45% das empresas deram prejuízo no primeiro ano da pandemia

Dados do Banco de Portugal confirmam o aumento de empresas em potencial situação de risco, sobretudo no Algarve, Madeira e região de Lisboa. Negócios da zona Centro continuam a ser os mais lucrativos.

Quase metade (45%) das empresas portuguesas apresentaram resultados líquidos negativos em 2020, muito acima do nível pré-pandemia: 36,9% em 2019. Segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal (BdP), a percentagem de empresas nesta situação aumentou em todas as regiões do país.

Ainda assim, as estatísticas confirmam que o Algarve (52,2%) e a Madeira (52,5%) foram as zonas mais fustigadas pela pandemia de Covid-19, com mais de metade das empresas a apresentarem prejuízos em 2020, seguidas daquelas sediadas na Área Metropolitana de Lisboa (49,1%). Apesar da subida de seis pontos em termos homólogos, os negócios da zona Centro (38, 8%) continuaram a ser os menos fustigados nos resultados.

Confirmando o aumento da percentagem de empresas em potencial situação de risco, o BdP mostra igualmente um decréscimo de 7,6% para 5,9% na rendibilidade do ativo neste período marcado pelo surgimento da Covid-19. Pela dependência do alojamento e da restauração, a redução foi mais expressiva nas sociedades algarvias e madeirenses e menos acentuada no Centro (7,63%) e no Norte (7,15%), que mantiveram em 2020 os valores mais elevados no comparativo entre o lucro e os ativos, em termos líquidos.

Nesta nota estatística em que o banco central passa a publicar indicadores económico-financeiros regionais sobre a atividade das sociedades não financeiras, 15 das 25 zonas (NUTS III) em que divide o país apresentam uma rendibilidade negativa no setor do alojamento e da restauração, embora todas tenham registado “reduções expressivas”. Pelo contrário, o mesmo indicador para a construção teve um “ligeiro aumento” em 2020, foi positivo em todas as regiões e até subiu em dez delas.

Outro ponto analisado pelo BdP foi a autonomia financeira das empresas (medida pelo peso do capital próprio no balanço), que aumentou de 36,5% em 2019 para 38,1% em 2020. O maior reforço dos capitais próprios aconteceu na região de Lisboa (de 32,5% para 34,8%) e as maiores reduções no Algarve e nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, embora a região madeirense continue a ser a que apresenta o valor mais elevado (43,1%) para este indicador a nível nacional.

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Bruxelas exclui prolongamento da suspensão das regras de disciplina orçamental

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2022

Questionados sobre o prolongamento da cláusula de escape do PEC até 2023, face à desaceleração da economia, Valdis Dombrovskis e Paolo Gentiloni afastaram tal cenário. "Só em caso de choque brutal".

A Comissão Europeia excluiu a possibilidade de prolongar além de 2022 a suspensão das regras de disciplina orçamental inscritas no Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), apesar de reconhecer que a recuperação económica europeia “perdeu momentum” em dezembro.

Num debate com deputados das comissões de Assuntos Económicos e de Emprego do Parlamento Europeu, em Bruxelas, o vice-presidente executivo Valdis Dombrovskis e o comissário da Economia, Paolo Gentiloni, questionados sobre a possibilidade de a cláusula de escape do PEC continuar ativada mais um ano, em 2023, face à desaceleração da retoma económica na Europa, afastaram tal cenário, ressalvando que tal só sucederia em caso de um novo “choque brutal”, que não está no horizonte.

Dombrovskis, vice-presidente com a pasta de «Uma Economia ao Serviço das Pessoas», sublinhou que “as condições para a ativação da cláusula de escape são muito claras”, ao permitirem um desvio temporário das metas inscritas no PEC, designadamente ao nível do défice e da dívida, “numa situação de crise generalizada causada por uma grave recessão económica”, quer na zona euro, quer na UE, o que, notou, não é atualmente o caso.

Também Gentiloni notou que o ritmo de recuperação económica na Europa “perdeu momentum em dezembro”, e as perspetivas hoje não são tão animadoras quanto eram no outono passado, sobretudo devido ao agravamento da situação pandémica da covid-19 com o surgimento da variante Ómicron e também ao aumento da inflação motivado sobretudo pelos preços da energia, mas vincou que, ainda assim, a recuperação prossegue, pelo que a resposta não deve passar por um prolongamento da suspensão das regras de disciplina orçamental.

Temos de garantir certeza e clareza aos governos através das futuras regras de disciplina orçamental, e não através do adiamento da [desativação da] cláusula. Temos de arranjar formas de racionalizar as nossas regras orçamentais”, disse o comissário italiano.

Em contrapartida, os dois responsáveis do executivo comunitário admitiram que a incerteza continua e, afirmando-se conscientes de que poderá levar algum tempo até a Europa alcançar um acordo sobre a reforma das suas regras de governação económica, até pela morosidade na entrada em vigor de nova legislação, adiantaram que a Comissão irá antes emitir “orientações de interpretação” das regras do PEC para o “período de transição”, muito focadas numa leitura “flexível” do pacto de disciplina orçamental “num contexto pós-crise”.

Também hoje, e falando igualmente perante o Parlamento Europeu para apresentar as prioridades da presidência francesa do Conselho da UE no corrente semestre, o ministro da Economia e das Finanças francês, Bruno Le Maire, considerou que não é necessário manter suspensas as regras comunitárias de controlo do défice e da dívida além do final de 2022.

“Acredito que a Ómicron terá um impacto limitado sobre o crescimento, pelo que não há razões para manter a cláusula de salvaguarda além de 01 de janeiro de 2023”, declarou.

A cláusula de escape, ou de salvaguarda, do PEC, que suspende temporariamente as regras de disciplina em matérias como o défice e a dívida pública, foi ativada em março de 2020, para permitir aos Estados-membros reagirem rapidamente e adotarem medidas de urgência para mitigar o impacto económico e social sem precedentes da crise da covid-19, estando prevista a sua desativação em 2023.

As regras do PEC exigem que a dívida pública dos Estados-membros não supere os 60% do Produto Interno Bruto (PIB) e impõe um défice abaixo da fasquia dos 3%.

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Inspeção instaurou 41 processos de inquérito por irregularidades nas vacinas

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2022

IGAS instaurou no ano passado 41 processos de inquérito, 6 de fiscalização, e 8 processos de esclarecimento, a 272 entidades, por indícios de comportamentos inadequados na vacinação contra a covid-19.

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou, no ano passado, 41 processos de inquérito e seis de fiscalização, na sequência da investigação realizada a 272 entidades no âmbito do plano de vacinação contra a Covid-19, anunciou o organismo.

No início do processo de vacinação em Portugal, surgiram casos de vacinação indevida que levaram a IGAS a instaurar, no dia 28 de janeiro em 2021, um processo de inspeção à implementação da primeira fase deste plano para verificar o cumprimento das normas e orientações aplicáveis à administração da vacina contra a Covid-19.

Na altura, a IGAS adiantou que a inspeção iria abranger, nesta fase, as cinco administrações regionais de saúde, os hospitais, os centros hospitalares e as unidades locais de saúde do Serviço Nacional de Saúde, bem como algumas entidades que integram os serviços centrais do Ministério da Saúde.

A inspeção assentou em três vertentes: critérios de seleção das pessoas a vacinar dentro dos grupos prioritários, procedimentos de gestão das doses excedentes e medidas preventivas do desperdício.

Os resultados da inspeção foram agora publicados na ‘newsletter’ da IGAS e indicam que, no total, foram investigadas 272 entidades e unidades de saúde dos setores público, privado e social, e elaborados 10 relatórios semanais (intercalares) e um relatório global.

Na sequência desta inspeção foram instaurados oito processos de esclarecimento, 41 processos de inquérito e seis processos de fiscalização

Ainda sobre este tema, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde instaurou oito processos de inspeção para verificar as condições da rede de frio de outros tantos centros de vacinação contra a Covid-19.

Nestes oito processos, foram emitidas 53 recomendações, refere o organismo.

A IGAS destaca duas recomendações, uma das quais visou assegurar que “a verificação diária da monitorização contínua da temperatura interna dos equipamentos de frio no centro de vacinação permite o registo sistemático e a identificação dos desvios em tempo útil, mediante o estabelecimento de parâmetros que garantam uma análise imediata dos incidentes detetados com reporte aos serviços farmacêuticos responsáveis pela rede frio das vacinas”.

A outra recomendação visa “assegurar que os limites máximos e mínimos definidos no data logger [registo de dados] do centro de vacinação para identificação de desvios de temperatura estão em conformidade com os limites estabelecidos nas normas da Direção-Geral da Saúde e nos procedimentos internos (entre 2ºC e 8ºC)”.

A IGAS afirma que, com esta atuação, “assegurou que o processo de vacinação, na primeira fase (onde as pessoas eram vacinadas por grupos prioritários), era executado de forma transparente, depois de terem surgido diversos indícios de comportamentos inadequados que criaram nos cidadãos alguma falta de confiança nas autoridades de saúde”.

Nas inspeções às condições da rede de frio das vacinas, a IGAS procurou assegurar “uma boa utilização dos recursos públicos e a segurança das pessoas vacinadas”.

As irregularidades no processo de vacinação resultaram na demissão do coordenador da ‘task force’ para o plano de vacinação, Francisco Ramos, que foi substituído no cargo pelo vice-almirante Gouveia e Melo.

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Pfizer inicia ensaio clínico em humanos da vacina adaptada à Ómicron

A Pfizer começou esta terça-feira a testar em humanos a vacina que está a desenvolver contra a Covid mais adaptada à variante Ómicron. Estudo envolve adultos entre os 18 e os 55 anos.

A farmacêutica norte-americana Pfizer iniciou os ensaios clínicos em humanos da vacina que está a desenvolver contra a Covid mais adaptada à variante Ómicron, avança o The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

Segundo a farmacêutica norte-americana um dos voluntários já recebeu a vacina. A Pfizer revelou ainda que arrancou com as inscrições de voluntários adultos entre os 18 e os 55 anos nos EUA e na África do Sul, por forma a prosseguir com os ensaios clínicos que vão servir para atestar a segurança e eficácia da vacina se for administrada como vacinação primária ou dose de reforço.

O objetivo é contar com a participação de até 615 voluntários que tenham concluído o esquema vacinal primário entre três a seis meses antes do ensaio clínico, outros 600 que já tenham recebido a dose de reforço entre três a seis meses antes e outros 200 que ainda não tenham recebido qualquer vacina. Neste último caso, os voluntários vão receber duas doses da vacina dirigida à Ómicron com três semanas de intervalo e uma terceira dose seis meses depois.

Os resultados iniciais deste estudo deverão ser divulgados durante o primeiro semestre deste ano, sendo que, caso os ensaios clínicos corram bem, a farmacêutica norte-americana espera iniciar o pedido de autorização para a administração de uso de emergência ao regulador dos EUA e começar a distribuir as primeiras doses já em março, revelou o CEO da Pfizer.

Recorde-se que ainda não há nada científicos suficientes para aferir se uma quarta dose da vacina contra a Covid-19, mais adaptada à variante Ómicron será mesmo necessária. Não obstante, em dezembro o primeiro-ministro revelou que Portugal já iniciou o processo de aquisição de vacinas caso se venha a verificar necessário, no âmbito da aquisição conjunta da UE.

Caso esta vacina seja necessária, o consórcio Pfizer/BioNTech esperam produzir quatro mil milhões de doses de vacinas ainda este ano. “Permanecer vigilantes contra o vírus exige que identifiquemos novas abordagens para que as pessoas mantenham um alto nível de proteção, e acreditamos que o desenvolvimento e a investigação de vacinas baseadas em variantes, como esta, são essenciais para trabalhar nesse objetivo”, afirmou Kathrin Jansen, responsável pelo departamento de pesquisa e desenvolvimento de vacinas da Pfizer, citada pelo mesmo jornal.

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Ómicron sobrevive mais tempo em plástico e na pele do que variantes anteriores

  • Joana Abrantes Gomes
  • 25 Janeiro 2022

Um estudo japonês revelou que o tempo médio de sobrevivência da variante Ómicron é de 193,5 horas em superfícies plásticas, enquanto na pele humana é uma média de 21,1 horas.

A variante Ómicron pode sobreviver mais tempo do que as estirpes anteriores de Covid-19 em superfícies de plástico e na pele humana, segundo testes laboratoriais realizados por investigadores japoneses, avança a Reuters (conteúdo em inglês).

Os investigadores japoneses descobriram que a Ómicron tem uma elevada “estabilidade ambiental” (capacidade de permanecer infecciosa), o que pode ter contribuído para a sua rápida propagação e, consequentemente, para a substituição da Delta pela Ómicron como variante dominante.

Em superfícies plásticas, o tempo médio de sobrevivência do vírus original foi de 56 horas e das variantes Alfa, Beta, Gama e Delta foi, respetivamente, de 191,3 horas, 156,6 horas, 59,3 horas e 114,0 horas, face a um tempo médio de 193,5 horas para a Ómicron.

Já em amostras de pele de cadáveres, o tempo médio de sobrevivência foi de 8,6 horas para o vírus original, 19,6 horas para a variante Alfa, 19,1 horas para a Beta, 11,0 horas para a Gama, 16,8 horas para a Delta e 21,1 horas para a Ómicron.

Na pele, todas as variantes foram completamente inativadas depois de 15 segundos de exposição a higienizadores de mãos à base de álcool, o que levou os investigadores a concluir que “é altamente recomendável que as atuais práticas para o controlo de infeções por Covid-19 (higiene das mãos) utilizem desinfetantes como proposto pela Organização Mundial de Saúde”.

Esfregaço nasal é mais eficaz para detetar vírus em teste rápido de antigénio

Um estudo realizado por investigadores da cidade norte-americana de São Francisco concluiu que os testes rápidos de antigénio de esfregaço nasal são a melhor forma de detetar a infeção por Covid-19, em vez daqueles em que o esfregaço é feito na garganta ou na bochecha.

Numa altura em que a Ómicron era responsável por quase todas as infeções por SARS-CoV-2 em São Francisco, os investigadores da cidade testaram 731 pessoas com o teste rápido de antigénio BinaxNOW. O esfregaço nasal “detetou mais de 95% das pessoas com os níveis mais elevados do vírus, disse Diane Havlir, da Universidade da Califórnia.

Em 115 das pessoas que testaram positivo a partir do teste PCR, a equipa de investigação comparou os resultados do BinaxNOW utilizando amostras de esfregaço nasal e da garganta e verificou que os esfregaços de garganta detetaram cerca de 40% menos casos do que os esfregaços do nariz.

Um outro estudo, feito em Espanha, concluiu que o esfregaço do interior da bochecha também é muito menos fiável do que o esfregaço nasal para a deteção da Covid-19. “Estes dados apoiam a utilização do teste BinaxNOW a partir de esfregaços nasais, tal como indicado na embalagem”, disse Diane Havlir, acrescentando que é recomendável a repetição do teste rápido para aqueles que testaram negativo com o BinaxNOW e que têm sintomas ou estiveram expostos a uma pessoa infetada.

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Quinta do Lago está a recrutar. Há mais de 200 vagas para o resort de luxo no Algarve

Candidatos terão oportunidade de participar numa masterclass de cocktails e coffee barista. E podem contar com a atuação de um DJ durante as sessões de apresentação e entrevistas.

A Quinta do Lago tem mais de 200 vagas que pretende preencher para o resort de luxo no Algarve. O grupo hoteleiro vai realizar a 4 de fevereiro um open day para recrutar profissionais para áreas como restauração, manutenção de espaços verdes, operacionais de golfe, hotel, gestão de propriedades / serviço de concierge. Candidatos terão oportunidade de participar numa masterclass de cocktails e coffee barista.

O resort de luxo — com 13 restaurantes, três campos de golfe, o boutique hotel The Magnolia Hotel, o centro multidesportivo The Campus, agência de Real Estate assim como diversos serviços de apoio — está à procura de mais de 200 profissionais para ocupar as vagas para áreas como F&B (serviço de mesa, bar, receção e cozinha); manutenção de espaços verdes; serviço de limpeza; receção (golfe e hotel); e operacionais de Golfe.

“É também possível concorrer à oportunidade de efetuar um estágio curricular e extracurricular”, informa o resort.

No próximo dia 4 de fevereiro, entre as 9h30 e as 18h00, a Quinta do Lago irá realizar o Open Day. Os candidatos deverão fazer um pré-registo online no site do resort. Ou através de e.mail [email protected] ou do telefone +351 289 390 700.

O Open Day conta com várias sessões de apresentação do Grupo Quinta do Lago, intercaladas com entrevistas de recrutamento em diferentes horários. As sessões de apresentação estão agendadas para as 10h00, 12h00 e 16h00, e as entrevistas realizar-se-ão às 10h30, 12h30 e 16h30, respetivamente.

“Neste dia, um dos grupos mais sólidos do mercado, convida todos os candidatos, a assistirem à apresentação dos seus produtos e serviços e a participar numa masterclass de cocktails e coffee barista. Os candidatos que participarem neste Open Day poderão desfrutar de uma elegante degustação de canapés criada pelos chefs do resort bem como da atuação de um DJ convidado pela Quinta do Lago”, informa a Quinta do Lago.

O resort diz oferecer “oportunidades de estágio e carreiras profissionais”, procurando “candidatos ambiciosos, esforçados e dedicados”, e investir “na formação contínua dos seus funcionários seja através de formações especializadas ou concursos“, como é “o caso da equipa de bartenders do famoso Bovino Steakhouse ou dos baristas do PURE, que participam em concursos por toda a Europa e trazem para casa prémios de grande relevância na área”.

“Todos os colaboradores têm a possibilidade de progressão na carreira e de mudança de área dentro da empresa”, realça ainda o resort.

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Openbank quer mais mulheres em tecnologia. Tem 20 bolsas para oferecer

As bolsas vão permitir a participação gratuita num bootcamp de JAVA. No final da formação, as participantes poderão integrar a equipa do banco.

O Openbank tem 20 bolsas “Woman Opencamp Powered by Ironhack” para oferecer a mulheres que queiram desenvolver a sua carreira na área tecnológica através de um bootcamp. A iniciativa pretende promover a contratação de talento feminino no mundo tech e, ao mesmo tempo, captar talento feminino para a área de desenvolvimento tecnológico do banco online.

“As bolsas ‘Woman Opencamp Powered by Ironhack’ traduzem o compromisso do Openbank na área de recursos humanos. Temos como prioridade atrair e reter o melhor talento e isso passa por conseguirmos promover também a igualdade de género, a diversidade e a inclusão”, começa por dizer Ana Luísa Neves, market manager Portugal no Openbank, citada em comunicado.

“É por isso que estas iniciativas são tão relevantes. Criamos incentivos para que mais mulheres possam apostar na área da tecnologia e tenham mais oportunidades de carreira”, acrescenta.

Estas bolsas vão possibilitar a participação num bootcamp de JAVA, de forma gratuita. No final, as participantes poderão integrar a equipa da instituição bancária.

Ministrada pela Ironhack, a formação é 100% online e em inglês, e promete dotar as participantes de conhecimento técnico e ferramentas necessárias para ajudar na resolução dos atuais desafios tecnológicos, nomeadamente no contexto de um banco totalmente digital.

“Este bootcamp de JAVA [que decorre entre abril e junho] irá centrar-se em casos práticos do Openbank”, detalha a organização. As candidaturas podem ser submetidas até ao próximo domingo, dia 30 de janeiro, através deste link.

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“A personalização é a chave para tirar partido dos dados”

  • ECO + Salesforce
  • 25 Janeiro 2022

Os seus clientes têm uma experiência personalizada em todos os canais comunicação da sua empresa? Fernando Braz, Country Leader, Salesforce Portugal, explica os benefícios dos dados unificados.

Hoje, não basta ter um website com uma experiência incrível para captar ou reter um cliente, pois a verdade é que esse mesmo cliente deverá, segundo as estatísticas, ter contacto com a sua empresa por três ou mais canais de comunicação diferentes. A pergunta então deverá ser: a aplicação móvel ou o e-mail irá reconhecer os dados desse mesmo cliente?

Nesta entrevista, Fernando Braz, Country Leader, Salesforce Portugal, fala de um dos grandes desafios – e também oportunidade – das empresas atualmente: a unificação dos dados dos clientes.

Quais são os maiores desafios que as relações das empresas com os seus clientes enfrentam atualmente, e como é que a dinâmica desta relação mudou nos últimos anos?

Um dos maiores desafios para as empresas é a unificação dos dados e informações que têm sobre os seus clientes para garantirem uma experiência homogénea e fluida.

O que os clientes esperam é que as interações que têm com, por exemplo, o website, sejam transferidas para as suas experiências com a aplicação móvel, com aplicações de mensagens instantâneas, com chamadas telefónicas ou mesmo com a experiência numa loja ou num escritório físico. Os clientes esperam que as suas experiências quando se deslocam de um canal para outro sejam consistentes e em tempo real. O problema é que, para a maioria das empresas, estes canais operam em conjuntos de dados diferentes, mesmo que o cliente seja o mesmo. Ou seja, unificar estes dados para ter uma “única fonte de verdade” para cada cliente é uma necessidade.

(…) ao unificar os dados e com uma utilização adequada da inteligência artificial, as nossas campanhas de marketing podem ser muito melhor personalizadas, evitando o problema de ter de continuar a receber promoções para artigos ou serviços que já foram comprados ou que já não nos interessam.

Fernando Braz

Country Leader, Salesforce Portugal

Porque é que a recorrência e a confiança dos clientes são cada vez mais difíceis para as empresas, e como é que o atual contexto de omnicanal, múltiplas interações e geração de dados influenciam esta situação?

As empresas precisam de compreender que o cliente tem hoje mais poder de decisão do que nunca. Quer seja num ambiente de bens de consumo, transações B2B ou entrega de serviços, os clientes têm a capacidade de escolher o canal para se ligarem à empresa e, igualmente importante, podem mudar de fornecedor com um clique de um botão se a experiência não for satisfatória.

Por exemplo, todos já tivemos a experiência de termos sido “perseguidos” por uma empresa que insiste em enviar-nos promoções ou publicidade de produtos ou serviços que já comprámos ou nos deixaram de interessar. Isto é um desperdício de recursos. A razão pela qual as empresas têm dificuldade em parar os anúncios para os sapatos ou um carro que já comprámos é a desconexão de dados. Um perfil unificado que liga os dados de marketing e de compra permite aos comerciantes otimizarem os seus gastos endereçáveis, suprimindo os consumidores que já fizeram uma compra e redirecionando esses recursos para novos clientes líquidos ou recomendando outros produtos.

Tais experiências negativas resultam numa perda de confiança dos clientes, que podem optar por mudar de fornecedor apenas por esse motivo.

A Salesforce CDP é uma solução perfeitamente adaptável às necessidades de todos os tipos de empresas, de todas as dimensões e em todos os setores de atividade, explica Fernando Braz, Country Leader, Salesforce Portugal.

Como podem os dados ajudar uma empresa neste contexto, e o que pode contribuir para a tomada de decisões corretas?

A unificação dos dados permite uma melhor rastreabilidade do percurso de cada cliente dento da nossa empresa, evitando a duplicação de propostas ou a sobrecarga da comunicação com mensagens inúteis ou mesmo contraproducentes. Foi provado que a maioria dos clientes utiliza em média mais de três canais de comunicação com a empresa (por exemplo, e-mail, web e aplicação móvel). Se a informação proveniente destes canais não for unificada, o risco de repetir mensagens semelhantes através de cada um deles é maior, mas ao unificar os dados e com uma utilização adequada da inteligência artificial, as nossas campanhas de marketing podem ser muito mais bem personalizadas, evitando o problema de ter de continuar a receber promoções para artigos ou serviços que já foram comprados ou que já não nos interessam.

Os Customer Data Platforms tratam destas tarefas principais: recolha de dados, agregação de dados, ativação e análise de dados, com os pilares da privacidade e do consentimento no centro de todo o processo.

Fernando Braz

Country Leader da Salesforce Portugal

O que é preciso fazer para aproveitar ao máximo os dados para melhorar a experiência do cliente?

A personalização é a chave para tirar o máximo partido dos dados, uma vez que é a ferramenta essencial para a retenção e fidelização dos clientes. Digamos que um consumidor chega a um website, olha para um determinado produto e sai – não seria ótimo poder ligar tudo o que aprendeu sobre esse cliente a uma oferta personalizada (“experimente um hoje e obtenha um desconto no preço de retalho”) através de um e-mail ou de uma notificação push? Só o poderá fazer ligando a identidade desse consumidor e disponibilizando esses dados de perfil às plataformas de marketing que utiliza. Assim, o necessário é ter uma plataforma para unificar os dados dos clientes, para que todas as aplicações comerciais utilizem a mesma fonte. Para este fim, a nossa empresa criou a Salesforce CDP (Customer Data Platform), que responde precisamente a esta necessidade.

Como pode uma plataforma como a Salesforce CDP ajudar a personalizar a relação entre uma empresa e os seus clientes e aumentar as vendas?

A primeira coisa que os CDPs fazem é ligar todos os dados dos clientes de uma empresa num único local. Isto significa não só ligar um único identificador de cliente de muitas instâncias diferentes de CRM, mas também ligar bases de dados que tradicionalmente não partilham dados de clientes, tais como ferramentas de marketing, serviço ao cliente de comércio eletrónico e até programas de fidelização.

O passo seguinte que os CDPs precisam de fazer é reconciliar as identidades únicas dos nossos clientes conhecidos (tais como e-mail ou número de telemóvel) com o que sabemos sobre os clientes antes de partilharem os seus dados com empresas (cookies anónimos e identificadores de dispositivos móveis, por exemplo). Desta forma, podemos começar a associar uma interação que começou com uma campanha de correio eletrónico e continuou no website com o mesmo cliente.

Uma vez que o CDP tenha criado perfis unificados de clientes, o sistema precisa de disponibilizar esses dados em tempo real, para que as empresas possam oferecer experiências personalizadas e ativar esses dados. Isto significa ligar os dados dos clientes a muitos tipos diferentes de sistemas, tais como canais proprietários, correio eletrónico, website da empresa, programa de fidelização ou sistemas de gestão de conteúdos.

Resumindo, os CDPs tratam destas tarefas principais: recolha de dados, agregação de dados, ativação e análise de dados, com os pilares da privacidade e do consentimento no centro de todo o processo.

Que tipo de empresas é visado pelo Salesforce CDP e porque é que uma empresa B2B ou um organismo público devem considerar a utilização de uma ferramenta deste tipo?

A Salesforce CDP é uma solução perfeitamente adaptável às necessidades de todos os tipos de empresas, de todas as dimensões e em todos os setores de atividade, pois qualquer uma conseguirá tirar bom partido de uma organização dos dados com os quais trabalha.

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Tranquilidade retoma vídeo consultas em resposta à vaga Ómicron

  • ECO Seguros
  • 25 Janeiro 2022

A seguradora estabeleceu uma linha telefónica dedicada para marcação de vídeo consultas médicas gratuitas para clientes particulares com sintomas Covid ou não Covid.

 

Maria João Silva, diretora de Marketing da Tranquilidade: “A pandemia continua e com ela continuam os desafios adicionais”.

A Tranquilidade voltou a oferecer a todos seus clientes particulares vídeo-consultas médicas gratuitas, permitindo-lhes, por esse meio, acesso a uma consulta de medicina geral e familiar. Esta iniciativa, válida até ao próximo dia 31 de março, foi desenvolvida em parceria com a Europ Assistance e tem como objetivo “continuar a apoiar os clientes, no contexto atual de pandemia, proporcionando um contacto rápido e seguro com um médico, evitando a deslocação, o custo e o recurso a um estabelecimento de saúde”, diz um comunicado da companhia.

Em caso de sintoma de doença, Covid ou não Covid, ou mesmo para esclarecimento de dúvidas, a Tranquilidade anuncia que os clientes podem ligar para uma linha criada para o efeito (217 252 343) e agendar a consulta, a realizar por meios digitais, durante a qual poderá ser prescrito o teste Covid-19, receituários ou outros exames ou análises.

“Assistimos a uma evolução crescente dos casos positivos, pelo que é muito importante e relevante, nesta fase, apoiar os nossos clientes”, afirma Maria João Silva, diretora de Marketing da Tranquilidade concluindo que “a pandemia continua e com ela continuam os desafios adicionais, mas nós continuamos sempre por perto para ajudar os nossos clientes”.

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Comissão Europeia volta a multar Pharol e Telefónica por violarem lei da concorrência

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2022

Pharol multada em 12,146 milhões de euros e Telefónica em 66,894 milhões. As duas empresas acordaram em não concorrer entre si nos mercados ibéricos de telecomunicações após venda da Vivo a espanhóis.

A Comissão Europeia voltou a multar a Pharol (antiga Portugal Telecom) e a Telefónica pela celebração de um acordo de não concorrência após a venda da Vivo à segunda, violando as regras da concorrência da União Europeia (UE).

A decisão de multar a Pharol em 12,146 milhões de euros e a espanhola Telefónica em 66,894 milhões foi adotada esta terça-feira por as empresas de telecomunicações terem acordado em não concorrer entre si nos mercados ibéricos de telecomunicações, na sequência da venda da brasileira Vivo (no Brasil) aos espanhóis.

A decisão, precisa a Comissão Europeia em comunicado, tem plenamente em conta o acórdão do Tribunal Geral e exclui os serviços do valor das vendas para os quais foram encontradas barreiras intransponíveis à entrada e para os quais as partes não estavam em concorrência potencial entre si durante o período de aplicação da cláusula de não concorrência.

Uma primeira decisão semelhante tinha sido adotada pelo executivo comunitário em 2013, mas o valor da multa foi anulado pelo Tribunal de Justiça da UE em 2017, confirmando uma decisão do Tribunal Geral, que considerou que a Comissão deveria ter analisado os argumentos das partes de que não havia concorrência potencial entre elas em certos mercados e que esses mercados deveriam ter sido excluídos do valor das vendas com base nas quais as coimas foram calculadas.

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Estudantes portugueses vencem concurso internacional de inteligência artificial

A equipa, composta por estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e do Politécnico de Leiria, conquistou um prémio de quase 6.000 euros.

Uma equipa de quatro estudantes portugueses venceu a competição internacional “ITU Machine Learning in 5G Challenge”. O concurso desafiou os participantes a resolverem problemas do mundo real relacionados com redes de comunicações com base em soluções de código aberto e tecnologias padronizadas desenvolvidas para inteligência artificial (IA) em redes 5G. O projeto português ganhou um prémio de quase 6.000 euros e concorreu com mais de 1.500 participantes.

“O nosso modelo é computacionalmente eficiente e, após um processo de compressão, atingiu o nível necessário de precisão que era requerido pelos organizadores da competição, tendo sido o modelo mais pequeno/computacionalmente eficiente submetido a concurso”, explica Daniel Granhão, um dos elementos da equipa, numa publicação no site da Universidade do Porto.

A equipa é composta por três estudantes do programa doutoral em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e investigadores no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), e por um estudante de mestrado do Politécnico de Leiria.

Sob o nome “BacalhauNET”, Daniel Granhão, Guilherme Carvalho, Tiago Gonçalves (FEUP) e José Rosa (Politécnico de Leiria) desenvolveram uma rede neuronal para classificação de modulações em sinais de telecomunicações, que pode ser utilizada em problemas de utilização eficiente do espetro eletromagnético/5G.

O projeto conquistou um prémio monetário no valor de quase 6.000 euros, tendo concorrido com 1.600 participantes que foram avaliados por um júri de acordo com critérios como a originalidade, qualidade do projeto, performance e aplicabilidade da solução.

“A distinção internacional enche-nos de orgulho e motivação para continuar a desenvolver algoritmos de IA, bem como formas mais eficientes de os implementar. A colaboração entre os elementos das diferentes instituições foi, sem dúvida, uma mais-valia, permitindo a partilha de experiência, métodos, boas práticas e conhecimentos”, explica a equipa.

O projeto vencedor contou com orientação de Nuno Paulino e Luís Pessoa, docentes na FEUP e investigadores do Centro de Telecomunicações e Multimédia do INESC TEC, e de Luís Conde Bento e Mónica Figueiredo, docentes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Politécnico de Leiria.

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CNN Portugal importa “magic wall” dos EUA para cobrir noite das eleições

  • ECO
  • 25 Janeiro 2022

A Media Capital vai seguir os resultados das eleições no domingo numa emissão conjunta TVI/CNN Portugal. O canal de informação vai "importar" dos EUA a famosa "magic wall" imortalizada por John King.

A TVI e a CNN Portugal estão a preparar uma emissão conjunta para acompanhar os resultados das legislativas na noite de 30 de janeiro, anunciou a Media Capital. O grupo vai “importar” dos EUA o “ecrã tátil gigante celebrizado pelo pivô americano da CNN John King durante a cobertura e análise das eleições norte-americanas nos últimos anos”.

“Numa emissão conjunta, a TVI e a CNN Portugal vão acionar todos os dispositivos de informação, bem como os seus profissionais para fazer a cobertura da noite eleitoral. Para a noite de dia 30 de janeiro, está a ser preparado o mais moderno e tecnologicamente avançado estúdio de informação do país”, avançou a Media Capital num comunicado.

A emissão no domingo das eleições vai ser conduzida pelos jornalistas Judite Sousa, José Alberto Carvalho, Pedro Mourinho, João Póvoa Marinheiro e Sara Pinto”. A “magic wall” — isto é, o ecrã tátil imortalizado pela CNN internacional — ficará à responsabilidade de Pedro Benevides, permitindo uma análise mais detalhada aos resultados que forem sendo conhecidos, círculo a círculo.

É na CNN Portugal que a emissão arranca mais cedo. O canal de informação do grupo, lançado no ano passado, “fará a cobertura das legislativas desde a abertura das urnas”. “A partir das 17h, começa então a contagem decrescente para a emissão no estúdio especialmente concebido para o efeito. Já a noite ficará marcada pela cobertura, em simultâneo, da CNN Portugal e da TVI”, lê-se no comunicado da empresa. Esta será a primeira noite eleitoral a ser seguida pela CNN nacional.

Anselmo Crespo, diretor de informação da TVI, promete uma “noite eleitoral única, completamente diferente de tudo o que já foi feito em Portugal”. Nuno Santos, diretor geral da CNN Portugal, recorda que a cobertura política é “uma marca da CNN”. “Estamos a preparar uma programação especial com mais de 20 horas ao vivo para este domingo, onde os portugueses vão ter a oportunidade de assistir a uma nova forma de acompanhar a noite eleitoral”, diz, citado na mesma nota.

Para já, a Media Capital não levanta a cortina aos nomes dos comentadores que ajudarão a escrutinar os resultados das legislativas na televisão. Refere apenas que “a análise dos resultados prossegue noite dentro com alguns dos mais respeitados comentadores de política nacional”.

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