“Vem aí mais um ano-luz”, diz Star Channel em campanha onde celebra estreia de novas séries

  • + M
  • 5 Fevereiro 2025

A campanha dá continuidade ao projeto lançado em novembro, através do qual a Star Channel acendeu a estrela Star em 22 localidades portuguesas como forma de agradecimento aos espectadores.

De forma a celebrar a estreia de novas séries nos seus canais, a Star Channel lançou uma campanha sob o mote “Vem aí mais um ano-luz”.

O objetivo passa por destacar a estreia de quatro novas séries nos canais Star, nomeadamente “Investigação Criminal: Origens” (Star Channel), “Doctor Odyssey” (Star Life), “Mademoiselle Holmes” (Star Crime) e “High Potential” (Star Life).

Desenvolvida e implementada pela The Walt Disney Company (TWDC) Portugal, a campanha marca presença nos canais Star Channel, Star Life, Star Crime, Star Comedy e Star Movies, em mupis digitais e também em imprensa, rádio e digital.

Em Lisboa (estação de metro do Cais do Sodré) e no Porto (estação de Metro da Trindade) foram também colocadas duas instalações luminosas de grandes dimensões, sob a forma de frases em néon, numa fonte criada especialmente para este projeto.

Esta campanha dá continuidade ao projeto lançado em novembro passado, através do qual a Star Channel acendeu a estrela Star em 22 localidades portuguesas como forma de agradecimento aos espectadores. O objetivo com esta segunda vaga da campanha “pretende partilhar com os espectadores uma mensagem de otimismo, para mais um ano-luz“, explica-se em nota de imprensa.

O projeto serve também de mote para uma festa de celebração, a Star Channel Ano-Luz Party, que decorre no Pátio da Galé, em Lisboa, no dia 21 de fevereiro (23h00), e que vai contar com a atuação de Ivandro, Xinobi, Paul Soir e Girasol.

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Marco assume comunicação em Portugal da Mondelēz, dona da Oreo e Milka

  • + M
  • 5 Fevereiro 2025

À responsabilidade da agência fica a estratégia de relações públicas, corporate communication & public affairs da multinacional no mercado nacional, função que antes era assegurada pela GCI.

A Marco assumiu a comunicação em Portugal da Mondelēz, grupo dono de marcas como Oreo, Milka, Toblerone, Philadelphia, Triunfo, Royal, substituindo a GCI. A agência assume agora a comunicação do grupo em território nacional, depois de já ter assegurado a mesma em Espanha no ano passado.

À responsabilidade da agência fica a estratégia de relações públicas, corporate communication & public affairs da multinacional no mercado nacional, com o objetivo de “consolidar a sua presença em Portugal de forma alinhada com as suas iniciativas de sustentabilidade e inovação globais“.

“Especializada na construção de marcas e gestão de reputação, a escolha da Marco reflete a confiança de empresas globais na capacidade da agência para o desenvolvimento e implementação de estratégias inovadoras com impacto“, diz Diana Castilho, head of Portugal da Marco, citada em comunicado.

A nossa equipa está pronta para entregar resultados excecionais e continuar a impulsionar a comunicação estratégica da Mondelēz, alinhada com as suas visões e ambições. Este é, sem dúvida, um reflexo da confiança que as marcas depositam em nós e no trabalho de excelência que temos vindo a desenvolver em Portugal”, acrescenta.

A Mondelēz — dona ainda de outras marcas como Chips Ahoy, Côte d’Or, Tang, Belvita ou Philadelphia — junta-se ao portefólio da Marco que trabalha em Portugal clientes como a Prime Video, Action, Autodoc, Subway, Kyndryl ou Ringana.

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Loja digital Bloop concorda com fim da isenção de tarifas em compras online abaixo de 150 euros

Francisco Rodrigues, fundador e CEO da startup que se vai lançar no e-commerce em março, garante que os “vendedores vão ser todos europeus" e elogia plano de Bruxelas para proteger consumidores.

O CEO da nova “Amazon à portuguesa” considerou esta quarta-feira que o pedido de Bruxelas para pôr fim à isenção de taxas aduaneiras às encomendas mais baratas é uma “boa medida para o mercado” e garantiu que os vendedores que estão no marketplace da Bloop são todos europeus.

“Por agora, os nossos vendedores vão ser todos europeus. Não vamos estar a importar bens fora da Europa, mas acho que pode ser uma resposta ao que os Estados Unidos estão a fazer. Estamos a aproveitar e a incentivar mais o consumo aqui da Europa. É uma boa medida para o mercado”, afirmou Francisco Rodrigues, num encontro com jornalistas, em Lisboa.

A Comissão Europeia anunciou esta quinta-feira restrições às encomendas de baixo valor, que são comuns em plataformas como Shein ou Temu. Bruxelas está a acelerar a reforma aduaneira e pretende que os Estados-membros adotem medidas para combater os riscos associados a vendas de menos de 150 euros em sites de países estrangeiros.

A instituição liderada por Ursula von der Leyen quer ter o apoio dos co-legisladores na proposta de reforma da União Aduaneira, na qual propõe mais controlos aduaneiros (fiscalização das mercadorias importadas) ou utilizar ferramentas de IA para detetar produtos que poderão não cumprir as regras de segurança, por exemplo.

Em 2024, entraram na União Europeia cerca de 4,6 mil milhões de remessas de baixo valor, o que dá uma média diária de 12 milhões de encomendas baratas e, consequentemente, com menor controlo de qualidade e mais risco para os europeus.

Prestes a lançar um site onde se compra roupa, livros ou se reservam restaurantes, a portuguesa Bloop – que encaixou 1,4 milhões de euros numa ronda coliderada pela Monarque Funds Portugal e Insure Broker – será um alvo deste cerco caso venha a ter fornecedores não-europeus. Em causa está uma tecnológica que se apresentou esta quarta ao mercado com uma loja online que também é uma rede social de consumidores. A diferença entre um marketplace comum é que na Bloop os utilizadores recebem crédito (dinheiro para gastarem novamente na plataforma) se as opiniões que deram sobre os produtos/serviços se refletirem em novas vendas.

A decisão da Comissão Europeia segue-se à do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que aplicou uma taxa adicional de 10% sobre as importações da China e pôs fim à isenção tarifária sobre os produtos de valor inferior a 800 dólares (cerca de 770 euros) que são comprados pelos consumidores de enviados por correios para os EUA.

No Brasil, existe uma política semelhante e esta tarifa é conhecida como a “taxa da blusinha”, porque corresponde ao imposto às importações abaixo de 50 dólares (48 euros) em sites como Shopee, AliExpress, entre outras.

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Os recursos mineiros da Ucrânia em números (e que Trump cobiça)

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2025

Mais de 70% dos recursos ucranianos encontra-se nas regiões de Donetsk e Lugansk, parcialmente controladas pela Rússia. Donald Trump quer que Kiev pague em minérios a ajuda militar dos EUA.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou esta quarta-feira que a Ucrânia está pronta para receber “investimentos de empresas norte-americanas” em terras raras, metais muito utilizados na eletrónica, aos quais o Presidente norte-americano, Donald Trump, exigiu acesso em troca da ajuda dos Estados Unidos.

Conheça, em números, quais as reservas minerais totais da Ucrânia, algumas das quais se situam em regiões controladas por Moscovo.

20 Minerais “cruciais”

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), os norte-americanos dependem da importação de certos minerais. A China é o principal produtor destes minerais, incluindo as terras raras. A Ucrânia afirma ter terras raras estratégicas, como o berílio, em seis áreas, em quantidades limitadas.

A Comissão Europeia (CE) descreveu a Ucrânia como “uma fonte potencial de mais de 20 matérias-primas cruciais”.

Minerais no valor de 14 biliões de euros

A Forbes Ukraine estimou, em abril de 2023, que os recursos minerais da Ucrânia ascendiam a 111.000 milhões de toneladas, no valor de 14,8 biliões de dólares (14,2 biliões de euros) – principalmente carvão e minério de ferro.

Mas mais de 70% destes recursos encontra-se nas regiões de Donetsk e Lugansk, parcialmente controladas pela Rússia, e em Dnipropetrovsk, onde as forças de Moscovo se estão a aproximar.

Em agosto de 2022, o Washington Post estimou as reservas minerais da Ucrânia em 26 biliões de dólares (24,97 biliões de euros), quase metade das quais se encontram em áreas atualmente sob controlo russo.

36.500 milhões de euros em lítio

A procura de lítio, essencial para o fabrico de baterias para veículos elétricos, está em plena expansão. Segundo a Forbes Ukraine, em 2023 a Ucrânia terá 33 milhões de toneladas de lítio, no valor de 38.000 milhões de dólares (36.500 milhões de euros).

As tropas russas estão a avançar perto de um grande depósito de lítio na região de Donetsk e de outro depósito em Kruta Balka, na região de Zaporijia.

7% das reservas de titânio do mundo

A Ucrânia declarou, numa apresentação de investimento de 2022, que era um dos dez principais países do mundo em termos de reservas comprovadas de titânio e que representava 7% da produção global.

Em 2023, os EUA importaram mais de 95% do seu titânio, de acordo com o USGS. O titânio é utilizado na indústria aeroespacial e na eletrónica.

19 milhões de toneladas de grafite

O governo ucraniano declarou que é um dos cinco principais países do mundo em termos de reservas de grafite, com cerca de 19 milhões de toneladas do precioso mineral. Em 2022, antes de a Rússia invadir a Ucrânia, a produção de grafite na Ucrânia era de cerca de 10.000 toneladas por ano, de acordo com o USGS, mas caiu 95% em 2023 como resultado do conflito.

Em 2023, os Estados Unidos importaram toda a sua grafite, que tem uma variedade de utilizações industriais, nomeadamente no fabrico de baterias.

10º produtor de minério de ferro

Em 2022, a Ucrânia ocupava o 10.º lugar no mundo em termos de produção de ferro, de acordo com a World Mining Data. Antes da invasão russa, a Ucrânia era o quinto maior exportador mundial de minério de ferro, com um valor de 6.800 milhões de dólares (6.530 milhões de euros) em 2021, de acordo com o Kyiv Post.

A Ucrânia também possui reservas substanciais de outros elementos procurados, incluindo urânio, manganês, mercúrio e gálio, um metal utilizado na eletrónica.

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Pagamentos a agendas mobilizadoras do PRR começam esta semana

Empresas têm até 14 de fevereiro para entregar uma declaração de um ROC a atestar o seu estatuto de PME para não terem de devolver incentivos comunitários.

O ministro da Coesão garantiu que as primeiras 22 agendas mobilizadoras, que solicitaram o sexto pedido de pagamento, vão receber já esta semana. As restantes 26 serão pagas até 14 de fevereiro, acrescentou Manuel Castro Almeida, esta quarta-feira. O responsável reconheceu que os pagamentos ainda estão a ser feitos com duas a três semanas de atraso, mas disse esperar que os pagamentos referentes ao sétimo pedido já sejam feitos dentro dos prazos legais.

Durante a audição na comissão eventual de acompanhamento da execução do Plano de Recuperação e Resiliência, Castro Almeida disse aos deputados que houve 48 consórcios a solicitar o sexto pedido de pagamento – que nada tem a ver com o sexto pedido de pagamento que Portugal submeteu à Comissão Europeia, apenas uma “coincidência” – e que em causa estão 1.018 empresas.

Os pedidos de pagamento apresentados são “no valor de 206 milhões de euros, o equivalente a um valor de incentivo 108 milhões”, precisou.

Castro Almeida reconheceu que houve “um problema pontual de quebra de liquidez, que não é habitual e foi ultrapassado”, que esteve na origem dos atrasos nos pagamentos anteriores às agendas mobilizadoras, para além dos “atrasos na análise dos pedidos de pagamento” por parte do IAPMEI.

“Em dezembro estávamos a pagar pedidos de abril, ou seja, com um atraso de oito meses. Neste momento, o penúltimo pedido de pagamento está totalmente liquidado”. No entanto, o responsável reconheceu que há “2,6 milhões de euros por liquidar, porque não estão em condições de ser pagos”.

No dia 14 de fevereiro abre-se o período para o pedido de pagamento do sétimo pedido de pagamento, com o sexto todo liquidado”. “A perspetiva é que o sétimo pedido seja pago dentro do prazo legal”, acrescentou.

O ministro da Coesão reiterou que quer acabar com os atrasos nos pagamentos do PRR. “Existe uma prática reiterada de não cumprir os prazos. O Estado é capaz de se atrasar muitos meses a cumprir as suas obrigações. Queremos acabar com esta situação”.

Castro Almeida lamentou ainda o facto de a Administração Pública ter “muitas dificuldades em lidar com os sistemas informáticos”, com exceção da Autoridade Tributária.

Um dos objetivos do pedido de audição do ministro foi também o facto de várias PME terem sido notificadas para devolver os apoios que receberam, por não terem entregado a certificação que comprova serem PME, um requisito necessário para serem elegíveis para os apoios do Portugal 2020. E não o fizeram porque as plataformas não emitiram os certificados atempadamente, sendo que esta é uma informação que o Estado já tem do seu lado, através da Informação Empresarial Simplificada.

Para que as PME não tenham de proceder à devolução das verbas comunicadas, resolvendo o problema suscitado em sede de encerramento, o Compete 2030 criou uma solução: a certificação de PME poderá ser obtida através da verificação e parecer por parte de um revisor oficial de contas desse estatuto aquando da submissão da candidatura.

As empresas têm até dia 14 de fevereiro para submeter este atestado de estatuto de PME.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Diretor clínico da ULS Viseu Dão-Lafões apresenta demissão

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2025

A administração da ULS refere que "irá agora iniciar as devidas diligências para a nomeação do novo diretor clínico para a área hospitalar".

O diretor clínico para a área dos Cuidados de Saúde da Unidade Local de Saúde Viseu Dão-Lafões (ULSVDL) apresentou a demissão do cargo, informou esta quarta-feira o conselho de administração daquela entidade.

“O Dr. Luís Nunes, em funções como Diretor Clínico para a área dos Cuidados de Saúde Hospitalares da ULSVDL desde agosto de 2024, apresentou um pedido de demissão para cessar a sua atividade enquanto Diretor Clínico”, afirma a administração hospitalar.

Em nota de imprensa, a administração da Unidade Local de Saúde (ULS), presidida por António Sequeira, sem esclarecer a razão do pedido de demissão, adianta que Luís Nunes regressa à coordenação em pleno do Laboratório de Hemodinâmica da ULS Viseu Dão Lafões.

“Função que acumulou durante os seis meses em que exerceu o cargo no conselho de administração e em que contribuiu para a realização de técnicas inovadoras na área cardíaca, num serviço que tem primado pela prestação de cuidados diferenciados à população”, sublinha o documento.

A administração da ULS refere que “irá agora iniciar as devidas diligências para a nomeação do novo diretor clínico para a área hospitalar”, uma vez que se mantém em funções a diretora clínica da área dos Cuidados de Saúde Primários, Rita Figueiredo.

“O conselho de administração manifesta publicamente o seu sentido agradecimento pela forma honesta, empenhada e transparente com que [Luís Nunes] desempenhou as suas funções públicas, convictos de que a ULS Viseu Dão-Lafões continuará a contar com a mesma dedicação, pessoal e profissional, que sempre lhe foi reconhecida”, destaca.

Um despacho da direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), assinado em 1 de agosto de 2024, pelo então presidente, António Gandra D’Almeida, nomeou o atual conselho de administração da ULS Viseu Dão-Lafões, após o pedido de demissão em bloco da anterior administração, presidida por Nuno Duarte, em 13 de junho desse ano.

Do conselho de administração fazem ainda parte, como vogal executivo, Luís Manuel Chaves Soveral Botelho e, enquanto enfermeiro diretor, João António Dias Gabriel. O mesmo despacho autorizava Luís Nunes e Luís Soveral Botelho a exercer a atividade de docência em estabelecimentos de ensino superior público ou de interesse público, caso não colida com o exercício das funções para as quais estão a ser designados.

Assinado pelo então presidente do SNS, o despacho indicava a autorização de “os designados Luís Miguel Veiga Pais Nunes e Rita Maria Ferreira Figueiredo a optar pelo vencimento do lugar de origem”.

Luís Nunes formou-se na Faculdade de Medicina de Lisboa, com internato geral no Hospital de Santa Maria e internato complementar de cardiologia no Hospital de São Teotónio, em Viseu, local em que trabalha “em dedicação exclusiva de 42 horas, no Hospital de São Teotónio com períodos de consulta externa, enfermaria, Cuidados intensivos Cardíacos e Hemodinâmica”.

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Aon, Swiss Re e Floodbase lançam seguro que indemniza consoante nível da água

  • ECO Seguros
  • 5 Fevereiro 2025

Para calcular o montante a atribuir, a Floodbase recorre a bases de dados meteorológicos para avaliar a inundação provocada por tempestades relacionadas com furacões. 

A corretora Aon, a resseguradora Swiss Re e a empresa especialista em seguros paramétricos em inundações Floodbase unem forças e lançam um novo seguro paramétrico para cobrir os riscos de perdas financeiras causadas por inundações relacionadas com furacões ao longo da costa dos Estados Unidos da América (EUA).

Segundo um comunicado avançado pela corretora, o montante a ser indemnizado em caso de sinistros é acordado previamente. O cliente escolhe o pagamento que necessita para um determinado nível de inundação e o prémio será calculado em conformidade.

Deste modo, ao contrário de seguros tradicionais que atribuem indemnizações a partir da avaliação dos danos físicos, esta solução baseia a atribuição da indemnização no nível da água. Para calcular o montante, recorre a bases de dados meteorológicos para avaliar a inundação provocada por tempestades relacionadas com furacões.

De acordo com a corretora, as receitas provenientes deste produto podem ser utilizados para qualquer perda relacionado com o evento, “abrangendo um conjunto substancialmente mais alargado de exposições do que as coberturas de seguros tradicionais.”.

O seguro poderá ser comercializado autonomamente ou em conjugação com apólices de seguro tradicionais e não tradicionais, indica o diretor de soluções paramétricas da Aon. “Desenvolvemos esta solução paramétrica em colaboração para ajudar a reforçar os níveis de cobertura existentes”, afirmou Cole Mayer.

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Uría e PLMJ na assessoria para central fotovoltaica em Estremoz

A Hyperion Renewables é um grupo especializado em energias renováveis, focado na transição energética.

A Uría Menéndez assessorou a Hyperion Renewables no financiamento para a construção e desenvolvimento de uma central fotovoltaica com uma capacidade instalada prevista de 51,8 MW, localizada em Estremoz, concedido pelo Banco Santander Totta, S.A..

A Hyperion Renewables é um grupo especializado em energias renováveis, focado na transição energética através do desenvolvimento, operação e gestão de projetos sustentáveis de energia solar, eólica e outras fontes limpas. O fecho desta operação de financiamento ocorreu no passado dia 9 de janeiro de 2025.

A equipa da Uría Menéndez que assessorou a Hyperion Renewables nesta operação de financiamento foi liderada por José António Reymão Nogueira (associado principal, Bancário e Financeiro) e contou com o apoio dos advogados Diogo Zambujo (associado sénior, Bancário e Financeiro) e Francisca Costa (associada júnior, Bancário e Financeiro). Os aspetos regulatórios do projeto foram assumidos por Gonçalo Andrade e Sousa (associado principal, Energia e Infraestruturas).

A PLMJ esteve com o banco financiador da operação, o Santander Totta. A equipa foi liderada por Pedro Siza Vieira, sócio da área de Bancário e Financeiro e Mercado de Capitais e contou com os advogados João Terrinha e Marta Spínola, da mesma equipa. A operação contou ainda com o contributo do sócio responsável pela área de Energia da PLMJ, João Marques Mendes e da advogada Joana Campelo, que apoiaram na componente da due diligence do investimento.

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Centeno alerta para riscos sistémicos de fusão da CGD com o Novobanco

O governador do Banco de Portugal considera o IPO do Novobanco benéfico para o setor, embora defenda prudência em processos de fusão e se mostre reticente face a uma eventual compra pela Caixa.

O governador do Banco de Portugal considera que a potencial abertura do capital do Novobanco, através de uma oferta pública inicial (IPO) em bolsa, seria “um bom resultado para o funcionamento e a competitividade do setor bancário”.

Em entrevista à Reuters, Mário Centeno sublinhou que a operação, além de reforçar a solidez da instituição, poderá atrair novos investidores estratégicos, contribuindo para um ecossistema financeiro mais dinâmico. No entanto, Centeno mostrou-se pragmático numa eventual consolidação do setor. “A consolidação é um tema que o mercado, mais uma vez, tem de ditar”.

Apesar de reconhecer a tendência global de fusões e aquisições (M&A) na banca, alertou os bancos portugueses para a necessidade de “cautela e cuidado” em processos de M&A, evitando comprometer os “bons resultados” dos últimos anos em indicadores-chave como capitalização, liquidez e custo-eficácia.

“Temos de perceber o que cada parte pode alcançar e qual é o objetivo, porque a estabilidade do setor exige que as unidades que nele operam também sejam estáveis”, afirmou.

Em junho, Paulo Macedo, presidente da Caixa, afirmou que estava a considerar “todas as hipóteses” de compra de outro banco para preservar a sua liderança no mercado face à expansão de bancos estrangeiros.

A cautela de Centeno sobre uma eventual consolidação do setor esbate na visão do Governo, que há dias, pela voz do ministro das Finanças, admitiu que a Caixa Geral de Depósitos pode estudar e avançar para a aquisição do Novobanco. “Se a Caixa entender fazer essa avaliação face a situações que possam vir a ocorrer no futuro, o Governo depois tomará decisões com base nessa avaliação”, afirmou Joaquim Miranda Sarmento, notando, contudo, que o Governo não se envolve na gestão do banco público.

Sobre a possibilidade de o banco público adquirir o Novobanco, Centeno referiu que “a Caixa é um banco muito importante, mas isso traz também responsabilidade. É uma decisão de negócio com consequências sistémicas que têm de ser analisadas”.

Centeno defende cortes graduais nas taxas de juro do BCE

O governador do Banco de Portugal também alertou para a necessidade de uma resposta unificada da União Europeia perante a possibilidade de imposição de tarifas pelos EUA. “A Europa tem de estar unida face a potenciais tarifas”, referiu Mário Centeno em entrevista à Reuters, sublinhando ainda que antecipa “negociações pela frente”, mostrando com isso a importância de uma posição coordenada entre os Estados-membros para enfrentar medidas protecionistas por parte da administração de Donald Trump.

Centeno também abordou a trajetória da política monetária por parte do Banco Central Europeu (BCE), defendendo cortes graduais nas taxas de juro e admitindo a possibilidade de descer abaixo da taxa neutra para consolidar a inflação nos 2%, deixando claro que o ciclo de descida dos juros deverá manter-se.

“É bastante claro que precisamos de manter a trajetória descendente das taxas de juro”, referiu Centeno, mostrando-se confortável com a continuidade de futuras reduções graduais de 25 pontos base das taxas de juro, antecipando inclusive que a taxa de juro da facilidade permanente de depósito do BCE, atualmente em 2,75%, deve atingir 2% “o mais cedo possível” este ano.

Contudo, o governador do Banco de Portugal alertou para riscos de undershooting da meta inflacionária caso o investimento não recupere. “Se o investimento não aumentar, corre-se o risco de não se atingir uma inflação de 2%”, advoga, salientando ainda que para sustentar o objetivo seja necessário tomar medidas extraordinárias.

“Podemos precisar de ir abaixo da taxa neutra para sustentar a inflação em 2%”, numa referência a taxas diretoras inferiores ao nível estimado de equilíbrio (entre 1,5% e 2%). As declarações de Centeno reforçam o consenso nos mercados sobre o início do alívio monetário em junho, com o governador do Banco de Portugal a destacar a importância de uma transição suave que evite choques nos mercados financeiros.

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Europa “não consegue lidar” com os custos crescentes das catástrofes naturais, diz presidente da EIOPA

  • ECO Seguros
  • 5 Fevereiro 2025

Petra Hielkema expôs a sua visão sobre a capacidade das famílias, dos bancos e dos estados em lidar com os prejuízos das catástrofes climáticas e as respetivas respostas do regulador.

A presidente da Autoridade Europeia de Supervisão dos Seguros e Pensões Complementares (EIOPA), Petra Hielkema, garante que as famílias, os governos e os bancos vão ter cada vez mais dificuldade em enfrentar os custos das catástrofes naturais.

Petra Hielkema, presidente da EIOPA: “A velocidade a que os danos estão a ocorrer, a frequência e o impacto estão a aumentar de tal forma que se torna realmente preocupante a forma como podemos cobrir esses danos”.

Numa entrevista dada ao Financial Times (acesso pago), a presidente do órgão regulador europeu afirma que cada vez mais famílias não vão conseguir ter seguros para a sua própria habitação e que as perdas decorrentes de catástrofes climáticas poderão destabilizar o setor bancário. “Acho que é o maior risco que a sociedade enfrenta”, confessou Petra Hielkema.

Os desastres naturais provocaram prejuízos anuais na União Europeia (UE), em média, de 44,5 mil milhões de dólares nos três anos até 2023, valor que não só subiu acima da inflação como duplicou em relação à média anual de 17,8 mil milhões de euros registada na década anterior, explicou a líder da EIOPA. No entanto, apenas um quarto das perdas totais dos últimos 42 anos de 900 mil milhões de euros estavam cobertos por seguro e o nível de cobertura tem vindo a cair.

Em resposta ao aumento do risco de catástrofe natural, a EIOPA aumentou em 10% o montante de capital que as seguradoras da UE têm que ter de reserva para cobrir esses riscos, resultando num aumento de quase 1% nos requisitos globais de capital.

“A velocidade a que os danos estão a ocorrer, a frequência e o impacto estão a aumentar de tal forma que se torna realmente preocupante a forma como podemos cobrir esses danos”, afirmou a presidente, acrescentando: “Os Estados-membros não conseguem lidar com esta situação”.

“Está a começar a tornar-se um ponto de agenda para os banqueiros, uma vez que têm propriedades no balanço e as propriedades podem ser atingidas”, acrescentou.

Na mesma entrevista, a presidente do órgão regulador disse que está a pressionar a UE para que financie uma parceria público-privada de modo a fornecer resseguro para os riscos de catástrofes naturais e, deste modo, reduzir os custos e aumentar a disponibilidade da cobertura de sinistros na região.

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Primeiro-ministro francês sobrevive a moção de censura

  • ECO
  • 5 Fevereiro 2025

O primeiro-ministro francês, François Bayrou, conseguiu sobreviver a uma moção de censura no Parlamento, levantada pela ala mais à esquerda, que podia ditar a queda do Governo.

O primeiro-ministro francês, François Bayrou, conseguiu sobreviver a uma moção de censura no Parlamento, levantada pela ala mais à esquerda, avança a Reuters.

Esta votação surge dias depois de Bayrou ter aprovado, sem votação na assembleia, os orçamentos de Estado e da segurança social para 2025, tendo aberto uma porta a uma nova moção de censura, dois meses após a queda do anterior Governo.

O líder francês utilizou o artigo 49.3 da Constituição para fazer aprovar em bloco o seu projeto de lei das finanças, que só pode ser derrubado pelos deputados com uma moção de censura que, a ser aprovada, faria cair o Governo novamente, como aconteceu com o antecessor, Michel Barnier, no início de dezembro, derrubado pela esquerda e extrema-direita.

Confrontada com uma dívida pública recorde, a França navega em águas turbulentas desde a dissolução da Assembleia Nacional, no início de junho, decidida pelo Presidente Emmanuel Macron, na sequência da derrota do seu partido nas eleições europeias. Desde as eleições legislativas, não houve maioria no Parlamento, que está dividido em três blocos (esquerda, centro-direita e extrema-direita) e já existiram três primeiros-ministros.

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Rahim, o filho mais velho do Aga Khan IV, nomeado sucessor

Escolha consta do testamento de Aga Khan IV, que morreu terça-feira, em Lisboa. Documento foi aberto e o anúncio da sucessão é oficial.

Rahim Aga Khan foi o escolhido pelo príncipe Aga Khan IV, que morreu esta terça-feira, para lhe suceder à frente da comunidade ismaelita mundial, de acordo com comunicado oficial divulgado esta tarde.

Rahim é o filho mais velho de Shah Karim al Hussaini, príncipe Aga Khan, 49.º Imam hereditário dos muçulmanos ismaelitas, e da sua primeira mulher, a princesa Salimah. A partir de agora, passa a ser referido como príncipe Rahim Aga Khan V.

Nasceu a 12 de outubro de 1971, estudou na Philips Academy Andover, nos Estados Unidos, e formou-se em 1995 na Universidade Brown, do mesmo país, com um bacharelato em Literatura Comparada, antes de concluir um programa de desenvolvimento executivo em gestão e administração na IESE Business School da Universidade de Navarra, em Barcelona, Espanha.

Tem dois filhos da sua ex-mulher, a princesa Salwa: os príncipes Irfan e Sinan, nascidos em 2015 e 2017, respetivamente.

Está ativamente envolvido na gestão da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento há mais de 20 anos, na qual integra vários órgãos. É presidente do comité executivo do Fundo para o Desenvolvimento Económico (AKFED) e supervisiona o ciclo anual de planeamento orçamental da instituição.

Rahim Aga Khan preside também ao Comité para o Ambiente e o Clima, que lidera o trabalho da rede na proteção ambiental e mitigação dos efeitos das alterações climáticas, o que inclui um compromisso em garantir que as operações globais da rede atingem zero emissões líquidas de carbono até 2030.

Segundo um comunicado, tem dado também muita atenção ao trabalho das instituições da comunidade ismaelita dedicadas ao serviço social, nomeadamente no que respeita à melhoria de condições de vida dos mais pobres, através de educação e do empreendedorismo.

O Príncipe Rahim encontra-se regularmente com líderes de governos, organizações internacionais e com a sociedade civil para fortalecer as suas relações com o Imamat Ismaili e para fazer avançar os esforços da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento para melhorar a vida de comunidades vulneráveis e marginalizadas”, acrescenta o documento.

Rahim tem dois irmãos: Hussain e Aly Muhammad. Há ainda uma filha, Zahra Aga Khan, que é aliás a mais velha dos quatro filhos.

No entanto, de acordo com a tradição, a sucessão nunca passaria por Zahra. Normalmente, a liderança do Imamat Ismaili passa de pai para filho. A única exceção foi mesmo o Aga Khan IV, falecido esta semana, que em 1957 sucedeu ao seu avô, por decisão testamentária deste.

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