Startup da Galp desenvolve soluções de mobilidade elétrica para EUA

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2022

A 'GoWithFlow' está a desenvolver soluções de mobilidade elétrica sustentável no âmbito do projeto 'Digital Delta', focado na eletrificação de soluções logísticas 'last mile'.

A ‘startup’ da Galp ‘GoWithFlow’ está a desenvolver soluções de mobilidade elétrica sustentável, no âmbito do projeto ‘Digital Delta’, que deverão ser implementadas em Memphis, nos Estados Unidos, anunciou esta terça-feira a petrolífera.

“A ‘GoWithFlow’, uma ‘startup’ [empresa com rápido potencial de crescimento económico] para a mobilidade sustentável detida pela Galp desde 2019, está a desenvolver soluções de mobilidade elétrica e sustentável que deverão ser aplicadas na cidade de Memphis, nos Estados Unidos”, indicou, em comunicado, a Galp.

Questionada pela Lusa, a empresa não revelou o valor de investimento nestas soluções.

O projeto ‘Digital Delta’ será implementado no âmbito de um consórcio liderado pela Universidade de Memphis, selecionado pelo Governo dos EUA, a propósito do programa ‘Build Back Better Regional Challenge’, e está centrado na eletrificação de soluções logísticas last mile para soluções logísticas, em opções de micro mobilidade urbana e destinadas aos transportes públicos e partilhados para empresas, trabalhadores, visitantes e habitantes de Memphis.

Segundo a mesma nota, o consórcio recebeu uma subvenção inicial de 500.000 dólares (cerca de 442.000 euros) para desenvolver a proposta.

O plano do consórcio prevê a implementação de infraestruturas para gerir as tarifas, “ultrapassar barreiras à criação de economias de escalas” e para ligar componentes urbanas, suburbanas e rurais através de programas para a promoção da mobilidade sustentável.

“Os planos do consórcio transformarão a área de Memphis e servirão como um exemplo de liderança em transformação urbana não apenas nos Estados Unidos, mas também a nível internacional”, afirmou, citado no mesmo documento, a presidente executiva da ‘GoWithFlow’, Jane Hoffer.

Em Portugal, a ‘GoWithFlow’ tem trabalhado com empresas e municípios como Lisboa, Porto e Cascais.

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Sónia Silva é a nova diretora do NAU Salgados Dunas Suites

A profissional, que assume agora a direção da unidade hoteleira NAU Salgados Dunas Suites, em Albufeira, começou no grupo hoteleiro desempenhando funções de rececionista.

O NAU Salgados Dunas Suites começa o novo ano com uma nova liderança. Sónia Silva, que ingressou no grupo como rececionista e até agora era diretora do hotel NAU Morgado Golf & Country Club, em Portimão, assumiu a direção da unidade hoteleira NAU Salgados Dunas Suites, em Albufeira.

Formada em turismo pela Universidade do Algarve, “a nova diretora do hotel NAU Salgados Dunas Suites integrou o grupo NAU Hotels & Resorts em 2013, onde iniciou funções como rececionista, no hotel NAU Salgados Palace, tendo posteriormente transitado para o cargo de guest relations e de assistente de direção nas unidades hoteleiras do grupo NAU Hotels & Resorts em São Rafael”, lê-se em comunicado.

Em 2017, Sónia Silva assumiu a direção do hotel Morgado Golf & Country Club, que deixa agora para dirigir o Salgados Dunas Suites, unidade do grupo NAU, integrado na Herdade dos Salgados, em Albufeira.

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Prazo para pagar portagens eletrónicas alargado para 15 dias úteis

A partir de final de fevereiro, os portugueses vão passar a ter até 15 dias úteis para pagarem as portagens, quando está em causa um sistema de pós-pagamento para os sistemas de cobrança eletrónica.

Os portugueses passam a ter até quinze dias úteis para pagarem as taxas de portagens, quando está em causa um sistema de pós-pagamento para os sistemas de cobrança eletrónica. Medida entra em vigor no final de fevereiro.

Nas infraestruturas rodoviárias que apenas disponham de um sistema de cobrança eletrónica de portagens, os proprietários dos veículos podem, ainda, proceder ao pagamento das portagens em regime de pós-pagamento, realizado em dinheiro ou meio equivalente junto de uma ECP autorizada para o efeito, nos quinze dias úteis posteriores à passagem num local de deteção de veículos para efeitos de cobrança eletrónica“, informa a portaria n.º 60/2022, assinada pelo Ministério das Infraestruturas e publicada esta terça-feira em Diário da República.

O ministério liderado por Pedro Nuno Santos adianta ainda que até agora, nestas circunstâncias, o prazo estava fixado em cinco dias úteis, pelo que “é agora estendido para quinze dias úteis”, porque a prática de dez anos demonstrou que o período era demasiado curto. O prazo começa a contar “a partir das 0 horas do dia seguinte à passagem num local de deteção de veículos para efeitos de cobrança eletrónica de portagem”, acrescenta o Governo.

O objetivo deste alargamento é “melhorar um dos aspetos mais limitativos do atual regime de pós-pagamento, facilitando a realização atempada dos pagamentos pelos utentes”. A medida entra em vigor “30 dias após a sua publicação”, isto é, a 25 de fevereiro.

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Taxas de juros moratórios sem agravamento no primeiro semestre

  • ECO
  • 25 Janeiro 2022

A Direção-Geral do Tesouro e Finanças publicou uma aviso que dá conta que as taxas supletivas dos juros moratórios vão ficar inalteradas, face ao segundo semestre de 2021.

As taxas supletivas dos juros moratórios relativos a créditos de empresas vão ficar inalteradas, nos primeiros seis meses de 2022, indica um aviso publicado esta terça-feira em Diário da República.

De acordo com esse diploma, a taxa supletiva de juros moratórios relativamente a créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas é de 7%, no primeiro semestre do ano.

Já a taxa supletiva de juros moratórios relativamente a créditos de empresas sujeitas às medidas contra os atrasos no pagamento de transações comerciais é de 8%.

Nos termos do Código Comercial, os juros moratórios legais e os estabelecidos sem determinação de taxa ou quantitativo, relativamente aos créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas, são os fixados em portaria conjunta dos Ministros das Finanças e da Justiça. As taxas referidas não podem ser inferiores ao valor da taxa de juro aplicada pelo Banco Central Europeu (BCE).

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Nas notícias lá fora: Apple, chips e vacinas contra a Covid

  • ECO
  • 25 Janeiro 2022

A Apple foi multada em 5 milhões de euros pelo regulador holandês, enquanto a Meta vai construir um supercomputador de IA. Vacinas contra a Covid podem render 75.000 milhões às grandes farmacêuticas.

A pandemia continua a marcar a atualidade, com uma consultora a estimar que as vacinas contra a Covid vão render 75 mil milhões de euros às grandes farmacêuticas só este ano. Ao mesmo tempo, a Hyundai acredita que a escassez global de chips vai diminuir no segundo trimestre. No plano empresarial, a Apple foi multada em cinco milhões de euros pelo regulador holandês devido às condições exigidas na App Store, enquanto a Meta anunciou que vai construir um supercomputador de inteligência artificial.

El Economista

Farmacêuticas faturam 75.000 milhões de euros este ano com a vacina contra a Covid

As vacinas contra a Covid vão render cerca de 75.000 milhões de euros às grandes farmacêuticas este ano. É um aumento de 29% face ao montante faturado em 2021, de acordo com as estimativas realizadas pela consultora Airfinity. As projeções partem da análise de mercado das grandes farmacêuticas ocidentais com vacinas aprovadas, excluindo o mercado chinês e as exportações das empresas da China. Entre as seis farmacêuticas analisadas (Pfizer /BioNTech, Moderna, Novavax, AstraZeneca, a Gamaleya, fabricante da Sputnik V, e Johnson & Johnson), a norte-americana Pfizer é a que deverá faturar mais com este negócio, com a consultora a estimar vendas na ordem dos 37,77 mil milhões de euros, um aumento de 13,6% face ao período homólogo.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Escassez global de chips vai diminuir no segundo trimestre, diz Hyundai

A Hyundai Motor prevê que as suas vendas cresçam entre 13 a 14% este ano, estimando que a produção vai recuperar nos primeiros seis meses de 2022 e que a escassez global de chips, que afetou em larga medida a indústria automóvel, vai diminuir a partir do segundo trimestre. “A escassez de chips continuará no primeiro trimestre por causa da disseminação da variante Ómicron e dos esforços das empresas para garantir a produção. Mas uma melhoria gradual é esperada no segundo trimestre até que o fornecimento de chips se normalize no terceiro trimestre”, afirmou Kang-hyun, diretor financeiro da fabricante sul-coreana.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Euronews

Países Baixos multam Apple em cinco milhões por condições da App Store

A Autoridade para os Consumidores e Mercados dos Países Baixos aplicou uma multa de cinco milhões de euros à Apple, pelas condições exigidas na App Store, impondo um sistema de pagamento único aos fornecedores de aplicações de encontros. Após uma investigação, o regulador holandês concluiu que a multinacional tecnológica norte-americana não cumpre os requisitos do país, por não adequar os termos e condições gerais da sua App Store (loja virtual onde se pode obter aplicações para instalar nos dispositivos), aos sistemas de pagamento mínimo estabelecidos pela Autoridade para os Consumidores e Mercados. Os fornecedores de aplicações devem ter a opção de encaminhar os seus usuários para opções de pagamento fora da aplicação, porém, atualmente, só é possível demonstrar o “interesse” em usar outros sistemas de pagamento.

Leia a notícia completa na Euronews (acesso livre, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Trabalhadores britânicos precisam de aumentos de 8% para acompanhar estilo de vida

Os trabalhadores do Reino vão precisar de aumentos salariais na ordem dos 8% em média, este ano para compensar os aumentos dos custos de energia, aumentos de impostos e a inflação. As estimativas são do Tony Blair Institute for Global Change, que revela que os trabalhadores mais desfavorecidos vão precisar de um aumento salarial de 10% para acompanhar a subida das rendas.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

The Verge

Meta anuncia supercomputador de IA que vai ser o mais rápido do mundo

A Meta anunciou a construção do AI Research SuperCluster (RSC), um supercomputador de inteligência artificial que, de acordo com as suas previsões, será o mais rápido do mundo, quando estiver acabado em meados do ano. Os investigadores da empresa proprietária da Facebook e Instagram já começaram a utilizar o RSC para treinar grandes modelos de processamento da linguagem natural – comunicação máquina e humana através de línguas – e visão artificial para investigação, com o objetivo de treinar algum dia com a utilização de biliões de parâmetros. O RSC vai ajudar os investigadores de inteligência artificial (IA) da Meta a criar novos e melhores modelos que possam aprender de milhões de exemplos, trabalhar em centenas de idiomas diferentes, analisar texto, imagens e vídeo até à perfeição, desenvolver novas ferramentas de realidade aumentada e muito mais, segundo a empresa.

Leia a notícia completa na The Verge (acesso livre, conteúdo em inglês).

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Empresários defendem pacto de regime entre os dois maiores partidos

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2022

Conjunto de empresários defendem uma convergência em torno de um pacto de regime para “impulsionar uma agenda progressista e reformista” e apelam aos 2 maiores partidos para viabilizarem um governo.

Um conjunto de empresários, entre eles o presidente da Confederação Empresarial de Portugal, apelam num artigo a um pacto entre os dois maiores partidos para colocar o país no “pelotão da frente” da UE no espaço de uma geração.

Num artigo de opinião divulgado esta terça-feira no jornal Público, empresários como António Saraiva, Franquelim Alves e Sampaio de Matos defendem uma convergência em torno de um pacto de regime para “impulsionar uma agenda progressista e reformista” e apelam aos dois maiores partidos para se comprometerem a viabilizar uma solução de governo após a eleições de dia 30.

Apelam aos dois maiores partidos para viabilizarem “uma solução de governo, liderada pelo partido que sair vencedor das eleições de 30 de janeiro, através de um acordo de incidência parlamentar para uma legislatura, que se comprometa com a viabilização dos respetivos Orçamentos do Estado e com um programa de governo assente em reformas de fundo, que permitam alavancar e otimizar os fundos comunitários, designadamente o PRR e o Portugal 2030”.

“É nosso entendimento que o país precisa de um pacto de desenvolvimento de médio/longo prazo, assente numa cooperação estratégica entre os vários partidos, mormente os dois maiores partidos do arco parlamentar, que representam a larga maioria dos votantes e cuja convergência é indispensável para viabilizar um conjunto de reformas fundamentais e inadiáveis”, escrevem.

Lembram que o governo que sair das eleições legislativas de dia 30 “terá a exigente missão de aplicar o maior pacote financeiro jamais colocado ao serviço do país desde a sua adesão à União Europeia, há 35 anos” e defendem que estes fundos representam uma “oportunidade histórica” para o país.

“Apesar dos inestimáveis avanços civilizacionais que o regime democrático nos trouxe, não podemos ignorar que Portugal continua a sofrer de fortes e persistentes debilidades estruturais, não obstante os abundantes fundos recebidos da União Europeia”, consideram os empresários, apontando os exemplos recentes de casos de “escândalos de bancos mal geridos”, de resgates pagos pelo dinheiro dos contribuintes, os programas de assistência financeira externos, os “aumentos colossais” de impostos e agravamento das condições económicas para muitos portugueses.

Dizem que estas são algumas das razões pelas quais “muitos portugueses não confiem no sistema político e optem ou pela abstenção ou pelo apoio a políticos anti-sistema”.

“Há fragilidades económicas e sociais que Portugal deve enfrentar de forma mais eficaz, com políticas públicas mais inovadoras, reformistas e progressistas”, escrevem os responsáveis, dando como exemplo o endividamento do Estado, empresas e famílias, os baixos níveis de rendimentos em Portugal, o facto de ser um dos países com menor produtividade e um dos que tem maior percentagem de pessoas entre os 25 e os 64 anos sem o ensino secundário ou superior.

Apontam igualmente os gastos dos portugueses com a saúde (5,1% do rendimento das famílias), os índices de perceção da corrupção da International Transparency, em que Portugal está atualmente na pontuação “mais baixa de sempre”, assim como a lentidão da justiça.

“Os cidadãos anseiam por uma democracia com maior qualidade, com novas práticas e protagonistas, em que possam escolher de forma direta e nominal os seus deputados e exigir-lhes responsabilidades, tal como sucede na generalidade dos países europeus, ao invés de terem de passar um “cheque em branco” aos líderes e diretórios partidários”, consideram.

Defendem igualmente que o país precisa de um sistema democrático “capaz de garantir níveis mais elevados de participação, de legitimação, de escrutínio, de transparência, de combate à corrupção e às derivas populistas”.

“A encruzilhada estratégica em que nos encontramos e que a crise pandémica veio evidenciar e agravar, mais do que uma ameaça, deve ser encarada como uma oportunidade para empreender uma redefinição das nossas prioridades estratégicas, com vista a uma mudança de paradigma de desenvolvimento, tendo como desígnio transformar Portugal num país de alto valor acrescentado no horizonte de uma geração”, acrescentam.

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Adolfo Mesquita Nunes vai votar na Iniciativa Liberal

  • Lusa
  • 25 Janeiro 2022

"Acho que nestas eleições, depois destes últimos dois anos, [a IL] merece o meu voto de confiança", disse Adolfo Mesquita Nunes, ex-vice-presidente do CDS-PP.

O antigo vice-presidente do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes anunciou na segunda-feira à noite que vai votar na Iniciativa Liberal (IL) nas eleições legislativas, dizendo que é única solução partidária que “traz os instrumentos de criação de riqueza”.

“Nos últimos dois anos este espaço do reformismo sensato foi ocupado pela IL e é, nesta campanha, a única que traz os instrumentos para a criação de riqueza que é preciso para depois podermos todos discutir a distribuição de riqueza“, disse Adolfo Mesquita Nunes, na SIC Notícias.

De acordo com o ex-militante democrata-cristão, é preciso uma força na Assembleia da República ou no Governo que “obrigue Rui Rio a fazer as reformas que são necessárias“. “Acho que nestas eleições, depois destes últimos dois anos, [a IL] merece o meu voto de confiança”, indicou.

O ex-deputado do CDS-PP admitiu, no entanto, que não concorda com tudo o que a IL defende, destacando divergências ao nível de medidas sociais.

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Euronext lança nova edição do TechShare

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  • 25 Janeiro 2022

A 7ª edição do programa dirigido às tecnológicas que considerem o financiamento através do mercado de capitais traz seis novos participantes das áreas de Software, Healthtech e Biotech.

Arranca esta terça-feira, 25 de janeiro, a nova edição do TechShare, programa da Euronext de informação e motivação sobre o mercado de capitais dirigido a empresas tecnológicas. Em Portugal, foram 26 as candidaturas válidas submetidas, e seis as empresas selecionadas: Bidirco Engineering Systems, Imaginary Cloud, Immunethep, IMP Diagnostics, Nonius Hospitality Technology, e outra que prefere manter o anonimato.

Durante seis meses, os gestores destas tecnológicas vão participar em sessões programadas, individuais e coletivas, com a Euronext e os seus parceiros especialistas – Caixa Bank / BPI (banco), CV&A (comunicação), Morais Leitão (jurídico) e PwC (consultoria) -, para discutirem abertamente tópicos relacionados com áreas fundamentais para a preparação de uma admissão em mercado.

"O objetivo do programa TechShare é demonstrar que o mercado deve ser sempre considerando, e pode ser usado em diferentes fases do ciclo de vida das empresas, seja numa fase inicial – em vez de optarem pelos tradicionais Venture Capital ou Private Equity – ou mais tarde, mostrando que é possível conciliar a angariação dos fundos necessários com a desejável preservação de controlo nos seus fundadores.”

O programa está estruturado em vários módulos complementares, que abordam tópicos como o processo de avaliação das empresas, a comunicação financeira, a relação com os investidores, a perspetiva jurídica, e o governo das sociedades, entre outros.

Para além do diálogo com os parceiros especialistas, o programa favorece o contacto com os outros participantes, nomeadamente nos campus de início e final do ano letivo. Nestes campus, onde se reúnem todas as empresas e todos os parceiros da Europa, são também convidados especialistas internacionais, académicos e empresários, para partilharem as suas experiências no âmbito da importância da mentalidade empreendedora, do crescimento, da internacionalização, da gestão, e da atração e retenção de talentos.

O campus do final deste ano letivo terá lugar em junho, na Nova SBE, que receberá as 122 empresas participantes provenientes da Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Irlanda, Itália, Portugal e Suíça, bem como todos os parceiros especialistas de cada país.

Perfil dos participantes

As empresas dos nove países participantes selecionadas para esta edição provêem maioritariamente dos setores de TMT – tecnologia, media e telecomunicações (64%), Life Sciences (27%), e Cleantech (9%). Os participantes têm um perfil maduro, e geram receitas médias anuais de cerca de 32 milhões de euros, empregando, em média, cerca de 150 pessoas. Em 2020, estas empresas terão angariado uma média de 14 milhões de euros de capital.

O TechShare é um programa gratuito e as candidaturas decorrem todos os anos, entre maio e outubro.Euronext

O mercado de capitais como alternativa de financiamento

2021 foi o ano mais ativo em admissões no Grupo Euronext nos últimos 10 anos. Entraram 212 empresas nos mercados Euronext, e o setor das tecnológicas representou mais de metade das novas empresas cotadas. De entre as admissões, destacaram-se alguns participantes em edições anteriores do programa TechShare, tais como a Biotalys, em Bruxelas, a MotorK, em Amesterdão, ou a Waga Energy, Enogia, Obiz, Afyren, Transition e Evergreen, em Paris.

Abrir o capital de uma empresa é uma decisão importante e um marco para as equipas de gestão das empresas, principalmente numa indústria em que a capacidade de inovar, e de inovar rapidamente, é decisiva para a afirmação das empresas tecnológicas, originando necessidades de capital recorrentes. Para a Euronext, “o objetivo do programa TechShare é demonstrar que o mercado deve ser sempre considerando, e pode ser usado em diferentes fases do ciclo de vida das empresas, seja numa fase inicial – em vez de optarem pelos tradicionais Venture Capital ou Private Equity – ou mais tarde, mostrando que é possível conciliar a angariação dos fundos necessários com a desejável preservação de controlo nos seus fundadores”.

O TechShare é um programa gratuito para as empresas participantes. As candidaturas decorrem todos os anos, entre maio e outubro, e estão abertas a todas as tecnológicas que considerem que o financiamento do seu crescimento pode ser feito através do mercado de capitais.

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Costa muda de estratégia e já não pede maioria

Ainda na semana passada o secretário-geral do PS apelava a uma maioria absoluta, mas agora diz que tem "ouvido os portugueses" e garante que está disponível para "falar com todos" após a ida às urnas.

Numa altura em que as sondagens dão uma ligeira vantagem ao PSD sobre o PS, António Costa colocou o apelo à maioria absoluta na gaveta e diz-se agora disponível para “falar com todos“, exceto o Chega, depois da ida às urnas deste domingo. “Acho que o que os portugueses têm dito com toda a clareza é que querem que, depois de domingo, haja a capacidade de diálogo com as diferentes forças políticas”, sublinhou o secretário-geral dos socialistas esta segunda-feira, em entrevista à RTP.

Se a princípio António Costa até evitava a expressão “maioria absoluta” — pedindo, ao invés, “metade mais um” dos deputados na Assembleia da República e uma maioria estável –, nos últimos dias deixou de lado esse receio e passou a fazer um apelo claro aos eleitores portugueses. “Para servir bem Portugal e servir bem os portugueses, não precisamos de uma vitória qualquer, precisamos de uma vitória com uma maioria absoluta“, afirmava o líder do PS, ainda na semana passada, num comício em Machico, na Madeira.

Entretanto, esse apelo desapareceu do discurso do secretário-geral dos socialistas, numa altura em que, a menos de uma semana da ida às urnas, as sondagens dão uma vantagem (ainda que ligeira) a Rui Rio.

Assim, em entrevista esta segunda-feira à Rádio Renascença, o líder socialista não pediu uma única vez (pelo menos, não diretamente) a maioria absoluta. Ao invés, fez questão de sublinhar que não fecha a porta ao diálogo nem com os antigos parceiros da geringonça, nem com a direita (exceto o Chega). “Vamos ter de nos encontrar com todos”, afirmou, reconhecendo que os portugueses “não têm grande amor pela maioria absoluta“.

António Costa foi, depois, à RTP e voltou a pôr em prática esta (nova) estratégia: “Tenho ouvido os portugueses e acho que o que os portugueses têm dito com toda a clareza é que querem que, depois de domingo, haja a capacidade de diálogo com as diferentes forças políticas“, salientou. “Da minha parte, aquilo que saberei fazer, seguramente, é falar com todos. Chega não, porque não vale a pena. Não temos nada a dizer”, detalhou o mesmo.

O secretário-geral do PS disse estar “preparado para falar com todos”, não só com a esquerda, defendendo que é preciso “virar a página e não acumular rancores, conflitos e tensões” — referindo-se indiretamente ao chumbo da proposta de Orçamento do Estado para 2022 –, mas também com a direita. “É preciso diálogo”, insistiu Costa, que deixou um aviso ao líder do partido laranja: “Espero que Rui Rio compreenda que o diálogo que deve ter não é com a extrema-direita. O diálogo que deve ter é um que seja positivo para o futuro do país”.

Esta mudança de estratégia do PS foi, de resto, identificada pelo próprio presidente do PSD. “António Costa disse que «ou há uma maioria absoluta do PS ou não falamos com ninguém» e acabou. «Não falamos à nossa direita com o PSD, nem voltamos a falar com a geringonça porque ela é impossível». Disse isto durante muito tempo. Ontem já disse uma coisa muito diferente. Ora diz uma coisa, ora diz outra”, atirou Rui Rio, em entrevista à estação de televisão pública.

Da parte dos social-democratas, uma vitória na ida às urnas de domingo significa dialogar preferencial com o CDS-PP e com a Iniciativa Liberal. “A questão é se juntos teremos os 116 deputados”, notou Rio. A sondagem da Aximage para o Jornal de Notícias, Diário de Notícias e TSF dá ao PSD 34,4% das intenções de voto, mais seis décimas do que ao PS, confirmando a tendência já indicada pela sondagem da Pitagórica para a TVI e CNN Portugal.

Também à esquerda, a mudança no discurso de António Costa foi notada. “O PS deixou de falar de maioria absoluta e fala de necessidade de entendimentos, ainda bem”, observou a bloquista Catarina Martins, garantindo que o importante é “construir soluções“. Da parte do PCP, João Oliveira sublinhou que os comunistas pretendem “contar com todas as forças políticas e sociais” para construir as “soluções” para o país.

O referido estudo da Aximage sinaliza que o Chega continua em terceiro lugar, com 8% das intenções de voto, seguindo-se o Bloco de Esquerda, com 6,6%, a CDU, com 4,5%, o PAN, com 3,2%, a Iniciativa Liberal, com 2,8%, o CDS-PP, com 1,6% e o Livre, com 1,4%. Contas feitas, pela primeira vez, a direita já consegue recolher mais votos que a esquerda (46,8% contra 46,3%).

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Bruxelas afasta mudanças no PRR, após as eleições

  • ECO
  • 25 Janeiro 2022

Regras comunitárias permitem que o PRR seja alterado para pedir apoio extra sob a forma de empréstimos, ou para criar um "plano alternativo", mas apenas por razões graves como catástrofes naturais.

Os partidos que concorrem às legislativas marcadas para 30 de janeiro querem alterar as reformas e os investimentos previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Contudo, os regulamentos de Bruxelas podem colocar um entrave a essa intenção. A Comissão Europeia admite que é possível fazer mudanças, mas que estas têm de obedecer a “circunstâncias objetivas”, como catástrofes naturais, dando pouca abertura a alterações meramente políticas ou ideológicas, avança ao Jornal de Negócios (acesso pago) fonte comunitária.

As regras comunitárias permitem que o PRR seja alterado para pedir apoio extra sob a forma de empréstimos, “que deve ser justificado por maiores necessidades financeiras associadas a reformas e investimentos adicionais”, ou para criar um “plano alternativo”. Mas neste caso “o Estado-membro teria de demonstrar que já não pode executar o seu plano (ou uma parte deste) devido a circunstâncias objetivas, por exemplo, uma catástrofe natural recente de dimensões sem precedentes”.

Mas estas mudanças poderão criar atrasos num plano que a Comissão Europeia classifica como “um instrumento temporário”. Os Estados-membros acordaram com Bruxelas metas específicas de cujo cumprimento depende o pagamento das várias tranches. “Todos os marcos e objetivos ligados às reformas e investimentos incluídos no plano têm de ser alcançados até ao dia 31 de agosto de 2026” para que os pagamentos possam ser efetuados “até ao final de 2026”, lembra a mesma fonte comunitária citada pelo Jornal de Negócios.

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Subida de mais de 1% do grupo EDP puxa por Lisboa

A bolsa de Lisboa arranca a sessão desta terça-feira com ganhos ligeiros, em linha com as restantes praças europeias e a recuperar das quedas expressivas da sessão anterior.

Após as quedas expressivas, a bolsa de Lisboa abre a sessão desta terça-feira com ganhos ligeiros, em linha com as restantes praças europeias. A puxar pelo desempenho do PSI-20 está a subida de mais de 1% do grupo EDP.

Pela Europa, o Stoxx 600 avança 0,8%, a par com o alemão DAX e com o britânico FTSE 100, enquanto o francês CAC-40 soma 1,1% e o espanhol IBEX-35 valoriza 0,9%. As praças europeias estão, deste modo, a recuperar das quedas expressivas da sessão anterior, na sequência das tensões geopolíticas decorrentes do reforço militar da Rússia na fronteira com a Ucrânia.

Lisboa acompanha a tendência da generalidade das praças europeias, com o PSI-20 a subir 0,39% para 5.449,48 pontos, com nove cotadas em terreno positivo, três inalteradas e cinco no “vermelho”.

A puxar pelo desempenho do índice de referência nacional está o grupo EDP. A subsidiária EDP Renováveis sobe 1,78% para 18,90 euros, ao passo que a “casa-mãe” avança 1,22% para 4,485 euros. Ainda pela energia, os títulos da Greenvolt somam 0,51% para 5,92 euros, enquanto a REN recua 0,40% para 2,50 euros.

Da energia para o setor petrolífero, as ações da Galp Energia avançam 0,95%, para 9,352 euros, à boleia da subida de cotações de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, referência para as importações nacionais, soma 0,72%, para 86,89 dólares o barril, ao passo que o WTI, a cotar em Nova Iorque, valoriza 0,62%, para 83,85 dólares.

Entre os “pesos-pesados”, nota positiva ainda para os títulos do BCP, que somam 0,61% para 14,80 cêntimos.

Em contrapartida, e a evitar ganhos mais expressivos do PSI-20, estão a Jerónimo Martins e a NOS. As ações da empresa dona do Pingo Doce recuam 0,63% para 20,66 euros, enquanto os títulos da empresa de telecomunicações cedem 0,11% para 3,50 euros.

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Há estudantes em isolamento sem aulas online

  • ECO
  • 25 Janeiro 2022

Há escolas públicas que não estão a garantir o acesso a aulas online para os estudantes que estão em isolamento devido à Covid. Só na última semana, mais de 115 mil crianças testaram positivo.

Há escolas públicas que não estão a garantir o acesso a aulas online para os estudantes que estão em isolamento devido à Covid, avança o Público (acesso condicionado).

A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) confirma o problema, apelando às escolas que façam um esforço extra para garantir o acesso às aulas online para os alunos que estão em isolamento. “Com os alunos em casa, o que está previsto é que possam assistir remotamente às aulas, e é isso que faz sentido. E os alunos já terão todos computador, portanto, havendo os meios, é uma questão de as escolas e os professores se organizarem”, afirma Jorge Ascenção.

Já o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas desvaloriza a situação e diz que “há outras estratégias que cada escola desenvolve, tendo em conta os conteúdos programáticos” para os alunos acompanharem a matéria.

Garantir o acesso às aulas online é cada vez mais importante tendo em conta que os casos de infeção estão a disparar e há cada vez mais alunos isolados. Só na última semana, cerca de 115 mil crianças e jovens testaram positivo à Covid-19, de acordo com o balanço fornecido pela DGS ao Inevitável (link indisponível).

No arranque do segundo período, foram realizados mais de 150 mil testes à Covid-19 ao pessoal docente e não docente, tendo sido registada uma taxa de positividade de 1,79%, segundo revelou, em comunicado, o Ministério da Educação, na segunda-feira. Além disso, o ministério liderado por Tiago Brandão Rodrigues informa ainda que nos próximos dias serão realizados testes pontuais, num “conjunto muito reduzido de escolas”.

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