Bruxelas vai votar pacote de medidas ambientais com metas reforçadas

O pacote de medidas ambientais que visa acelerar a descarbonização e reduzir as emissões em 55% até 2030 vai estar em debate esta terça-feira no Parlamento Europeu, e serão votadas no dia seguinte.

O pacote mais ambicioso de medidas que visam acelerar a descarbonização e transição energética no bloco europeu vai estar em debate esta terça-feira no Parlamento Europeu.

As propostas – que variam desde o imposto sobre as emissões de carbono ao impulso sobre as energias renováveis – prometem um debate de algumas horas e centenas de emendas. Caso sejam aprovadas, as medidas terão impacto no dia-a-dia dos europeus e das empresas, desde a como consomem, se deslocam e até ao recurso de materiais mais poluentes como o cimento, fertilizantes ou metal.

O Fit for 55 vai alinhar as nossas leis com a nossa ambição. Vamos fortalecer o Sistema de Comércio de Licenças de Emissão da União Europeia, atualizar a Diretiva de Tributação de Energia e propor novos padrões de CO2 [dióxido de carbono] para carros, novos padrões de eficiência energética para edifícios, novas metas para energias renováveis e novas formas de apoiar as energias limpas e infraestrutura para transporte limpo”, explicou o Vice-Presidente da Comissão Europeia e o chefe do Pacto Ecológico Europeu (Green New Deal), Frans Timmermans, em maio.

O que está incluído no pacote?

As medidas apresentadas, no ano passado, pelo Conselho Europeu, debatidas esta terça-feira e votadas esta quarta-feira pelos eurodeputados, incluem um conjunto de propostas legislativas e iniciativas políticas desde o ambiente à energia ou transportes, tal como adianta o documento de Bruxelas.

Emissões e transportes

Em cima da mesa estará o Sistema de Comércio de Licenças de Emissão da União Europeia (ETS, em inglês ou CELE em português), que propõe um conjunto abrangente de alterações ao atual programa de emissões poluentes. A sugestão deverá resultar numa redução global das emissões em 61% até 2030, comparativamente a 2005, nos setores responsáveis por cerca de 45% das emissões de gases com efeito estufa (GEE) na União Europeia. São eles os responsáveis pela queima de combustíveis, a refinação de óleos minerais, a metalurgia, a produção de clínquer, cal e vidro, a cerâmica, a pasta e papel, os químicos e a aviação. A proposta a ser debatida prevê que também passem a ser abrangidos os transportes aéreos, marítimos e terrestres e ainda os alojamentos.

Ainda no âmbito dos transportes, destaque para a iniciativa de Combustíveis Sustentáveis para a Aviação (CORSIA, em inglês), que quer passar a incluir os biocombustíveis avançados e eletrocombustíveis no mix energético deste setor, promovendo a sua exploração.

Já para os transportes marítimos, os eurodeputados irão discutir a proposta relativa à utilização de combustíveis renováveis e hipocarbónicos de forma a acelerar a redução de combustíveis fósseis que continuam a prevalecer no setor. Com esta medida, antecipa-se uma redução de 75% da intensidade das emissões de gases com efeito de estufa proveniente da energia utilizada a bordo dos navios, promovendo a utilização de combustíveis mais ecológicos.

Outra das medidas mais sonantes, é a proposta relativa às emissões de dióxido de carbono (CO2) dos automóveis de passageiros e dos veículos comerciais ligeiros. A proposta introduz metas de redução ambiciosas a nível europeu e fixa uma nova meta de 100% para 2035. Na prática, tal implica que, a partir de 2035, deixará de ser possível colocar no mercado na União Europeia (UE) automóveis ou veículos comerciais ligeiros com motor de combustão interna.

Já o Mecanismo de Ajuste de Carbono Fronteiriço, (CBAM, em inglês) pretende, entre outros objetivos, estabelecer um imposto sobre o carbono nos produtos importados, a fim de proteger as empresas europeias que têm de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa até 2030. O mecanismo deverá abranger o aço, o cimento, fertilizantes, alumínio e eletricidade.

Energia e gestão de solos

O pacote inclui também uma nova meta de redução das emissões dos Estados-membros, ou o Regulamento Partilha de Esforços, para setores não abrangidos pelo CELE, nem pelo Regulamento Relativo ao Uso do solo. Assim, a proposta eleva a meta de redução das emissões da UE, nesses setores, de 29% para 40%, até 2030, em comparação com 2005, e atualiza os objetivos nacionais em conformidade.

Ainda no âmbito da gestão dos solos, os eurodeputados vão discutir novas medidas de gestão de emissões e remoção de gases resultantes do uso do solo e da floresta, entre elas, uma meta de remoções líquidas de gases com efeito de estufa de, pelo menos, 310 milhões de toneladas de equivalente CO2 até 2030, que é repartida entre os estados-membros a título vinculativo.

E, como a energia não podia faltar ao debate, o Fit for 55 propõe também aumentar a atual meta a nível da União Europeia de 32% de energia de fontes renováveis no mix energético total para, pelo menos, 40 % até 2030. Além disso, propõe também a introdução ou o reforço de objetivos para aqueles setores que até à data registaram progressos mais lentos na integração das energias renováveis, nomeadamente nos domínios dos transportes, dos edifícios e da indústria.

Também a nível da energia, os eurodeputados vão avaliar a proposta de revisão da atual Diretiva Eficiência Energética do executivo comunitário, e que defende o aumento da meta de eficiência energética da UE de 32,5% para 36% em relação ao consumo final de energia e para 39 % em relação ao consumo de energia primária.

Destaque ainda para o Fundo Social para a Ação Climática, o qual visa apoiar os cidadãos da União Europeia mais afetados ou em risco de pobreza energética ou de mobilidade. O fundo concederá um financiamento de 72.200 milhões de euros durante 7 anos, para a renovação de habitações e edifícios que utilizem mais energias renováveis e sejam mais eficientes do ponto de vista energético.

“Vão haver muitas dificuldades em alcançar as metas”

Ainda que muitos considerem o pacote ambicioso e levante algumas preocupações a nível das exigências que uma transição energética implica, para a associação ambiental Zero é importante destacar um aspeto: os objetivos são insuficientes.

“O nível de ambição advogado não representa uma proporção justa daquilo que deveriam ser os esforços da União Europeia no sentido de cumprir o Acordo de Paris e limitar o aumento global da temperatura a 1,5°C até ao final do século”, explica ao ECO/Capital Verde o dirigente da organização, Francisco Ferreira que, apesar das críticas, reconhece o valor de algumas propostas.

“O CELE para edifícios e transportes é um dos dossiers mais contenciosos, já que tem uma vertente de justiça social subjacente que poderá, dependendo da direção dos votos, ser progressiva ou regressiva”, explica. “É essencial garantir que os custos não sejam passados para os consumidores e que não sejam as famílias mais necessitadas a pagar o preço da poluição das grandes companhias petrolífera”, continua.

Já para o Vogal da direção nacional da Quercus não existem dúvidas: as metas propostas e debatidas, se aprovadas, não vão ser facilmente implementadas. E parte disso deve-se ao conflito militar na Ucrânia.

“Sem querer ser pessimista, creio que vão haver muitas dificuldades em alcançar as metas para 2030, precisamente se não conseguirmos, muito rapidamente, encontrar uma solução para a guerra que existe neste momento”, considerou ao ECO/Capital Verde Carlos Moura, acrescentando que o conflito “não será vantajoso, de maneira nenhuma, para os objetivos de controlar as emissões em 55% até 2030”.

Uma das medidas que abarca mais dificuldades são aquelas que criam obstáculos na relação entre a Rússia e a União Europeia, nomeadamente, aquela que visa aplicar imposto sobre as importações de materiais mais poluentes, uma vez que Moscovo é um dos principais fornecedores.

“Para haver um acordo nesse valor teria que haver uma cooperação mais profunda entre os vários países, nomeadamente, os produtores”, explicou o responsável, repetindo que a atual conjuntura vai dificultar qualquer tipo de avanço nesse sentido.

Para o responsável, as propostas “não são propriamente novidades” e são dificuldades que já tinham sido identificadas mas que “foram arrastadas no tempo sem que fossem tomadas medidas. Temo que qualquer medida tomada já seja um pouco tardia”, frisou.

 

 

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Miguel Albuquerque quer IRC de 4,5% na Zona Franca de Madeira

  • ECO
  • 7 Junho 2022

A intenção de Albuquerque é que, à semelhança do que acontece nos Países Baixos, Luxemburgo e Malta, a Madeira seja capaz de atrair grandes empresas, em particular as do setor tecnológico e digital.

O presidente do Governo Regional da Madeira revela esta terça-feira em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago) que quer reduzir de 5% para 4,5% o IRC cobrado às empresas registadas na Zona Franca da Madeira, no próximo regime legal e fiscal que terá de ser negociado com a Comissão Europeia para o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM). Para já, com o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), as empresas ficam com via verde para aderir à Zona Euro até ao final de 2023.

Quando baixamos o IRC recebemos mais porque as pessoas pagam com mais facilidade”, argumenta Miguel Albuquerque, assinalando que, por outro lado, “quando o regime fiscal é muito alto, as Finanças têm mais dificuldade em cobrar”. Para o presidente do Governo Regional da Madeira, “o CINM deve ser entendido de uma vez por todas como uma zona de baixa fiscalidade, mas sobretudo como uma oportunidade de internacionalização da economia portuguesa”.

A intenção de Albuquerque é que, à semelhança do que acontece nos Países Baixos, Luxemburgo e Malta, a Madeira seja capaz de atrair grandes empresas, em particular as do setor tecnológico e digital. “Pela primeira vez até agora, através da transição da economia digital, Portugal não fica dependente, nem fica sujeito às injunções e às desvantagens do seu posicionamento físico“, considera o social-democrata, fixando o objetivo de que a economia digital tenha um maior peso do que o turismo no futuro.

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Galp Energia sobe mais de 1,5% e PSI continua no verde

Contrariando a tendência negativa das bolsas europeias neste arranque da negociação, o PSI mantém-se em terreno positivo com a ajuda da subida das ações da Galp Energia.

No arranque da negociação desta terça-feira, o PSI valoriza 0,27% para os 6.290,28 pontos, subindo pela terceira sessão consecutiva. A praça lisboeta consegue assim contrariar a tendência negativa das bolsas europeias no início desta nova sessão.

O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, está a cair 0,35%. O alemão DAX cede 0,56%, o francês CAC 40 desvaloriza 0,39%, o espanhol IBEX perde 0,3% e o britânico FTSE100 encolhe 0,1%.

Em Lisboa, a maior parte das cotadas do PSI está a valorizar, com três cotadas inalteradas e mais três a negociar em baixa.

Nas subidas, o destaque vai para a Galp Energia cujas ações sobem 1,68% para os 12,42 euros, negociando perto dos valores a que a empresa cotava antes da pandemia. Esta subida acontece num dia em que o petróleo está em alta por causa do alívio de restrições Covid-19 na China e a oferta sob pressão.

Ainda nas cotadas em alta, a Nos valoriza 1,01% para os 3,98 euros, a Mota Engil soma 0,9% para os 1,34 euros e a Semapa ganha 0,78% para os 15,5 euros.

A travar maiores ganhos no PSI está a EDP Renováveis com uma desvalorização de 0,17% para os 23,07 euros, a Jerónimo Martins com uma queda de 0,16% para os 18,89 euros e a Altri com um deslize de 0,08% para os 6,19 euros.

Os CTT, a Greenvolt e a Ren são as cotadas inalteradas no arranque da sessão desta terça-feira.

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Ministra da Coesão diz que há “limites orçamentais” na descentralização

  • ECO
  • 7 Junho 2022

Ana Abrunhosa adianta que está a ser negociado um aumento do preço das refeições escolares pago às câmara municipais, com o Governo a "propor um valor intermédio de 2,75 euros".

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, alerta, em entrevista ao Público (acesso condiciondo), que “há limites orçamentais”, pelo que não é possível, “com a descentralização, passar de oito para 80 num mês” em termos dos recursos financeiros.

Nos últimos tempos tem-se verificado um pedido para, de repente, aumentar os valores de manutenção como se não tivéssemos limites orçamentais”, afirma a ministra, argumentando que já fez um “um grande esforço”, dando o exemplo do aumento do preço das refeições escolares pago às câmara. Os municípios pedem três euros por refeição, mas a proposta do Executivo é de 2,75 euros, face aos atuais 2,5 euros. “O valor tem de ser aumentado, mas ainda não nos aproximámos dos três euros, que achamos que pode ser perigoso. Tememos que, ao acompanhar o valor dos três euros, estejamos a alimentar uma tendência inflacionista”, explicou a ministra da Coesão.

Quanto ao Porto, com Rui Moreira a colocar-se à parte da negociação com a saída da ANMP, Ana Abrunhosa diz que “aplicar-se-á o que for aplicado aos outros municípios”. Questionada sobre se haverá alguma cedência, a ministra responde com uma pergunta: “Que mensagem é que passaríamos aos outros 307? Ontem o senhor primeiro-ministro foi bem claro e transmitiu a posição do Governo: a negociação faz-se com a ANMP naquilo que são as questões transversais. Depois dialogamos com os municípios”.

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Maior vulnerabilidade da Europa é a energia, diz Costa

  • ECO
  • 7 Junho 2022

À chegada a Paris, António Costa destacou que a guerra demonstrou que a "maior fragilidade da Europa" é a energia e que este é um momento de "afirmação" do bloco.

À chegada a Paris para um encontro com o Presidente francês, o primeiro-ministro português destacou que a invasão russa à Ucrânia representa “um momento de afirmação para a Europa”, mas também demonstrou algumas fragilidades do bloco, nomeadamente no que toca à defesa e energia.

“A maior vulnerabilidade da Europa do ponto de vista de segurança tem um nome: energia”, elencou António Costa, acrescentando que o conflito deve “dar-nos novas forças para acelerar todo este processo de transição energética”, para que a Europa se torne “autónoma e independente”.

As cidades de Severodonetsk e Lysychansk “são cidades mortas”. A afirmação é do Presidente ucraniano, num momento em que as duas cidades gémeas do Donbas sofrem o peso total da força invasora russa. É em Severodonetsk que os combates são mais intensos, com relatos de combates de rua e informações contraditórias sobre quem controla a cidade.

Na frente económica as sanções traduzem-se numa quebra das receitas russas com exportação de petróleo ainda que a venda de crude por via marítima esteja em máximos. Nos mercados internacionais o petróleo continua a subir alimentado pelos receios de escassez de oferta agora que a China já voltou a abrir depois de semanas de confinamento para travar a progressão da pandemia de Covid-19.

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Hoje nas notícias: Hotéis, Zona Franca e descentralização

  • ECO
  • 7 Junho 2022

O setor da hotelaria quer uma via verde legal para a contratação de imigrantes. Na Madeira, o Governo Regional quer reduzir mais o IRC no próximo regime da Zona Franca.

O processo de descentralização das competências do Estado central para as autarquias continua a dar que falar nas capas dos jornais desta terça-feira. Em entrevista ao Público, a ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, alerta para os “limites orçamentais” que o país enfrenta e esclarece que o Porto, apesar de ter saído das negociações, vai ter as mesmas condições dos restantes municípios. Nota ainda para Luís Montenegro que quer Carlos Moedas na sua equipa do PSD e os incidentes de cibersegurança que triplicaram nos últimos três anos.

Hotelaria pede via verde na imigração para contratar 15 mil pessoas em falta

Com 15 mil trabalhadores em falta, os hotéis estão para já a recorrer às horas extraordinárias para compensar, mas pedem que haja uma via verde legal na imigração para resolver a situação. No total, há 45 mil trabalhadores em falta no setor do turismo, dos quais 15 mil na hotelaria. Além dos acordos de mobilidade já firmados com países como a Índia e Marrocos, o Governo está também a trabalhar em alternativas como a Tunísia, a Moldávia, o Uzbequistão, a Geórgia ou as Filipinas. A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) quer que, além da facilidade na contratação de estrangeiros, haja uma redução dos impostos.

Leia a notícia completa no Diário da Notícias (acesso pago)

Miguel Albuquerque quer IRC de 4,5% na Zona Franca de Madeira

O presidente do Governo Regional da Madeira quer reduzir de 5% para 4,5% o IRC cobrado às empresas registadas na Zona Franca da Madeira, no próximo regime legal e fiscal a ser negociado com a Comissão Europeia para o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM). “Quando baixamos o IRC recebemos mais porque as pessoas pagam com mais facilidade”, argumenta Miguel Albuquerque, assinalando que, por outro lado, “quando o regime fiscal é muito alto, as finanças têm mais dificuldade em cobrar”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Ministra da Coesão diz que há “limites orçamentais” na descentralização

A ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, alerta que não é possível, “com a descentralização, passar de oito para 80 num mês” em termos dos recursos financeiros. “Nos últimos tempos tem-se verificado um pedido para, de repente, aumentar os valores de manutenção como se não tivéssemos limites orçamentais”, afirma a ministra, argumentando que já fez um “um grande esforço”, dando o exemplo do aumento do preço das refeições escolares para 2,75 euros que está a ser a negociado com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). Quanto ao Porto, com Rui Moreira a colocar-se à parte da negociação com a saída da ANMP, a ministra diz que “aplicar-se-á o que for aplicado aos outros municípios”.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Luís Montenegro quer Carlos Moedas na sua equipa

O novo líder do PSD, Luís Montenegro, tenciona convencer o atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, a encabeçar a lista para o Conselho Nacional dos sociais-democratas. Paulo Rangel também é uma opção para o lugar. Para secretário-geral do partido tudo aponta para Hugo Soares. Em alternativa, circula o nome de António Leitão Amaro.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

​Incidentes de cibersegurança triplicam em três anos

A falta de literacia digital, acompanhada pela maior utilização das ferramentas digitais por causa do teletrabalho e a pandemia, está a levar a um aumento dos incidentes de cibersegurança em Portugal. De acordo com o coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança, Lino Santos, o aumento em apenas três anos foi de 114%, o que significa que os incidentes mais do que triplicaram neste espaço curto de tempo. A iliteracia digital leva a que 54% dos incidentes tenham como vetor inicial de ataque o fator humano. “O simples clicar pode criar dano automático na empresa se o dispositivo tiver uma vulnerabilidade que é explorada logo pelo atacante”, alerta Lino Santos.

Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre)

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Petróleo em alta com alívio de restrições Covid na China e oferta sob pressão

Matéria-prima prolonga ganhos, com levantamento de restrições Covid na China. Investidores receiam que o aumento na produção de petróleo seja insuficiente para dar resposta às necessidades atuais.

Os preços do petróleo continuam em alta esta terça-feira, prolongando os ganhos da sessão anterior, numa altura em que se perspetiva uma recuperação da procura na China, na sequência do alívio de restrições Covid na segunda maior economia mundial, e que a subida da produção por parte dos países da OPEP+ não seja suficiente para satisfazer a procura que se verifica atualmente.

Às 07h05 de Lisboa, o brent, que serve de referência às importações nacionais, avança 0,55% para 120,17 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, soma 0,59% para 119,20 dólares.

Este desempenho acontece numa altura em que as restrições aplicadas no âmbito da pandemia foram levantadas em Pequim e Xangai, pondo fim a dois meses de bloqueios aplicados para conter a disseminação da variante Ómicron. Na segunda-feira, os restaurantes voltaram a abrir portas e os condicionamentos ao trânsito foram suspensos na capital da China. Já os museus, cinemas e ginásios foram autorizados a operar, mas limitados a 75% da sua capacidade.

“Podemos ver um aumento na procura de combustível com os carros de volta às estradas nas principais cidades e portos voltando gradualmente a normalidade na China”, destaca Tina Teng, analista da CMC Markets, em declarações à Reuters.

Na semana passada, a OPEP+ decidiu aumentar a produção de ouro negro em 648 mil barris por dia em julho e agosto, acima dos 432 mil barris por dia acordados anteriormente. Contudo, os analistas têm sérias dúvidas de que esta subida da produção não seja suficiente para satisfazer a procura que se verifica atualmente e que vários países do cartel, nomeadamente a Rússia, não tenham capacidade para aumentar a sua produção.

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Linhas de crédito do Banco de Fomento registam perdas de 207 milhões de euros

Sistema de garantia mútua registou até ao final de 2020, em termos acumulados, um montante global bruto de perdas por pagamento de garantias a beneficiários de 881,08 milhões de euros.

O sistema de garantia mútua registou perdas de 207 milhões de euros, de acordo com o relatório e contas de 2020 do Banco Português de Fomento. A instituição liderada por Beatriz Freitas, que apresenta dois anos depois as primeiras contas, explica que a sinistralidade do Fundo de Contra Garantia Mútua aumentou 3,54% face a 2019, um valor inferior ao registado em anos anteriores devido à implementação da moratória de crédito que permitiu às empresas suspender o pagamento de capital e juros dos créditos contraídos.

O relatório e contas, publicado no site do banco apenas esta segunda-feira, revela que “avaliando a sinistralidade do FCGM pelas contragarantias por este liquidadas às Sociedades de Garantia Mútua, é de referir que em 2020 esta aumentou cerca de 3,54% relativamente ao valor acumulado no final de 2019, evolução aparentemente favorável quando comparável com os valores nos anos anteriores (8,67% em 2016, 6,61º% em 2017, 6,55% em 2018 e 4,61 em 2019)”, pode ler-se no documento. Esta evolução, de desaceleração da taxa de crescimento da sinistralidade, é explicada pela “implementação da moratória legal de crédito pelo Governo, que permitiu a suspensão por opção das empresas, do pagamento de capital e juros relativos a empréstimos anteriormente contraídos”.

No total, o sistema de garantia mútua registou até ao final de 2020, em termos acumulados, “um montante global bruto de perdas por pagamento de garantias a beneficiários de 881,08 milhões de euros, dos quais cerca de 31,11 milhões de euros dizem respeito a garantias pagas ao longo de 2020”.

Evolução da sinistralidade do sistema de garantia mútua

As contas que foram aprovadas na assembleia geral de 31 de maio revelam ainda que foram recuperados cerca de 15,99%, ou seja, 140,9 milhões de euros. Um valor que, segundo o Banco de Fomento, “reflete a limitada capacidade de intervenção nos casos em que as garantias são executadas e a grande morosidade do processo de insolvência”, o que significa que não existe “qualquer perspetiva de recuperação final de parte da perda”.

O relatório prevê a necessidade de continuar a lançar linhas de crédito ao longo de 2021, tal como se veio a verificar. As linhas de apoio a empresas exportadoras da indústria e do turismo ou a linha para empresas de montagens de eventos, são apenas dois exemplos. Mas o relatório e contas referente a 2021 ainda não foi aprovado já que na AG foi decidido adiar para agosto a sua aprovação, tal como foi a nomeação do chairman, segundo avançou o Jornal Económico (acesso pago). Uma decisão que contraria, no entanto, a indicação do Banco de Portugal que pretende que o Executivo encontre um nome ainda este mês, tal como o ECO avançou.

O Banco de Fomento, que nasceu no final de 2019 da incorporação na SPGM da IFD e da PME Investimento, viu a sua atividade fortemente impactada pela pandemia de Covid 19 já que, “na maioria dos setores, as empresas viram a sua atividade afetada, levando a que a liquidez que tinham destinada par investimentos fosse paralisada ou canalizada para fundo de maneio”, explica o relatório. O Banco e os seus produtos, em especial as linhas de crédito, surgiram como um balão de oxigénio para as empresas.

O Banco de Fomento registou um lucro de nove milhões de euros, em grande parte graças aos 31,9 milhões que cobrou em comissões de gestão dos fundos que tem sob a sua égide e serviços prestados. Já na rubrica dos gastos o destaque vai para os 8,9 milhões em gastos com pessoal, sendo que 1,12 milhões foram para pagar os salários dos órgãos de gestão e de fiscalização.

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Ex-subdiretor da Ascendi é o novo coordenador da entidade que acompanha as PPP

A UTAP tem um novo coordenador em regime de substituição, que assumiu funções em maio. Anterior responsável saiu para ser chefe de gabinete da Ministra da Saúde.

A UTAP (Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos), entidade que, sob a tutela do Ministério das Finanças, segue e participa na preparação, desenvolvimento e execução dos processos de Parcerias Público-Privadas (PPP), tem um novo coordenador. É o segundo responsável consecutivo que vai liderar a unidade em regime de substituição. Vasco Melo, que era consultor na entidade já há dois anos, tem no currículo uma passagem pela Ascendi, que celebrou contratos de PPP com o Estado para a concessão de várias portagens e foi o escolhido para o cargo.

A coordenação da UTAP estava a cargo de Miguel Leal de Faria, em regime de substituição, desde março de 2021, no seguimento da saída de Maria Zagallo para a PLMJ. Miguel Leal de Faria era consultor na UTAP, tendo antes passado pela Deloitte e também pelo Haitong Bank, onde desempenhou funções de diretor adjunto. No entanto, o responsável solicitou a cessação de funções em maio de 2022.

Este pedido de cessação de funções de coordenador da UTAP ocorreu “por ter sido designado para exercer funções de chefe do gabinete da Ministra da Saúde”, segundo adiantou fonte oficial do Ministério das Finanças ao ECO.

Para o substituir, foi então escolhido Vasco Melo, que era consultor da UTAP desde janeiro de 2020, novamente em regime de substituição. Antes de entrar na entidade, foi diretor administrativo e financeiro, bem como membro da Comissão Executiva do francês Oney Bank, sociedade financeira de crédito ao consumo, segundo a nota curricular disponível no despacho de nomeação. Exerceu também funções de diretor financeiro na Gascan, empresa detida por um Fundo da Explorer Investments, sociedade gestora de Private Equity.

Além disso, entre 2011 e 2014 foi subdiretor do Departamento de Controlo de Gestão da Ascendi Group, SGPS (Holding), “participando na coordenação do reporting, acompanhamento orçamental e em atividades de apoio à Administração, nomeadamente na avaliação de ativos e em análises de oportunidade de investimento”, lê-se na nota.

A Ascendi, que era da Mota-Engil e acabou depois por alienar ativos na rede de autoestradas de Portugal aos franceses da Ardian, celebrou vários contratos de PPP do setor rodoviário com o Estado, nomeadamente para as portagens nas ex-SCUT (Costa de Prata, Grande Porto e Beira Litoral e Alta). Estes chegaram mesmo a ser analisados pelo Ministério Público no âmbito do caso das PPP, que incidia sobre a negociação das subconcessões e na renegociação de vários contratos das SCUT.

A UTAP vai assim ter um novo coordenador, apesar de ainda não estar em regime permanente. As Finanças explicam que “a nomeação em regime de substituição está prevista para situações deste género em que se verifica a vacatura do cargo e até que esteja concluído o processo de recrutamento”. Este processo para encontrar um coordenador definitivo “encontra-se em curso”, asseguram.

A entidade sofreu algumas mexidas nos últimos tempos e acabou por registar alguns atrasos na publicação dos dados dos encargos do Estado com PPP, que as Finanças justificaram, em agosto do ano passado, com a pandemia. Atualmente, o último Boletim Trimestral das PPP disponível na página da UTAP diz respeito ao quarto trimestre de 2020.

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Swissport admite negociar alterações laborais na Groundforce

A companhia suíça está a estudar atentamente as condições laborais em vigor na Groundforce. Se ficar com a empresa que faz o "handling" da TAP, poderá haver mudanças negociadas com os sindicatos.

A Swissport está a olhar atentamente para o Acordo de Empresa da Groundforce e admite negociar alterações se tal vier a ser necessário. Primeiro, terá de conseguir ser a escolhida para assumir uma participação de 50,1% no capital da companhia portuguesa de handling.

“Estamos a olhar para o atual Acordo de Empresa. Queremos ter uma leitura clara. Vamos ver em conjunto com os sindicatos como o processo vai seguir”, afirmou Nadia Kaddouri, chief strategist & sustainability officer da Swissport, num encontro com jornalistas em Zurique, onde fica a sede da empresa. Fora de questão está uma reestruturação, até porque o negócio está a crescer.

O presidente executivo, Warwick Brady, quer o envolvimento dos trabalhadores. “Têm de ser parte” do projeto e “ver as oportunidades”. “Temos de ter os sindicatos connosco”, acrescenta. “Nós investimos nas pessoas, treinamo-las para atingir níveis elevados de desempenho. Queremos contratar as pessoas certas e mantê-las”, acrescenta Andres Diez, diretor comercial global. O objetivo é ter “uma força de trabalho moderna”, aponta o CEO.

A Swissport empregava cerca de 45 mil trabalhadores no final de 2021, espalhados por 285 aeroportos em 45 países. A empresa prevê contratar mais 17 mil este ano, ficando perto dos números que tinha antes da pandemia. Em alguns mercados, como os Estados Unidos e o Reino Unido, está a enfrentar dificuldades na contratação, devido à escassez de mão-de-obra disponível e à concorrência de empresas como a Amazom ou do ramo da hotelaria. O que levou ao lançamento da primeira campanha de recrutamento da companhia nas redes sociais.

Maior automação e mais competências

Bruno Stefani, diretor para os mercados de Suíça, França e Itália, diz que o futuro passará por uma “maior automação dos serviços de handling”, até porque é isso que as companhias aéreas estão a pedir. No fim deste mês, vai começar a testar veículos autónomos para algumas operações de rampa no aeroporto de Zurique. Mas é no processamento de passageiros que o processo está mais avançado.

No futuro, os trabalhadores terão de ter mais competências para serem capazes de lidar com problemas inesperados. Ao acrescentarem mais valor terão também remunerações melhores”, afirma o gestor, que está na Swissport desde 1996.

O responsável partilhou também algumas inovações introduzidas para ir ao encontro das necessidades dos trabalhadores. Um dos exemplos é um fato especial para ajudar a proteger as costas de quem está no processamento das bagagens. Os colaboradores da Swissport podem também fazer pedidos para folgas específicas, sendo satisfeitos em 97% dos casos. Existe também um sistema de leilão em que quem trabalha ao domingo recebe mais pontos para licitar.

Já a alocação de turnos usa inteligência artificial, de forma a planear as equipas de forma mais eficiente. “Flexibilidade” é a palavra de ordem e permite pagar “salários mais elevados”, afirma Bruno Stefani.

A Swissport está a disputar com a National Aviation Services do Koweit os 50,1% de Alfredo Casimiro na Groundforce. A entrada de um novo acionista faz parte do plano de reestruturação que será proposto pelos administradores de insolvência e terá de ser aprovado por dois terços dos credores. O maior grupo é, justamente, o dos trabalhadores. Para o processo ficar concluído será necessário que a insolvência transite em julgado, o que está dependente do resultado do recurso apresentado por Alfredo Casimiro no Supremo Tribunal de Justiça.

(O jornalista viajou para Zurique a convite da Swissport)

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5 coisas que vão marcar o dia

A presidente da TAP é ouvida na Assembleia da República, no dia em que serão conhecidos os custos de construção de casas novas.

O INE vai divulgar os custos de construção de casas novas no mês de abril. No Parlamento, a agenda de trabalhos está preenchida: os deputados vão ouvir a presidente executiva da TAP na Comissão de Economia, enquanto na Comissão de Orçamento e Finanças há uma audição ao CES – Conselho Económico e Social sobre a Conta Geral do Estado. Há ainda a audição da administração da RTP.

Presidente da TAP ouvida no Parlamento

A Comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação vai ouvir a presidente da Comissão Executiva da TAP, Christine Ourmières-Widene, bem como o presidente do Conselho de Administração da transportadora portuguesa, Manuel Beja. A audição, sobre “a atual situação da TAP”, surge por requerimento do PS e do PSD.

INE divulga custos de construção de casas novas

O Instituto Nacional de Estatística publica esta terça-feira o Índice de Custos de Construção de Habitação Nova referente ao mês de abril. Este indicador tem vindo a disparar com a subida dos preços dos materiais e o custo da mão-de-obra, sendo que em março este índice registou um aumento de 11,6%, em termos homólogos.

CES em audição sobre Conta Geral do Estado de 2020

Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças vão receber, em audição, o CES – Conselho Económico e Social, no âmbito da apreciação da Conta Geral do Estado de 2020. O documento revelou que as responsabilidades do Estado por garantias prestadas aumentaram 20,5% (3.508 milhões de euros) em 2020.

Administração da RTP vai a Assembleia da República

Num dia cheio na Assembleia da República, vai ainda realizar-se na parte da tarde a audição do Conselho de Administração da Rádio e Televisão de Portugal. Os deputados da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto vão ouvir a administração da RTP, que é liderada por Nicolau Santos.

Parlamento Europeu discute pacote de leis do clima

O Parlamento Europeu vai discutir e votar um conjunto de leis climáticas ambicioso durante esta semana. Os eurodeputados vão debater o megapacote Fit for 55 da Comissão Europeia durante esta terça-feira, e votarão depois cerca de metade do dossier na quarta-feira. As medidas incluem um novo preço do carbono para habitação e transporte e a revisão do regulamento de uso da terra e silvicultura.

(Notícia atualizada às 12h30 para retirar a publicação de um relatório do CFP, que acontecerá quarta-feira. Pedimos desculpa pelo lapso.)

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Bolsas dos EUA fecham no “verde” apesar de receio com inflação

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Junho 2022

Enquanto os investidores aguardam pelos dados da inflação de maio, que serão conhecidos na sexta-feira, as principais bolsas norte-americanas iniciaram a semana em terreno positivo.

Os principais índices de Wall Street fecharam em alta ligeira na sessão desta segunda-feira, longe dos máximos anteriores, depois de uma semana de perdas. Os investidores continuam preocupados com o aumento das taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA (Fed) e a inflação, ao mesmo tempo que especulam sobre se as vendas deste ano podem ter atingido os valores mínimos.

O índice de referência S&P 500 subiu 0,30% para 4.120,92 pontos, o industrial Dow Jones avançou 0,07% para 32.921,45 pontos, e o tecnológico Nasdaq valorizou 0,44% para 12.059,92 pontos. Entre as tecnológicas, destaca-se a Amazon, que ganhou 2,44% num dia em que desdobrou as suas ações, diluindo o preço por título para se tornar mais acessível a carteiras menores. A última vez que a Amazon fez um desdobramento de ações foi em 1999.

Estes resultados foram também impulsionados pelo alívio de restrições pandémicas nas cidades chinesas de Pequim e Xangai, que enfrentaram um surto de Covid-19 nas últimas semanas.

Agora, os mercados nos Estados Unidos aguardam pelos dados da próxima sexta-feira sobre os preços ao consumidor, que se espera que mostrem que a inflação se manteve elevada em maio. Caso se verifiquem estas previsões, manter-se-ão as expectativas de que a Fed irá continuar com uma política monetária mais agressiva, subindo as taxas de juro de referência para procurar reduzir as pressões sobre os preços, que estão a aumentar ao ritmo mais rápido das últimas quatro décadas.

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