As tendências do marketing em 2025, segundo o “The Future 100”

Fandoms de marcas, alinhar na cultura da "imitação" ", apostar em design sensorial ou na luta contra o isolamento. Conheça algumas das tendências das marcas e do marketing para este ano.

A 11.ª edição do relatório “The Future 100″, da VML, apresenta 100 tendências que vão impactar os negócios e a cultura nos próximos anos. O estudo constam algumas das tendências deste ano em relação às marcas e ao marketing.

Este deve ser um “ano de paradoxos e oposições, onde as marcas precisarão de se acostumar à complexidade e de responder a necessidades aparentemente opostas“, começa por salientar a edição de 2025 do estudo que inquiriu 13.961 pessoas de 14 mercados (Argentina, Austrália, Brasil, China, Colômbia, Japão, México, Tailândia, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos).

O estudo “inaugura um ano de possibilidades, onde novas realidades estão a ser criadas, o potencial humano está a ser redefinido, a esperança de vida aumenta e uma nova economia criativa está a emergir graças aos avanços tecnológicos”, dizem também Emma Chiu e Marie Stafford, diretoras globais da VML Intelligence e autoras do relatório, citadas em comunicado.

Entre o aproveitamento de fandoms em volta das marcas para a criação de relações mais profundas com os consumidores, a adoção da “cultura da falsificação”, a aposta num design sensorial para criar experiências mais estimulantes ou em embalagens diferenciadas para “brincar” com as expectativas do público são algumas das tendências do marketing para este ano.

“Brand Fandoms” para envolver os consumidores

As marcas estão a aproveitar a ideia de fandoms para criar uma relação mais profunda com os consumidores, em especial com os mais jovens, uma vez que 65% da geração Z e dos millennials consideram a possibilidade de se juntare a um clube de fãs das suas marcas preferidas.

As empresas e marcas estão assim a explorar esse poder de envolvimento com o consumidor, que parece oferecer uma boa alternativa de conexão numa altura em que o alcance em massa se torna cada vez mais difícil e em que as pessoas se afastam das grandes plataformas sociais.

Algumas marcas estão assim a começar a evoluir em direção à criação de fandoms, aponta o estudo, procurando criar o seu próprio lugar no ecossistema cultural. “Para as marcas que conseguem misturar relevância cultural com conexão, os fandoms são uma oportunidade potente, oferecendo uma comunidade altamente comprometida e criativa“, aponta-se.

Adoção da “cultura da imitação”

As marcas estão também a adotar a “cultura da imitação” no seu marketing, conseguindo com isso até ter algum divertimento. Esta ótica surge numa altura em que os consumidores da geração Z se mostram orgulhosos quando conseguem um bom negócio, através de imitações e de marcas. Quase dois terços (61%) dizem mesmo que frequentemente procuram imitações mais baratas de marcas ou produtos que gostam.

As falsificações e imitações têm sido um problema enfrentado pelas marcas, com algumas a decidirem agora adotar a cultura da imitação, promovendo uma nova onda de campanhas assentes no humor, com um toque “moderno, positivo e divertido”.

Aqueles dispostos a adotar a ideia de imitações também encontram oportunidades de democratizar os seus produtos e ofertas, conferindo-lhes um status positivo entre as gerações mais jovens“, lê-se no estudo.

Luta contra a homogeneidade

As marcas não podem suportar o “custo do tédio”, refere-se no “The Future 100”, que aponta para estatísticas que revelam que mais de metade dos anúncios são considerados entediantes e não conseguem desencadear uma resposta emocional. Dados da VML também revelam que 72% dos consumidores consideram que muito poucas marcas conseguem ser realmente diferenciadoras.

No estudo aponta-se ainda que o “custo” do tédio é maior do que o da criatividade, uma vez que o “trabalho neutro é menos impactante” e que para esses anúncios alcançarem o mesmo crescimento de mercado que o trabalho emocionalmente envolvente é necessário um investimento adicional.

Para se destacarem, as marcas precisam assim de lutar contra a homogeneidade, numa era marcada por uma competição feroz pela atenção.

Aposta no design sensorial

A exploração dos sentidos oferece a possibilidade de criar experiências estimulantes para os consumidores, com o design sensorial a vir ganhando espaço à medida que as marcas, produtos e designers apostam cada vez mais no enriquecimento das suas narrativas através de sons, cheiros em espaços físicos e produtos.

As marcas tentam assim aproveitar o facto de 73% dos consumidores a nível global concordarem que as marcas devem ter como objetivo envolver todos os seus sentidos.

O design sensorial oferece às marcas um caminho para experiências imersivas e memoráveis ​​que elevam a narrativa, aprofundam a conexão emocional e o envolvimento e as diferenciam dos concorrentes“, refere-se.

Chaos Packaging

As marcas estão também a apostar em embalagens diferenciadas para “brincar” com as expectativas do público. Desde molhos em latas de cerveja até pensos higiénicos em embalagens de gelados, são várias as formas como algumas marcas estão a desafiar o convencional das embalagens para se conseguirem destacar.

Esta técnica está a ser adotada principalmente por marcas mais pequenas que, percebendo que não podem ou conseguem investir mais que as outras marcas maiores ou mais consolidadas, apostam nesta alternativa para se conseguirem destacar.

Branding mais humilde

Em vez de alegações grandiosas, algumas marcas estão antes a abraçar um posicionamento mais “humilde” não deixando, ainda assim, de conseguirem trazer um impacto emocional e bem-humorado.

Esta abordagem surge também tendo em conta que apenas 13% das pessoas dizem que confiam fortemente nas marcas que utilizam para partilhar informações precisas. “A tendência de elevar os momentos mais humildes da vida continua a manifestar-se, oferecendo uma trajetória em direção a uma marca emocionalmente relacionável, bem-humorada e humilde“, lê-se no estudo.

Novos paradigmas de contratação

As marcas estão também a adotar táticas criativas para contratar e dar apoio a uma nova geração de talentos nos seus locais de trabalho. Com os empregadores a enfrentar uma crise global de talentos, no meio de um “mar de currículos de baixa qualidade, criados por inteligência artificial”, algumas empresas estão a recorrer a métodos não convencionais, como jogos, para tentarem captar os candidatos certos.

Cada vez mais, os empregadores precisam de avaliar as competências de forma diferente e criativa para atrair novas fontes de talentos. Mas precisam também de recalibrar as suas próprias habilidades digitais e de garantir que a sua marca esteja bem posicionada no mercado“, refere-se no “The Future 100: 2025”.

Batalha com a IA pela produção criativa

A competição entre humanos e a inteligência artificial (IA) na produção criativa tem também vindo a ganhar forma. Os novos desenvolvimentos trouxeram grande entusiasmo quanto às possibilidades desta tecnologia mas também preocupações quanto a perdas de emprego no setor criativo.

No entanto — e até ao momento, pelo menos — a IA generativa “não compôs uma música de sucesso, escreveu um best-seller ou teve uma ideia para uma campanha revolucionária”, observa o estudo, acrescentando que “há pouquíssimas pessoas que desejam que a IA substitua a criatividade humana“.

A nível global, menos de metade (47%) das pessoas diz que assistiriam a um filme protagonizado por atores gerados por IA e 76% acreditam de forma convicta que a tecnologia nunca tirará a criatividade da humanidade, sublinha o estudo.

Tendo em conta estes insights, algumas marcas estão a adotar a posição decisiva para não adotar IA no desenvolvimento das suas campanhas criativas, numa abordagem que está alinhada com a mais de metade (53%) das pessoas que dizem que ficariam dececionadas se descobrissem que uma marca usou IA para fazer um anúncio.

“As inovações raramente mudam o mundo da maneira que imaginamos. O mesmo acontece com a IA. As marcas devem lembrar-se que uma ferramenta de IA é uma maneira de melhorar e aumentar o trabalho criativo, e não uma forma de o realizar por nós“, lê-se no “The Future 100: 2025”.

Luta contra o isolamento social

Com a solidão tornar-se um grande problema na sociedade, as marcas estão também a adotar formas de lidar com o isolamento social. Tendo em conta que 67% das pessoas acreditam que a solidão é uma epidemia e que 70% dizem que não já não existe sentido de comunidade, algumas marcas estão a tomar medidas para tentar aliviar esta “epidemia”.

As marcas estão numa posição privilegiada para reduzir o isolamento que muitas pessoas sentem e devem procurar construir uma comunidade e fornecer o inestimável sentimento de pertença“, lê-se no estudo da VML.

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Alexandra Leitão admite referendo ao aumento de restrições ao trânsito em Lisboa

  • ECO
  • 27 Março 2025

Candidata do PS à Câmara de Lisboa diz que um referendo a nível local “tem outras virtualidades”. “É uma coisa de proximidade perguntar: ‘Quer esta rua cortada ao trânsito ou não?’”, afirma.

Alexandra Leitão admite estudar a possibilidade de aumentar as restrições ao trânsito automóvel nalgumas zonas de Lisboa, defendendo que a realização de um referendo a nível local “tem virtualidades”. “Uma cidade que tomo como referência, que é Paris, fez agora um referendo local, em que as pessoas decidiram fechar 500 ruas ao trânsito para aumentar o pedonal e a parte arbórea”, exemplificou a candidata do PS à Câmara de Lisboa, numa entrevista conjunta ao Público e à Rádio Renascença.

Por outro lado, a socialista não se compromete com temas como a continuidade do plano de drenagem, a limitação do tráfego e a revisão do plano diretor municipal (PDM), mas quer que o município compre edifícios públicos para resolver o problema da habitação na cidade e concretize os vários programas de renda acessível desenhados por executivos anteriores.

No que toca a uma possível “coligação alargada” de esquerda nas autárquicas de Lisboa, Alexandra Leitão disse que mantém conversas informais com o Bloco de Esquerda, o PCP, o Livre e o PAN. “Acho que devemos procurar essa abrangência, como já se procurou noutros momentos. O meu grande exemplo e referência nesta matéria é Jorge Sampaio”, apontou. No entanto, a prioridade, por agora, são as legislativas antecipadas — às quais, garante, não irá integrar as listas de candidatos a deputados do PS.

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DBRS espera regresso da estabilidade política à Madeira e alerta para riscos na execução do PRR

A pior hipótese, segundo a DBRS, seria o Governo regional continuar este ano com um regime de duodécimos. Mas esta situação temporária não teria consequências no rating da Madeira.

A vitória do PSD nas eleições regionais da Madeira e acordo formal com o CDS para a formação do Governo regional asseguram a estabilidade governativa na região. Mas a agência de rating DBRS alerta que a capacidade do Executivo de Miguel Albuquerque de implementar os investimentos inscritos no Plano de Recuperação e Resiliência será fundamental para que a Madeira receba todos os fundos da bazuca.

“O PSD ganhou as eleições e garantiu o apoio necessário do CDS-PP para continuar a governar na Madeira”, afirmou Jorge Espinosa, vice-presidente adjunto no Global Sovereign Ratings Group. “Esperamos estabilidade governamental e não esperamos implicações no rating da implementação tardia do Orçamento de 2025”, acrescentou numa nota publicada esta quinta-feira.

“Não esperamos que o atraso no Orçamento de 2025 tenha quaisquer implicações de crédito, dado o histórico recente de melhores resultados orçamentais”, explica a mesma nota. “O Governo regional alcançou excedentes em 2023 e 2024, o que proporciona espaço orçamental suficiente para mitigar o potencial aumento de despesa combinado com a incapacidade de implementar medidas ao nível da receita fiscal”, detalha a DBRS.

Favorável à tranquilidade que a agência de notação financeira demonstra em relação à Madeira estão também os “ventos favoráveis de que economia da Madeira beneficia, especialmente devido à muito boa atividade turística — o crescimento anual das dormidas atingiu os 7,1% no final de 2024, o que deixa um risco muito baixo de deterioração económica ou orçamental”, sublinha a agência.

A pior hipótese, segundo a DBRS, seria o Governo regional continuar este ano com um regime de duodécimos, que aplicará a mesma política de 2024, e “acreditamos que a região poderá continuar a operar nesta situação temporária sem consequências para o rating”.

“No entanto, a capacidade do Governo para implementar investimentos será fundamental em 2026 para receber todos os fundos do Next Generation EU“, alertou o analista da DBRS.

“A implementação dos investimentos e reformas do Next Generation EU (NGEU) são essenciais para o desenvolvimento económico contínuo da Madeira e o calendário de despesas é o final de 2026, o que poderá influenciar os diferentes agentes políticos no Parlamento a formarem acordos e a aprovarem o Orçamento de 2026 sem demora”, defende a DBRS.

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5 motivos para concorrer ao Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros

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  • 27 Março 2025

As inscrições para a 6ª edição do Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros já estão a decorrer. Estes são os 5 motivos para concorrer a este galardão.

O Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros reconhece os projetos mais inovadores e impactantes do poder local. Se a sua autarquia desenvolveu uma iniciativa que transforma a vida da comunidade, esta é a oportunidade de lhe dar o destaque que merece.

Mais de 40 projetos já estão inscritos! As candidaturas estão abertas até 20 de junho, e até 11 de abril pode inscrever-se com 15% de desconto. Não deixe passar esta oportunidade de valorizar o trabalho da sua autarquia.

5 razões para submeter a candidatura

1. Reconhecimento nacional

O prémio destaca o trabalho desenvolvido pelas autarquias em diversas áreas, aumentando a visibilidade das iniciativas vencedoras. Este reconhecimento reforça a credibilidade dos projetos e valoriza o empenho das equipas envolvidas.

2. Promoção do território

Ganhar ou ser distinguido com uma menção honrosa eleva o perfil da autarquia e do território que representa. Os projetos premiados recebem destaque na comunicação social e nas redes, atraindo mais investimento, turismo e novas oportunidades.

3. Partilha de boas práticas

O Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros não é apenas uma distinção; é também um espaço de partilha e inspiração. Ao participar, a sua autarquia terá a oportunidade de conhecer outras iniciativas de sucesso e trocar experiências com municípios e freguesias de todo o país.

4. Motivação para a equipa

O reconhecimento externo é um incentivo para as equipas que trabalham diariamente para implementar projetos inovadores. Vencer ou ser distinguido reforça o orgulho e a motivação dos profissionais envolvidos, incentivando a continuidade e o desenvolvimento de novas iniciativas.

5. Impacto positivo na comunidade

Os projetos premiados têm um efeito direto na qualidade de vida dos cidadãos. Participar no Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros é uma forma de validar e reforçar o compromisso com a inovação, o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da população.

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Hoje nas notícias: Alexandra Leitão, SNS e EDP

  • ECO
  • 27 Março 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Alexandra Leitão, candidata do PS à Câmara de Lisboa, admite realizar um referendo local sobre a possibilidade de aumentar as restrições ao trânsito automóvel em algumas zonas da cidade. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai poder contratar até 1.070 médicos aposentados este ano. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Alexandra Leitão admite referendar aumento de restrições ao trânsito em Lisboa

Alexandra Leitão admite estudar a possibilidade de aumentar as restrições ao trânsito automóvel nalgumas zonas de Lisboa, defendendo que o referendo a nível local “tem virtualidades”. Em entrevista conjunta ao Público e Rádio Renascença, a candidata do PS à Câmara de Lisboa não se compromete com temas como a continuidade do plano de drenagem, a limitação do tráfego e a revisão do plano diretor municipal (PDM), mas quer que o município compre edifícios públicos para resolver o problema da habitação na cidade e concretize os vários programas de renda acessível desenhados por executivos anteriores.

Leia a entrevista completa na Rádio Renascença (acesso livre)

SNS vai poder contratar mais de mil médicos aposentados este ano

O Ministério da Saúde assinou, esta semana, um despacho que vai permitir contratar até 1.070 médicos aposentados para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), o maior número de sempre de vagas para clínicos reformados. Estas vagas destinam-se às várias unidades locais de saúde (ULS) do país, sendo que existe uma quota-parte para a Direção Executiva do SNS alocar nos locais onde é mais necessário, num processo que tem de ser articulado entre as duas partes. No último ano, o número de clínicos aposentados que se mantiveram em funções no SNS não foi além dos 716, de acordo com os números da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

EDP faz “ajuste nas equipas” em resposta à “incerteza no setor”

Após a notícia de que a EDP convidou 7% da sua força de trabalho em Portugal a sair por via de rescisões amigáveis e reformas antecipadas, fonte da empresa disse ao Jornal de Negócios que “procura responder aos exigentes desafios de mercado e ajustar as suas equipas às novas dinâmicas no atual contexto de reconhecida instabilidade e incerteza no setor”. A mesma fonte confirma que “têm sido promovidos anualmente programas globais de renovação de quadros”, mas sublinha que esta “prática se enquadra numa normal e eficiente gestão das empresas”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Comissões pagas pelos clientes valeram metade dos lucros dos bancos em 2024

Os cinco maiores bancos em Portugal lucraram 2.488 milhões de euros em 2024 apenas em comissões, o que corresponde a metade de todo o resultado positivo desse ano e a uma subida de 5% face a 2023. O BCP foi o banco que mais lucrou com comissões, num total de 809 milhões de euros, seguindo-se a Caixa Geral de Depósitos (581 milhões), o Santander Totta (452 milhões), o BPI (327 milhões) e o Novobanco (319 milhões).

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Mark Bourke reeleito CEO do Novobanco até 2028

Mark Bourke foi reconduzido como CEO do Novobanco para o mandato de 2025 a 2028. A restante equipa do Conselho de Administração Executivo, aprovada pelo Conselho Geral e de Supervisão do banco, é constituída por Benjamin Dickgiesser como Chief Financial Officer (CFO), Luís Ribeiro como Chief Commercial Officer Corporate, João Paixão Moreira como Chief Commercial Officer Retail, Patricia Fonseca como Chief Legal, Compliance and Sustainability Officer, Carmen Garcia Gonçalves como Chief Risk Officer e Rui Fontes como Chief Credit Officer.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

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Leaders League: estas são as melhores sociedades de advogados em Portugal

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  • 27 Março 2025

A Leaders League divulgou o ranking anual com as melhores sociedades de advogados em Portugal, destacando cinco áreas do Direito. Saiba quais são as melhores qualificadas.

O mais recente ranking da Leaders League já foi divulgado, numa parceria exclusiva com o ECO/Advocatus, revelando as sociedades de advogados mais bem posicionadas em cinco áreas distintas.

Este diretório internacional analisou o desempenho dos escritórios nas categorias: Arbitrators, Civil and Comercial Litigation, Labor Law, White-Collar Crime e International Arbitration.

A seleção resulta de uma avaliação cuidada baseada em inquéritos a clientes, entidades externas e a outros profissionais do setor – os próprios advogados –, garantindo assim uma perspetiva abrangente e credível sobre a atuação de cada sociedade no mercado português.

Ranking Leaders League: melhores firmas de advogados 2025

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Antarte lança ‘Primavera sem IVA’ com 10% + 23% de desconto

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  • 27 Março 2025

Receba a primavera com uma casa renovada e aproveite os descontos exclusivos da Antarte para criar espaços intemporais com peças contemporâneas e confortáveis.

A Antarte lançou uma campanha de 10% + 23% de desconto em móveis para receber a estação mais colorida do ano. O regresso dos dias luminosos da primavera deve ser vivido com novas peças de mobiliário para renovar a alma de cada espaço da casa. A marca tem coleções que combinam silhuetas intemporais com tonalidades que transmitem sensações de conforto. Com um desconto de 10% acrescido da oferta do valor equivalente ao IVA, quem resiste a renovar o decor?

A sala de estar que convida a ficar (e merece sofás excecionais!)

Desfrutar conteúdos de TV, aconchegar-se com um bom livro ou viver momentos de convívio, pode ser sensacional se tiver sofás excecionais. Um sofá chaise longue é perfeito para relaxar e pode ser complementado com alguns puffs. Para definir a área de estar da casa, considere adicionar um sofá de 3 lugares ou um sofá de 2 lugares, dependendo do espaço disponível. Outra peça imprescindível para ficar confortável em momentos de pausa, é uma poltrona. Um cadeirão de sala é aquela peça que pode vir a tornar-se o seu lugar favorito. Na Antarte encontra uma ampla variedade de tecidos para personalizar os seus novos sofás com texturas e tonalidades ao estilo que sempre sonhou. Escolha tons suaves para obter um efeito calmante neste espaço.

O novo luxo é ter uma sala de estar de onde não apetece sair. Uma renovação completa deste espaço é essencial com a chegada de uma estação plena de luz e boas sensações. Um móvel de tv com espaço para colocar televisores de grande formato, é essencial. Para colocar objetos decorativos ou livros, a Antarte tem propostas de estantes ou prateleiras para parede com amplo espaço para arrumação e de estilos que vão do minimalista ao contemporâneo. Escolha ainda mesas de centro e mesas de apoio com silhuetas suaves. Adicione um ou mais biombos para dar um toque de design.

Um quarto onde apetece repousar

Uma boa noite de sono necessita de um colchão confortável e ergonómico, mas não só. A cama é a peça central da decoração do quarto. As tonalidades e os materiais desta peça de mobiliário têm um papel determinante para criar uma atmosfera relaxante. Uma cabeceira de cama estofada transmite aconchego acrescido. Camas de casal, mesas de cabeceira e cómodas com silhuetas suaves afetam positivamente a forma como vamos relaxando no quarto. Pondere ainda a adição de uma banqueta com estilo contemporâneo para otimizar o espaço disponível. Economizar espaço é importante. A Antarte dispõe de camas com soluções para guardar roupas ou outros objetos.

Sala de jantar: espaço para criar memórias

As cores e formas que nos envolvem influenciam a forma como nos sentimos e têm a capacidade de ampliar sensações de bem-estar. A sala de jantar é um espaço de excelência onde vive momentos de convívio que criam memórias. A mesa de jantar é a peça fulcral que define a configuração deste ambiente. Ao investir numa mesa de jantar extensível fica com a versatilidade de poder receber mais convidados em ocasiões especiais. Uma mesa de jantar redonda facilita a comunicação entre os convidados. Na Antarte encontra cadeiras para sala de jantar com e sem apoio de braços, assim como aparadores de sala, vitrines ou louceiros com linhas suaves e tons calmantes para criar uma atmosfera que convida a ficar.

Ao visitar uma loja Antarte terá o aconselhamento de designers de interiores que criam projetos de decoração 3D gratuitos. A oferta completa da marca está ainda disponível em antarte.pt

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O “kit de emergência” proposto pela UE inclui dinheiro

  • Servimedia
  • 27 Março 2025

A Comissão Europeia apresentou um “kit de emergência” que recomenda medidas essenciais que os cidadãos devem ter em caso de catástrofes naturais, ciberataques ou perturbações nos serviços básicos.

Como explica o Comissário Europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarčič, “o acesso a dinheiro pode fazer a diferença em situações em que os sistemas de pagamento digital não funcionam. Numa crise, a resiliência também significa ser capaz de comprar alimentos, medicamentos ou combustível, mesmo quando não há eletricidade ou ligação à Internet.”

O “kit de emergência”, que procura harmonizar as recomendações dos países membros, sugere que cada família deve ter um stock de notas e moedas pequenas suficiente para cobrir as necessidades básicas durante pelo menos 72 horas. Esta medida baseia-se em experiências recentes, como os apagões temporários em algumas regiões europeias, a perturbação das redes bancárias devido a causas técnicas ou ciberataques, ou catástrofes naturais como a do ano passado em Valência.

“Estamos habituados a confiar plenamente nos pagamentos por cartão e telemóvel, mas não podemos partir do princípio de que estas opções estarão sempre disponíveis”, acrescentou. “O numerário oferece uma segurança adicional quando tudo o resto falha”. De facto, apesar do avanço da digitalização, o numerário continua a ser o método de pagamento mais utilizado em Espanha para compras em estabelecimentos físicos, com quase 60% de preferência, e também nas transações entre particulares, onde atinge os 63%, segundo o ‘Estudo sobre os hábitos na utilização de numerário em 2024’, elaborado pelo Banco de Espanha.

A perceção do próprio setor comercial contribui para esta tendência. De acordo com um relatório da Prosegur Cash, a empresa de trânsito e gestão integrada de numerário do Grupo Prosegur, mais de 81% dos gerentes de lojas consideram muito importante manter a opção de pagamento em numerário nos seus estabelecimentos.

No entanto, a sua utilização está cada vez mais condicionada por diversas barreiras: desde as limitações legais que restringem a sua utilização, ao desaparecimento das caixas multibanco nas zonas rurais ou à implementação progressiva do euro digital.

A este respeito, Miguel Bandrés, Diretor de Relações com Investidores da Prosegur Cash, alertou recentemente para o risco de abandono do numerário sem uma alternativa totalmente fiável. “Se o euro digital for introduzido, é muito importante que seja bem feito, porque, se não for, é a credibilidade do sistema que está em causa”, afirmou. Bandrés defende que o numerário deve continuar a estar presente no ecossistema de pagamentos, especialmente nas zonas onde o acesso aos serviços financeiros digitais é mais limitado.

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Na Infarma, ISDIN destaca o papel fundamental da ciência no desenvolvimento da sua fotoproteção

  • Servimedia
  • 27 Março 2025

O laboratório ISDIN proferiu uma palestra sobre “Ciência pioneira em fotoproteção” no Infarma, o encontro europeu de farmácia.

A conferência abordou, através de casos clínicos reais, a importância da fotoproteção personalizada e diária como instrumento fundamental para a prevenção do fotoenvelhecimento e dos danos solares na pele.

De acordo com a empresa, a apresentação, perante mais de 300 farmacêuticos, esteve a cargo do Dr. Oriol Yélamos, dermatologista especialista em fotobiologia e Coordenador do Comité de Melanoma do Hospital de Sant Pau, e de Romina Vázquez, farmacêutica e responsável pelo Marketing de Fotoproteção da ISDIN Espanha. Ambas as especialistas destacaram a investigação científica que permitiu o desenvolvimento de fotoprotetores especificamente formulados para diferentes patologias e condições dermatológicas, como o dano actínico, a vermelhidão, as manchas e a alergia solar.

“Na ISDIN, fomos pioneiros no desenvolvimento de fotoprotetores que oferecem mais do que apenas fotoproteção e que podem tratar necessidades dermatológicas específicas. Um exemplo é o Eryfotona AK-NMSC, formulado com enzimas de reparação do ADN que ajudam a reverter os danos celulares acumulados e que tem sido um avanço fundamental no combate aos danos actínicos”, explicou Romina Vázquez.

A apresentação explorou igualmente a gama Fotoultra, que propõe fórmulas adaptadas às necessidades específicas da pele, como a vermelhidão, a hiperpigmentação ou a sensibilidade extrema. Os oradores sublinharam também a importância de ultrapassar as barreiras de adesão através de texturas ultra-leves, favorecendo a fotoproteção diária durante todo o ano.

Segundo o Dr. Oriol Yélamos, “o grande problema que temos atualmente é o aumento da incidência de todos os tipos de cancro da pele. O mais preocupante é o melanoma, porque é o que causa mais mortalidade e também em doentes com 30 ou 40 anos. É antes dos 20 anos que sofremos mais danos solares, pelo que é essencial protegermo-nos desde o início”.

Com a sua participação no Infarma, a ISDIN, que este ano celebra o seu 50º aniversário, reafirma o seu compromisso com a ciência dermatológica de ponta e a sua liderança no desenvolvimento de fotoprotetores inovadores, eficazes e adaptados a cada tipo de pele, contribuindo de forma decisiva para os cuidados preventivos e terapêuticos da saúde da pele.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 27 de março

  • ECO
  • 27 Março 2025

Ao longo desta quinta-feira, 27 de março, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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5 coisas que vão marcar o dia

Em dia de mais um Conselho de Ministros, o PS continua com as sessões de debates para recolher contributos para o programa eleitoral. Lá fora, o Eurostat publica indicadores económicos.

Entre os destaques desta quinta-feira está mais uma reunião do Conselho de Ministros numa altura em que o país está sob um Governo de gestão. E a propósito das próximas legislativas, o PS continua com as sessões de debates para recolher contributos para o programa eleitoral. Ainda por cá, o setor dos transportes rodoviários debate desafios e oportunidades. Já lá fora, o Eurostat publica vários indicadores económicos.

Reunião do Conselho de Ministros

Nesta quinta-feira acontece mais uma reunião do Conselho de Ministros, no Campus XXI, em Lisboa, numa altura em que o país vive uma crise política após a queda do Governo e consequentes eleições antecipadas. Defesa e saúde são os temas em destaque nesta reunião do Executivo, seguida de um briefing para os jornalistas.

PS debate programa eleitoral para Legislativas 2025

Até ao dia 1 de abril o Partido Socialista realiza várias sessões de debate para recolher contributos para o manifesto eleitoral com que se vai apresentar às eleições legislativas de 18 de maio. Esta quinta-feira o desafio é lançado à ex-comissária europeia Elisa Ferreira, ao antigo ministro Vieira da Silva e ao ex-secretário de Estado João Neves.

Almoço-debate com Henrique Gouveia e Melo

O almirante Henrique Gouveia e Melo é o orador convidado do almoço-debate organizado pelo International Club of Portugal, no Sheraton Lisboa Hotel & Spa. O ex-chefe do Estado-Maior da Armada, que ainda não confirmou se é candidato à Presidência da República, vai abordar a temática “Liderança e Ambição Coletiva”.

Setor dos transportes rodoviários em debate

Debater os desafios e oportunidades do setor de transportes rodoviários em torno da inovação, sustentabilidade e eficiência operacional é o propósito do evento “Transportes Rodoviários de Passageiros e Mercadoria” que tem lugar no Hotel Crowne Plaza, no Porto. Entre os participantes figuram nomes como Ana Paula Vitorino, presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT); Luís Cabaço Martins, da Associação Nacional de Transportes de Passageiros (ANTROP); e Pedro Polónio, da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadoria (ANTRAM).

Como anda a economia

Esta quinta-feira, o Banco de Portugal (BPStat) revela as estatísticas regionais de depósitos e as de empréstimos referentes a fevereiro deste ano. Já o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga o inquérito à Avaliação Bancária na Habitação relativo ao mesmo mês. Lá fora, o Eurostat publica os indicadores do comércio internacional de mercadorias de janeiro deste ano e as estimativas preliminares do poder de compra em 2024. O gabinete de estatística da União Europeia apresenta ainda dados sobre o transporte de mercadorias em contentores (2023).

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Tecnológica Opensoft fatura 8,2 milhões e vai pagar um salário extra este ano

Negócio cresceu devido aos contratos nos PALOP, onde o CEO antevê mais negócios a chegar este ano relacionados com a tecnologia por detrás dos portais de serviços para os cidadãos.

A tecnológica portuguesa Opensoft vai “dividir” o melhor resultado de sempre com os trabalhadores. A empresa de software, consultoria digital e cibersegurança terminou 2024 com um volume de negócios de 8,2 milhões de euros e decidiu que cada colaborador iria receber um ordenado adicional este ano, avançou o CEO ao ECO.

Rui Cruz explicou que o negócio se desenvolveu devido ao mercado internacional, sobretudo nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), de onde projeta mais contratos relacionados com serviços informáticos do Estado. “Cabo Verde, que é onde estamos atualmente com uma maior presença, mas também outros mercados como Moçambique ou Guiné Equatorial, onde também temos em perspectiva oportunidades e contamos ainda em 2025 ter projetos em curso”, conta.

A faturação registada pela Opensoft no ano passado significa um aumento de 30% em relação ao ano anterior e representa a faturação mais elevada em duas décadas de história.

“Foi um ano muito positivo. Este crescimento teve essencialmente a ver com o crescimento nos serviços prestados na área da Administração pública quer nacional quer internacional, bem como nos serviços para a área da banca e outros interligados com a venda de produtos que também temos em termos de licenciamento”, assinala Rui Cruz.

A empresa tem neste momento 105 colaboradores e conta aumentar a equipa técnica em mais 15 pessoas (engenheiros de software, analistas e gestores de projeto) até dezembro e investir em programas de formação para que os projetos além-fronteiras e potenciais contratos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) não ‘escorreguem’ para a concorrência. “Temos um compromisso de alargar a base de serviços que prestamos e desenvolvermos soluções e portais com maior complexidade e com um volume grande de utilizadores”, reforça o CEO.

Negócio internacional deverá crescer 15%

Apesar de Portugal ser o país onde (ainda) tem o maior número de contratos e os PALOP estarem bastante longe da inquietação com a Inteligência Artificial (IA), o negócio internacional da Opensoft deverá crescer 15% até ao final deste ano.

A tecnológica com sede em Lisboa foi responsável por criar a “Fatura da Felicidade” para incentivar os cabo-verdianos a pedirem faturas com número de contribuinte e, assim combater a economia paralela e a evasão fiscal. Ademais, implementou a Chave Móvel Digital (CMD) no arquipélago africano, um meio de autenticação e assinatura digital – semelhante à CMD portuguesa – que dá acesso a portais da Administração Pública, como Finanças ou Segurança Social, em permite assinar documentos oficiais online.

No próximo ano, em Cabo Verde e em Moçambique, também teremos novos portais de prestação de serviços ao cidadão, mas ainda não posso adiantar muito, porque estão em concretização”, afirma o CEO, esclarecendo que decorre um processo de “exploração da área comercial” nas restantes geografias.

“Quem sabe este ano também finalizemos alguns projetos que temos em curso nestes mercados internacionais ligados à Administração Pública. Temos serviços relacionados com as trocas internacionais de volume de informação, a faturação eletrónica, os portais transacionais com serviços a disponibilizar aos cidadãos para simplificar o dia a dia das pessoas…”, exemplificou o gestor, em declarações ao ECO.

Em Portugal, a Opensoft instalou uma ferramenta digital chamada Lightweightform durante o processo de atualização tecnológica da aplicação de recolha de declarações de IRS para a Autoridade Tributária.

“Continua a ser onde temos maior presença. O que vemos no mercado português é que o setor tecnológico está neste momento muito focado na IA e nos serviços ligados à segurança da informação. Já desenvolvemos algumas provas de conceito de IA que estamos a utilizar internamente e queremos potenciá-las na nossa oferta nacional”, diz Rui Cruz. Estão e experimentar modelos chineses? Não, de origem ocidental, sem detalhar a(s) marca(s).

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