

Queda das ações da BT desde junho de 2021:

Fonte: Refinitiv

Segundo a Bloomberg, este cálculo tem em conta apenas a desvalorização das ações. Isto é, não contabiliza os dividendos de 23,4 pence por ação pagos desde que Drahi investiu na BT e que, de acordo com a agência, contrabalançam, ainda que só uma parte, da queda em valor.

Esta segunda-feira soube-se que a Bharti, dona da Airtel, a segunda maior operadora móvel da Índia, presente em 17 mercados no sul asiático e continente africano, irá comprar 9,99% da BT numa fase inicial e os restantes 14,51% após obter autorização dos reguladores. Em reação, as ações da BT estão esta segunda-feira a subir 7,24% na bolsa de Londres, para 139,95 pence.

A empresa anunciou também que não pretende adquirir a totalidade da BT nem procura obter um assento no Conselho de Administração.

A saída do capital da BT é mais uma venda por parte de uma empresa controlada por Patrick Drahi, numa altura em que o multimilionário franco-israelita está sob pressão para reduzir a avultada dívida da Altice. Os centros de dados em França, os ativos de media nesse mercado e a plataforma de publicidade digital Teads são apenas alguns dos ativos vendidos por Drahi nos últimos meses.

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Museus e monumentos nacionais somam mais de cinco milhões de visitantes em 2023

  • Lusa
  • 12 Agosto 2024

O Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, liderou as visitas no ano passado, com 965.526 entradas, seguido pela Fortaleza de Sagres, com 427.817 visitantes, e pelo Castelo de Guimarães, com 387.570.

Os museus, monumentos e palácios desde janeiro sob a gestão da Museus e Monumentos de Portugal (MMP) receberam 5.157.360 visitantes em 2023.

De acordo com dados divulgados pela empresa pública, este número junta mais de 3,6 milhões de visitas recebidas nos 26 equipamentos que até 31 de dezembro de 2023 estavam na dependência da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e mais de 1,5 milhões de visitantes dos outros 12 espaços culturais antes sob alçada das direções regionais.

As estatísticas de 2023 “mostram que, nos 38 museus, monumentos e palácios nacionais agora geridos pela MMP se verificou um aumento de visitantes na ordem dos 10% comparativamente com o ano anterior, o que representa cerca de mais 444 mil visitas ao longo do ano”, indica, no comunicado.

Globalmente, os 38 equipamentos culturais agora tutelados pela empresa tinham recebido 4.713.006 milhões de visitantes em 2022.

Os museus, monumentos e palácios têm vindo gradualmente a recuperar as perdas de visitantes devido à pandemia de covid-19, que impôs fortes restrições de acesso e encerramentos, provocando perdas de visitantes e de receitas da ordem dos 70%.

De acordo com os dados reunidos pela MMP relativos a 2023, os visitantes com entrada paga representaram 76% do total de entradas, nas quais se destacam os turistas estrangeiros, que perfazem 57,6% do total.

Entre os equipamentos culturais mais visitados em 2023, o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, lidera com 965.526 entradas, seguido pela Fortaleza de Sagres, com 427.817 visitantes, e pelo Castelo de Guimarães, com 387.570.

Em quarto lugar surge o Paço dos Duques, em Guimarães, que somou 387.222 visitantes, e em quinto o Mosteiro da Batalha, com 366.872 visitantes. Em sexto está a Torre de Belém, em Lisboa, que recebeu 356.769 visitas em 2023.

Dos monumentos inscritos como Património Mundial da Humanidade, destacam-se o Convento de Cristo, em Tomar, que registou 311.879 entradas e o Mosteiro de Alcobaça recebeu 200.531 visitantes.

O Palácio Nacional de Mafra, inscrito como Património Mundial em 2019, recebeu 164.972 visitas, enquanto o Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, registou 118.123 visitantes, e o Panteão Nacional, em Lisboa, contabilizou 180.705 entradas.

Nos museus, os dados mostram que o mais visitado continua a ser o Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, que em 2023 recebeu 276.209 visitantes, seguido pelo Museu Nacional dos Coches, com 226.634 entradas.

Em terceiro e quarto lugares surgem o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, que somou 107.223 entradas, e o Museu Nacional de Conímbriga, com 97.097 visitas.

O Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães, registou 85.543, o Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, 67.797, enquanto o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, em Lisboa, totalizou 58.904 visitantes.

A MMP recorda, por outro lado, que, entre 2022 e 2023, foram vários os museus e monumentos que tiveram de encerrar ao público devido a obras de reabilitação, entre os quais o Museu Nacional de Arqueologia, o Museu Nacional Resistência e Liberdade, e o Museu Nacional da Música.

Em 2022, as estatísticas divulgadas na altura, pela DGPC, sobre os 26 equipamentos tutelados, indicavam uma recuperação de dois milhões de visitantes, somando um total de 3.339.416 entradas.

No entanto, a afluência tinha ficado ainda aquém dos cerca de quatro a cinco milhões atingidos antes da pandemia, entre 2017 e 2019.

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Portuguesa Milestone conta ultrapassar fasquia dos 200 trabalhadores este ano

Consultora tecnológica portuguesa recrutou 20 profissionais no primeiro semestre deste ano e quer contratar mais. Conta ultrapassar fasquia dos 200 trabalhadores este ano, com aposta na retenção.

A portuguesa Milestone já recrutou 20 trabalhadores este ano, mas conta adicionar mais membros às suas equipas até ao fim de dezembro. A consultora tecnológica prevê contratar mais 15 profissionais nos próximos meses, o que significa que vai ultrapassará a barreira dos 200 trabalhadores. Além da atração de talento, esta empresa garante que tem também apostado na retenção dos seus empregados.

“No primeiro semestre de 2024, a empresa realizou 20 novas contratações e prevê adicionar mais 15 profissionais à sua equipa até ao fim do ano. Atualmente, a Milestone conta com 195 colaboradores, e o objetivo é ultrapassar os 200“, revelou a consultora tecnológica, numa nota enviada esta segunda-feira às redações.

Já quanto à retenção de talento, a Milestone adianta que, em 2023, a taxa foi de 88%. “Vários estudos destacam a retenção de talento como um desafio crucial, especialmente no setor das tecnologias de informação, sublinhando a importância de estratégias flexíveis e centradas nas habilidades dos colaboradores para manter uma equipa de alto desempenho”, sublinha a consultora.

Para reforçar essa capacidade de fidelizar os profissionais, a empresa tem investido, nomeadamente, no bem-estar dos seus trabalhadores. Por exemplo, em 2023, 17% dos seus trabalhadores beneficiaram do programa de apoio psicológico, destaca a própria.

A estes dados, a diretora de pessoas, Liliana Silva, acrescenta ainda um outro: “Existe uma elevada taxa de colaboradores que deixam a Milestone e voltam ao fim de algum tempo”.

Fundada em 2010, a Milestone é uma consultora de tecnologias de informação, especializada na implementação de sistemas de gestão de informação, com um foco particular em soluções SAP. No último ano, registou um volume de negócios de 12,5 milhões de euros e “foi reconhecida como a quinta melhor empresa para trabalhar em Portugal“.

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