A querer que a BP seja “a primeira escolha” do cliente, Joana Pedroso, na primeira pessoa

Na BP há três anos, Joana Pedroso lidera o marketing da marca de combustíveis há cerca de um ano e três meses, apostando numa comunicação "pessoalizada". Adora viajar e ir a concertos e festivais.

Na BP, que se afirma como uma “empresa de energia integrada”, o objetivo da estratégia de comunicação e marketing passa por fazer com que a marca seja a “primeira escolha do cliente a nível de mobilidade e de conveniência, agora e no futuro”, descreve a marketing manager, Joana Pedroso.

Isto quer dizer que queremos ser uma escolha consciente do cliente. O objetivo é que o cliente nos escolha de forma consciente pela oferta diferenciadora que temos no mercado. Efetivamente temos uma oferta diferenciadora ao nível da qualidade dos combustíveis, dos nossos serviços de convenience e do nosso programa de fidelização”, diz a responsável em conversa com o +M.

Apesar de muito ligada aos combustíveis, a marca conta com uma oferta que vai além. “E por isso mesmo, falamos sempre de uma forma mais integrada, apesar de muitas vezes nos ligarem apenas aos combustíveis — sabemos e temos consciência disso –, cada vez mais temos de trazer a vertente de convenience para a conversa”, aponta.

Presente há 96 anos em Portugal, a marca conta com uma “história muito relevante” no país, nomeadamente ao nível da inovação. “Fomos a primeira estação de self-service em Portugal ou a primeira a trazer combustíveis aditivados, por exemplo. Temos uma heritage de inovação muito forte e tudo aquilo que fazemos é para garantir que estamos a contribuir para esta construção de marca, no agora e no futuro. Queremos honrar aquilo que fizemos no passado e garantir que nos vamos manter aqui por muitos e bons anos“, avança Joana Pedroso.

Para cumprir esse objetivo, a marca aposta numa “comunicação pessoalizada“, na qual os clientes se revejam. “É uma comunicação muito relacional. Apostamos sempre numa comunicação muito relacional e de relevância, queremos sempre mostrar a nossa oferta, não só pela sua qualidade, mas também pelos benefícios que traz para o cliente. Colocamos a comunicação sempre do ponto de vista do cliente“, explica a responsável.

No desenvolvimento deste trabalho ao nível da comunicação e marketing, Joana Pedroso conta com outras seis pessoas na sua equipa e com as agências VML, em termos de criatividade e por alinhamento internacional, e com a WYcreative, ao nível de social media.

Antes de trabalhar na BP — onde entrou há três anos como marketing business partner advisor, tendo depois assumido a direção de marketing há cerca de um ano e três meses — Joana Pedroso integrou a equipa de trade marketing e projetos especiais do Lidl.

Ainda antes disso trabalhou no setor automóvel, onde construiu “grande parte” da sua carreira. Depois de ter integrado o marketing pós-venda da Renault Portugal, fez parte da equipa do Mercedes-Benz Group durante cerca de 14 anos. Aqui foi, inclusive, responsável pelo marketing da Smart, tendo acompanhado sua transição como primeira marca automóvel que fez a passagem para 100% elétrico e que foi “um dos projetos que mais gozo” lhe deu.

Sou uma sortuda que conseguiu fazer toda a carreira na área que adora e onde se formou. Nem toda a gente consegue e tem a sorte de poder dizer o mesmo“, acrescenta.

Se não tivesse seguido uma carreira no marketing, gostava de ter sido arquiteta especializada na reconstrução de casas antigas. “Adoro tudo o que tem a ver com construção, com criar e ver acontecer, por isso acho que se não trabalhasse em marketing, teria ido para arquitetura. Faço imenso até um paralelismo entre a construção de uma casa e de uma marca“, explica.

Quanto à publicidade em Portugal, Joana Pedroso considera que “para grande desgosto dos publicitários” nacionais “muitas vezes há um medo de arriscar do lado do cliente”.

“Acho que muitas vezes é mais do lado do cliente do que do lado da agência. Há grandes campanhas, não digo o contrário, e algumas coisas que têm saído ultimamente — da Ikea, por exemplo — têm sido espetaculares. Acho que estamos num processo de mudança, que vai acontecer em paralelo com as novas gerações. Já se vão vendo alguns vislumbres, de marcas que já vão arriscando mais, e de alguma publicidade que já sai da casca“, acrescenta.

A viver desde sempre em Lisboa, Joana Pedroso autointitula-se “alfacinha de gema“, com pais e avós já oriundos da capital, o que lhe trouxe algumas agruras na infância. “O que mais me entristecia na infância era ouvir todos os meus colegas a dizerem que iam para a terra, e eu não tinha terra para onde ir porque toda a minha família era de Lisboa e morava num raio de dois quarteirões”, recorda, agora com um sorriso.

Viajar é para si uma paixão, que está também a tentar incutir nos filhos (duas filhas, uma enteada e um bebé), uma vez que adora e acha importante “conhecer novas culturas, descobrir novas formas de fazer as coisas e que faz bem abrir os horizontes”.

Neste período da Páscoa a família ruma ao Brasil durante 15 dias. Em termos de viagens em família, a que mais gostou foi uma road trip pelos Estados Unidos, até ao Canadá, passando por locais como Nova Iorque ou Boston.

Mas a diretora de marketing de 42 anos também adora “passear cá dentro”, aproveitando inclusive uma casa que os sogros têm na costa alentejana, em Vila Nova de Mil Fontes, para explorar toda aquela zona, preferindo fazer caminho por fora da autoestrada. “Eu tive uns anos no setor automóvel, foi onde eu conheci o meu marido, portanto há toda esta paixão também por carros e pela estrada, e também nos aventuramos e gostamos de passar assim os fins de semana“, refere.

Além disso, Joana Pedroso é também uma apaixonada por concertos e festivais. “É o meu lado B. E se calhar ninguém diria, pelo meu ar super certinho, mas tenho de facto um outro lado que é ser amante de festivais. E acho que estou também a criar festivaleiras. Desde o Festival Panda que levo as minhas filhas a concertos, e em junho lá estaremos no Nos Alive para ver a Olivia Rodrigo”. Para lá do Nos Alive, o Rock in Rio é aquele festival “imprescindível”, ao qual tem sempre de ir.

Definindo-se como uma pessoa muito positiva e prática, tanto a nível pessoal como profissional, Joana Pedroso diz que é preferível haver um foco na solução e não nos problemas e ver-se o lado positivo das coisas, recordando uma frase dita na sua bênção das fitas: “Estarmos preocupados é estarmos pré-ocupados com alguma coisa. E não vale a pena estarmos ocupados por antecipação“.

“E acho que é muito isto. Nós não temos de estar preocupados por antecipação, temos é de nos focar sempre no lado positivo e tentar arranjar soluções para aquilo que poderá ter solução. O que não tem solução, solucionado está, e para a frente é que é caminho“, conclui.

Joana Pedroso em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

A nível internacional destaco a Dove Beleza Real. Uma campanha que marcou uma mudança, muito necessária, não só num setor, mas na sociedade. Imagino que tenha sido necessária muita coragem na altura para a aprovação (e muito arrojo na proposta).

Em termos nacionais, a campanha da Alface do Lidl. Eu considero-me uma marketeer muito prática e acho que as campanhas têm, em primeiro lugar, de satisfazer uma necessidade do negócio – e esta campanha é um ótimo exemplo disso. De uma forma muito criativa, mas muito pragmática, passaram a mensagem que era necessária para o negócio: a frescura da sua oferta. Com o add-on magnífico do claim super-catchy que ficou na mente do consumidor. E isto sim, é uma campanha verdadeiramente eficaz. Em todos os sentidos.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

Saber quando “pull the plug”, quando admitir que uma ação não resultou, que temos de voltar atrás, assumir o investimento e repensar a estratégia. Nesta era mais data-driven, em que temos cada vez mais dados disponíveis e mais ferramentas para pré testar ações e campanhas, conseguimos minimizar o risco, mas chega sempre aquele momento em que temos de parar de analisar e testar, e avançar. E depois monitorizar.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

A tríade: consumidor – equipa – negócio. Tudo o que fazemos no marketing tem de ser relevante para o consumidor e o consumidor tem de estar no centro das nossas decisões. Não obstante, em momento algum posso aprovar projetos que venham a pôr em causa o bem-estar da minha equipa, a nível de workload e wellbeing, ou a sustentabilidade do negócio.

4 – O briefing ideal deve…

Ter objetivos claros e toda a informação e contexto necessários para os atingir. Como é que a agência consegue trabalhar uma campanha se não sabe o que o cliente pretende atingir com ela? E é muito mais fácil trabalhar para um objetivo se se perceber o que está por trás desse objetivo, por isso contexto e informações de suporte são igualmente fundamentais (e aqui incluo desde contexto de negócio, até público-alvo da campanha, entre tudo o resto).

5 – E a agência ideal é aquela que…

Funciona como uma extensão do cliente. Que percebe as verdadeiras necessidades o seu cliente e que consegue perceber quando é que faz sentido uma campanha mais conceptual ou uma campanha mais tática e straight-to-the-point.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Há momentos para tudo. Há momentos para arriscar, para testar, para ir mais além. E há momentos para jogarmos pelo seguro, para seguirmos a estratégia que sabemos que vai funcionar, que nos garante (ou que achamos que vai garantir) resultados.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Apostaria mais em ativações de marca, em marketing de guerrilha, em marketing direcionado. Cada vez mais temos de estar onde o consumidor está, de uma forma que seja relevante para aquele consumidor em específico. Infelizmente, muitas vezes limitações de budget obrigam a um tipo de comunicação mais massificada.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

Criatividade world class, mas muitas vezes presa no medo de arriscar.

9 – Construção de marca é?

Consistência e relevância.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Arquiteta – e tem tudo a ver, não tem?

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Taxa Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 14 Abril 2025

Esta segunda-feira, as taxas Euribor desceram para 2,252% a três meses, para 2,212% a seis meses e para 2,126% a 12 meses.

A taxa Euribor desceu esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira e no prazo mais curto para um novo mínimo desde janeiro de 2023. Com estas alterações, a taxa a três meses, que recuou para 2,252%, ficou acima da taxa a seis meses (2,212%) e da taxa a 12 meses (2,126%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu, ao ser fixada em 2,212%, menos 0,032 pontos.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também recuou, para 2,126%, menos 0,041 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março, desceu, ao ser fixada em 2,252%, menos 0,027 pontos e um novo mínimo desde 5 de janeiro de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,52% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,50% e 25,72%, respetivamente.

A próxima reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) realiza-se esta semana, em 16 e 17 de abril em Frankfurt. A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril. Como antecipado pelos mercados, o BCE decidiu na reunião de março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%.

Em termos mensais, a média da Euribor em março voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas menos intensamente que nos meses anteriores. A média da Euribor a três, a seis e a 12 meses em março desceu 0,083 pontos para 2,442% a três meses, 0,075 pontos para 2,385% a seis meses e 0,009 pontos para 2,398% a 12 meses.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Concorrência alemã dá luz verde ao Unicredit para ficar com 30% do Commerzbank

Autoridade da concorrência alemã deu autorização ao banco italiano para ficar com 29,99% do Commerzbank. Unicredit já assegurou 28% do rival alemão.

As autoridades da concorrência da Alemanha deram esta segunda-feira luz verde aos italianos do Unicredit para ficar com uma participação de cerca de 30% no Commerzbank.

A decisão do Bundeskartellamt era esperada e surge depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter também dado autorização ao negócio há cerca de um mês.

Desta forma, o Unicredit tem caminho aberto para assumir uma participação de 29,99% no rival alemão, acima dos 9,5% que detém atualmente.

O banco italiano revelou no ano passado que assegurou uma posição de cerca de 28% através de um esquema de derivados, cuja concretização estava dependente de aprovação regulatória. Nessa altura revelou o plano de obter 29,9% do capital do Commerzbank, numa movimentação que foi mal recebida dentro do banco alemão e também pelo Governo germânico.

Agora, “o Unicredit poderá adquirir 29,99% do Commerzbank”, decidiu a autoridade da concorrência alemã.

Do lado do Commerzbank, que tem vindo a trabalhar no sentido de manter a sua independência, considera-se que a aprovação do Bundeskartellamt não muda o cenário. O Unicredit continua a ser um acionista do Commerzbank”, referiu o Commerzbank.

As ações do Commerzbank somam 1,68% para 22,36 euros, acumulando uma valorização de 42,61% desde o início do ano. O Unicredit avança 2,62% para 47,54 euros, ganhando 23,4% em 2025.

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Conflitos militares afundam ações e agravam risco soberano, alerta o FMI

O FMI estima que os conflitos militares reduzam o retorno das ações em até 5% e aumentam significativamente o prémio de risco dos países, sendo que as economias emergentes são as mais vulneráveis.

Os riscos geopolíticos estão a emergir como uma das principais ameaças à estabilidade dos mercados financeiros globais, com impactos significativos nos preços dos ativos e na saúde macroeconómica, alerta o Fundo Monetário Internacional (FMI), num relatório publicado esta segunda-feira, sublinhando que, atualmente, “os riscos geopolíticos globais continuam elevados.”

Segundo o capítulo 2 do mais recente Global Financial Stability Report do FMI, um aumento dos principais eventos de risco geopolítico, como conflitos militares, “pode ameaçar a estabilidade macrofinanceira através de vários canais”, gerando efeitos profundos nos mercados financeiros, especialmente nas economias emergentes.

Fonte: Global Financial Stability Report do FMI.

Os analistas do FMI destacam que os preços das ações tendem a cair significativamente durante eventos de risco geopolítico. “A queda média mensal é de cerca de um ponto percentual em todos os países, embora seja muito maior em economias de mercado emergentes, com 2,5 pontos percentuais”, refere a entidade liderada por Kristalina Georgieva.

Estes impactos são ainda mais pronunciados nos casos de conflitos militares internacionais, que provocam uma redução média de cinco pontos percentuais nos retornos das ações dos mercados emergentes. A razão? Perturbações económicas severas que afetam diretamente a confiança dos investidores e as cadeias de abastecimento globais. Mas os impactos não se limitam às empresas.

O aumento dos riscos geopolíticos também afeta o setor público, com governos a enfrentarem maiores custos de financiamento devido ao aumento dos prémios de risco soberano. Após eventos geopolíticos, os prémios aumentam em média 30 pontos base nas economias avançadas e 45 pontos base nas economias emergentes, calculam os técnicos do FMI. Em mercados emergentes particularmente vulneráveis, este aumento pode ser até quatro vezes maior. “Estas tensões financeiras são especialmente significativas nas economias de mercado emergentes”, alerta o relatório.

Fonte: Global Financial Stability Report do FMI.

Os riscos geopolíticos também têm um efeito de contágio através das ligações comerciais e financeiras entre países. Por exemplo, quando um parceiro comercial importante se envolve num conflito militar internacional, “as valorizações das ações diminuem em média cerca de 2,5%”, estimam os analistas do Fundo. Este efeito é amplificado em economias com elevada dívida pública ou reservas internacionais inadequadas, reforçam ainda os especialistas.

Para mitigar os efeitos adversos destes riscos, o FMI recomenda que instituições financeiras e reguladores adotem um conjunto de medidas proativas:

  • Testes de resistência: Incorporar cenários geopolíticos em análises para avaliar a resiliência das instituições financeiras.
  • Buffers financeiros: Garantir capital e liquidez suficientes para absorver perdas potenciais.
  • Desenvolvimento de mercados: Economias emergentes devem aprofundar os seus mercados financeiros para facilitar a gestão de riscos.
  • Reservas internacionais: Manter buffers externos adequados para enfrentar choques geopolíticos.

O FMI destaca que o aumento dos riscos geopolíticos exige uma abordagem coordenada entre governos e instituições financeiras para proteger a estabilidade macroeconómica e financeira. Como sublinha o FMI no Global Financial Stability Report, “embora pareça que a economia global enfrenta regularmente eventos imprevisíveis e sem precedentes, há muito que o setor financeiro pode fazer para salvaguardar a estabilidade financeira.”

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Founders Founders acelera startups para fazerem ‘big bang’

As candidaturas para o programa de aceleração Big Bang Bada Boom começam esta segunda-feira. O programa começa a acelerar a 6 de maio.

A Founders Founders quer ajudar 15 startups a dar o salto de crescimento até 10 milhões de euros de faturação e, para isso, acaba de lançar o programa de aceleração Big Bang Bada Boom. As candidaturas para o programa, financiado pelo PRR, começam esta segunda-feira. O programa acelera a 6 de maio.

Com oito anos, a Founders Founders é uma incubadora late stage — atualmente no seu espaço físico no Porto tem 20 empresas incubadas —, com mais de 100 startups, tendo a comunidade física e os alumni já angariado 1,29 mil milhões de euros e concretizado 27 exits. “No passado fizemos alguns programas de formação para as empresas e sentimos que estamos num momento, nós e o mercado, de lançar este programa de aceleração, o Big Bang Bada Boom“, diz Miguel Albuquerque, diretor executivo da Founder Founders, ao ECO.

“Isto porque a nossa comunidade também cresceu — temos empresas que começaram do zero e que agora têm 150 colaboradores — e sentimos que temos que devolver à comunidade. Ou seja, é uma forma de alargar o parque de empresas, de startups tecnológicas, através da partilha de algum conhecimento“, justifica.

O que podem encontrar no programa

Não há um setor alvo ao nível das startups que se podem candidatar. “O nosso eixo de união são empresas que já tenham tido investimento, que estejam numa fase seed até série A ou série A+. Na verdade, o que vai agregar estas empresas é a fase de maturidade, de desenvolvimento em que se encontram”, diz Miguel Albuquerque.

Com duração de 12 semanas (de 6 de maio a 27 de julho), o Big Bang Bada Boom está dividido em quatro módulos “que acreditamos podem potenciar o crescimento das empresas”, considera Miguel Albuquerque. Assim, “o Big é referente a liderança e cultura; o Bang a produto; o Bada a gestão e fundraising e o Boom à estratégia go-to-market“, descreve.

“Nestes quatro módulos vamos ter speakers/moderadores, figuras de referência do ecossistema que já estão numa fase superior a esta. Teremos cerca de 12 speakers a trazer aqui algum conhecimento, insights, partilha, alguma visão, de dentro e de fora, mas também, e igualmente importante, terão aqui um chapéu de facilitadores das conversas que vão acontecer”, destaca.

“A ideia é também trazer alguns problemas das empresas para cima da mesa e esses problemas também serem trabalhados por todos, orientados, obviamente, com um mentor, com uma figura de referência”, acrescenta.

Cristina Fonseca (VP of product da Zendesk, general partner da Indico Capital e fundadora da Talkdesk), Rui Santos Couto (VP of marketing & growth da Infraspeak), André Dias (The Art of Demand Generation), Paulo Cunha (GM da Kevel Audience), Francisco Mendes (Kurios), Ricardo Andorinho (CFO e cofundador da Founder Sportrack) são alguns dos oradores já confirmados.

“Só o acesso a estes capacitadores por si só já seria uma mais-valia. Acreditamos que o acesso à comunidade, ao nosso ecossistema, com a nossa rede de parceiros alargada, também será uma mais-valia, uma vantagem clara para qualquer empresa” que participe, argumenta o diretor executivo da Founders Founders.

Workshops, mentorias peer-to-peer, simulações de board meetings e até jantares com fundadores experientes são algumas das iniciativas previstas no programa desenhado para um formato presencial.

Miguel Albuquerque, diretor executivo do Founders Founders.

“Queremos privilegiar uma interação mais presencial nesta fase. Acreditamos que as partilhas, a troca de impressões ou a construção sobre os problemas apresentados será muito mais rica numa dinâmica presencial”, argumenta Miguel Albuquerque. Mas isso não significa que “se tivermos algumas inscrições de pessoas de Lisboa, ou de fora de Portugal até, não possamos considerar esse cenário” remoto, admite.

O que gostaríamos que acontecesse no final? Que as empresas, mediante as ferramentas e a informação que vão rececionar, possam ter mais lucro, mais vendas, entrar em novos mercados, terem aqui uma expansão um bocadinho maior que, obviamente, só se notará a médio prazo depois do nosso programa”, aponta.

Financiado com 150 mil euros do PRR, o programa conta com o apoio de entidades como Bynd Venture Capital, The Fintech House, Portugal Ventures, Startup Portugal, entre outras.

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Ex-CFO da EDP Brasil passa a gerir finanças da Savannah

Henrique Freire vai substituir Michael McGarty, que estava na posição há 14 anos, irá assumir o novo cargo de diretor corporativo.

Henrique Freire, que durante nove anos foi responsável pela pasta das finanças na EDP Brasil e estava há cerca de um ano como diretor executivo dos serviços globais de negócios grupo EDP, assume agora as rédeas das finanças da Savannah Resources, a empresa de exploração de lítio que tem a concessão em Boticas, Portugal.

A informação foi partilhada pela empresa esta manhã, através de um comunicado enviado às redações. “Como o primeiro CFO português da Savannah, irá proporcionar à empresa uma presença constante e de alto nível nos ecossistemas empresarial, político e mediático portugueses“, lê-se na mesma nota.

“Dou as boas-vindas ao Henrique e espero beneficiar da sua significativa experiência adquirida ao longo de mais de 25 anos em cargos de liderança em finanças empresariais”, acrescenta o CEO, Emanuel Proença, citado no comunicado. “O meu principal objetivo como CFO é assegurar a saúde financeira e a sustentabilidade da nossa empresa”, assume, por seu lado, o novo CFO.

Além da experiência como CFO da EDP Brasil, na qual acompanhou um crescimento do lucro líquido de 370 milhões de reais para 1,5 mil milhões, entre 2014 e 2023, a Savannah destaca a experiência em assessoria de fusões e aquisições e de finanças corporativas na consultora KPMG. O atual diretor financeiro, Michael McGarty, que estava na posição há 14 anos, irá assumir o novo cargo de diretor corporativo, permanecendo na equipa de liderança da empresa.

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Antas da Cunha Ecija reforça equipa da French Desk

Diogo Silva Melo integrou a equipa da French Desk da Antas da Cunha Ecija na qualidade de associado. Tatiana Cardoso, coordenadora da da equipa francófona desde 2021 é nomeada professional partner.

A Antas da Cunha Ecija reforçou a equipa da French Desk com a integração do associado Diogo Silva Melo. Já a coordenadora da equipa francófona Tatiana Cardoso foi nomeada professional partner.

Estas são assim, duas iniciativas que refletem o reforço da nossa aposta numa unidade de negócio que tem vindo a evoluir de forma consistente, registando uma cada vez maior procura, em grande medida devido ao aumento do investimento francês em Portugal que, segundo dados divulgados pelo AICEP, em 2024 atingiram o valor de 4 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 15% face ao ano anterior”, sublinha em comunicado o managing partner Fernando Antas da Cunha.

Na Antas da Cunha Ecija desde 2021 como coordenadora da French Desk, Tatiana Cardoso centra a sua prática nas áreas de Direito Fiscal, Direito Imobiliário e na área de Private Clients. “A promoção da Tatiana é uma decisão de elementar justiça e de reconhecimento do seu mérito, por tudo o que tem aportado à nossa sociedade, com especial enfoque no crescimento exponencial do nosso French Desk”, justifica Fernando Antas da Cunha.

Já Diogo Silva Melo, que transita da Caiado Guerreiro, integra a Antas da Cunha Ecija na qualidade de associado, em 2024. O advogado centra a sua prática nas áreas de Direito Fiscal, Imigração, Imobiliário e Private Clients. “A integração do Diogo na nossa equipa francófona visa, não só reforçar a nossa capacidade de resposta às inúmeras solicitações provenientes de clientes privados e empresariais de expressão francesa, como também proporcionar a todos aqueles que desejem investir e estabelecer-se na zona norte do país, um aconselhamento e acompanhamento personalizado“, acrescenta o managing partner.

O líder da Antas da Cunha Ecija acredita no potencial do crescimento desta unidade de negócio, tendo em linha de conta que “França é atualmente um dos principais parceiros comerciais de Portugal”. “Nesse sentido, não hesitaremos em reforçar a equipa, sempre que necessário”, garante.

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Stilwell desmente fusão da EDP com espanhóis da Naturgy

Ao Expansión, Miguel Stilwell afasta especulações sobre fusões, depois de na semana passado ter sido noticiado novo interesse da espanhola Naturgy. "A EDP tem o seu próprio caminho, sem fusões".

O CEO da EDP EDP 1,21% , Miguel Stilwell de Andrade, afastou esta segunda-feira especulações sobre fusões com empresas ibéricas, defendendo que a elétrica portuguesa tem o seu próprio caminho e projeto de crescimento.

Em entrevista ao Expansión, depois de na sexta-feira o Jornal Económico ter noticiado que a CriteriaCaixa — maior acionista da energética espanhola Naturgy, com uma participação de 26,7% — voltou a explorar a possibilidade de uma fusão com a EDP, Stilwell de Andrade recordou que a ideia de criar um “campeão ibérico” juntando a EDP e uma grande elétrica espanhola “não é nova, leva anos no mercado”. Primeiro foi a Iberdrola, depois a Endesa e agora a Naturgy, recorda o jornal espanhol.

“Não vamos entrar em especulações. E muito menos nesta altura, em que a EDP tem o seu próprio caminho”, disse o CEO. “O nosso foco como gestores é sempre a criação de valor para os nossos acionistas e ter o nosso próprio projeto industrial atrativo e em crescimento. Temos o nosso próprio roteiro, sem fusões”.

Para o CEO, a Europa, agora mais do que nunca, “deve acolher investidores estrangeiros estáveis”. Explicou que o setor da energia enfrenta grandes desafios em termos de investimento “e a Europa precisa de capital privado”, respondeu quando questionado sobre as iniciativas de grupos árabes, como a Taqa ou a sua participada Masdar, no domínio das energias renováveis.

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EDP lança campanha global com velocista Melissa Jefferson como protagonista

  • + M
  • 14 Abril 2025

A criatividade é da Havas e a produção da Garage. O planeamento de meios é da Wavemaker e abrange todos os mercados nos quais a EDP está presente. Melissa Jefferson é a protagonista.

A EDP está a lançar esta segunda-feira uma campanha institucional global focada na energia eólica, uma prioridade para acelerar a transição energética e o acesso à energia limpa e acessível em todo o mundo. O objetivo é reforçar a importância desta fonte sustentável para a construção de um futuro totalmente verde.

A velocista norte-americana Melissa Jefferson é a protagonista e, no filme, supera o seu recorde pessoal numa pista situada num parque eólico. A mensagem, explica a EDP, é que “todos somos mais rápidos quando aproveitamos a força do vento e simbolizando a urgência de adotarmos energia limpa para alcançarmos a tão necessária neutralidade carbónica“.

“Somos mais rápidos com o poder do vento” é então o mote da nova campanha, que surge no seguimento de “Acredita no Sol”, lançada em setembro do ano passado. Na altura, o objetivo era sublinhar a importância estratégica da energia solar como motor de desenvolvimento social e económico das comunidades e a campanha marcou presença em meios como Bloomberg, New York Times e Forbes.

“Como uma das maiores produtoras de energia eólica à escala global, a EDP assume um papel central na transição energética — não apenas como resposta às alterações climáticas, mas como motor de desenvolvimento económico e social. Com esta nova campanha, queremos destacar o papel transformador da energia eólica na construção de um futuro neutro em carbono. Em 2024, ultrapassámos os 12.000 MW de capacidade instalada e gerámos mais de 31.000 GWh de energia limpa a partir da força do vento. Esta é a década da ação, em que cada rotação das turbinas conta. E é com essa energia que corremos, juntos, rumo a um futuro mais verde”, destaca Vera Pinto Pereira, administradora executiva da EDP, citada em comunicado.

O conceito criativo da nova campanha foi desenvolvido pela Havas e “Somos mais rápidos com o poder do vento” foi produzida e realizada pela Garage. O planeamento de meios é da Wavemaker e abrange todos os mercados nos quais a EDP está presente. Em Portugal a campanha vai estar três semanas no digital, redes sociais e televisão. A campanha decorre também em digital e redes sociais em Espanha, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Polónia, Bélgica e Dinamarca.

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Há ‘cheques’ elétricos do ano passado ainda por pagar

  • ECO
  • 14 Abril 2025

Mais de metade dos apoios à compra de veículos elétricos relativos a 2024 continuam por pagar. “Cheques” do aviso deste ano podem até ser pagos primeiro.

Os incentivos à mobilidade elétrica deste ano esgotaram em poucos dias em todas as categorias, mas mais de metade dos apoios do ano passado continuam por pagar, avança o Jornal de Notícias (acesso pago). Segundo os números do Ministério do Ambiente, o Fundo Ambiental avaliou 6.179 pedidos de um total de 8.976 candidaturas, tendo enviado para pagamento 3.207. A tutela prevê terminar as avaliações até ao final de maio.

O que é caricato é que os carregadores para veículos elétricos em condomínios multifamiliares são uma das tipologias em que ainda nenhuma candidatura do ano passado foi avaliada, mas os apoios do aviso deste ano, na mesma categoria, poderão ser pagos primeiro. O ministério liderado por Maria Graça Carvalho indica que “197 candidaturas foram aprovadas e aguardam pedidos de pagamentos dos candidatos”, mas “os pagamentos serão efetuados em contínuo e à medida que os pedidos de pagamento forem submetidos pelos candidatos“.

Mesmo nas restantes tipologias, também já há centenas de veículos com o pedido de pagamento submetido, como é o caso das bicicletas elétricas (1.159), dos carros elétricos (366), das bicicletas convencionais (214) e das de carga (156). “É um sinal do interesse da população na transição para uma mobilidade sustentável e cujo processo decorreu de forma rápida e eficaz, graças a uma simplificação dos processos de candidatura e da análise das mesma”, refere fonte oficial do ministério.

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Birkenstock não abranda: o clássico Arizona ganha vida nova

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 14 Abril 2025

Da praia ao street style, das colaborações com Dior aos lançamentos de autor, a marca alemã continua a provar que conforto e luxo não são opostos. Conheça aqui em primeira mão os novos Arizona CosNy.

O verão passado decretou-o: as sandálias confortáveis deixaram de ser um capricho de insiders para se tornarem um símbolo de estilo contemporâneo. Em 2025, a Birkenstock mantém o pulso firme na vanguarda da tendência com o lançamento dos Arizona CosNy, uma reinterpretação ousada e técnica do seu modelo mais icónico.

O novo modelo, criado pelo estúdio criativo da marca em Paris – o mesmo responsável pelas colaborações com marcas de luxo – aposta num nylon italiano exclusivo, proporções amplificadas e acabamentos de alta qualidade. A paleta de cores pop e a footbed(que é como quem diz palmilha, mas com muito mais estilo) coberta em pele nappa premium confirmam o novo posicionamento: entre o utilitário e o luxo urbano.

De “ugly shoe” a it-shoe global
O modelo Arizona, lançado em 1973, percorreu um longo caminho desde a sua origem funcional. Durante décadas, foi o sapato de eleição para quem privilegiava conforto — até que o mundo da moda o acolheu. As colaborações com Manolo Blahnik, Dior ou Jil Sander, e a adoção por celebridades e criadores de estilo, fizeram dele um inesperado símbolo de elegância descontraída.

O Arizona CosNy confirma uma das maiores forças da Birkenstock: a capacidade de se reinventar sem trair a essência. As tiras acolchoadas, o fecho ajustável e a footbed anatómica garantem a familiaridade do modelo, agora envolvido por uma aura de inovação e sofisticação técnica.

Num tempo em que o consumidor valoriza tanto a qualidade dos materiais como a versatilidade e durabilidade das peças, a Birkenstock mostra que não se limita a seguir tendências — molda-as. O Arizona CosNy, com P.V.P. de 350€, estará disponível a partir de 17 de abril no site 1774.com e em pontos de venda selecionados. É melhor correr, antes que esgotem.

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“Um pequeno défice não é um problema”, diz Costa Silva

  • ECO
  • 14 Abril 2025

Sobre os apoios à economia na sequência das imposições tarifárias dos EUA, António Costa Silva destaca no imediato a necessidade de apoios à tesouraria das empresas.

Com o Conselho das Finanças Públicas (CFP) a estimar que o país pode voltar aos défices já em 2026, o antigo ministro da Economia António Costa Silva considera, em entrevista à Antena 1 e Jornal de Negócios, que “ter um pequeno défice não é um problema” desde que não se deixe disparar as contas públicas e diz mesmo que o Governo anterior poderia ter usado alguma pequena parte do défice para negociar aumentos com algumas carreiras da Função Pública, tal como tem vindo a acontecer agora.

O economista questiona, a utilidade de ter excedentes orçamentais. “Qual é o propósito de termos um excesso orçamental sine die? Um superávite como teve a Alemanha, que agora está numa situação difícil? Acho que temos de respeitar e equilibrar as contas públicas, mas também ver o que é que nós podemos salvaguardar em termos do investimento, do desenvolvimento e apoio e estímulo à economia”, disse o antigo governante, apontando que “ter um pequeno défice ou ter um pequeno excedente orçamental não é o problema”. “Não podemos é deixar disparar e deixar de exercer o controlo nas contas públicas”, ressalva.

Costa Silva espera que, tal como o PS fez com o PSD, que Luís Montenegro também viabilize um Governo PS. “É fundamental, se o PS ganhar as eleições, que o PSD viabilize o Governo do PS. Se não vamos ter outras eleições”, alerta. “Espero que os dois conversem”, conclui.

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