Taxas usadas no crédito da casa sobem em todos os prazos

  • Lusa
  • 13 Maio 2025

As taxas Euribor, que são usadas no cálculo da prestação mensal dos empréstimos à habituação, subiram nos prazos a três, a seis e a 12 meses.

As Euribor, as taxas usadas como indexante no cálculo da prestação mensal dos empréstimos da casa, voltaram a subir nos principais prazos.

  • A taxa Euribor a seis meses avançou até aos 2,131%, mais 0,010 pontos.
  • No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor subiu para 2,107%, mais 0,040 pontos do que na segunda-feira.
  • A Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março passado, também avançou para 2,143%, mais 0,004 pontos.

Em abril, as médias mensais da Euribor caíram fortemente nos três prazos, mais intensamente do que nos meses anteriores e no prazo mais longo (12 meses).

A média da Euribor a três, seis e a 12 meses em abril desceu 0,193 pontos para 2,249% a três meses, 0,183 pontos para 2,202% a seis meses e 0,255 pontos para 2,143% a 12 meses.

Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) desceu a taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%.

A descida, antecipada pelos mercados, foi a sétima desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de junho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Chega é um partido que, “ao longo do tempo, tem partilhado conteúdos falsos”, apontam docentes

  • Lusa
  • 13 Maio 2025

Enquanto os partidos tradicionais fazem "uma espécie de propaganda", o Chega destaca-se por partilhar conteúdos com mensagens que são baseadas em factos que não são verdadeiros, dizem docentes.

Professores e investigadores universitários das ciências políticas e desinformação, ouvidos pela agência Lusa, consideram que o Chega toma uma posição diferente em matéria de desinformação face aos restantes partidos políticos.

O vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, Nelson Ribeiro, considera que “o Chega tem sido, talvez, o partido que se tem destacado bastante” no que diz respeito à apresentação de uma versão da informação que tende a favorecer a perspetiva do partido.

Nelson Ribeiro diz que o Chega é um partido que, “ao longo do tempo, tem partilhado conteúdos falsos, ou seja, conteúdos com mensagens que são baseadas não em factos verdadeiros, mas em factos que são criados, por exemplo sondagens que depois se percebia que não existiam ou que eram feitas por empresas que não estavam credenciadas em Portugal para se poder dizer que, de facto, eram sondagens legítimas”.

Por sua vez, para o docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro João Pedro Batista “os partidos tradicionais (…) por exemplo, o PS, o CDS, o PSD, etc. acabam muito por fazer uma espécie de propaganda, não tanto utilizar desinformação ou ‘fake news’”, estando em causa o que o chama de “autopromoção” e sobretudo “retransmissão daquilo que acontece nas televisões”.

Em relação aos novos partidos, João Pedro Batista salienta o caso do Chega, referindo que o partido “que apresentou uma sondagem online, com participação das redes sociais, que dava o Chega como vencedor das eleições”, sendo que esta sondagem não tem fundamento porque tem “como base uma participação nas redes sociais”.

Aquilo que está em causa para o professor é um fenómeno de notícias contrafeitas, com tudo para parecerem uma notícia credível, mas que contém informação falsa, até porque “a própria sociedade está mais predisposta a aceitar a mentira como algo normal de uma ação política”.

Neste sentido, o professor caracteriza o Chega como um partido “no mundo da pós-verdade, ou seja, que não se interessa com a verdade”, pois recorre à mentira, aos conteúdos enganadores e descontextualizados com mais frequência “porque também este tipo de estratégia já está normalizada e já é mais aceitável hoje em dia”.

Já a investigadora de comunicação política no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa Susana Salgado, por seu turno, destaca que “o Chega tem um órgão de informação próprio e é muito proficiente na utilização das redes sociais e tem assim recursos para moldar os temas da forma que melhor serve os seus interesses”.

Seguindo a mesma linha de pensamento, a investigadora também refere que se se tiver em consideração que a “desinformação também inclui esconder informação relevante para evitar perda de apoio eleitoral, então a desinformação é comum a todos os partidos e candidatos”.

As eleições legislativas decorrem no próximo domingo, 18 de maio, e concorrem 21 forças políticas: AD (PSD/CDS-PP), PS, Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), Livre, PAN, ADN, RIR, JPP, PCTP/MRPP, Nova Direita, Volt Portugal, Ergue-te, Nós, Cidadãos!, PPM, PLS e, com listas apenas numa ou nas duas regiões autónomas, MPT, PTP e PSD/CDS/PPM.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Energia e banca são os setores com maior transparência fiscal

Um estudo da KPMG revela que 63% das empresas que divulgam informações fiscais afirmam que tal teve um impacto positivo na sua reputação junto dos investidores, reguladores e clientes.

A transparência fiscal é um pilar estratégico cada vez mais relevante para os maiores grupos empresariais da Europa, ajudando a melhorar a sua reputação nos mercados onde atuam, revela um estudo da KPMG e do European Business Tax Forum (EBTF). A energia e a banca são os setores que lideram em termos de divulgação fiscal.

A análise, que abrangeu 185 multinacionais de 21 países europeus, incluindo Portugal, mostra que “63% das empresas que divulgam informações fiscais afirmam que essa prática teve um impacto positivo na sua reputação nos mercados onde atuam”, sendo que os “grupos de energia e serviços financeiros lideram em termos de divulgação fiscal, apresentando níveis de compliance acima da média“.

“As empresas destes setores parecem demonstrar uma maior maturidade e compromisso com práticas fiscais responsáveis, indo muitas vezes além das exigências legais”, refere o estudo divulgado pela KPMG e pelo EBTF.

O relatório “identifica também uma tendência crescente de adoção da transparência fiscal, com 72% das empresas a reportarem de acordo com os standards da Global Reporting Initiative (GRI) — um aumento face aos dados de 2022″.

“Em geral, as empresas cotadas em bolsa divulgam políticas de governance fiscal mais transparentes, revelando níveis superiores de divulgação tanto qualitativa como quantitativa, o que reflete uma maior pressão regulatória e dos stakeholders sobre estas entidades”, conclui a análise, apontando Dinamarca e Espanha como os dois países em maior destaque no campo das divulgações qualitativas e quantitativas e entre os setores analisados.

“Este estudo mostra-nos que um governance fiscal robusto importa vantagens para as empresas, designadamente nas seguintes dimensões: redução dos riscos fiscais, minimizando posições incertas, litígios e potenciais contingências; identificação atempada de oportunidades fiscais, promovendo eficiência fiscal alinhada com a estratégia de negócio e um reforço do compliance fiscal”, afirma Tomás Costa Ramos, diretor de international tax da KPMG em Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sete anunciantes respondem por um quinto do investimento publicitário no primeiro trimestre

  • + M
  • 13 Maio 2025

Os 20 maiores anunciantes foram responsáveis por 40,3% de toda a publicidade. Ediclube, Modelo Continente, Unilever FIMA, Nestlé, Lidl, Procter & Gamble e McDonald’s foram os que mais investiram.

Entre janeiro e março, um quinto (20,7%) do investimento feito em publicidade a preços de tabela — ou seja, sem os descontos negociados com os meios — foi de apenas sete anunciantes.

Ediclube, Modelo Continente, UnileverFIMA, Nestlé, Lidl, Procter & Gamble e McDonald’s foram assim responsáveis por um em cada cinco euros investidos em publicidade durante o primeiro trimestre de 2025. As conclusões são da MediaMonitor, do grupo Marktest, que faz a análise a preços de tabela.

O maior anunciante no acumulado dos primeiros três meses do ano foi o Ediclube, responsável por um share of voice de 4,1% face ao total do mercado publicitário de televisão, rádio, imprensa, outdoor e internet. Esta percentagem aumenta para 10,2%, quando analisada apenas entre o total dos 20 maiores anunciantes do trimestre.

O Modelo Continente surge em segundo lugar, com 3,8% de share of voice face ao total do mercado publicitário e 9,4% face ao total dos 20 maiores anunciantes, enquanto a Unilever FIMA ocupa a terceira posição, registando um de share of voice de 2,9% face ao total do mercado publicitário e 7,3% em relação ao total dos 20 maiores anunciantes.

Entre os 20 maiores anunciantes, que foram responsáveis por 40,3% da publicidade (sempre a preços de tabela) encontram-se seis empresas do grande consumo, três da grande distribuição, duas de telecomunicações, duas da restauração e sete de outros setores.

A televisão foi o meio em que os maiores investidores apostaram em maior medida e para onde canalizaram a grande maioria dos seus orçamentos, aponta ainda o estudo da MediaMonitor.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Greve parcial na CP levou à supressão de mais de 70% dos comboios até às 8h00

  • Lusa
  • 13 Maio 2025

Nas ligações urbanas de Lisboa, dos 111 comboios previstos foram suprimidos 76, e nos do Porto foram cancelados 31 dos 52 programados.

A greve parcial dos revisores e dos trabalhadores das bilheteiras levou hoje à supressão de 178 comboios dos 250 programados (71,2%) entre as 00h00 e as 8h00, segundo dados da CP enviados à Lusa.

De acordo com a transportadora, nas ligações urbanas de Lisboa, dos 111 comboios previstos foram suprimidos 76, e nos do Porto foram cancelados 31 dos 52 programados.

Nos regionais estavam programados 67 e foram suprimidos 52.

A CP – Comboios de Portugal indicou que todos os comboios de longo curso (13) foram efetuados entre as 00h00 e as 8h00.

Contactada pela Lusa hoje de manhã, Luís Bravo do SFRCI – Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, que convocou a greve parcial, adiantou que a adesão à paralisação dos revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP, que começou às 05:00 de hoje e que termina às 8h30, é de 100%, estando a ser cumpridos os 25% de serviços mínimos.

Os maquinistas e os revisores da CP cumprem hoje o penúltimo dia de greve em defesa de aumentos salariais e da negociação coletiva, uma paralisação que tem gerado vários constrangimentos à circulação.

As greves convocadas por vários sindicatos da CP tiveram início em 7 de maio e prolongam-se até quarta-feira.

Desde segunda-feira e até quarta-feira são cumpridos os serviços mínimos, entretanto, decretados pelo Tribunal Arbitral.

Os trabalhadores reivindicam aumentos salariais, a implementação de um acordo de reestruturação das tabelas salariais e a defesa da negociação coletiva.

O Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) cumpre hoje o quarto dia de greve ao trabalho suplementar, a decorrer até quarta-feira, enquanto o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) iniciou no domingo uma greve de revisores e trabalhadores de bilheteiras.

A greve parcial de revisores e bilheteiras, que teve início no dia 11 e termina na quarta-feira, decorre entre as 05:00 as 08:30.

Ao longo da última semana, a CP — Comboios de Portugal tem vindo a alertar para as perturbações geradas por estas greves.

A greve dos maquinistas e dos revisores suprimiu, na segunda-feira, a circulação de 632 comboios (59%) dos 1.071 programados até às 19:00, sobretudo urbanos de Lisboa, indicou a CP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Santa Casa lucra 30,3 milhões em 2024. Jogos entregam ao Estado quase 900 milhões

Após o recorde de 2019, os jogos sociais da SCML alcançaram o segundo melhor resultado da sua história em termos de vendas brutas, com um volume de 3,1 mil milhões.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) teve um resultado líquido de 30,3 milhões de euros em 2024, o que representa um disparo de 1.112% em relação ao lucro de 2,5 milhões de euros registado no ano anterior. A organização sem fins lucrativos, prestadora de apoios sociais e responsável por lotarias e apostas, alcançou as melhores contas desde o período pré-pandemia.

O valor faz com que a SCML se encontre em “em boas condições” para cumprir um dos principais objetivos do plano de reestruturação: obter, em 2027, um saldo de gerência no valor de 100 milhões de euros, informou a instituição liderada por Paulo Alexandre Duarte de Sousa, no relatório financeiro e de gestão publicado esta terça-feira.

O investimento fixou-se em 22,6 milhões de euros em 2024, sendo que sobressaiu a área do património, com 7,4 milhões de euros alocados a obras de reabilitação em prédios de rendimento, além de 4,4 milhões para a atividade. Nota ainda para a verba de um milhão de euros de investimento em jogo responsável.

Por sua vez, os 4,8 milhões de euros em receitas de capital deveram-se essencialmente aos desinvestimentos em participações não estratégicas, como o Fundo Core Restart e a clínica CUF de Belém.

O provedor da SCML referiu que 2024 foi “o melhor ano, em termos financeiros, dos últimos cinco”. “Nos últimos quatro anos, a Santa Casa teve um período difícil e, se não fosse a ajuda da Segurança Social, teria acumulado 130 milhões de prejuízos”, afirmou Paulo Sousa, em conferência de imprensa.

A despesa corrente aumentou 1,12%, para 253,8 milhões, tendo os gastos com o pessoal (161 milhões) sido o principal contributo, à semelhança do que tem vindo a acontecer nos últimos anos. Segundo o provedor, a subida residual é uma boa notícia, até porque é uma “opção de gestão claramente assumida” ter a “possibilidade de remunerar melhor quem aqui trabalha”.

Sobre a meta dos 100 milhões prevista no plano de reestruturação, o administrador da SCML com o pelouro do Empreendedorismo e Economia Social revelou que, no primeiro trimestre, o montante já era de 81 milhões de euros.

“Convém que a Santa Casa tenha uma almofada financeira. Com o confinamento e o apagão percebemos que existem elementos estranhos que requerem reconstruir as disponibilidades financeiras para outros desafios que possam surgir“, assinalou Luís Rego, em declarações a partir da Sala de Extrações da Lotaria Nacional, na antiga Casa Professa de São Roque, em Lisboa.

Em causa estão oito objetivos, quatro programas operacionais, 19 medidas e 100 medidas para recuperar a tesouraria da Santa Casa nos próximos dois anos. A título de exemplo, é preciso atingir a rentabilidade mínima de 4% da carteira de imóveis e obter uma taxa de crescimento anual a distribuir aos beneficiários de 10 milhões. Cada norma tem um orçamento e um responsável atribuído.

Jogos entregam ao Estado quase 900 milhões

Os Jogos Santa Casa alcançaram o segundo melhor valor da sua história, após o recorde em 2019, em termos de vendas brutas, com um volume de 3.142,9 milhões de euros, correspondendo a 895,7 milhões de euros entregues ao Estado, através da Distribuição de Resultados a Beneficiários (673 milhões) e do Imposto do Selo (211,6 milhões), o maior de sempre gerado pela venda dos jogos sociais.

Recordista em 2024 foi mesmo o valor de prémios pagos pelos Jogos Santa Casa aos apostadores, totalizando 2.073,2 milhões de euros. A performance positiva dos jogos sociais permitiu elevar o volume de remunerações pagas a mediadores para níveis históricos: 247,9 milhões.

Para o provedor da Santa Casa, este regresso à trajetória de crescimento é um “sinal de regularização da atividade e inversão do declínio dos jogos no período Covid e pós-Covid”.

No portefólio dos jogos, a Santa Casa destacou o EuroDreams, lançado no final de 2023, por ter registado vendas de 106 milhões no primeiro ano completo. Quanto à célebre lotaria nacional, as vendas caíram 3,1%, em termos homólogos, para 78 milhões, ao passo que a lotaria instantânea – vulgarmente conhecida como “raspadinha” – cresceu apenas 0,6%, de 1.836 para 1.848 milhões, embora continue a representar a a maioria (58,8%) da panóplia de jogos da SCML.

O Placard, que enfrenta uma significativa concorrência nas apostas desportivas online, contraiu 10% para 425 milhões (vendas) em 2024.

Notícia atualizada às 11h01

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

IP perdeu 257 milhões com descontos nas Scut em quatro anos

  • ECO
  • 13 Maio 2025

Empresa prevê que seja estabelecido com o Estado “um mecanismo suscetível de assegurar a compensação pela perda de receita associada aos descontos nas portagens” até ao fim de 2025.

A introdução de descontos nas portagens das ex-Scut, a partir de julho de 2021, resultou na perda direta de 257,2 milhões de euros de receita potencial para a Infraestruturas de Portugal (IP) no acumulado até dezembro de 2024, avança o Jornal de Negócios (acesso pago). A conclusão consta no relatório e contas relativo ao ano passado da empresa liderada por Miguel Cruz, quando ainda não tinham sido eliminados na totalidade os pagamentos nestas vias.

No final de 2023, a IP já alertava que a perda direta de receita potencial associada à aplicação do desconto de 50% no tarifário das ex-Scut era de 107,6 milhões de euros, em termos acumulados. O que significa que, em apenas um ano e com o reforço dos descontos para 65%, houve um aumento de quase 140% na perda de receita, ou seja, cerca de 150 milhões de euros.

A 1 de janeiro deste ano, as portagens foram eliminadas nas sete concessões, o que, segundo o Governo, significa uma perda de receita de 180 milhões de euros. Por isso, o Conselho-Geral e de Supervisão (CGS) da IP, no parecer ao relatório e contas de 2024, recomenda ao Estado que, “face à relevância do valor”, seja “encontrada uma solução estrutural que restabeleça o equilíbrio financeiro da IP”. No documento, a própria empresa afirma que, “até ao fim de 2025 será estabelecido”, em articulação com o Estado, “um mecanismo suscetível de assegurar a compensação pela perda de receita associada aos descontos nas portagens”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mesmo com AD em queda, PS arrisca pior resultado desde 1987. Chega volta aos 18%

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Maio 2025

Apesar de recuar para os 32% nas intenções de voto, a coligação liderada por Luís Montenegro mantém uma vantagem de quase sete pontos percentuais face aos socialistas.

Mesmo com a Aliança Democrática (AD) em queda há vários dias, atingindo agora os 32%, o PS não consegue aproveitar para subir as intenções de voto e caiu para os 25,1%, arriscando ter o seu pior resultado em legislativas dos últimos 38 anos, segundo a sondagem diária da Pitagórica para o Jornal de Notícias, a TSF, a TVI e a CNN Portugal. É preciso recuar a 1987, ano da primeira maioria absoluta de Cavaco Silva, para encontrar um resultado inferior (22,2%); e ainda antes, em 1985, os socialistas ficaram-se pelos 20,8%.

O Chega, por sua vez, está novamente no patamar do resultado alcançado nas últimas eleições, de 18%, uma subida de quase três pontos percentuais em dois dias e que, a confirmar-se, o deixa mais perto de manter os 50 deputados no Parlamento. Segue-se, com 6,9%, a Iniciativa Liberal (IL), um resultado que reforçaria a posição do partido liderado por Rui Rocha face às legislativas de 2024, mas que ainda fica longe de permitir à coligação formada pelo PSD e o CDS alcançar uma maioria com o apoio dos liberais.

À esquerda, o Livre (4,5%) surge no quinto lugar das intenções de voto, seguido pela CDU (3,3%), o Bloco de Esquerda (2,4%) e o PAN (1,8%). Porém, é preciso ter em atenção o número de indecisos, que volta a crescer, para 17,5%, o mesmo nível do arranque da sondagem diária. As mulheres continuam a mostrar-se mais hesitantes do que os homens, mas, no que diz respeito à faixa etária, são agora os mais velhos (55 ou mais anos) os mais indecisos (19%). A nível regional, Lisboa está em destaque, com quase um em cada quatro eleitores sem saber em quem vai votar (23%).

Noutra sondagem, da Intercampus para o Correio da Manhã, a CMTV e o Jornal de Negócios, mas que avalia as preferências quanto aos cenários de governabilidade, perante o cenário de nem o PS nem a AD obterem mais do que 115 dos 230 deputados, mais de 60% dos inquiridos defende que o partido ou coligação que perder as eleições deve deixar o outro governar, mesmo que sem maioria absoluta. Ou seja, os portugueses entendem que o Executivo deve ser liderado por quem conquistar o maior número de votos.

Por outro lado, a possibilidade de um bloco central (AD e PS) é rejeitado por mais de 57,5% dos inquiridos, enquanto perto de 70% rejeitam uma eventual união entre a coligação formada pelo PSD e o CDS e o Chega, que permitisse a criação de uma maioria absoluta. O trabalho de recolha de dados decorreu entre os dias 24 de abril e 5 de maio, quando já os debates televisivos entre todos os partidos com assento parlamentar tinham sido realizados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

‘Rei dos Frangos’ só aceita vender todas as ações do Benfica e no mínimo a 12 euros

  • ECO
  • 13 Maio 2025

O empresário refere que a última vez que foi abordado para vender a sua participação foi no final do ano passado por investidores norte-americanos, mas não chegaram a estar valores em cima da mesa.

José António dos Santos, empresário conhecido como “Rei dos Frangos” que detém 16,38% do capital da Benfica SAD (entre participação individual e o conjunto de ações pertencentes ao Grupo Valouro), diz que ou vende todas as ações ou não vende nada, e que só de 12 euros “para cima” cada uma — quando no mercado estão a valer cerca de quatro euros.

Em entrevista ao Jornal de Negócios, o empresário refere que a última vez que foi abordado para vender a sua participação foi no final do ano passado por investidores norte-americanos, mas não chegaram a estar valores em cima da mesa. José António dos Santos acredita ainda que se o Benfica obtiver bons resultados no Mundial de Clubes, o preço das ações da SAD podem “subir de divisão” no campeonato dos mercados.

O empresário considera que o Benfica “não tem” poder de vetar a entrada de novos investidores, mas isso não é um problema, na sua opinião porque uma vez que o clube tem 63% das ações da SAD nenhum outro acionista vai poder mandar. O Rei dos Frangos estranha a opção do fundo americano de comprar 3,28% a 7,07 euros por ação se com 3% “não faz nada de nada, nem lugar [na administração] tem sequer”. “Esse valor que deram valoriza muito mais o Benfica a nível internacional”, disse, numa entrevista em que faz uma “boa” avaliação do mandato de Rui Costa como presidente – “até agora” – mas recusa fazer comparações com a de Luís Filipe Vieira “para não arranjar um 31”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Autarcas de todo o país reúnem-se no 2.º Local Summit

  • ECO
  • 13 Maio 2025

Carlos Moedas, Basílio Horta e Nuno Piteira Lopes são alguns dos nomes já confirmados no 2.º Local Summit, que decorre a 27 de maio, no CCB, em Lisboa.

Depois de uma estreia com casa cheia em 2024, o Local Summit está de volta. No dia 27 de maio, o Centro Cultural de Belém recebe a segunda edição do evento que junta os principais protagonistas da governação local para debater o presente e o futuro das cidades e das freguesias portuguesas.

Num momento em que as autarquias têm um papel determinante na resposta aos desafios da habitação, da mobilidade urbana e do desenvolvimento sustentável, o Local Summit 2025 pretende ser novamente o espaço de debate sério, plural e construtivo sobre as prioridades do poder local.

Vão estar em destaque temas como a crise no acesso à habitação, os modelos de mobilidade nas cidades, o planeamento urbano, e o papel das autarquias na coesão territorial e no crescimento económico.

Ao longo da manhã, teremos em palco autarcas de todo o país, bem como especialistas e líderes de opinião que acompanham de perto a realidade do poder local.

A entrada é gratuita, mas sujeita a inscrição aqui.

PROGRAMA

09h30 Abertura
António Costa, Diretor do ECO
Miguel Pinto Luz, Ministro das Infraestruturas e Habitação

10h00 Estratégias e Modelos Locais para a Habitação
Bruno Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto
Luís Menezes Leitão
, Presidente da Associação Lisbonense de Proprietários
Patrícia Viana, Sócia da Abreu Advogados
Ricardo Leão, Presidente da Câmara Municipal de Loures
Moderação: Mónica Silvares, Editora Executiva do ECO

10h45 Coffee-break

11h00 Mobilidade Urbana e Planeamento Sustentável nas Autarquias
Ana Paula Vitorino, Presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes
Faustino Gomes, Presidente do Conselho de Administração da Transportes Metropolitanos de Lisboa
Luís Nobre, Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo
Nuno Piteira Lopes, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais
Moderação: Ana Batalha Oliveira, Editora do Capital Verde

11h45 O Papel das Autarquias no Desenvolvimento
Basílio Horta, Presidente da Câmara Municipal de Sintra
José Manuel Silva, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra
José Ribau Esteves, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro
Rogério Bacalhau, Presidente da Câmara Municipal de Faro
Moderação: Alexandre Batista, Editor do Local Online

12h45 Encerramento
Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

A 2.ª edição do Local Summit, uma iniciativa do ECO, conta com o apoio da Abreu Advogados e da Tabaqueira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: ‘Rei dos Frangos’, IP e legislativas

  • ECO
  • 13 Maio 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

José António dos Santos, acionista que detém 16,38% do capital da Benfica SAD, só aceita vender toda a sua participação ou nenhuma, e “no mínimo” a 12 euros por ação. A Infraestruturas de Portugal (IP) perdeu 257 milhões de euros de receita potencial desde a introdução de descontos nas portagens das antigas Scut. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

‘Rei dos Frangos’ só aceita vender todas as ações do Benfica e no mínimo a 12 euros

José António dos Santos, empresário conhecido como ‘Rei dos Frangos’ que detém 16,38% do capital da Benfica SAD (entre participação individual e o conjunto de ações pertencentes ao Grupo Valouro), diz que ou vende todas as ações ou não vende nada, e que só de 12 euros “para cima” cada uma — quando no mercado estão a valer cerca de quatro euros. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o empresário refere que a última vez que foi abordado para vender a sua participação foi no final do ano passado por investidores norte-americanos, mas não chegaram a estar valores em cima da mesa. José António dos Santos acredita ainda que se o Benfica tiver bons resultados no Mundial de Clubes, o preço das ações da SAD podem “subir de divisão” no campeonato dos mercados.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

IP já perdeu 257 milhões com descontos nas Scut

A introdução de descontos nas portagens das antigas Scut, a partir de julho de 2021, resultou na perda direta de 257,2 milhões de euros de receita potencial para a Infraestruturas de Portugal (IP) no acumulado até dezembro de 2024. A conclusão consta no relatório e contas relativo ao ano passado da empresa liderada por Miguel Cruz, quando ainda não tinham sido eliminados na totalidade os pagamentos nestas vias. No final de 2023, a IP já alertava que a perda direta de receita potencial associada à aplicação do desconto de 50% no tarifário das ex-Scut era de 107,6 milhões de euros, em termos acumulados. O que significa que, em apenas um ano e com o reforço dos descontos para 65%, houve um aumento de quase 140% na perda de receita, ou seja, cerca de 150 milhões de euros

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Quem perder as eleições deve deixar governar

Perante o cenário de nem o PS nem a Aliança Democrática (AD) obter mais do que 115 dos 230 deputados, a maioria dos inquiridos da sondagem da Intercampus defende que o partido ou coligação que perder as eleições deve deixar o outro governar, mesmo que sem maioria absoluta. Ou seja, os portugueses entendem que o Executivo deve ser liderado por quem conquistar o maior número de votos. A possibilidade de um bloco central (AD e PS) é rejeitado por mais de 57% dos inquiridos, enquanto perto de 70% rejeitam uma eventual união entre a coligação formada pelo PSD e o CDS e o Chega, que permitisse a criação de uma maioria absoluta.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

PS arrisca pior resultado em 38 anos e AD cai há cinco dias. Chega volta aos 18%

Mesmo com a Aliança Democrática (AD) em queda há vários dias, chegando aos 32%, o PS não consegue aproveitar para subir as intenções de voto, arriscando ter o seu pior resultado em legislativas dos últimos 38 anos, segundo a sondagem diária da Pitagórica. Os socialistas continuam a tendência decrescente e estão agora com 25,1%, enquanto o Chega está novamente no patamar alcançado nas últimas eleições (18%). Seguem-se a Iniciativa Liberal (6,9%), o Livre (4,5%), a CDU (3,3%), o Bloco de Esquerda (2,4%) e o PAN (1,8%). Se estes resultados se reproduzissem nas urnas, a coligação PSD/CDS e os liberais não conseguiriam maioria.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Portugal demorou mais três horas do que Espanha para reiniciar energia

Espanha conseguiu arrancar com as suas centrais em black-start uma hora depois do apagão, enquanto Portugal demorou quase quatro horas para arrancar com a primeira central e quase cinco horas para arrancar com a segunda, ou seja, o quádruplo do tempo do país vizinho. As conclusões constam do relatório preliminar da ENTSO-E, a associação europeia que junta as empresas gestoras da rede de transporte de eletricidade e que é responsável pela investigação ao apagão. Somente pelas 15h11 e 16h26 é que “as duas centrais com capacidade black-start em Portugal tiveram sucesso no seu processo de arranque após tentativas prévias sem sucesso, permitindo iniciar a restauração do processo em Portugal com duas ilhas”, segundo a ENTSO-E.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Navigator investe 30 milhões na fábrica de Setúbal para reforçar produção de papel de embalagem

Nova linha de produção deverá arrancar no terceiro trimestre de 2026, com uma capacidade de produção anual de 100 mil toneladas. Navigator posiciona-se como o 4.º maior produtor europeu neste mercado.

A Navigator vai investir 30 milhões de euros na reconversão de uma máquina na fábrica de Setúbal, que vai permitir à papeleira reforçar a aposta na produção de papéis para embalagens flexíveis (papéis Kraft), permitindo à empresa portuguesa posicionar-se como o quarto maior produtor europeu neste mercado. A nova linha, com uma capacidade de produção anual de 100 mil toneladas, deverá arrancar no terceiro trimestre de 2026.

A reconversão vai transformar a PM3 (Paper Machine n.º 3), localizada no complexo industrial de Setúbal, na maior máquina de produção de papéis de embalagem de baixas gramagens no sul da Europa, adianta a papeleira em comunicado. “Com este investimento, a Navigator afirma-se como o quarto maior produtor europeu de papéis de embalagem de baixas gramagens, consolidando a sua presença num segmento em claro crescimento, após seis anos de presença neste mercado”, acrescenta em companhia.

“A reconversão permitirá a produção de papéis numa gama de gramagens compreendida entre 30 e 90 gramas por metro quadrado, respondendo à crescente procura por soluções sustentáveis, nos diversos segmentos alimentar e não alimentar, e na sequência da tendência de migração para soluções de base natural, renovável e biodegradável”, detalha ainda.

A Navigator, que fechou o primeiro trimestre com uma quebra dos lucros de 25% para 48,3 milhões, com a papeleira a sentir “um significativo arrefecimento da atividade económica” nos seus principais mercados, nota que esta máquina é altamente “versátil” e permitirá produzir diferentes tipos de papel consoante a evolução da procura no mercado, uma flexibilidade que reforça a competitividade da empresa “num contexto de elevada volatilidade e ajustamento de portefólio”.

Segundo o mesmo comunicado, o custo de produção vai beneficiar da integração de pasta da Navigator e de consumos de madeira significativamente inferiores aos da concorrência, “entre 2,35 e 2,85 metros cúbicos de madeira por tonelada de pasta, comparando com os 5,0 a 5,5 metros cúbicos típicos da fibra de pinho europeu”.

Instalada em 1990, a PM3 tem sido alvo de sucessivas modernizações em 1997, 2003, 2007 e 2018. A nova intervenção “vai contribuir para a expansão do portfólio de produtos sustentáveis e de soluções inovadoras baseadas na fibra de Eucalyptus globulus, uma realidade comprovada pelo crescimento contínuo da gama gKRAFT™ e pelo bom desempenho dos produtos de baixas gramagens”, explica a papeleira.

A Navigator tem vindo a consolidar a sua posição enquanto fornecedor de embalagens que substituem as de plástico de origem fóssil por alternativas renováveis, recicláveis e biodegradáveis, desenvolvidas “a partir de matéria-prima proveniente de florestas plantadas e geridas de forma responsável”.

O novo investimento na reconversão da máquina instalada na unidade de Setúbel irá permitir “à empresa responder de forma rápida e eficiente às exigências crescentes do mercado de embalagens flexíveis, possibilitando maior flexibilidade na gestão dos seus ativos industriais e uma transição fluida entre a produção de papéis de impressão e escrita e de papéis de embalagem, de acordo com a evolução das condições de mercado”, remata a Navigator em comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.