Estas são as empresas com as melhores práticas de bem-estar, segundo a Workwell

A Workwell premiou as boas práticas de bem-estar nas organizações em seis categorias diferentes. Untile, SAP Portugal, Celfocus, Xerox Portugal, Randstad e EDP são algumas das companhias galardoadas.

Os “Wellbeing Awards”, iniciativa da Workwell, premiaram as boas práticas de bem-estar nas organizações em seis categorias diferentes. No total foram entregues dez prémios que procuram destacar ações e programas desenvolvidos pelas organizações que promovem o bem-estar, a saúde e a felicidade dos seus colaboradores. Untile, SAP Portugal, Celfocus, Xerox Portugal, Randstad e EDP são algumas das empresas galardoadas.

“Estou muito satisfeito com as participações que recebemos nesta primeira edição dos “Wellbeing Awards”, o que comprova uma crescente preocupação das empresas em Portugal com o bem-estar dos colaboradores na cultura organizacional”, afirma Tiago Santos, CEO da Workwell, em comunicado.

Com mais de 100 candidaturas recebidas de empresas dos mais variados setores de atividade, os vencedores dos “Wellbeing Awards” na categoria “Healthiest Company”, prémio para a organização com colaboradores mais saudáveis, são: Untile, em empresas até 250 colaboradores; SAP Portugal, empresas entre 251 e 1.000 colaboradores; e Celfocus, empresas com mais de 1.001 colaboradores.

Já na categoria “Best Wellbeing Program”, o prémio para o melhor programa de qualidade de vida e bem-estar corporativo, os vencedores são Xerox Portugal, empresas até 250 colaboradores, Randstad, empresas entre 251 e 1.000 colaboradores, e EDP Energias de Portugal, empresas com mais de 1.001 colaboradores.

Foram também atribuídas menções honrosas nesta categoria à Novo Nordisk Portugal e Lipor, empresas até 250 colaboradores, REN e Vieira de Almeida (VdA), empresas entre 251 e 1.000 colaboradores, e Nestlé Portugal e Jerónimo Martins, empresas com mais de 1.001 colaboradores,

Além disso, foram ainda entregues quatro prémios adicionais que visam enaltecer as organizações que mais se destacaram na implementação de melhor estratégia de bem-estar físico, melhor estratégia de bem-estar mental/emocional, melhor envolvimento e comunicação e melhor liderança e cultura de bem-estar. Na categoria “Best Physical Wellbeing Strategy”, a Lipor foi a empresa vencedora, a Novo Nordisk Portugal foi a empresa que recebeu o prémio em “Best Mental/Emotional Wellbeing Strategy”, a Nestlé Portugal foi a empresa galardoada na categoria de “Best Engagement and Communication” e a EDP Energias de Portugal foi a empresa distinguida em “Best Leadership and Culture of Wellbeing”.

A Aon e a Multicare são parceiros oficiais desta iniciativa, que conta também com o apoio científico da Universidade Europeia, o apoio institucional da Global Center for Healthy Workplaces, da GRACE – Empresas responsáveis, Rep Circle, Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), Fórum Saúde para o Século XXI e HealthNews.

Mais informações sobre os “Wellbeing Awards” aqui.

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PSI recua 0,48% e segue Europa

Das 15 cotadas da bolsa nacional, EDP Renováveis lidera quedas no índice português. Galp sobe 1,73% com a subida do barril de Brent para os 124,09 dólares.

O PSI encerrou a sessão desta terça-feira em queda com uma desvalorização de 0,48%, para os 5.986,96 pontos. A penalizar o principal índice bolsista nacional esteve a família EDP, com a Energias de Portugal SA a registar uma queda de 2,05%, e a EDP Renováveis a afundar 3,74%, liderando as quedas percentuais do índice na sessão desta terça-feira.

A seguir esta tendência esteve também a Corticeira Amorim, a recuar 0,59%, a Nos a cair 2,51%, e os CTT com uma desvalorização de 2,42%. O BCP foi a única cotada a fechar a sessão em terreno estável.

Já em tendência oposta esteve a Altri com uma subida de 4,76%, o maior aumento percentual em registo no índice. Em linha com a Altri encontra-se ainda a Sonae a valorizar 2,03%, e a Galp Energia a avançar 1,73%.

A valorização da Galp surge em linha com a subida do preço do barril de petróleo do Mar do Norte (Brent), referência para as importações nacionais, que esta terça-feira já atingiu os 124,09 dólares, após descidas ligeiras no final da semana passada.

O recuo do índice português segue a tendência do resto da Europa, que ecoa os receios provenientes dos EUA com o disparo dos preços ao consumidor no mês de maio. O mercado espera agora um aumento mais agressivo das taxas de juro pela Fed.

O índice europeu Stoxx 600 fechou a recuar 1,17% para os 407,68 pontos, enquanto o francês CAC 40 encerrou a desvalorizar 1,30 % com 4.525,36 pontos. Por sua vez, também o britânico FTSE 100 fechou terça-feira com um recuo mais modesto de 0,25% para os 7.187,46 pontos e o alemão DAX baixou 0,91%, para os 13.304,39 pontos.

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OMS marca reunião para decidir se surto de Monkeypox representa emergência internacional de saúde pública

  • Lusa
  • 14 Junho 2022

“O surto global de Monkeypox é claramente incomum e preocupante. É por esta razão que decidi convocar o Comité de Emergência", explicou o diretor-geral da organização.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai avaliar na próxima semana se o surto de Monkeypox representa uma emergência internacional de saúde pública, face ao comportamento incomum do vírus e ao número de países com casos confirmados.

“O surto global de Monkeypox é claramente incomum e preocupante. É por esta razão que eu decidi convocar o Comité de Emergência, ao abrigo dos regulamentos internacionais, para a próxima semana para aferir se este surto representa uma emergência internacional de saúde pública”, anunciou o diretor-geral da OMS em conferência de imprensa.

Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, esta avaliação do Comité de Emergência da OMS justifica-se pelo facto de o vírus “estar a comportar-se de uma forma incomum”, pelo crescente número de países com casos confirmados de infeção e ainda pela necessidade de uma resposta coordenada, tendo em conta a dispersão geográfica que a doença regista atualmente.

Desde o início do ano, a OMS já registou mais de 1.600 casos confirmados de Monkeypox e outros quase 1.500 suspeitos em 39 países, incluindo 32 países que não tinham registado a doença, entre os quais Portugal. De acordo com a OMS, foram reportadas este ano 72 mortes por Monkeypox em países previamente afetados pela doença, não se registando até agora óbitos em países onde a Monkeypox não é endémica.

“O objetivo da OMS é apoiar os países na contenção da transmissão e parar o surto com instrumentos de saúde pública, como a testagem, vigilância de contactos e isolamento de pessoas infetadas”, adiantou Tedros Adhanom Ghebreyesus. O diretor-geral da organização salientou ainda que a OMS não recomenda a vacinação generalizada contra a Monkeypox e que a decisão do uso da vacina contra a varíola em pessoas de risco deve ser tomada com base na avaliação dos riscos e benefícios e caso a caso.

Segundo disse, a OMS está a trabalhar com os países-membros e com os parceiros no desenvolvimento de um mecanismo de acesso justo a vacinas e tratamentos, assim como para alterar o nome do vírus e da doença, popularmente conhecida como varíola dos macacos.

Esta doença foi identificada pela primeira vez em colónias de macacos mantidos em cativeiro para pesquisas científicas em 1958 e só mais tarde foi detetada em humanos, em 1970, na República Democrática do Congo, numa criança de nove meses numa região onde a varíola tinha sido eliminada em 1968.

Em Portugal, a autoridade de saúde confirmou hoje mais 22 casos de infeção pelo vírus Monkeypox, totalizando até agora 231 situações de homens infetados que se encontram clinicamente estáveis. Segundo anunciou a Direção-Geral da Saúde (DGS), todas as infeções confirmadas pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos.

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Gasóleo supera pela primeira vez fasquia dos dois euros

Valores médios praticados nas bombas esta segunda revelam que o litro de gasóleo simples passou a fasquia dos dois euros ao custar 2,024 cêntimos – algo inédito. Litro de gasolina desceu um cêntimo.

O litro de gasóleo superou pela primeira vez fasquia dos dois euros. De acordo com os dados da Direção Geral de Energia e Geologia, o preço médio do diesel é de 2,024 euros, o valor mais elevado de sempre. Esta semana houve um agravamento de 13 cêntimos naquele que é o combustível mais comum em Portugal, tal como fonte do setor tinha antecipado ao ECO.

Os valores médios praticados nas bombas esta segunda-feira revelam que o litro de gasóleo simples passou a fasquia dos dois euros ao custar 2,024 cêntimos – algo inédito de acordo com os dados da Direção Geral de Energia e Geologia. Mas os preços da gasolina simples 95 desceram para 2,170 euros, ou seja, uma descida de apenas um cêntimo, quando a expectativa era de uma descida de três cêntimos.

Mas ainda é possível encontrar postos com o preço do gasóleo inferior a dois euros. É o caso o Intermarché de Vilar Formoso (1,849 euros por litro) que esta semana também vende o litro de gasolina abaixo dos dois euros (1,999 euros por litro), revela o site da DGEG. O valor mais elevado que o gasóleo tinha atingido foi de 1,996 a 28 de março deste ano.

Esta semana, ao contrário das anteriores, não houve mexidas decorrentes da fiscalidade. O Ministério das Finanças explicou que por causa dos feriados, não iria fazer a habitual atualização semanal do ISP, pelo que o valor não sofrerá alterações até 17 de junho data em que voltará a ser atualizado através do mecanismo de ajuste que devolve a receita adicional de IVA ditada pelo aumento dos preços dos combustíveis.

Já o desconto do ISP equivalente à redução do IVA para 13% entrou em vigor no início de junho com os valores 0,5 cêntimos no caso da gasolina e 0,3 cêntimos no do gasóleo. Montantes que se manterão ao longo do mês, o último em que a medida se aplica. No entanto, o decreto-lei publicado em Diário da República prevê que a medida possa ser prolongada até dezembro.

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Áustria dá mil euros aos contribuintes em descontos e subsídios para mitigar a inflação

Famílias e empresas receberão 6 mil milhões de euros entre 2022 e 2023, e mais 22 mil milhões de euros através da redução de impostos até 2026, como forma de travar os efeitos da inflação.

O Governo austríaco vai dar até mil euros em descontos a dinheiro, bem como em subsídios adicionais, num pacote de medidas destinado a mitigar os efeitos da inflação, anunciou esta terça-feira a Bloomberg (acesso condicionado).

A medida foi anunciada pelo chanceler austríaco, Karl Nehammer, sendo que famílias e empresas receberão um total de 6 mil milhões de euros entre 2022 e 2023. Adicionalmente, até 2026 serão ainda distribuídos mais 22 mil milhões de euros através da redução de impostos. Os valores avançados juntam-se assim aos milhões de euros já destinados pelo governo austríaco a combater o aumento dos preços da eletricidade e do gás natural.

Está claro que são tempos extraordinariamente difíceis”, referiu Karl Nehammer, acrescentando que “estamos a devolver às pessoas o dinheiro que a inflação tirou”. Em contrapartida, a taxa sobre as emissões de dióxido de carbono, a principal reforma climática do governo austríaco, vai ser adiada até outubro.

O anúncio de Karl Nehammer surge após o seu partido, o Partido Popular Austríaco, unir-se aos Verdes. Segundo uma sondagem da Bloomberg, o Governo tem caído em popularidade desde outubro de 2021, estando a perder terreno para os socialistas. Entre as principais dificuldades de Karl Nehammer está uma subida do custo de vida agravada pela guerra na Ucrânia.

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Wall Street segue em alta a tentar recuperar das perdas recentes

  • Lusa
  • 14 Junho 2022

Dow Jones subia 0,37%, Nasdaq avançava 0,34% e o S&P 500 somava 0,14% no arranque da sessão.

A bolsa de Nova Iorque seguia esta terça-feira em alta no início da sessão, a tentar recuperar das perdas que tem registado, quando se adensam os receios de um abrandamento económico.

Às 14:55 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 0,37% para 30.630,58 pontos e o Nasdaq avançava 0,34% para 10.846,01 pontos. O índice alargado S&P 500 somava 0,14% e estava em 3.755,02 pontos.

Na segunda-feira, a bolsa nova-iorquina encerrou em forte baixa, com os investidores a mostrarem preocupação dado que a inflação elevada pode levar o banco central norte-americano a optar por um endurecimento maior da política monetária, o que afetará o crescimento económico. O Dow Jones perdeu 2,79%, o Nasdaq caiu 4,68% e o S&P 500 cedeu 3,87%.

A Reserva Federal (Fed) norte-americana inicia esta terça uma reunião de dois dias e vai dar a conhecer as suas novas decisões de política monetária na quarta-feira, dias depois de ter sido divulgado que a inflação anual atingiu 8,6% em maio nos Estados Unidos, o nível mais elevado em quatro décadas.

Nos outros mercados, o petróleo do Texas subia para 122,75 dólares o barril e o rendimento das obrigações do Tesouro norte-americano a 10 anos baixava para 3,35%.

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Preço da gasolina manteve-se acima do “preço eficiente” e gasóleo abaixo, diz ERSE

Na semana passada, o preço da gasolina simples situou-se acima do "preço eficiente", enquanto o gasóleo manteve-se em baixo, estima o regulador da energia.

Entre 6 a 12 de junho, o preço da gasolina simples situou-se acima daquilo que é considerado pela Entidade Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) um “Preço Eficiente”, enquanto o gasóleo esteve abaixo do mesmo, mantendo a tendência verificada no último relatório de análise aos preços dos combustíveis do regulador.

De acordo com o comunicado divulgado esta terça-feira, “verificou-se que a média dos Preços de Venda ao Público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 1,3 cent/l [cêntimos por litro] acima do Preço Eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 1,4 cent/l abaixo no caso do gasóleo simples. Em termos percentuais, a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 0,6% acima do Preço Eficiente e o gasóleo simples 0,7% abaixo”, informa o documento.

O Preço Eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE e resulta da soma dos preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e dos respetivos fretes marítimos, a logística primária. Nesta última parcela incluem-se as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.

Ainda relativamente à semana anterior, no que respeita aos Preços com Descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), a ERSE informa que a a gasolina 95 simples apresentou um desvio de – 0,8% face ao Preço Eficiente e o gasóleo simples – 4,3%. “Em termos absolutos, estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples e para o gasóleo simples, 1,9 cent/l e 8,2 cent/l abaixo dos Preços Eficientes, respetivamente”, lê-se no documento.

Quanto ao preço dos combustíveis para esta semana, o relatório da ERSE confirmou que tanto o gasóleo como a gasolina estarão acima dos dos 2 euros, após impostos, tal como ECO tinha avançado. A gasolina simples estará à venda por 2,193 euros/l e a 2,094 euros/l no gasóleo simples, após impostos.

(Notícia atualizada às 16h09)

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Autoeuropa guia subida da produção de carros em maio

Produção de automóveis cresceu 1,9% no último mês. Nos primeiros cinco meses do ano, contudo, saíram menos 13% de carros, camiões e autocarros das fábricas portuguesas.

A Autoeuropa conduziu à subida da produção automóvel no último mês. Em maio, foram fabricados 25.163 veículos nas unidades portuguesas, mais 1,9% do que em igual período do ano passado, segundo os dados revelados esta terça-feira pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

A subida de 5,7% na produção de automóveis na fábrica de Palmela, para 20.208 veículos, foi decisiva para a melhoria do desempenho das unidades nacionais. A fábrica portuguesa do grupo Volkswagen representou 80,3% dos carros saídos da linha de montagem em maio.

Em sentido contrário, a unidade da Stellantis em Mangualde travou 20,5%, para 3.472 unidades. Para maio estava previsto o início do terceiro turno na fábrica do distrito de Viseu mas tal não aconteceu por falta de semicondutores.

A produção de mini-camiões na Fuso, no Tramagal, cresceu 21%, para 1.206 unidades. Na fábrica da Toyota Caetano, a produção aumentou 34%, para 276 unidades.

Em maio, 98% dos carros tiveram como destino o estrangeiro, com Alemanha (21,2%), França (18,0%), Itália (13,8%) e Espanha (7,7%) nos quatro principais destinos.

Apesar do melhor desempenho em maio, a produção de carros desde o início do ano permanece em terreno negativo: foram fabricados 136.097 veículos ligeiros e pesados desde o início do ano, menos 13% do que no período homólogo de 2021.

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El Corte Inglés abre candidaturas para estágios. Vagas são quase todas para serviços centrais

Os estágios destinam-se a finalistas ou recém-licenciados que pretendam entrar no mercado de trabalho através de um estágio remunerado com a duração de seis meses, a tempo inteiro.

O El Corte Inglés (ECI) abriu o período de candidaturas para mais uma edição do programa de estágios “Faz-te Retail 360.º”. O objetivo deste programa é proporcionar uma experiência diferenciadora através de um estágio num grande armazém, neste caso o de Lisboa. As candidaturas decorrem até 22 de junho.

“O estágio engloba várias etapas como o ‘Tour Faz-te 360.º’, que dá a conhecer as principais áreas da empresa: retalho e serviços centrais; o contacto com responsáveis de diferentes direções da empresa; a realização de atividades com estagiários de outras áreas de formação e a realização de um projeto associado ao negócio, sempre com o acompanhamento de um tutor designado”, esclarece a empresa em comunicado.

O programa de estágios destina-se a finalistas ou recém-licenciados que pretendam entrar no mercado de trabalho através de um estágio remunerado com a duração de seis meses em horário full-time. As vagas são, maioritariamente, da área de serviços centrais.

Os interessados podem candidatar-se através deste link.

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Preços grossistas da eletricidade descem em dia de limites ao gás

A medida ibérica, que foi aprovada por Bruxelas na semana passada e entra em vigor esta quarta-feira, define que os preços do gás natural tenham o limite de 40 euros por MWh numa primeira fase.

Os preços da eletricidade no mercado grossista, onde os produtores vendem a eletricidade aos comercializadores e a alguns grandes consumidores, registam uma descida para esta quarta-feira, o dia em que entra em vigor a medida ibérica que limita os preços do gás natural.

O preço grossista médio para esta quarta-feira, 15 de junho, é de 165,59 euros por megawatt hora (MWh), uma quebra de 48 euros em relação aos 214,05 euros por MWh correspondentes a esta terça-feira, de acordo com o site do OMIP, o operador do mercado a prazo de Portugal.

Esta descida nos preços grossistas não se reflete diretamente na fatura da luz dos consumidores que têm em vigor contratos com preços fixos, apenas naqueles cujos contratos estão indexados ao mercado diário grossista, ou ainda aqueles que vão abastecer-se diretamente a este mercado.

A medida ibérica, que foi aprovada por Bruxelas na semana passada e entra em vigor esta quarta-feira, define que os preços do gás natural tenham o limite de 40 euros por MWh numa primeira fase, para depois aumentarem gradualmente até chegarem aos 70 MWh, o que se traduz numa média de 48,8 MWh ao longo dos 12 meses de duração prevista para a medida, a qual termina a 31 de maio de 2023.

Os preços do gás influenciam os preços da eletricidade no mercado grossista na medida em que é a tecnologia mais cara utilizada a cada hora para responder à procura que determina o preço aplicado nessa mesma hora. Tendo em conta a subida dos preços do gás natural nos mercados internacionais, esta tecnologia tem impulsionado os preços grossistas quando é necessária.

A medida será financiada, por um lado, por receitas obtidas pelo operador espanhol dos sistemas de transmissão e, ao mesmo tempo, por uma taxa imposta por Portugal e Espanha aos compradores que beneficiem da medida. O objetivo é que, desta forma, os beneficiários paguem a diferença entre o preço real do gás para esse dia e o teto em vigor.

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Gonçalo de Mosquera assume liderança da Naturecan em Portugal

O novo responsável pela operação local juntou-se à equipa da gigante europeia que produz e comercializa produtos à base de canabidiol há cerca de um ano.

Gonçalo de Mosquera acaba de assumir o cargo de country manager da Naturecan em Portugal. O novo responsável pela operação local da gigante europeia juntou-se à equipa há cerca de um ano e vai, agora, ajudar a consolidar o negócio no país.

“É com muito orgulho e entusiasmo que aceitei este desafio de liderar a operação da Naturecan em Portugal. Infelizmente, os níveis de ansiedade e depressão no nosso país são alarmantes e é preciso encontrar novas opções e alternativas saudáveis que permitam ajudar as pessoas a alcançar o pleno bem-estar. Nós queremos ser essa ajuda e fazer a diferença na vida dos portugueses”, começa por referir Gonçalo de Mosquera.

“A Naturecan é uma opção saudável e 100% segura, que nasceu para ajudar todas as pessoas a serem mais felizes e eu reforço essa missão. A minha motivação vai além de contribuir para um melhor futuro do nosso negócio, mas sobretudo de contribuir para a felicidade dos portugueses”, acrescenta, citado em comunicado.

O novo country manager para Portugal é licenciado em Engenharia Civil pela Universidade de Aveiro, mas trabalha desde 2015 em e-commerce, tendo começado a sua carreira em Inglaterra. Amante e praticante de desportos desde criança, Gonçalo de Mosquera iniciou o seu percurso no setor de suplementação desportiva enquanto SEO e PPC da Myprotein, onde permaneceu mais de dois anos. Após essa experiência, desempenhou a função de social e SEO executive, que manteve mais de três anos, em regime de freelancer.

Mais recentemente, completou a sua formação na Porto Business School, com uma pós-graduação em Digital Business e juntou-se à Naturecan, onde é, até então, responsável pela gestão do site e marketing digital, análise de dados, logística e atendimento ao cliente.

Fundada em 2019, em Inglaterra, a Naturecan produz e comercializa produtos à base de canabidiol para ajudar os portugueses a combater dores crónicas e ansiedade. Disponível em mais de 30 países de todo o mundo, tem como objetivo tornar-se numa marca global de bem-estar, oferecendo uma variedade de produtos composta por óleos, snacks alimentares, suplementos para o mundo fitness, produtos de cosmética e beleza como cremes, máscaras e batons, e ainda óleos para animais, todos à base de CBD, vegans, naturais e certificados. Todos os seus produtos são produzidos nos Estados Unidos da América, e passam por testes feitos por laboratórios externos para assegurar a qualidade e a segurança do consumidor.

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Guerra causa perdas em mais empresas e sobe risco de pobreza em Portugal, avisa BEI

  • Lusa
  • 14 Junho 2022

Em países, como, Portugal "os preços da energia têm um impacto maior", avisa o BEI, que calcula que os preços mais elevados para bens essenciais aumentam o risco de pobreza em 1,2 pontos percentuais.

A guerra da Ucrânia faz subir em 9,30 pontos percentuais o número de empresas portuguesas que declaram perdas pelos elevados preços energéticos, aumentando em 1,2 pontos percentuais o risco de pobreza no país, segundo o BEI.

A proporção de empresas que perdem dinheiro [com a guerra da Ucrânia] duplica em relação aos tempos normais. […] A proporção aumenta em mais de oito pontos percentuais em 12 países e em até 28 pontos percentuais na Grécia”, sendo que, “na Áustria, Alemanha, Grécia, Itália, Roménia, Espanha e Portugal, os preços da energia têm um impacto maior, enquanto na Lituânia, Hungria, República Checa, Estónia e Letónia, as exportações são importantes”, indica o Banco Europeu de Investimento (BEI) num relatório hoje divulgado.

No documento sobre “Quão má é a guerra da Ucrânia para a recuperação europeia?”, o BEI estima que a guerra da Ucrânia tenha impacto nos “preços da energia e nas perturbações nas exportações, que diferem de país para país”, o que no caso de Portugal implica uma subida em 9,30 pontos percentuais na percentagem de empresas portuguesas que declaram perdas pelos elevados preços energéticos.

Este organismo europeu aponta que, devido à guerra da Ucrânia causada pela invasão russa, “as faturas de energia das empresas duplicaram durante pelo menos um ano, as empresas absorveram esses custos mais elevados reduzindo os seus lucros, em vez de aumentarem os preços dos seus próprios produtos, e ainda as exportações para a Ucrânia, Rússia e Bielorrússia estão completamente suspensas”.

De acordo com o BEI, Portugal não é tão afetado pelo estrangulamento das cadeias de abastecimento como pelos preços energéticos em geral, porque é o segundo país da União Europeia (UE) com menos mercadorias exportadas para a Ucrânia, Rússia e Bielorrússia (só valeram 0,11% do Produto Interno Bruto português em 2019) e o quarto Estado-membro que menos importa energia fora da União Europeia proveniente da Ucrânia, Rússia e Bielorrússia (estas importações equivalem a 10,9% do cabaz energético nacional).

Por seu lado, os cálculos do BEI para o conjunto da UE indicam que “a percentagem de empresas da UE que perdem dinheiro sobe da média normal de 8% para 15% no ano após o início da invasão”, de acordo com o relatório. Ao mesmo tempo, “a percentagem de empresas que correm o risco de incumprimento da sua dívida também sobe de 10% para 17% no mesmo período”.

“As empresas de setores como o dos transportes, produtos químicos e farmacêuticos, e alimentos e agricultura são as que mais sofrem”, enquanto as “empresas localizadas em países próximos da Ucrânia, como a Polónia, Letónia e Lituânia também são duramente atingidas, tal como as empresas da Grécia, Croácia e Espanha”, especifica o BEI. Contextualizando que “as perturbações comerciais e a inflação na Ucrânia pesam sobre as empresas e as famílias”, o BEI admite ainda uma subida no risco de pobreza.

Quanto a Portugal, as contas da instituição europeia indicam que os preços mais elevados para bens essenciais, devido à guerra da Ucrânia, aumentam o risco de pobreza em 1,2 pontos percentuais, face a percentagem que era de 19,97% em 2020. “Para evitar que as pessoas vulneráveis caiam na pobreza, os governos europeus precisarão mais uma vez de intervir e fornecer uma rede de segurança”, aconselha o BEI. Avaliado foi ainda o impacto da guerra nos bancos europeus, concluindo o BEI que “a exposição direta à Rússia e à Ucrânia é relativamente baixa”.

Dados da Autoridade Bancária Europeia destacados pelo BEI demonstram que, no final de 2021, a exposição dos bancos europeus à Rússia (com empréstimos, adiantamentos e títulos de dívida) era de 76 mil milhões de euros, enquanto que a exposição à Ucrânia era de 11 mil milhões de euros.

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