EDP Renováveis perde mais de 3%. Lisboa fecha no “vermelho”

A bolsa de Lisboa fechou a última sessão da semana abaixo da linha de água, com a EDP Renováveis a liderar as perdas. Também o BCP pressionou a praça nacional.

Em linha com as demais praças europeias, a bolsa de Lisboa terminou a última sessão da semana em “terreno negativo“. Apenas duas das 19 cotadas escaparam às perdas, num dia em que a EDP Renováveis perdeu mais de 3% e o BCP caiu mais de 1%.

O índice de referência na praça nacional, o PSI-20, fechou a sessão desta sexta-feira a recuar 1,21%, para 5.636,79 pontos. Entre as congéneres europeias, o dia também foi de perdas, com o Stoxx 600 a desvalorizar 1,05%, para 480,96 pontos; o francês CAC-40 a cair 0,75%, para 7.146,88 pontos; o alemão DAX a perder 1,06%, para 15.862,22 pontos; e o espanhol IBEX-35 a descer 0,27%, para 8.793,30 pontos.

Em Lisboa, destaque para a EDP Renováveis, cujos títulos desvalorizaram 3,38%, para 19,18 euros. Também no “vermelho”, a EDP viu as suas ações caírem 0,86%, para 4,497 euros. E os títulos da Galp Energia perderam 0,26%, para 9,804 euros, numa sessão em que, em Londres, o Brent valorizou quase 1%.

A pesar no índice esteve ainda o BCP, cujos títulos recuaram 1,45%, para 0,1705 euros. Isto no dia em que Miguel Maya manifestou a convicção de que o aumento da inflação não terá impacto de grande dimensão nas taxas de juros, considerando não haver motivos para apreensão.

Na praça nacional, o dia também foi de perdas para as papeleiras: as ações da Altri desceram 1,49%, para 5,635 euros; as da Navigator perderam 1,18%, para 3,346 euros; e as da Semapa ficaram inalteradas face à sessão anterior.

No retalho, os títulos da Sonae desvalorizaram 1,43%, para 3,346 euros, e os da Jerónimo Martins caíram 1,27%, para 20,920 euros, um dia depois de a dona do Pingo Doce ter anunciado que as suas vendas aumentaram 8,3% em 2021 para 20,9 mil milhões de euros.

Na sessão desta sexta-feira, só a Ibersol e a Pharol escaparam ao “vermelho”, tendo subido cerca de 1%.

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Ómicron reanima mercado negro de certificados de vacinação e testagem. Preços podem chegar aos 525 euros

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2022

Check Point Research adverte para ressurgimento de testes e certificados de vacinação falsos no mercado negro, com preços dos 175 aos 525 euros, e pede a governos que se reúnam e combatam a tendência.

A Check Point Research (CPR) alertou esta sexta-feira para o recente ressurgimento de testes contrafeitos e certificados de vacinação falsos no mercado negro, nomeadamente em Portugal, avançando que o preço dos documentos falsos relacionados com a Covid-19 aumentou 600%.

“A nova vaga de infeções impulsionada pela variante Ómicron da Covid-19 tem sido instrumentalizada por vendedores de certificados falsificados que, nas últimas semanas, à medida que muitos países reforçam as medidas de contenção da pandemia, aumentaram a sua atividade”, adverte em comunicado a CPR, área de ‘Threat Intelligence’ da Check Point Software Technologies Ltd.

Avisando que “os governos têm de se reunir rapidamente para combater o mais recente crescimento do mercado negro”, a CPR alerta que, “caso não o façam, o risco do número de documentos falsificados aumentar nas próximas semanas e meses é muito alto”.

Assegurando que “Portugal não é exceção”, a CPR apresenta um exemplo real de um grupo de Telegram, chamado ‘Certificado de vacina Covid-19 Portugal’, “onde os quase 800 subscritores são incentivados a fazer a compra ilícita de um certificado de vacinação que o anunciante descreve como ‘100% autêntico’ e garante que “podem ser utilizados no trabalho, escola, espaços públicos e para viajar”.

A unidade de ‘research’ dá ainda nota de um “aumento dramático das quantias monetárias transacionadas em troca de um certificado de vacinação ou de testagem falsificados”.

“Pouco depois da apresentação dos certificados de vacinação em 2021, testes PCR e antigénio contrafeitos podiam ser adquiridos por 75 a 100 dólares [cerca de 65 a 87euros]. No mais recente ressurgimento do mercado negro, estes mesmos documentos estão à venda por 200 a 600 dólares [cerca de 175 a 525 euros], o que representa o crescimento de até 600%”, salienta.

De acordo com a CPR, “a alta transmissibilidade e rápida disseminação da variante Ómicron, em conjunto com as dificuldades em satisfazer a procura por testes à Covid-19, criaram uma nova lacuna no mercado, que está a ser utilizada para lucrar”.

“Há pelo menos um grupo fraudulento que voltou à atividade depois de um período de silêncio em outubro de 2021 que, por sua vez, se seguiu ao aproveitamento da variante Delta”, avança, explicando que “os potenciais clientes tanto podem ser pessoas que testaram positivo à doença, como pessoas que se recusam a fazer teste ou a tomar a vacina”.

“Para estas pessoas, a alternativa é, muitas vezes, iniciar uma busca pela Internet. Entre as vítimas, podem constar ainda utilizadores inocentes que acabam por ser atraídos para domínios fraudulentos ou suspeitos, enquanto procuram orientação e conselhos genuínos”, refere.

Citado no comunicado, o especialista em segurança da Check Point Software considera que, “sem um sistema centralizado de certificação de testes e vacinas, é muito fácil para os golpistas explorarem a situação atual em seu benefício”.

“É certamente o que estamos a ver aqui, com alguns grupos fraudulentos que têm estado adormecidos durante meses a ressurgir para colherem o que podem da mudança do cenário pandémico”, afirma Liad Mizrachi.

Conforme explica, os países de todo o mundo estão atualmente a apertar as suas restrições e a pedir aos cidadãos para apresentarem testes negativos ou certificados de vacinação antes de entrar em locais muito frequentados, ao mesmo tempo que “as viagens internacionais ficaram mais complicadas, com o surgimento de mais casos”.

“Isto, em combinação com os problemas em fornecer os ‘kits’ para testes adequados à procura e à hesitação face a vacina, criou a tempestade perfeita para os golpistas”, sustenta, considerando que estes “estão uma vez mais a operar com confiança”, como comprova o “aumento dramático dos preços na ‘dark net’”.

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BlackRock já tem 10 biliões de dólares em ativos sob gestão

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2022

A gestora de fundos alcançou o marco dos 10 biliões de dólares em ativos sob gestão em 2021, o equivalente a 8,7 biliões de euros. Lucros cresceram 16% e superaram os 6 mil milhões.

A sociedade BlackRock obteve, no ano passado, um aumento de 16% nos lucros, para 5.279 milhões de euros (6.049 milhões de dólares), de acordo com um comunicado divulgado pela gestora de fundos.

Em 2021, a empresa registou ainda um total de 8,7 biliões de euros em ativos sob gestão (10 triliões de dólares), um valor impulsionado pelo negócio em ETF (Exchange-Traded Funds, que são um conjunto diversificado de ativos, como um fundo de investimento, que transaciona numa bolsa, como uma ação), segundo o grupo, citado pela Bloomberg.

De acordo com a agência, a sociedade reportou investimentos de 104 biliões de dólares em ETF (90,7 mil milhões de euros) no último trimestre do ano passado, “um recorde para a companhia”.

Além disso, destacou a Bloomberg, a BlackRock também beneficiou da subida das bolsas, com o índice S&P 500 a crescer 27% em 2021, sendo que os veículos de investimento a longo prazo da empresa contaram com mais 169 biliões de dólares (147,5 mil milhões de euros) em investimentos adicionais, nos últimos três meses do ano.

O presidente executivo da empresa, Larry Fink, garantiu que o negócio da BlackRock é “o mais diversificado de sempre”, reforçando o estatuto da sociedade na indústria, com os ativos a cresceram depois de uma queda no final do terceiro trimestre.

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Há 300 concelhos com risco de Covid mais elevado. Veja como está o seu

Existem 300 concelhos do país com uma incidência cumulativa da Covid-19 acima dos 960 casos por 100 mil habitantes. Há uma semana, eram 282 nesse patamar de "risco extremo".

Há 300 concelhos do país com uma incidência cumulativa da Covid-19 a 14 dias acima dos 960 casos por 100 mil habitantes, isto é, o patamar de risco mais elevado. São mais 18 do que na semana passada, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

300 concelhos em risco extremamente elevado, ou seja, mais 18 do que na semana passada. Este escalão representa 97,4% do território nacional, o que demonstra o agravamento da situação pandémica em Portugal. Só nas últimas 24 horas, foram identificados 40.090 casos por Covid-19 e mais 34 mortes, de acordo com o boletim diário da DGS. Contudo, o aumento de casos não tem provocado uma pressão significativa nos hospitais, para já, ao contrário do que se verificou, por exemplo, no início de 2021, em que a população vacinada era bastante inferior.

No segundo nível mais alto de risco, mais precisamente em risco “muito elevado”, estão atualmente cinco concelhos, isto é, menos 17 face ao último balanço. São eles: Alvito, Avis, Corvo, Gavião e Góis.

Já em risco “elevado”, entre 240 a 480 casos, estão apenas três municípios, ou seja, mais um face ao anterior balanço. São eles: Calheta [R.A. Açores], Santa Cruz da Graciosa e Velas. Importa ainda sublinhar que, ao contrário do que sucedeu na semana passada, atualmente já não há nenhum município com uma incidência abaixo dos 240 casos por 100 mil habitantes.

Veja em que escalão está o seu concelho:

Risco extremo (> 960 casos):

Abrantes
Águeda
Aguiar da Beira
Alandroal
Albergaria-a-Velha
Albufeira
Alcácer do Sal
Alcanena
Alcobaça
Alcochete
Alcoutim
Alenquer
Alfândega da Fé
Alijó
Aljezur
Aljustrel
Almada
Almeida
Almeirim
Almodôvar
Alpiarça
Alter do Chão
Alvaiázere
Amadora
Amarante
Amares
Anadia
Angra do Heroísmo
Ansião
Arcos de Valdevez
Arganil
Armamar
Arouca
Arraiolos
Arronches
Arruda dos Vinhos
Aveiro
Azambuja
Baião
Barcelos
Barrancos
Barreiro
Batalha
Beja
Belmonte
Benavente
Bombarral
Borba
Boticas
Braga
Bragança
Cabeceiras de Basto
Cadaval
Caldas da Rainha
Calheta [R.A. Madeira]
Câmara de Lobos
Caminha
Campo Maior
Cantanhede
Carrazeda de Ansiães
Carregal do Sal
Cartaxo
Cascais
Castanheira de Pêra
Castelo Branco
Castelo de Paiva
Castelo de Vide
Castro Daire
Castro Marim
Castro Verde
Celorico da Beira
Celorico de Basto
Chamusca
Chaves
Cinfães
Coimbra
Condeixa-a-Nova
Constância
Coruche
Covilhã
Crato
Cuba
Elvas
Entroncamento
Espinho
Esposende
Estarreja
Estremoz
Évora
Fafe
Faro
Felgueiras
Ferreira do Alentejo
Ferreira do Zêzere
Figueira da Foz
Figueira de Castelo Rodrigo
Figueiró dos Vinhos
Fornos de Algodres
Freixo de Espada à Cinta
Fronteira
Funchal
Fundão
Golegã
Gondomar
Gouveia
Grândola
Guarda
Guimarães
Horta
Idanha-a-Nova
Ílhavo
Lagoa
Lagoa [R.A. Açores]
Lagos
Lajes das Flores
Lajes do Pico
Lamego
Leiria
Lisboa
Loulé
Loures
Lourinhã
Lousã
Lousada
Mação
Macedo de Cavaleiros
Machico
Madalena
Mafra
Maia
Mangualde
Manteigas
Marco de Canaveses
Marinha Grande
Marvão
Matosinhos
Mealhada
Mêda
Melgaço
Mértola
Mesão Frio
Mira
Miranda do Corvo
Miranda do Douro
Mirandela
Mogadouro
Moimenta da Beira
Moita
Monção
Monchique
Mondim de Basto
Monforte
Montalegre
Montemor-o-Novo
Montemor-o-Velho
Montijo
Mora
Mortágua
Moura
Mourão
Murça
Murtosa
Nazaré
Nelas
Nisa
Nordeste
Óbidos
Odemira
Odivelas
Oeiras
Oleiros
Olhão
Oliveira de Azeméis
Oliveira de Frades
Oliveira do Bairro
Oliveira do Hospital
Ourém
Ourique
Ovar
Paços de Ferreira
Palmela
Pampilhosa da Serra
Paredes
Paredes de Coura
Pedrógão Grande
Penacova
Penafiel
Penalva do Castelo
Penamacor
Penedono
Penela
Peniche
Peso da Régua
Pinhel
Pombal
Ponta Delgada
Ponta do Sol
Ponte da Barca
Ponte de Lima
Ponte de Sor
Portalegre
Portel
Portimão
Porto
Porto de Mós
Porto Moniz
Porto Santo
Póvoa de Lanhoso
Póvoa de Varzim
Povoação
Proença-a-Nova
Redondo
Reguengos de Monsaraz
Resende
Ribeira Brava
Ribeira de Pena
Ribeira Grande
Rio Maior
Sabrosa
Sabugal
Salvaterra de Magos
Santa Comba Dão
Santa Cruz
Santa Cruz das Flores
Santa Maria da Feira
Santa Marta de Penaguião
Santana
Santarém
Santiago do Cacém
Santo Tirso
São Brás de Alportel
São João da Madeira
São João da Pesqueira
São Pedro do Sul
São Roque do Pico
São Vicente
Sardoal
Sátão
Seia
Seixal
Sernancelhe
Serpa
Sertã
Sesimbra
Setúbal
Sever do Vouga
Silves
Sines
Sintra
Sobral de Monte Agraço
Soure
Sousel
Tábua
Tabuaço
Tarouca
Tavira
Terras de Bouro
Tomar
Tondela
Torre de Moncorvo
Torres Novas
Torres Vedras
Trancoso
Trofa
Vagos
Vale de Cambra
Valença
Valongo
Valpaços
Vendas Novas
Viana do Alentejo
Viana do Castelo
Vidigueira
Vieira do Minho
Vila da Praia da Vitória
Vila de Rei
Vila do Bispo
Vila do Conde
Vila do Porto
Vila Flor
Vila Franca de Xira
Vila Franca do Campo
Vila Nova da Barquinha
Vila Nova de Cerveira
Vila Nova de Famalicão
Vila Nova de Foz Côa
Vila Nova de Gaia
Vila Nova de Paiva
Vila Nova de Poiares
Vila Pouca de Aguiar
Vila Real
Vila Real de Santo António
Vila Velha de Ródão
Vila Verde
Vila Viçosa
Vimioso
Vinhais
Viseu
Vizela
Vouzela

Risco muito elevado (entre 480 e 960 casos):

Alvito
Avis
Corvo
Gavião
Góis

Risco elevado (entre 240 e 480 casos):

Calheta [R.A. Açores]
Santa Cruz da Graciosa
Velas

(Notícia atualizada pela última vez às 16h23)

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Há 40.090 novos casos de Covid e 34 pessoas morreram

Os números da pandemia referentes às últimas 24 horas, segundo o boletim divulgado pela DGS, revelam mais 40.090 casos e 34 óbitos por Covid-19. A incidência está a subir, mas o Rt a descer.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 40.090 novos casos de Covid-19, o que eleva o número total de infetados desde o início da pandemia para 1.814.567. O boletim desta sexta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram 34 pessoas com a doença, um máximo de 3 de março de 2021, num total de 19.237 óbitos desde o início da pandemia.

A incidência média no território nacional subiu para 3.813,6 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) desceu para 1,19.

Portugal regista, pelo terceiro dia consecutivo, mais de 40 mil novos casos diários por Covid-19. No entanto, o número de pessoas hospitalizadas estabilizou. Portugal tem 1.699 pessoas internadas com Covid-19, o mesmo que na atualização anterior e o mesmo número de doentes nos cuidados intensivos (162), de acordo com o balanço da DGS.

O boletim dá conta de um total de 1.495.733 recuperados, mais 27.424 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 299.597 casos ativos em Portugal, mais 12.632 face a quinta-feira.

Ao contrário do registado na quinta-feira, o Norte é a a região com mais novos casos (15.914), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (14.513 novos).

O maior número de mortes foi registado em Lisboa e Vale do Tejo, com 13, seguido de 12 no Norte, quatro no Centro, três na Madeira, uma no Alentejo e uma no Algarve. Apenas os Açores não registaram óbitos por Covid-19.

O ano de 2021 ficou marcado por uma subida expressiva do número de óbitos por Covid-19 registado em Portugal face ao ano anterior. De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), morreram 12.004 pessoas infetadas pelo vírus pandémico, mais 72,2% do que em 2020, o que é explicado, sobretudo, pelo agravamento da crise sanitária verificado logo no início do ano.

Boletim epidemiológico de 14 de janeiro de 2022:

(Notícia atualizada às 16h21 com mais informação)

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Cuatrecasas assessora grupo Anseba em concurso público em Angola

A equipa que prestou assessoria jurídica à Anseba contou com a coordenação de André Duarte Figueira, do escritório de Lisboa, e com uma equipa local liderada por Ezequiel Alberto Vinda.

A Cuatrecasas assessorou o grupo Anseba, vencedor do concurso público para a exploração e gestão por 10 anos da rede de hipers e supermercados Kero em Angola por um valor total de cerca de 2,2 milhões de euros.

A Anseba vai passar a gerir também a rede Kero, que inclui 12 lojas, com seis mil metros quadrados de área de venda, em média, localizadas nas províncias de Luanda, Benguela, Huila e Huambo. A cadeia Kero volta assim a estar sob gestão privada, depois de ter sido posta sob a alçada do Estado angolano no âmbito do programa de recuperação de ativos do Grupo Zahara.

A equipa que prestou assessoria jurídica à Anseba contou com a coordenação de André Duarte Figueira, do escritório de Lisboa, e com uma equipa local liderada por Ezequiel Alberto Vinda e que incluiu Francisco Silva Neves, Délcio Fonseca e Ruth Satec da Cruz.

O concurso público tinha sido lançado a 15 de julho de 2021 no âmbito do programa de privatizações, tendo concorrido o grupo Anseba, e dois outros grupos angolanos: Alimenta Angola e Camarufi – Comércio Geral e Indústria.

A assinatura do contrato de privatização para a cessão do direito de exploração e gestão da rede de hipers e supermercados decorreu a 11 de janeiro, entre o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado e o grupo Anseba, tendo estado presentes o secretário de Estado das Finanças e do Tesouro, a secretária de Estado da Economia, o presidente do Conselho de Administração do IGAPE e representantes do Ministério do Comércio e Indústria.

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Prova dos 9. Voos diretos são mais caros, como diz a TAP?

Rui Rio acusou a TAP de cobrar mais aos portugueses do que aos espanhóis para viajarem para São Francisco. A TAP diz que os voos diretos custam mais. É verdade? Fomos saber.

É mais uma polémica a envolver a TAP. No final de debate desta quinta-feira entre Rui Rio e António Costa, o líder do PSD acusou a TAP de cobrar mais aos portugueses do que aos espanhóis numa viagem para os EUA, afirmando que a companhia serve o país “de forma absolutamente indecente”.

O líder do PSD confrontou António Costa com um quadro com as tarifas de um voo da TAP de Madrid para São Francisco, e que faz escala em Lisboa: “Um voo da TAP que faz Madrid-São Francisco, e faz escala em Lisboa. Sabe quanto paga o espanhol? 190 euros de Madrid a São Francisco com escala em Lisboa. O português, se apanhar o avião em Lisboa para ir para São Francisco, paga 697 euros”.

A TAP já reagiu. Numa declaração enviada ao ECO, a companhia aérea explica a diferença de preços com o facto de um voo ser direto e o outro não. Ou seja, para encher um voo para os EUA, a empresa tem de ir buscar passageiros a outras paragens, e só consegue convencer os espanhóis se cobrar uma tarifa competitiva. Já os voos diretos, diz a companhia aérea, são normalmente mais caros do que os voos com escalas.

Os preços são determinados pela lei da oferta e da procura. Há uma forte concorrência na oferta de voos de qualquer aeroporto da Europa para os EUA. Para a TAP atrair passageiros que desejam voar entre Madrid ou Barcelona e um destino nos EUA — o exemplo dado, mas válido para quase todos os casos — deve ter um preço que seja competitivo com a oferta de companhias aéreas que operam voos diretos na mesma rota, ou com uma escala em qualquer outro hub. Esta é uma política de preços comum à maioria das companhias aéreas”, explica a TAP.

Debate entre António Costa e Rui Rio para as Legislativas 2022 - 13JAN22
Rui Rio, líder do PSD, no debate com António Costa.Pedro Pina - RTP

Entretanto, esta sexta-feira, o líder do PSD voltou a comentar o tema. Sobre a resposta da TAP ao exemplo que deu no debate de quinta-feira, da diferença do custo de um bilhete para S. Francisco (Estados Unidos) para quem embarque num avião da TAP em Madrid ou em Lisboa, com este a custar três vezes mais, Rio afirmou que a lei da oferta e da procura “não leva o Estado português a pingar anos, anos e anos para a TAP”.

Para o líder social-democrata, a empresa deve ter custos salariais e não salariais e programas de voos de acordo com a lei da oferta e da procura, “porque se acumula prejuízos não há cá lei da oferta e da procura, há o contribuinte a entrar com o dinheiro”.

A frase

A empresa liderada por Christine Ourmières-Widener justifica a diferença de preços porque “os voos diretos entre dois destinos têm sempre uma maior procura do que os voos com escalas. A lei da oferta e da procura funciona, pelo que são normalmente mais caros do que os voos com escalas, um produto mais demorado, menos confortável e pior, desse ponto de vista”.

Perante estas afirmações, fomos fazer a Prova dos 9 para confirmar se realmente os voos diretos são mais caros do que os voos com escalas, como argumenta a TAP.

Christine Ourmières-Widener, CEO da TAP.Hugo Amaral/ECO

Para isso, simulámos várias viagens, em várias companhias aéreas, com ligação e sem escala, para comparar os preços. Vamos estar uma semana fora. Partimos no dia 17 de janeiro e regressamos a 24 de janeiro, em classe económica. As simulações de preços foram feitas no dia 14 de janeiro, entre as 14h00 e as 15h00.

Os factos

De Madrid para São Francisco

Um voo nestas datas na British Airways, de Madrid para São Francisco, com escala no aeroporto de Heathrow, custa 277 euros. Saímos de Madrid às 7h35 e chegamos a Londres às 9h00. Mudamos de avião e às 10h45 estamos a rumar para o aeroporto internacional de São Francisco.

Mas se fizer uma viagem na British Airways, a partir de Heathrow, vou pagar mais para ir até São Francisco: 411 euros.

Fomos a Nova Iorque pela Air France

Com as mesmas datas, simulámos no site da Air France um voo de Frankfurt para o aeroporto JFK em Nova Iorque, com uma escala em Paris, no aeroporto Charles de Gaulle. A viagem fica a 311 euros.

Mas se fizermos a mesma viagem sem escala do Charles de Gaulle para Nova Iorque, pagamos mais: as viagens são “a partir de 1.274 euros”.

Com a Lufthansa rumo a Washington

Uma viagem direta de Frankfurt para Washington durante a mesma semana custa “a partir de 444,02 euros”.

Mas se apanharmos o avião em Lisboa, fizermos escala Frankfurt, e daí partir para o mesmo aeroporto Dulles International, em Washington, a viagem fica ligeiramente mais em conta: “a partir de 367,58 euros”.

De Lisboa para Nova Iorque com a KLM

Terminámos o nosso périplo fazendo uma viagem de Lisboa para Nova Iorque, novamente com escala em Amesterdão. Desta vez decidimos viajar pela KLM. Os preços começam a partir dos 285 euros.

Mas se apanhar o voo em Amesterdão rumo ao JFK em Nova Iorque, a KLM cobra mais: 529 euros.

A prova dos 9

A partir destes exemplos, é possível confirmar que a frase da TAP de que os voos diretos “são normalmente mais caros do que os voos com escalas” está certa.

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Novos radares de velocidade começam a funcionar até março

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2022

São meia centena de radares, 30 dos quais permitem detetar a velocidade instantânea e 20 são capazes de calcular a velocidade média num determinado trajeto. Começam a funcionar até março.

Os 50 novos radares de controlo de velocidade, geridos pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), vão entrar em funcionamento até ao final de março, anunciou a secretária de Estado da Administração Interna.

“O nosso objetivo é que até ao final do primeiro trimestre deste ano possamos ter os novos 50 radares operacionais”, disse à agência Lusa Patrícia Gaspar, no final da cerimónia de apresentação dos dados provisórios de 2021 da sinistralidade e fiscalização rodoviária.

Segundo a secretária de Estado, o contrato para a instalação do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) já foi assinado, estando o processo a ser implementado neste momento. Este sistema de radares, que vai ser instalado em 50 locais, vai juntar-se ao primeiro SINCRO que existe no país desde 2016, passando a existir 110 postos de controlo de velocidade.

Patrícia Gaspar avançou que 30 dos 50 radares permitem detetar a velocidade instantânea e 20 são capazes de calcular a velocidade média num determinado trajeto, sendo esta a novidade em relação ao atual SINCRO.

Uma portaria de 2020 autorizava a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária a gastar cerca de 1,6 milhões de euros até 2022 para a instalação e manutenção do sistema de radares de controlo de velocidade no país.

A secretária de Estado destacou a importância do SINCRO, frisando que estudos feitos, ao longo dos últimos tempos nos locais onde foram instalados os radares de fiscalização de velocidade, mostram que nesses pontos há “uma diminuição objetiva do número de acidentes, mortos e feridos graves”

“Isto é uma prova cabal que a fiscalização funciona. A fiscalização é um instrumento fundamental”, disse, avançando que as ações de fiscalização aumentaram cerca de 8% em 2021 e que, apesar de uma melhoria substancial do comportamento dos condutores, ainda continuam a existir muitas infrações relacionadas com álcool, excesso de velocidade, uso do telemóvel e não uso do cinto de segurança. Nesse sentido, apelou para que todos os cidadãos respeitem o código da estrada, as regras de condução e adotem uma condução baseada nos parâmetros das regras de segurança.

Segundo os dados provisórios apresentados esta sexta-feira, os 28.868 acidentes rodoviários registados no ano passado provocaram 389 mortos, 2.093 feridos graves e 33.812 feridos ligeiros, uma diminuição de todos os indicadores em relação a 2019, mas um aumento face a 2020, à exceção das vítimas mortais.

A secretária de Estado considerou inaceitável os quase 400 mortos e lembrou que a nova Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (2021-2030) tem como objetivo reduzir para metade o número de mortos e feridos graves nas estradas e “tentar chegar a zero em 2050”.

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Governo reforça sanções a puxadas ilegais de eletricidade e viciação de contadores

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2022

Diz o novo decreto-lei para o funcionamento do Sistema Elétrico Nacional que "a apropriação ilícita de energia, incluindo as práticas fraudulentas, constitui um fenómeno social grave".

O novo decreto-lei para o funcionamento do Sistema Elétrico Nacional, publicado em Diário da República esta sexta-feira, prevê um novo regime para a apropriação ilícita de energia (puxadas ilegais de eletricidade, por exemplo, entre outras práticas), sancionável com corte de fornecimento e pagamentos com juros.

“É criado um novo regime para a apropriação ilícita de energia que, incluindo as práticas fraudulentas, constitui um fenómeno social grave, não só em virtude dos riscos que gera para a segurança e integridade física de pessoas e bens e segurança do sistema, mas também pela injustiça relativa que cria nas condições de acesso e utilização destes serviços públicos essenciais, gerando custos significativos na esfera dos demais intervenientes do SEN que, inevitavelmente, vão refletir-se sobre todos os consumidores”, lê-se no decreto-lei hoje publicado.

O diploma resulta da transposição de diretivas europeias com regras comuns para o mercado interno de eletricidade e para a promoção da utilização de energias de fontes renováveis.

O novo decreto-lei estabelece que a apropriação ilícita de energia inclui “a captação de energia elétrica dissociada de equipamentos de medição ou de controlo de potência ou consumo”, a viciação dos contadores, “incluindo os respetivos sistemas de comunicação de dados”, a alteração dos dispositivos de segurança dos contadores e o “falseamento de valores de energia medidos através da viciação da medição ou de outras práticas fraudulentas”.

Quem for apanhado a cometer alguma daquelas atividades, além do corte de fornecimento de energia, fica obrigado a pagar ao operador de rede o valor devido, com juros.

Em caso de reincidência, é aplicada uma “majoração ao valor total devido, correspondente, no mínimo, ao montante que resultaria da aplicação de IVA, à taxa legal em vigor”, ao consumo associado à situação de apropriação ilícita, nos termos definidos pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

O Governo aprovou, em 2 de dezembro, o novo decreto-lei que estabelece o funcionamento do SEN, para que se adeque a “novas realidades” e desafios, depois de um período de consulta pública.

Entre as alterações à legislação está a integração das eólicas ‘offshore’ no SEN.

Adicionalmente, a proposta prevê também a criação de critérios próprios para autoconsumo e comunidades de energia de consumidores eletrointensivos, como a simplificação de processos de decisão sobre a necessidade de avaliação de impacte ambiental a centros eletroprodutores solares, localizados em áreas artificializadas.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) explicaram, num despacho conjunto publicado em 8 de outubro, que as empresas ficam dispensadas de avaliação de impacte ambiental no caso de projetos de energia solar com potência instalada inferior a 50 megawatts (MW), desde que não se localizem “em área sensível, que não integrem ligações através de linhas elétricas aéreas adicionais e que sejam instalados em coberturas e ou fachadas de qualquer edifício ou de parque de estacionamento preexistente”.

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Empresas investiram mais de 10 milhões de euros em benefícios flexíveis através da Coverflex

No ano passado, 27 mil colaboradores, de 1.400 empresas, fizeram mais de 270 mil transações com o cartão Coverflex.

As empresas em Portugal investiram 11 milhões de euros em benefícios flexíveis para os seus colaboradores através da Coverflex, no ano passado. A solução de compensação flexível permitiu a cerca de 27 mil colaboradores, de 1.400 empresas, fazerem mais de 270 mil transações com o cartão Coverflex. Os produtos de poupança e reforma foram os que mais pesam nesse investimento.

Os produtos de poupança e reforma foram aqueles que mais investimento retiveram com benefícios flexíveis (41,4%), liderando a lista de gastos realizados pelos utilizadores da plataforma entre janeiro e dezembro de 2021″, lê-se em comunicado.

“Lançada em janeiro de 2021, a plataforma da Coverflex disponibiliza atualmente 18 benefícios diferentes, entre os quais se encontram produtos de poupança e reforma, vales infância e despesas com educação, entre outros”, detalha a plataforma de benefícios flexíveis.

Em Portugal, seis em cada dez pessoas têm acesso a benefícios flexíveis, uma componente de remuneração extra salário, revelou o inquérito “O estado da compensação 2021-22 – Um estudo sobre o futuro do trabalho e o trabalho do futuro”, elaborado pela Coverflex.

Além disso, se tivessem a possibilidade de escolher entre um salário bruto de 25.000 euros anuais ou um salário bruto de 21.000 euros anuais mais 5.000 euros em benefícios flexíveis (valores que representam o mesmo custo aproximado para a empresa no que respeita à despesa com o colaborador), 55,7% dos participantes optaria pela modalidade de salário e benefícios. Apenas 10% dos participantes admitem não ver vantagens associadas a uma política de benefícios flexível.

Depois de anunciar uma ronda pre-seed no valor de cinco milhões de euros, a empresa que permite às empresas reduzir os custos e maximizar o potencial de rendimento dos seus colaboradores anunciou as aquisições da FlexBen, da eCheque e da solução de benefícios da startup de recursos humanos Colmenahr.com.

As três aquisições amplificaram a posição da Coverflex no mercado português e ampliaram o número de utilizadores da plataforma de benefícios flexíveis e a dimensão da rede de operadores de cuidados de crianças (creches), um dos pilares fundamentais de crescimento da empresa em matéria de benefícios flexíveis.

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Resultados da banca fazem tremer Wall Street

Bolsa de Nova Iorque está em terreno misto na última sessão da semana depois de serem conhecidos os primeiros resultados da banca. Setor tecnológico já recupera.

Os principais índices de Nova Iorque abriram a última sessão da semana com perdas, à medida que vão sendo conhecidos os primeiros resultados do setor bancário que, apesar de terem sido positivos, deixaram os analistas dececionados.

O índice de referência financeiro, S&P 500, está a cair 0,28% para 4.646,18 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones que desvaloriza 0,69% para 35.863,02 pontos. A contrariar esta tendência está o tecnológico Nasdaq, que soma 0,18% para 14.832,9 pontos, apesar de ter aberto a cair.

O JPMorgan Chase apresentou lucros e receitas acima das expectativas, mas as ações do banco caem 5%. O maior banco dos Estados Unidos obteve em 2021 lucros de 48.334 milhões de dólares, mais 66% do que em 2020 e um recorde, mas no quatro trimestre o lucro recuou ligeiramente. Os lucros foram ajudados pelas reservas de crédito, enquanto o CFO, Jeremy Barnum, alertou que provavelmente os lucros seriam menos expressivos nos próximos dois anos.

As ações do Citigroup recuam mais de 2% depois de o banco ter superado as estimativas em termos de receita, mas de os lucros terem recuado 26%.

Enquanto isso, as ações do Wells Fargo sobem quase 2% depois de as receitas terem ficado acima do previsto e de o CEO ter afirmado que a procura por empréstimos aumentou no segundo semestre do ano passado.

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Health Talk #1: Como melhorar o Serviço Nacional de Saúde?

  • ECO
  • 14 Janeiro 2022

A partir de uma análise às prioridades que os diferentes agentes do setor da saúde esperam para Portugal, começamos por olhar para o Serviço Nacional de Saúde nesta primeira Health Talk.

Numa altura em que se vive uma crise de saúde pública sem precedentes, o setor encontra-se, mais do que nunca, sob um intenso escrutínio. Que prioridades devem ser definidas para a Saúde em Portugal? Este foi o ponto de partida de um estudo realizado pela EY e pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o objetivo de perceber o que esperam os principais agentes do setor da saúde dos programas eleitorais que irão a votos nas eleições legislativas, a 30 de janeiro. E é o mote das Health Talks, um conjunto de conversas no âmbito do setor da saúde, organizadas pelo ECO em parceria com a EY.

O estudo releva que a retenção e desenvolvimento dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma das preocupações centrais dos administradores hospitalares, profissionais de saúde e associações de utentes para os próximos quatro anos. Medidas relativas aos modelos de compensação e benefícios ou a clareza no papel de médicos e enfermeiros durante as suas atividades são vistas pela grande maioria dos inquiridos como prioritárias para o País. Mas existem outras.

“Como melhorar o Serviço Nacional de Saúde?” é o tema da primeira conversa, que conta com a participação de Alexandre Lourenço, presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), e André Veríssimo, redator principal do ECO. Pode acompanhar a conversa aqui.

Também pode acompanhar as Health Talks em versão podcast:

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