Fed admite “maiores riscos” e pesa em Wall Street

  • ECO
  • 29 Maio 2024

Ao longo desta quarta-feira, 29 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 29 Maio 2024

Proposta de alteração do IRS vai ser votada no Parlamento no mesmo dia em que Sebastião Bugalho e Francisco Paupério vão estar frente a frente num debate na rádio Observador.

No mesmo dia em que o Ministério das Finanças vai reunir com os sindicatos da Função Pública, Sebastião Bugalho e Francisco Paupério, cabeças de lista para as eleições europeias da AD e do Livre, respetivamente, vão estar frente a frente num debate na rádio Observador. O INE vai divulgar dados sobre desemprego, empresas e remunerações e o Banco de Portugal dados sobre os empréstimos e depósitos bancários. A proposta de alteração do IRS pelo PSD vai ser votada na Assembleia da República e Lisboa recebe VI Energy & Climate Summit.

Ministério das Finanças reúne com sindicatos da Função Pública

Os sindicatos que representam a Função Pública vão reunir com o Ministério das Finanças esta quarta-feira pelas 9h30. Esta será a primeira reunião entre as partes. Na passada sexta-feira a Frente Comum levou a cabo uma greve contra o que diz ser a “ausência completa de diálogo” por parte do Governo.

Debate entre cabeça de lista AD e do Livre no Observador

Os cabeças de lista às eleições europeias pela Aliança Democrática (AD), Sebastião Bugalho, e pelo Livre, Francisco Paupério, vão estar frente a frente num debate na rádio Observador pelas 18h00 desta quarta-feira.

INE divulga dados desemprego, empresas e emprego

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta manhã os resultados dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores. Assim será conhecida a saúde financeira das empresas e das famílias em Portugal. Serão também divulgados dados referentes ao desemprego em Portugal em abril deste ano e o Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio. Já o Banco de Portugal vai divulgar dados sobre os empréstimos e depósitos bancários. Enquanto a Eurostat divulga dados sobre o uso de Inteligência Artificial pelas empresas e o emprego nas indústrias de turismo.

Proposta de alteração do IRS vai ser votada no Parlamento

Vai a discussão e votação o texto de substituição do texto de substituição da proposta do Governo de alteração do IRS pela do PSD na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, na Assembleia da República, pelas 10h00.

Lisboa recebe VI Energy & Climate Summit

O Centro de Congressos de Lisboa vai receber o VI Energy & Climate Summit, evento com o tema “Mobilidade e Logística Urbana”. A conferência contará com a participação de académicos, administradores de empresas quer do setor público como privado para debater sobre inovação, intermodalidade nas cidades e o comércio eletrónico e a logística urbana. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, estará na sessão de encerramento.

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Isdin foi selecionada pela Forbes como a melhor empresa para trabalhar em 2024

  • Servimedia
  • 29 Maio 2024

A Isdin, empresa espanhola de dermocosmética, foi distinguida pela Forbes como a Melhor Empresa para Trabalhar em Espanha em 2024.

Juan Naya, CEO da Isdin, recebeu o prémio num evento realizado esta terça-feira no Hotel Four Seasons de Madrid, patrocinado pela Randstad, sucedendo assim a outras empresas como a AstraZeneca (2023) e a American Express Spain (2022).

Com esta distinção, a publicação destaca a excelência profissional da empresa líder em cuidados com a pele e bem-estar, ao mesmo tempo que destaca o seu compromisso com o bem-estar no trabalho, a felicidade e a saúde dos seus funcionários.

Naya, depois de agradecer este reconhecimento, afirmou que “o grande desafio para o futuro é o talento e a forma de o conseguir empenhar-se”, porque, na sua opinião, uma empresa que não o tenha “vai ter dificuldades num mundo em mudança”.

Por outro lado, sublinhou que é “muito importante unir as pessoas com um objetivo comum, um objetivo que nós, que estamos no mundo da saúde há tantos anos, também tivemos de nos renovar para a felicidade”. Além disso, explicou, “tencionamos trabalhar para um mundo melhor”.

Assim, o ISDIN lançou dois desafios: “trabalhar para um futuro sem cancro da pele e, juntamente com os cientistas, para um Mediterrâneo mais saudável e mais bonito”.

O diretor também dirigiu algumas palavras simpáticas aos empregados: “Temos uma equipa empenhada e talentosa. Juntos podemos fazer acontecer coisas importantes. Estou convencido de que estamos a caminhar para um mundo melhor porque vamos fazer com que isso aconteça.

Andrés Rodríguez, editor e publisher da Forbes, explicou que o mérito de fazer parte desta lista, que começou com cinquenta empresas e chegou agora a cem, é também “beneficiar da reputação das escolhidas nos anos anteriores. Não é apenas o vencedor que ganha, mas também as outras empresas que estão próximas, que foram avaliadas”.

Por fim, Antonio Garamendi, presidente da CEOE, afirmou que “é um dia para reconhecer o trabalho, o esforço e a dedicação”, sublinhando que o lado humano “é o produto mais valioso de uma empresa” e que esta é a primeira vez que este prémio é recebido por “uma empresa espanhola, com capital espanhol e empresários espanhóis”.

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Jovens que entreguem IRS com pais estão mesmo excluídos de devolução das propinas

Jovens têm mesmo de entregar declaração de IRS de forma autónoma, se quiserem devolução das propinas. Ministério das Finanças diz que é a lei desenhada por Governo de Costa que impõe essa limitação.

Os jovens que entreguem o IRS em conjunto com os pais vão mesmo ficar de fora da devolução das propinas. O Ministério das Finanças confirmou ao ECO que para ter acesso ao chamado prémio salarial é preciso entregar o IRS de forma autónoma, avisando que, caso queiram, os jovens podem entregar declarações de substituição como sujeitos passivos até ao final de junho, de modo a poderem usufruir desta medida.

A história começa no início deste mês, com a publicação de uma série de esclarecimentos da Autoridade Tributária sobre a devolução das propinas aos jovens licenciados e mestres, medida anunciada ainda pelo Governo de António Costa como um dos “presentes” para fixar no país os portugueses que estão no início da sua vida ativa.

Conforme escreveu o ECO, entre essas explicações do Fisco estava a indicação de que os jovens que entreguem o IRS com os pais, enquanto dependentes, não têm direito a este apoio.

Em reação, o PS não tardou a considerar que estava em causa uma limitação inaceitável, atirando que a Autoridade Tributária, com esta interpretação, estava a ser mais restritiva que a legislação criada pelo Governo anterior.

O ECO questionou, então, o Ministério das Finanças, que garante agora que é a própria legislação preparada pelo Executivo de António Costa que dita a exclusão dos jovens em causa.

É o próprio Decreto-Lei n.º 134/2023, de 28 de dezembro, aprovado pelo anterior Governo, que prevê que só são elegíveis ‘os jovens trabalhadores que apresentem declaração do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS)’. No mesmo sentido, o artigo 4.º, n.º 1, do mesmo Decreto-Lei refere-se ao “sujeito passivo” e o artigo 3.º, n.º 1, al1. e), da Portaria n.º 67-A/2024, de 22 de fevereiro, estabelece como pressuposto que os jovens trabalhadores “tenham apresentado, no prazo legal, a respetiva declaração de rendimentos (…)”, sublinha o gabinete de Joaquim Miranda Sarmento, em resposta ao ECO.

Constitui requisito legal expresso que os jovens sejam sujeitos passivos de IRS, o que pressupõe que entreguem a sua declaração modelo 3 de IRS autonomamente, não bastando que constem como dependentes na declaração de rendimentos de outra(s) pessoa(s)”, acrescenta o Governo.

Ou seja, para o Ministério das Finanças é a lei e as instruções divulgadas pela anterior tutela que “vedam a atribuição do prémio salarial aos jovens que não sejam sujeitos passivos de imposto”.

O ECO tinha perguntado também ao Governo se tenciona manter essa exclusão e o Ministério das Finanças não dá sinais de querer eliminar esse travão. Mas deixa o aviso de que os jovens que já tinham entregado o IRS como dependentes podem ainda (até ao final de junho) entregar uma declaração de substituição (desta forma, autónoma), “por forma a usufruir do prémio salarial”.

O prémio salarial destina-se aos jovens (até aos 35 anos, inclusive) que tenham terminado uma licenciatura ou mestrado a partir de 2023 (inclusive) e declarem rendimentos de trabalho dependente ou de trabalho independente em IRS.

No caso dos licenciados, o prémio previsto é de 697 euros anuais, sendo pago pelo número de anos equivalente ao ciclo de estudos que conduziram à atribuição desse grau académico. No caso dos mestres, o prémio é de 1.500 euros anuais, e também é pago pelo número de anos equivalente ao ciclo de estudos.

O prémio salarial deve ser pedido pelos jovens trabalhadores (a atribuição não é automática) através de um formulário eletrónico disponível no portal ePortugal.

É de destacar que, no caso das pessoas que terminaram os estudos em 2023, o requerimento deve ser feito até ao final de maio, isto é, até esta sexta-feira. Ora, até ao momento, já deram entrada mais de 159 mil pedidos, sendo que esses jovens deverão receber a primeira tranche do apoio até ao final de julho, por transferência bancária.

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Restrições orçamentais da UE ainda existem mas “ficaram mais fluidas”

Portugal continua a estar sujeito às regras do défice e da dívida, mas tem maior flexibilização para determinar a trajetória de correção.

Vão realizar-se este ano mais umas eleições europeias, a 9 de junho em Portugal, e um dos temas que tem estado em destaque são as novas regras orçamentais a que os Estados-membros estão sujeitos. As finanças nacionais continuam a estar limitadas pelas metas da dívida e do défice mas as restrições não são tão apertadas como já chegaram a ser.

“As restrições continuam a existir, mas ficaram mais fluidas“, explica o economista João César das Neves ao ECO. “Agora, na prática, os governos têm mais tempo para cumprir as exigências”, salienta, destacando que “como antes muitos (como Portugal) acabavam por não cumprir, estas modificações podem ser visto como introduzir um pouco de realismo em exigências que se mostravam artificiais”.

Ricardo Ferraz, investigador no ISEG e professor na Universidade Lusófona, também aponta ao ECO que “esta reformulação vem tornar essas regras mais claras, flexíveis e também favoráveis ao investimento”, pelo que é “bem-vinda”. “Agora é claro que a sustentabilidade das finanças públicas continuará a ser uma preocupação, e a meu ver bem”, salienta.

As novas regras orçamentais entraram em vigor a 30 de abril e trazem uma flexibilização do quadro, que se torna mais adaptável à realidade de cada país, ainda que mantenha os limites de 3% do PIB para o défice e 60% para a dívida pública. A Comissão Europeia vai passar a negociar com os Estados-membros a trajetória das contas públicas para que seja mais fácil cumprir as regras, ao invés de limites iguais para todos.

Os governos vão também ter de entregar planos que tomam uma forma ligeiramente diferente dos Programas de Estabilidade que existiam até então. São planos orçamentais de médio prazo, que podem ser de quatro a sete anos, e contemplam os objetivos de cada país para a trajetória das finanças públicas e as medidas para o alcançar.

Estes vão ter de ser entregues até setembro deste ano, já que o Programa de Estabilidade já entregue em abril não seguia as novas regras e apenas foi necessário para Bruxelas tomar conhecimento da componente relativa à evolução do Plano de Recuperação e Resiliência.

O Parlamento Europeu também teve de dar “luz verde” a estas regras e foi responsável por algumas alterações, nomeadamente através do trabalho da eurodeputada portuguesa Margarida Marques enquanto relatora.

Os candidatos da AD e do PS defenderam as regras da governação económica, no debate na CNN, com Marta Temido a apontar que estas “são mais extensas no tempo, têm maior intervenção dos parlamentos nacionais”. Já Sebastião Bugalho salientou que as regras dão maior flexibilidade aos governos dos países para executar as suas políticas públicas.

Por outro lado, a esquerda critica o quadro de governação económica, mesmo com as mudanças. João Oliveira, num dos debates de antecipação das europeias, defendeu que o regresso das regras orçamentais europeias vai dificultar o processo de transição verde. Para o candidato comunista, “o Pacto de Estabilidade, está transformado num Pacto de Austeridade”, devido ao “grau de controlo” dos orçamentos nacionais por Bruxelas. “Já pouco se distingue dos tempos da troika”, reiterou.

César das Neves contraria esta ideia, apontando que “desde que foram estabelecidas, no nascimento do euro, as regras têm sido sucessivamente aliviadas”. Na altura da troika, as limitações “eram maiores do que são agora, mas um pouco menores do que já tinham sido”, defende. “Aliás, se tivéssemos cumprido com essas limitações, a troika não teria vindo”, salienta.

Desta forma, apesar de existirem limitações ao espaço de manobra dos governos nacionais, os moldes serão, em princípio, mais adaptáveis a cada país e por isso mais fáceis de cumprir.

Além disso, como Portugal cumpre as regras do défice (ao prever saldos positivos nos próximos anos), deverá conseguir escapar ao controlo mais apertado. Na dívida pública, o país ainda fica acima do limite (já que em 2023 o rácio se terá fixado nos 99,1% do PIB, bem acima da meta de 60%).

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O excedente de 0,3% do PIB que o Executivo estima para 2025, e que consta do Programa de Estabilidade, dá então margem para furar aquele limite imposto pela Comissão Europeia sem qualquer sanção, pelo menos enquanto o país conseguir manter o saldo positivo ou próximo do equilíbrio orçamental.

O economista Ricardo Ferraz destaca ainda uma “alteração importante: as despesas nacionais com o cofinanciamento de programas financiados pela União passam a estar excluídas do principal indicador de monitorização orçamental”. “Isto significa que essas despesas podem ser aumentadas sem que isso afete o cumprimento das regras orçamentais, o que certamente será importante para Portugal que, como sabemos, recebe um volume significativo de fundos”, argumenta.

Apesar disso, o Banco de Portugal alertou esta terça-feira para os “riscos associados a um cenário de maior incerteza na condução da política económica, no quadro de um novo modelo de regras orçamentais europeias“, no relatório de estabilidade financeira. Mário Centeno, na apresentação deste relatório, destacou que “vivemos 80% dos dias do século XXI até 2017 em procedimento por défice excessivo”.

O governador do banco central salientou ainda que as regras “passam a estar mais focadas na despesa, na componente cíclica e nos investimentos financiados com fundos europeus”, sendo que também “impõem limites ao crescimento da despesa e a Comissão Europeia, de forma bilateral, país a país, encontrará esse limite de crescimento”. Para Portugal, apesar de ter uma “trajetória de redução da dívida”, permanece acima de 60%, pelo que este “é o limite mais relevante”.

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Vacina reforçada da gripe vai ser alargada a maiores de 85 anos

Até aqui reservada para os utentes dos lares, a vacinação para a gripe com uma dose reforçada vai ser alargada a toda a população com mais de 85 anos.

O Governo vai estender a vacinação da gripe com uma dose reforçada a toda a população com 85 anos ou mais, apurou o ECO junto de fonte oficial do Ministério da Saúde. Esta vacina, que oferece uma proteção mais elevada, cingiu-se na campanha anterior apenas aos utentes dos lares.

O Executivo está a preparar mudanças nos planos de vacinação. Uma das alterações para a campanha sazonal 2024/2025 será o alargamento da vacinação com dose elevada, que tem uma quantidade de antigénios quatro vezes superior, melhorando a resposta imunitária.

Segundo o balanço feito em março pelo anterior Governo, Portugal administrou em 2023 cerca de 7,3 milhões de vacinas no âmbito do Plano Nacional de Vacinação e da vacinação sazonal contra a gripe e a covid-19. Até aquele mês, tinham sido vacinadas 2,49 milhões de pessoas contra a gripe no âmbito da campanha 2023/2024, o número mais elevado de sempre, e 1,98 milhões contra a covid-19.

Com o ministro Manuel Pizarro foi ainda aprovada, já com o Governo em gestão, uma portaria para “consolidar o modelo de governação e funcionamento do Programa Nacional de Vacinação, e de outras estratégias e campanhas nacionais de vacinação – destinados à proteção da saúde pública e das pessoas em maior risco ou em circunstâncias especiais – adaptando o planeamento e a operacionalização das iniciativas de vacinação à nova organização do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente à criação de novas Unidades Locais de Saúde em todo o país e à extinção das Administrações Regionais de Saúde, cujas atribuições são sucedidas por outras entidades do Ministério da Saúde”.

Está prevista a realização esta quarta-feira de um Conselho de Ministros extraordinário para aprovação e posterior apresentação do plano de emergência para a Saúde.

Segundo o Programa de Governo, este plano “visa garantir que os tempos máximos de resposta são garantidos, para consultas de especialidade, e cirurgias e meios complementares de diagnóstico e terapêutica”.

“Pretende igualmente garantir a resposta de urgência em saúde materno-infantil e visa atribuir um médico de família a todos os portugueses, começando pelas pessoas mais frágeis”, lê-se no programa.

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Fundo Ambiental tem 80 mil candidaturas pendentes

Castro Almeida disse que não poderão abrir concursos sem plataformas para admitir candidaturas, para as analisar e depois pagar. E bairros digitais vão poder submeter pedidos de pagamento em breve.

O ministro Adjunto e da Coesão revelou que o Fundo Ambiental tem 80 mil candidaturas pendentes e que os bairros digitais ainda não têm uma plataforma na qual possam ser submetidos as despesas executadas. Estes são apenas dois exemplos dos atrasos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que Manuel Castro Almeida deu aos deputados a que acresceu um terceiro: os vouchers startup.

“Dez meses para avaliar uma candidatura não é razoável; 175 dias para fazer um pagamento já validado (ou seja, passar o cheque) é razoável? Levar quatro meses para entregar num serviço as candidaturas que chegaram? Não é. Foi esta a situação que encontrámos”, disse o responsável pelos fundos europeus na comissão de poder local e Coesão. Em causa está a urgência em acelerar a execução das metas e marcos acordados com a Comissão Europeia e garantir que Portugal não perde verbas.

Reconhecendo que “na parte final de um Governo é difícil tomar medidas enérgicas” – “o povo na sua sabedoria lá soube que era melhor mudar de Governo”, atirou – defendeu a “necessidade de pensar um bocadinho fora da caixa” e deu como exemplo o termo de responsabilidade que está a ser sugerido às câmaras para ultrapassar a dificuldade do IHRU em validar projetos.

Castro Almeida disse que a construção de cerca de 5.800 residências de estudantes até 30 de junho de 2025 não é algo que o Governo possa assegurar a execução porque as obras “ainda nem começaram, ainda estão em projeto”. “Não há ministro que o possa garantir”, frisou, aproveitando para explicar que as medidas de aceleração que têm sido tomadas são para garantir os investimentos cuja data de execução é 2026. “As que não são 2026 não posso ter a certeza de que será possível cumprir os resultados”, disse, claramente.

Quanto aos bairros digitais, que ainda não podem apresentar despesa executada, Castro Almeida disse que “tinha de reconhecer que existe um problema e que há um grande empenho em ultrapassar as dificuldades”. “Em muito pouco tempo teremos as plataformas em condições para receber os pedidos de pagamento”, prometeu.

Já “o fundo ambiental tem 80 mil candidaturas pendentes”, mas o responsável diz que “não faz sentido que o Fundo Ambiental seja munido de meios humanos efetivo permanente para acorrer a um pico de trabalho”, disse.

A solução do Executivo é, tal como já foi anunciado, recorrer às universidades e politécnicos para ajudar a analisar as candidaturas — e não com recurso a consultoras, porque o ministro considera que é “péssimo do ponto de vista de concorrência” –, à inteligência artificial, a uma bolsa de técnicos móvel que, com a devida formação, poderão ajudar na análise de candidaturas independentemente da área, “resolvendo assim os picos de trabalho”. Mas, para além disso, a Estrutura de Missão Recuperar Portugal vai ter um reforço de recursos Humanos, assim como o IAPMEI, disse o ministro.

Castro Almeida revelou ainda que “o IAPMEI está agora a abrir concursos para ir buscar meios às universidades e politécnicos e à inteligência artificial.

Reconhecendo que, “até agora, a previsibilidade do calendário de concursos tem sido escassa” – “até agora foram menos de metade do previsto, mas é aceitável alguns atrasos no início do quadro, não vou crucificar o Governo anterior por isso” –, o ministro anunciou que não será permitido abrir concursos sem plataformas para admitir as candidaturas, para as analisar e depois pagar. “Os concursos quando abrirem vão ter as plataformas a funcionar”, garantiu.

Uma decisão que teve na génese o facto de no caso dos vouchers startup terem sido perdidos quatro meses para que as candidaturas passassem da plataforma onde foram rececionadas para o serviço que as deveria analisar. A Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, no seu relatório anual publicado em fevereiro de 2023 já classificava como preocupante o voucher para startups.

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BCP paga dividendo de 1,7 cêntimos por ação a partir de 21 de junho

  • ECO
  • 28 Maio 2024

O banco adianta que "a partir do dia 19 de junho de 2024 (inclusive"), a ação passará a ser transacionada sem direito a dividendos.

O BCP aprovou o pagamento de dividendos a partir de 21 de junho de 2024, com o valor bruto de 1,7 cêntimos por ação, segundo anunciou em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta terça-feira.

O dividendo ilíquido é de 0,017 euros por ação, enquanto a retenção de IRS/IRC resulta num dividendo líquido de 0,01224 euros e 0,01275 euros, respetivamente.

O banco adianta ainda que “a partir do dia 19 de junho de 2024 (inclusive)”, a ação passará a ser transacionada sem direito a dividendos.

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+M

Dona da Visão e Exame pede acesso a PER para evitar falência

A Trust in News (TIN), sociedade de Luís Delgado que é dona das revistas Visão e Exame, apresentou um pedido de acesso ao PER, um regime para proteger dos credores e evitar a falência.

A Trust in News (TIN), sociedade de Luís Delgado que é dona das revistas Visão e Exame, entre outras, apresentou um pedido de acesso ao Plano Especial de Revitalização (PER), um regime para proteger dos credores e evitar a falência, e aguarda agora a decisão do Juízo do Comércio de Sinta. A informação foi comunicado esta noite em email enviado aos trabalhadores, a que o ECO teve acesso.

“Este instrumento de gestão foi pedido após uma análise cuidadosa da nossa situação financeira, com o objetivo de garantir a sustentabilidade e estabilidade a curto e longo prazo”, lê-se no email assinado pelo diretor de. recursos humanos da empresa, Guilherme Nunes.

Ainda há poucos dias, o Expresso revelou que Luís Delgado enviou um outro email aos trabalhadores a pedir desculpa pelos salários em atraso no grupo. “Quero dizer-vos que estou totalmente focado em garantir o sucesso da reestruturação, a todos os níveis, e determinado a usar todos os instrumentos de gestão para estabilizar a situação crítica que vivemos. O ano 2024 arrancou mal, é verdade, e vocês estão a sofrer diretamente esse impacto – que é insustentável e inaceitável – mas não vamos desistir nem desertar”, afirmou nessa mensagem. Os salários em atraso da TIN, uma empresa unipessoal de Luís Delgado, repetem-se, depois de o mesmo ter sucedido em outubro e novembro do ano passado. O pedido de PER será uma das medidas imediatas.

O que é o PER? O Processo Especial de Revitalização é uma última tentativa de uma empresa que esteja numa situação economicamente difícil ou em situação de insolvência iminente para evitar a falência, com a renegociação de dívidas com os credores, que permita a sua viabilização. “Estamos confiantes de que esta decisão é a melhor para a TIN, neste número, e também para todos os seus trabalhadores, colaboradores, fornecedores e credores. A empresa continuará a funcionar normalmente. Assim que existir um despacho daremos conta a todos, e será publicado um comunicado nos nossos órgãos digitais“, refere o diretor de Recursos Humanos da sociedade que tem, além da Visão e Exame, a Caras e o Courrier Internacional.

As contas da Trust IN News em 2023 ainda não são conhecidas, mas de acordo com as informações que constam do Portal da Transparência na Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC), a empresa de média tem uma dívida ao Estado superior a 11,5 milhões de euros, e o passivo total superava os 27 milhões de euros, enquanto o volume de negócios caiu de cerca de 18 milhões de euros em 2018 para menos de 12 milhões de euros em 2022.

Agora, quais são os passos seguintes: O Tribunal terá de decidir se aceita o pedido de acesso ao PER? “Após receção do requerimento, o juiz nomeia de imediato, por despacho, o Administrador Judicial Provisório (AJP). O despacho de nomeação do AJP é publicado no portal Citius e a empresa é notificada. A empresa devedora deve comunicar de imediato a todos os seus credores (exceto aqueles que subscreveram a declaração de adesão à negociação do plano de recuperação), que deu início a negociações com vista à sua revitalização, convidando-os a participar no processo em curso e disponibilizando a proposta do plano de recuperação“, lê-se no guia do IAPMEI.

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Bugalho diz que visita de Zelensky foi um “dia de festa”. Temido critica “imaturidade” do candidato da AD

Os oito cabeças de lista defrontaram-se no primeiro e único debate entre todos na corrida às eleições europeias, a 9 de junho. Extrema-direita, migrações e regras orçamentais marcaram o confronto.

Os oito cabeças de lista ao Parlamento Europeu defrontaram-se esta noite no primeiro e único debate entre todas as forças políticas na corrida às eleições europeias, a 9 de junho.

Sebastião Bugalho (AD), Marta Temido (PS), António Tânger-Corrêa (Chega), João Cotrim de Figueiredo (IL), Catarina Martins (BE), Francisco Paupério (Livre), João Oliveira (PCP) e Pedro Fidalgo Marques (PAN) estiveram em confronto esta noite, num debate transmitido pela RTP 1.

Novas regras orçamentais, a ascensão da extrema-direita na futura eurocâmara, a guerra na Ucrânia e as migrações foram os quatro grandes blocos do debate.

Leia abaixo os principais momentos do debate:

 

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Proprietários lamentam manutenção de IMI agravado para casas devolutas

  • Lusa
  • 28 Maio 2024

A lei contempla um agravamento que pode ir até 10 vezes mais a taxa normal do IMI, chegando ao fim de cinco anos a 20 vezes mais quando estão em causa zonas de pressão urbanística.

A Associação Nacional de Proprietários (ANP) criticou esta terça-feira a manutenção da taxa agravada de IMI sobre as casas consideradas devolutas, considerando que desta forma fica por resolver “o maior problema” das casas vazias. A reação da ANP surge após o Conselho de Ministros, que esteve reunido extraordinariamente esta segunda-feira para aprovar várias medidas no âmbito da habitação, nomeadamente o fim do regime do arrendamento coercivo das casas devolutas.

Para esta associação de proprietários, presidida por António Frias Marques, “o principal problema ficou por resolver, já que se mantém o imposto espoliativo sobre os andares considerados devolutos, sejam eles destinados a habitação ou a uma qualquer atividade económica”, sem se ter em conta “o porquê e o estado inabitável ou degradado em que se encontra a maioria dos 700.000 locais considerados vagos”.

Em comunicado, a ANP aponta ao facto de a lei contemplar um agravamento que pode ir até 10 vezes mais a taxa normal do IMI, chegando ao fim de cinco anos a 20 vezes mais quando estão em causa zonas de pressão urbanística. Perante esta situação, a associação adianta que vai pedir “de imediato” audiências com todos os grupos parlamentares, “solicitando a revogação do IMI agravado sobre os locais considerados devolutos e que não geram rendimento”.

As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias num intervalo que, no caso dos prédios urbanos (edificado e terrenos para construção), está balizado entre 0,3% e 0,45%, mas contempla agravamentos para as casas devolutas e em ruínas. Assim, para os devolutos em geral as taxas do imposto “são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano […]”.

Na prática, isto significa que os proprietários dos imóveis devolutos podem ser chamados a pagar uma taxa de, por exemplo, 0,9% sobre o valor patrimonial em vez de 0,3% – sendo esta a taxa escolhida pelo município para a generalidade das situações. Já nos imóveis devolutos e localizados em zonas de pressão urbanística, o agravamento da taxa é maior, com a lei a determinar que esta “é elevada ao décuplo, agravada, em cada ano subsequente, em mais 20%”.

O Código do IMI também prevê taxas agravadas para as casas em ruínas – contemplando valores semelhantes aos dos devolutos das zonas de pressão urbanística e dos outros.

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Chega força novo adiamento da votação do projeto da AD para descida do IRS

Depois do PS, agora é o partido de André Ventura que vai usar, esta quarta-feira, o direito potestativo para atirar a discussão do texto de substituição dos sociais-democratas para mais tarde.

O Chega vai forçar, esta quarta-feira, um novo adiamento da votação do projeto de PSD e CDS (AD) que substitui a proposta do Governo para a descida do IRS, e que mantém a redução dos 7.º e 8.º escalões, à revelia do PS. “Vamos pedir o adiamento potestativo para que seja possível chegar a um entendimento com PSD e CDS e, se possível, a um entendimento mais alargado, também com o PS”, revelou ao ECO o presidente do Chega, André Ventura.

Com esta decisão, a bancada do Chega frusta a expectativa dos partidos que suportam o Governo de levar a votos o diploma no próximo plenário onde estão previstas votações regimentais, a 12 de junho, atirando para mais tarde o seu escrutínio. Antes, será preciso que a substituição da proposta do Executivo pela iniciativa da AD seja aprovada pela Comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP). E, para já, só há reuniões agendadas até esta quarta-feira, tendo em conta que estamos em campanha para as Europeias de 9 de junho. A votação poderá, contudo, manter-se a 12 de junho, caso os deputados decidam marcar, até lá, uma reunião da comissão.

Esta será a segunda vez que o texto da AD é adiado, depois de o grupo parlamentar do PS ter usado essa prerrogativa há uma semana, na reunião da COFAP. Na altura, o vice-presidente da bancada socialista, António Mendonça Mendes, justificou a decisão com a necessidade de “dar uma oportunidade à negociação parlamentar”.

Ventura invoca agora o mesmo argumento: “Queremos primeiro trabalhar num texto conjunto, designadamente com a AD, mas se este acordo for mais abrangente, com o PS, tanto melhor”. Para o Chega, a linha vermelha não está na redução dos escalões mais altos (7.º e 8.º), que abrangem salários brutos mensais de 3.200 a 6.500 euros, como é o caso do PS.

Aliás, a proposta do partido defende, inclusivamente, uma diminuição mais acentuada das taxas desses patamares mais elevados de rendimento comparativamente com o projeto da AD. Enquanto sociais-democratas e centristas querem baixar o imposto do 7.º escalão em 0,5 pontos percentuais (p.p.) para 43% e do 8.º em 0,25 p.p. para 44,75%, o Chega propõe um alívio de 1 p.p. para 42,50% e de 0,5 p.p. para 44,50% para aqueles níveis de ganhos.

A atualização do mínimo de existência é, para o Chega, a questão central. O partido de André Ventura defende que aquele teto, que permite uma isenção de IRS, “vá até aos 1.000 euros”. Assim, e de acordo com a proposta, os deputados do Chega querem que aquele valor suba dos atuais 11.480 euros anuais, que correspondem a 14 meses de salário mínimo, que está nos 820 euros, para 14.000 euros, o equivalente a 14 vencimentos de 1.000 euros brutos mensais.

O texto de substituição da AD já pressupõe uma atualização do mínimo de existência que vai beneficiar salários de cerca de 900 euros brutos mensais, mas por via da redução de um coeficiente e não pelo aumento do valor absoluto desse indicador.

Diferentes grupos parlamentares podem usar o direito potestativo até três vezes para atrasar a discussão e a votação de projetos. Assim, ainda é possível um terceiro e novo adiamento, o que poderia colocar em causa a descida das tabelas de retenção na fonte já em julho, como têm alertado o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e o líder da bancada do PSD, Hugo Soares.

De recordar que, aquando do uso do instrumento potestativo, o deputado e antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, referiu que o “adiamento em nada interfere que a 1 de julho as famílias possam contar com tabelas de retenção na fonte ajustadas, porque é uma decisão tomada por despacho pelo membro do Governo responsável pela área das Finanças”. Mas, perante um segundo adiamento, e caso as negociações derrapem, sem consenso à vista, é possível que o alívio nos descontos que os trabalhadores fazem todos os meses para o IRS só entre em vigor em agosto ou mais tarde.

A proposta do Governo de Luís Montenegro assim como o projeto de substituição do PSD para a descida do IRS têm vão custar, já este ano, de 348 milhões de euros, por via da diminuição das tabelas de retenção. Os socialistas têm defendido que o diploma que apresentaram está dentro desse teto de despesa orçamental.

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