Empresa de Braga veste canoístas nos Jogos Olímpicos de Paris

A empresa de Vila Verde, distrito de Braga, foi escolhida para equipar os atletas de canoagem que vão participar nos Jogos Olímpicos de Paris, agendados para este verão.

A Nautikay, marca portuguesa de vestuário de alta competição, foi escolhida pela Federação Portuguesa de Canoagem para vestir os atletas que vão representar Portugal nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris.

Fundada em 2016, em Vila Verde, no distrito de Braga, a Nautikay já é presença assídua nas provas de canoagem em território nacional e, agora, será a marca oficial da Equipa Olímpica de Canoagem, em Paris. “Estamos extremamente entusiasmados com esta parceria e com a oportunidade de equipar os nossos atletas com produtos de alta qualidade que os ajudarão a alcançar o seu pleno potencial nos Jogos Olímpicos”, afirma Miguel Fernandes.

Estamos extremamente entusiasmados com esta parceria e com a oportunidade de equipar os nossos atletas com produtos de alta qualidade que os ajudarão a alcançar o seu pleno potencial nos Jogos Olímpicos.

Miguel Fernandes

Manager da Nautikay

Sob o lema “Qualidade que Veste o Orgulho”, a marca desenvolve equipamentos de “última geração” que atendem as necessidades específicas dos atletas nacionais de canoagem. Em comunicado, a empresa explica que “estes equipamentos – que incluem calções, camisolas e saiotes – foram confecionados com tecidos inovadores que acompanham o crescimento dos principais músculos durante a cadência da remada e garantem total liberdade de movimentos”.

A bracarense Nautikay reaproveita o desperdício têxtil de outras marcas, que de outra forma seriam desperdiçados, e produz equipamentos de alta performance. “Todos os produtos são desenvolvidos com os mais altos padrões de qualidade e tecnologia, utilizando materiais inovadores e designs ergonómicos, com o objetivo de garantir o máximo conforto e desempenho”, afirma Miguel Fernandes, manager da Nautikay.

Agendados de 26 de julho a 8 de setembro, os Jogos de Paris 2024 vai atrair milhões de visitantes à capital francesa. “Estarmos presentes num evento desportivo de grande visibilidade é um marco notável e abre portas para a internacionalização”, garante o manager Nautikay.

Para além da Nautikay, as luvas da empresa portuguesa Raclac vão utilizadas pelos socorristas voluntários durante os Jogos Olímpicos de Paris.

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Vodafone vende mais 10% da Vantage Towers por 1,3 mil milhões

Empresa de torres de telecomunicações passa a ser detida a meias pela Vodafone e por um consórcio de fundos.

A Vodafone alienou mais 10% da Vantage Towers ao mesmo grupo de investidores a quem já tinha vendido parte desta empresa em 2022, anunciou a operadora num comunicado.

Com esta operação, a Vantage Towers passa a ser detida em 50/50 pela Vodafone e pelo consórcio de investidores liderado pela Global Infrastructure Partners e KKR, tal como previsto quando a parceria foi estabelecida há dois anos.

A operadora de telecomunicações britânica pretende usar este encaixe na redução do endividamento, tendo já obtido 6,6 mil milhões de euros desde que permitiu a entrada de terceiros no capital da Vantage Towers, empresa que também tem torres de telecomunicações em Portugal.

Nos últimos meses, a Vodafone tem estado vendedora. Em março, deixou o mercado italiano com a venda da operação à Swisscom, por oito mil milhões de euros. Em outubro do ano passado, a Vodafone Espanha foi vendida à Zegona por cinco mil milhões. No Reino Unido, a Vodafone e a Three estão em processo de fusão.

Em Portugal, no entanto, a Vodafone tentou adquirir a concorrente Nowo, mas o negócio foi chumbado pela Autoridade da Concorrência.

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Galp lança carregadores de carros em postes da luz e bateria partilhada

A Galp vai pôr no terreno. em Portugal, dois projetos de inovação até ao final do ano. Quer instalar carregadores de veículos elétricos em postes da luz e permitir a partilha de baterias.

Carregar o carro elétrico num poste da luz ou aproveitar a energia armazenada por baterias em fim de vida ou chegar a casa e usar a eletricidade armazenada numa bateria partilhada com os vizinhos. Tudo isto vai ser possível já este ano, depois de ter sido desenvolvido no berço da inovação da Galp.

Estas novidades foram apresentadas no Dia da Inovação da Galp, que decorreu esta quarta-feira, 17 de julho, e se prolongou até quinta-feira. A petrolífera tem 160 milhões investidos em projetos de inovação e 42 pilotos a decorrer. O ECO/Capital Verde foi conhecer aqueles que estão mais próximos da fase de comercialização.

Um deles é o EV Massification, que consiste em aproveitar as ligações elétricas dos postes de iluminação pública para instalar um carregador para veículos elétricos. O objetivo é disseminar e assim facilitar o acesso de carros elétricos a carregadores, sobretudo para quem não tem garagem. “Queremos garantir que quando se compra um EV [veículo elétrico], não se tem a ansiedade de onde se irá carregar”, explica a diretora de Inovação da Galp, Ana Casaca.

Quatro destes carregadores já foram testados e estão em funcionamento: dois na refinaria da Galp em Matosinhos e dois em Carcavelos. Mas já há dois municípios interessados em receber esta tecnologia. “Até ao final do ano deveremos ter dez carregadores espalhados por esses municípios”, esclarece Pedro Miguel Ferreira, gestor da área Comercial, dentro da Inovação. O número só depende da vontade dos municípios, afirma Ana Casaca: “Por nós podem ser 100, 200 ou 1.000, não temos limitações”.

Estes carregadores, apesar de terem sido promovidos pela Galp e de a empresa ter o estatuto de operador de ponto de carregamento, vão funcionar como quaisquer outros: a energia que neles é vendida pode ser contratada a qualquer outra empresa com ofertas no mercado. “Acreditamos que ao escalar o acesso a carregadores elétricos vamos vender mais energia e vamos ganhar”, esclarece Ana Casaca.

Do ponto de vista do sistema elétrico, também há vantagens: “Evita que tenhamos de construir novas redes de eletricidade para chegar aos carregadores. Vamos usar um ativo que já existe, logo vai diminuir o tempo de instalação”, explica Pedro Ferreira. Numa altura em que vários municípios estão a mudar a iluminação para a tecnologia LED, a Galp espera tirar partido da potência que já não é exigida pelas novas lâmpadas, mais económicas.

Um segundo projeto que vai estar em operação em Portugal até ao final do ano é uma bateria comunitária, no âmbito do Caxias Living Lab – e, tanto quanto é do conhecimento da Galp, é a primeira vez que se testa uma solução como esta na Europa. A ideia é que uma bateria possa servir entre 30 e 40 famílias, que produzam a própria energia através de painéis solares e possam armazená-la nesta bateria partilhada.

As dimensões e localização específica ainda estão a ser discutidas, mas a Galp conta ter a bateria operacional até ao final do ano. Com esta tecnologia, os clientes poderão poupar na fatura da luz, mas ainda não é certo o valor – terá de ser experimentada para se apurar, afirma Pedro Ferreira.

Por fim, a Galp vai ter a funcionar, dentro de alguns dias, outro projeto: o 2nd Life Batteries. Este liga o universo das baterias ao da mobilidade elétrica. É em Alcala de Hinares, nos arredores de Madrid, que a empresa portuguesa vai instalar um conjunto de baterias em fim de vida mas que, antes de serem recicladas, podem ainda servir como reserva de energia para o carregamento ultrarrápido de automóveis elétricos (um carregamento que demora entre 15 e 20 minutos).

As baterias dos carros elétricos, passados cerca de sete ou oito anos, já não podem ser usadas, mas mantém-se uma boa saúde da bateria. Pode dar-se outra vida antes de se começar a reciclar os materiais. Assim, a bateria pode durar outros sete anos, ou seja, 14 no total“, detalha Ana Casaca.

Esta bateria consegue dar resposta a nove carregamentos seguidos, de acordo com Pedro Ferreira. Tem uma capacidade de 200 quilowatts (kW), aos quais se somam 150 kW que a rede tem reservados para o carregamento no local. Quando a bateria estiver descarregada, os utilizadores podem contar com a potência da rede. Entretanto, a bateria pode voltar a carregar e a servir clientes.

Se não tivéssemos a bateria para ligar estes dois carregadores, tínhamos que requisitar muita potência à rede. Essa potência nem sempre está disponível – há cada vez mais constrangimentos”, explica Pedro Ferreira, voltando a frisar o objetivo de aceleração da rede de mobilidade elétrica.

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CEO e administradores da Inapa demitem-se após falência. CMVM suspende ações

Frederico Lupi renunciou ao cargo de presidente do Conselho de Administração e da Comissão Executiva, depois de a empresa ter anunciado a falência durante este fim de semana.

O CEO da Inapa, Frederico Lupi, apresentou esta segunda-feira a renúncia ao seu mandato, assim como seis vogais do Conselho de Administração, na sequência da falência da empresa de distribuição de papel. As ações da empresa foram suspensas e ainda não negociaram nesta sessão.

A Inapa revelou aos investidores neste domingo que não foi capaz de obter financiamento para suprir “uma carência de tesouraria de curto prazo da sua subsidiária” na Alemanha, na ordem dos 12 milhões de euros, apesar de “todos os esforços” realizados junto de “credores e dos acionistas”, em especial da Parpública, a gestora de participações do Estado português, que detém 45% do capital.

Na mesma nota, a Inapa confirma que a subsidiária alemã “será apresentada à insolvência no dia 22 de julho”, isto é, esta segunda-feira. Por esse motivo, após ter analisado “a sua situação financeira”, a administração deliberou também apresentar a própria Inapa “à insolvência nos termos da lei portuguesa, o que será formalizado nos próximos dias”.

Na sequência disto, esta segunda-feira de manhã, noutra nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Inapa dá conta de que seis administradores apresentaram a renúncia aos seus mandatos, nomeadamente Inês Louro, Afonso Chaby, Victor Barros, Patrícia Caldinha, Emília de Noronha Galvão Franco Frazão, João Miguel Pacheco Sales Luís e Fernando Sanz Pinto.

Além destes, o próprio CEO e presidente do Conselho de Administração, Frederico Lupi, “apresentou igualmente a renúncia ao seu mandato”, é referido na mesma nota.

Entretanto, a CMVM suspendeu a negociação das ações da Inapa, “com o propósito de assegurar que o mercado absorve a informação divulgada pela emitente”.

(Notícia atualizada pela última vez às 9h18)

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Greve na CP suprimiu mais de 60% dos comboios previstos até às 7 horas

  • Lusa
  • 22 Julho 2024

Nenhum dos seis comboios de longo curso programados foram realizados e nos regionais deveriam realizar-se 44 e foram suprimidos 29. Greve repete-se na quarta-feira, dia 24 de julho.

A greve dos trabalhadores ferroviários da CP – Comboios de Portugal levou esta segunda-feira à supressão de 92 comboios dos 146 programados (63%) entre a meia-noite e as 7 horas, segundo dados enviados pela empresa à agência Lusa.

A CP indica que nenhum dos seis comboios de longo curso programados foram realizados e nos regionais deveriam realizar-se 44 e foram suprimidos 29. Nos urbanos de Lisboa estavam programados 60 e foram suprimidos 38. Já nos comboios urbanos do Porto foram suprimidos 15 dos 30 programados.

O coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), José Manuel Oliveira, adiantou à Lusa que às 7h30 estava a registar-se uma forte adesão dos trabalhadores à greve, estando a ser realizados apenas os serviços mínimos.

“O primeiro balanço é muito positivo. Temos uma adesão forte entre as 00h00 e até às 7h30 verificando-se perturbações na circulação. As bilheteiras das estações estão encerradas”, disse.

De acordo com José Manuel Oliveira, a expectativa para o resto do dia, uma vez que há serviços com horários diversos, é elevada.

Os trabalhadores da CP cumprem esta segunda-feira um dia de greve, que se repete na quarta-feira, convocada por diversos sindicatos. O Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos de 20% para os comboios urbanos e regionais.

A decisão do Tribunal Arbitral abrange, na percentagem referida, o serviço Regional e Interregional (linhas do Minho, Douro, Leste, Oeste, Beira Baixa e linha do Norte — neste último caso de e para Coimbra/Entroncamento) e o Urbano (linhas da Azambuja, Coimbra e Guimarães).

“Informamos que, por motivo de greves convocadas pelos sindicatos ASCEF, ASSIFECO, FENTCOP, SINAFE, SINDEFER, SINFA, SINFB, SIOFA, SNAQ, SNTSF, STF e STMEFE, para o período compreendido entre as 00h00 e as 24 horas dos dias 22 e 24 de julho de 2024, preveem-se perturbações na circulação com impacto nos dias 22 e 24 de julho”, refere a CP numa nota divulgada no final da semana passada.

“Aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, Interregional e Regional, a CP permitirá o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, ou a sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe”, indicou.

Estes trabalhadores já estiveram em greve no dia 28 de junho.

Para os sindicatos, “é inaceitável” que a administração da CP, depois de ter garantido que iria estender a todos os trabalhadores um acordo que foi celebrado com uma organização sindical, queira condicionar isso à aceitação da proposta de regulamento de carreiras.

O Governo, a CP e o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), que tinha convocado uma greve entre 27 de junho e 14 de julho, que foi suspensa, chegaram, recentemente, a acordo.

A operadora chegou também a acordo com o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) quanto à revisão das carreiras, incluindo um aumento salarial de 1,5% e a subida do subsídio de refeição para 9,20 euros.

A Fectrans defendeu que a proposta “aumenta a polivalência de funções e não valoriza a grelha salarial”, o que disse ser uma “medida estratégica” para recrutar novos trabalhadores e manter os atuais.

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Empresas de diferentes setores criticam relatórios e estudos que criam alertas de saúde injustificados

  • Servimedia
  • 22 Julho 2024

Nos últimos tempos, diferentes organizações, tanto de consumidores como ONG e outras entidades, afirmam “controlar” a qualidade do que os cidadãos consomem, gerando críticas de inúmeras empresas.

As queixas e, em alguns casos, as ações judiciais, provêm de diferentes setores: alimentação, distribuição, agricultura e cosmética. Alegam que os estudos comparativos de produtos, como os realizados pela OCU e outras organizações, criaram alarmes, nalguns casos “injustificados”, na população.

Um dos casos que citam é o dos relatórios sobre protetores solares, em que a OCU pede à Agência dos Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS) que retire diferentes produtos. Afirmam que, apesar de a agência, que depende da Saúde, ter corrigido os estudos da OCU em várias ocasiões, a organização continua a defender os seus relatórios. Esta situação levou empresas como a Isdin e a Nivea a intentar ações judiciais contra a OCU.

Os alertas sanitários também aumentaram no setor alimentar. Morangos de Marrocos com hepatite B, laranjas do Egipto e pimentos verdes marroquinos com pesticidas… Algumas empresas consideram que todas estas notícias geram alarme entre os consumidores, o que tem repercussões na confiança dos consumidores, nas empresas importadoras e nos mercados espanhol e europeu, de acordo com uma análise recentemente efetuada pelo Instituto de Coordenadas de gobernanza y economía aplicada. As empresas assinalam que se trata de embustes, de desinformação ou, por vezes, de interesses comerciais e económicos que tentam desacreditar os concorrentes e, não raramente, os empresários espanhóis.

O caso do morango marroquino em que se diz ter sido detetada a hepatite B foi um dos mais mediáticos dos últimos meses. Muitos meios de comunicação social e, mais tarde, associações de agricultores fizeram eco do alerta publicado pelo portal europeu de notificações sanitárias, mas não assinalaram que a notificação se referia a um controlo na fronteira e que, depois de efetuados todos os controlos, em momento algum estes morangos chegaram aos consumidores. O mesmo aconteceu com outra importação de morangos marroquinos contaminados com norovírus, que foram detetados na fronteira e não chegaram aos mercados.

Outro caso de alerta sanitário que algumas empresas consideram “injustificado” foi denunciado por empresas do sector alimentar, uma vez que, segundo o jornal ‘El Mundo’, a ONG ‘Observatorio del Bienestar Animal’ está a chantagear supermercados e marcas para que estabeleçam acordos de colaboração com eles e, se não o fizerem, ameaçam-nos com informações negativas sobre os seus produtos e as suas práticas contra o bem-estar animal.

Nestes casos, as associações de agricultores denunciam que estas “notícias alarmistas” dão a impressão de que cada agricultor faz o que quer com os seus animais, “e nada poderia estar mais longe da verdade”. Por esta razão, exigem que tanto o Ministério da Agricultura como a Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutricional (Aesan) “respondam ativamente aos embustes e às deturpações da realidade”.

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Hoje nas notícias: Imigrantes, Hospital da Cruz Vermelha e notários

  • ECO
  • 22 Julho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os imigrantes demoram cinco meses a encontrar trabalho, enquanto a generalidade dos jovens leva 11 meses, segundo um estudo do Observatório do Emprego Jovem. Há três a quatro entidades convidadas a apresentarem propostas vinculativas para o Hospital da Cruz Vermelha. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Jovens imigrantes demoram menos tempo a encontrar emprego do que a média

Um estudo do Observatório do Emprego Jovem revela que os imigrantes levam apenas cinco meses a encontrar trabalho, enquanto a generalidade dos jovens (entre os 16 e os 29 anos) em Portugal demora 11 meses. Os imigrantes representam um quinto dos colocados no mercado laboral, por norma suprindo a falta de mão-de-obra em setores menos atrativos e com salários mais baixos, como atividades administrativas, a indústria transformadora e o alojamento e restauração. No segundo trimestre de 2023, 18,5% dos 51.636 jovens desempregados inscritos nos centros de emprego eram imigrantes.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Venda do Hospital da Cruz Vermelha atraiu pelo menos três interessados

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Parpública estão a avançar com o processo de venda da CVP — Sociedade de Gestão Hospitalar, que detém o Hospital da Cruz Vermelha, sendo que pelo menos três entidades foram escolhidas para apresentarem propostas vinculativas. Neste momento, estão a ser feitas as due diligences, para que, de seguida, o CaixaBI — que está a assessorar a operação — avalie as propostas vinculativas e as hierarquize.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Notários alertam para problemas com contratos-promessa

A Ordem dos Notários alerta que as novas regras do IMT, que ainda não foram publicadas em Diário da República, fizeram com que quem estava em processo de compra de um imóvel atrasasse a realização da respetiva escritura — já que é nesse momento em que é pago o IMT –, o que pode, no entanto, implicar a perda do sinal já entregue ao vendedor. A nova lei permite em certos casos isentar de imposto a aquisição de casas para habitação por jovens até aos 35 anos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso indisponível).

Bolseiros no Superior ultrapassam os 81 mil. São 19% dos inscritos

Neste último ano letivo, havia 81.619 bolsas atribuídas a estudantes do Ensino Superior, o que equivale a 19% do total de inscritos nas universidades e politécnicos. Ao todo, tinham sido submetidos 110.837 pedidos — um novo recorde, em linha com o contínuo aumento de inscrições. Em relação ao ano 2022/2023, houve mais 3.590 bolsas atribuídas. Esta segunda-feira, arranca a 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso, com 55.313 vagas, sendo os resultados divulgados no dia 25 de agosto.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Recurso à arbitragem tributária cresce 70%

Até meados deste mês deram entrada 869 novos processos no Centro de Arbitragem Administrativa (CAAD), um número que, comparando com o mesmo período do ano passado, em que foram contabilizados 521 novos processos, representa um crescimento de 67%. Se se mantiver este ritmo, o CAAD fecha o ano com mais de 1.700 novos processos, depois de em 2023 ter já ultrapassado, pela primeira vez, o limiar dos mil processos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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O dia em direto nos mercados e na economia – 22 de julho

  • ECO
  • 22 Julho 2024

Ao longo desta segunda-feira, 22 de julho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Índia investiu 20 vezes mais do que Espanha em infraestruturas hídricas na última década

  • Servimedia
  • 22 Julho 2024

O país mais populoso do mundo, a Índia, investiu 230 mil milhões de euros em infraestruturas hídricas na última década - 23 000 por ano - vinte vezes mais do que a Espanha, segundo estudo da PwC.

Este financiamento sem precedentes na Índia, que teve um impacto positivo na indústria e no consumo do país, contrasta com a realidade em Espanha, onde 40% dos cidadãos que vivem nas cidades se encontram numa situação de emergência hídrica devido à falta de investimento e de execução de infraestruturas.

Esta situação veio pôr em evidência a escassez de água em Espanha, onde 13% dos cidadãos que vivem em populações urbanas estão ameaçados pela falta de infraestruturas hídricas (redes, estações de tratamento de água, estações de tratamento de água potável, reservatórios) devido a um investimento “insuficiente” em água, segundo o relatório da PwC.

O estudo, que situa a execução nos últimos anos em apenas 20%, coloca a Espanha numa situação “crítica”, uma vez que existe um défice de investimento de 5.000 milhões de euros por ano em infraestruturas hídricas. Perante esta radiografia da situação da água em Espanha, a análise sublinha a “necessidade urgente de aumentar o investimento para garantir a sustentabilidade e a qualidade do abastecimento de água num contexto marcado pelas alterações climáticas”.

No entanto, na Índia, graças a uma nova implementação nas infraestruturas hídricas, 74% dos agregados familiares têm agora acesso a água potável através de torneiras, o que representa um salto significativo em relação aos meros 16% registados antes de 2019. Uma diferença notável em comparação com as décadas anteriores neste país do sul da Ásia, explica o seu governo.

A Espanha é um dos países que menos investe na União Europeia, com 24 euros per capita, o valor mais baixo entre as economias avançadas da Europa, alerta a PwC. A Holanda investe quase 180 euros per capita no ciclo urbano da água, enquanto a Alemanha e a França gastam 91 e 89 euros per capita, respetivamente.

Para o diretor executivo indiano do Instituto de Análise e Política de Recursos (IRAP), Dinesh Kumar, “os problemas de água que existem entre a Índia e a Espanha são semelhantes”. Embora Kumar admita que as redes de abastecimento, que não existiam em muitos locais da Índia até há uma década, estão agora a ser novamente desenvolvidas para cobrir a procura dos cidadãos em algumas áreas urbanas de até 30 milhões de habitantes, como na capital, Nova Deli.

A Índia é um exemplo claro de um país onde os excedentes de água são rotineiramente transportados de distâncias cada vez maiores para satisfazer as necessidades das grandes áreas urbanas, uma vez que muitas cidades têm problemas de abastecimento na medida em que não conseguem acrescentar novas fontes de água, conclui Kumar.

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Galp sobe lucros em 23% até junho, para 624 milhões

A produção recuou por causa de paragens no Brasil e da venda de ativos em Moçambique, mas a empresa beneficiou dos preços mais altos do petróleo.

A Galp GALP 0,06% lucrou 624 milhões de euros na primeira metade de 2024, representando um crescimento de 23% do resultado líquido RCA (Replacement Cost Adjusted) face ao mesmo período do ano anterior, revelou a empresa esta segunda-feira, através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Neste primeiro semestre a produção da Galp desceu por causa da venda de ativos em Moçambique e de paragens no Brasil, mas a companhia beneficiou de preços mais elevados do petróleo Brent e a atividade de refinação em Sines aumentou. Enquanto isso, a dívida da Galp encolheu e o investimento cresceu a dois dígitos.

Especificamente no segundo trimestre, o lucro RCA da Galp subiu 16% face ao período homólogo, tendo atingido 299 milhões de euros. “As nossas equipas e base de ativos continuaram a entregar um desempenho robusto durante o segundo trimestre de 2024, apesar do ambiente de preços das matérias-primas ainda volátil”, diz Filipe Silva, CEO da Galp, citado num comunicado.

“Durante este período, a Galp completou a venda de ativos upstream angolanos e anunciou o desinvestimento na Área 4 em Moçambique. Estas ações permitem-nos cristalizar valor, reduzir o risco e focar em projetos de maior retorno alinhados com a estratégia da Galp”, acrescenta o gestor.

Desempenho financeiro da Galp:

Fonte: Galp

Menos produção, mais refinação

No segmento upstream, a produção da Galp no semestre caiu 10%. Esta descida é justificada com o desinvestimento em Moçambique, mas também com uma redução de 6% da produção no Brasil, à luz de “mais atividades de manutenção planeada e de uma paragem não planeada no segundo trimestre”.

No midstream, a quantidade de matéria-prima processada na refinaria de Sines aumentou 12% no primeiro semestre, devido à maior utilização de todas as unidades, explica a empresa. Porém, a margem de refinação da Galp encolheu 10% no semestre, para 9,8 dólares por barril de petróleo ou equivalente (boe).

No segmento comercial, a Galp admite uma descida de 2% nas vendas de produtos petrolíferos, reflexo de um “ambiente de negócios ligeiramente mais pressionado, nomeadamente em alguns segmentos B2B em Portugal”. Porém, registam-se aumentos de 15% nas vendas de gás natural e de 89% nas vendas de eletricidade.

A Galp também tem vindo a apostar nas renováveis, com a capacidade instalada a alcançar 1,5 GW no final do primeiro semestre, revela esta segunda-feira.

No comunicado em que divulga os resultados, a Galp também aponta para uma “redução significativa da dívida”, que encolheu 242 milhões de euros face ao final de 2023, para 1.158 milhões de euros.

Enquanto isso, a empresa investiu um total de 544 milhões de euros, um aumento de 47% face ao período homólogo. Mais de metade deste montante foi para a atividade upstream, principalmente no Brasil e na Namíbia, depois de, em abril de 2024, a Galp ter anunciado uma importante descoberta de petróleo neste último país, ao abrigo de um consórcio em que detém uma posição maioritária de 80%.

Após a divulgação destes indicadores, as ações da Galp abriram esta segunda-feira a subir 0,29%, para 18,88 euros. A companhia vai dar mais detalhes aos investidores numa conferência telefónica com analistas por volta das 11h.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h09)

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Universidade Alfonso X el Sabio lança um guia para ajudar os professores a utilizar a IA generativa no ensino

  • Servimedia
  • 22 Julho 2024

A universidade dá mais um passo em frente na sua estratégia de integração da IA generativa na sala de aula, com um guia interativo e intuitivo que reforça o trabalho educativo dos professores.

A Universidade Alfonso X el Sabio (UAX) apresentou um novo guia interativo destinado a ajudar os professores a integrar a IA generativa (IAG) nos seus métodos de ensino. Desta forma, foi criado o “Guia de GAI para professores da UAXmakers”, com o objetivo de facilitar a utilização responsável e segura desta tecnologia, enriquecer o seu trabalho pedagógico, promover a inovação nos modelos educativos e garantir a sua correcta adoção pelos alunos.
De acordo com o “Observatório do Impacto da Tecnologia nas Profissões” da UAX, 73% dos professores universitários acreditam que a IA generativa irá transformar a educação. E é com a intenção de serem agentes desta mudança que o setor deve abraçar que a UAX criou o primeiro ‘IAG Guide for Teachers UAXmakers’. Concebido por um grupo de especialistas em inovação pedagógica desta universidade, a UAX responde a este desafio com uma ferramenta que orienta os professores de forma fácil e prática na sua incursão e profissionalização com esta tecnologia.

“Devido à sua usabilidade e conteúdo teórico com aplicações práticas, o ‘Guia IAG para professores UAXmakers’ mostra de forma simples os fundamentos e possibilidades da IA generativa para que os professores, sejam universitários ou de outras áreas, possam ampliar a sua profissão integrando esta tecnologia na sua prática docente, promovendo a inovação nas suas metodologias e garantindo a sua utilização adequada na sala de aula”, diz Lola Vivas, diretora de Inovação Pedagógica da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade Alfonso X el Sabio.

A UAX criou uma ferramenta interativa que apresenta aos professores a linguagem da IA generativa, mostrando como construir prompts. Além disso, explica como pode melhorar o ensino com exemplos e estudos de caso para personalizar a aprendizagem, criar atividades inovadoras e desenvolver novos modelos de avaliação.

Oferece ainda recursos como jogos criativos, designs inovadores de sessões, apresentações, novas avaliações e materiais educativos (conteúdos, imagens, vídeos), que dinamizarão as aulas e impulsionarão a formação e a empregabilidade dos alunos no novo paradigma profissional, onde a IAG se tornou uma alavanca de transformação.

AMBIENTE SEGURO

O itinerário interativo do guia UAX IAG tem diferentes painéis que respondem também a questões de impacto social e à importância de promover uma utilização responsável da IA. Ajuda a compreender a necessidade de aplicar o pensamento crítico; a identificar possíveis enviesamentos nos resultados fornecidos pelo IAG; a treiná-lo de forma otimizada e a conhecer as políticas de privacidade obrigatórias, entre outros pontos-chave no ambiente educativo onde a integridade e o rigor académico são primordiais. A UAX está também a tomar medidas para criar ambientes seguros nas suas nuvens e proteger a privacidade dos dados, contribuindo para a referida utilização responsável do IAG por professores e alunos da universidade.

O lançamento deste guia insere-se na estratégia global que a UAX continua a promover no domínio da Inteligência Artificial, com o objetivo de concluir a integração desta tecnologia em todas as licenciaturas no início do ano letivo de 2024/2025. A instituição deu início à primeira fase do projeto com o lançamento do seu primeiro ‘Observatório do Impacto da Tecnologia nas Profissões’, que contou com a participação de mais de 2.000 alunos e quase 400 professores e profissionais, e que analisou o grau de adoção da IA generativa na sala de aula e no ambiente profissional, bem como a utilização que lhe é dada em ambos os ambientes.

“O estudo demonstrou que as novas gerações utilizam a IA generativa duas vezes mais do que os profissionais e professores e, portanto, são eles que irão impulsionar a sua integração à medida que entram no mercado de trabalho”, afirma Isabel Fernández, reitora da Universidade Alfonso X el Sabio e doutorada em Inteligência Artificial. “Como instituição de ensino, temos a responsabilidade de compreender as mudanças que isso implicará, a fim de preparar os nossos professores para poderem gerar os profissionais de que as empresas necessitam, com valores, uma compreensão das possibilidades e dos riscos das novas tecnologias e as competências para as aplicar com impacto e de forma responsável”.

O novo ‘Guia IAG para professores’, que a UAX partilha abertamente com os professores da sua faculdade ou de outras instituições de ensino, é uma ferramenta realmente útil para fazer evoluir os modelos de ensino seguindo o modelo UAXmaker, que promove a sua formação com um trabalho de equipa interdisciplinar formado por estudantes de diferentes graus para, aplicando a tecnologia, propor uma solução real para os desafios colocados pelas empresas líderes.

O guia será seguido de uma segunda fase, que alargará os conselhos sobre a utilização desta tecnologia para os professores, com exemplos de boas práticas, bem como de um novo guia IAG para os estudantes.

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Falta um mês para o início da 37ª Taça América Louis Vuitton em Barcelona

  • Servimedia
  • 22 Julho 2024

Barcelona aguarda o início de uma competição que regressará à Europa 14 anos depois.

Barcelona vai acolher um dos eventos desportivos mais antigos e prestigiados do mundo: a 37ª Taça América Louis Vuitton. A capital catalã assistirá ao início da regata preliminar a 22 de agosto de 2024, marcando o início de uma série de competições que se prolongarão até outubro. A um mês do início da competição, a expectativa entre os adeptos da vela e os habitantes de Barcelona é enorme.

Todas as equipas já se encontram em Barcelona e treinam há várias semanas para estarem prontas para o início da competição. Estão a adaptar-se às águas da capital catalã e darão o seu melhor para ganhar a Jarra de las Cien Guineas.

A regata preliminar, que terá lugar de 22 a 25 de agosto, constituirá o primeiro grande desafio para as equipas participantes. Esta fase inicial é crucial, pois permitirá às tripulações testar os seus barcos e estratégias ao largo de Barcelona, embora não tenha um impacto direto na competição final em termos de pontuação.

Após a regata preliminar, a Taça Louis Vuitton terá lugar com os seus Round Robins de 29 de agosto a 8 de setembro. Este formato round-robin com match races individuais permitirá às equipas acumular pontos e competir por um lugar nas meias-finais, que se realizarão de 14 a 19 de setembro. A Final da Taça Louis Vuitton está agendada para 26 de setembro a 5 de outubro, onde as duas melhores equipas irão competir pela honra de desafiar os atuais campeões Emirates Team New Zealand.

O evento final, o 37º America’s Cup Match da Louis Vuitton, terá início a 12 de outubro e terminará entre 18 e 27 do mesmo mês, dependendo dos resultados. Este confronto final decidirá quem levará para casa o cobiçado troféu da America’s Cup. A Emirates Team New Zealand, que procura o seu terceiro título consecutivo, irá enfrentar o vencedor da Louis Vuitton Cup numa série de regatas que irão testar a perícia, a estratégia e a resistência das tripulações.

ATLETAS FEMININAS

Além das competições principais, a America’s Cup 2024 também incluirá eventos paralelos emocionantes. A UniCredit Youth America’s Cup, agendada para 17-26 de setembro, proporcionará uma plataforma para os jovens talentos mostrarem as suas capacidades na principal competição de vela do mundo. Além disso, a Puig Women’s America’s Cup, que se realizará de 5 a 13 de outubro, destacará, pela primeira vez na história, o talento e a dedicação das mulheres neste desporto.

Barcelona está a preparar-se não só para ser o epicentro da vela mundial, mas também para oferecer “uma experiência inesquecível” aos visitantes. Com uma rica história marítima e infraestruturas de nível mundial, a cidade está preparada para receber milhares de adeptos que virão participar neste evento histórico. É importante salientar que haverá uma série de atividades culturais e de entretenimento à margem do evento, para que todos os adeptos possam desfrutar deste acontecimento único.

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