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Mais de metade dos portugueses já consome conteúdos audiovisuais através de streaming

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  • 5 Fevereiro 2025

Quanto à intenção de subscrição de um serviço de streaming nos próximos três meses, a última vaga do estudo aponta para uma ligeira quebra de quase um ponto percentual, para 7,9% dos inquiridos.

Mais de metade dos habitantes de Portugal já consome conteúdos audiovisuais através de plataformas de streaming. São 52,1% os portugueses que assumem esta prática, num novo máximo registado em Portugal no que toca à utilização de plataformas de vídeo de streaming.

Os dados constam da mais recente vaga do estudo BStream, da Marktest, cujas seis mil respostas foram recolhidas entre setembro e dezembro e evidenciaram um crescimento de um ponto percentual face à vaga anterior do estudo (referente ao período entre maio e setembro).

Analisando numa perspetiva mais alargada no tempo, em comparação com 2021 — ano em que a Marktest começou a realizar o estudo — os indicadores apontam para um crescimento já superior a 10 pontos percentuais no universo de utilizadores destes serviços no mercado português.

Quanto à intenção de subscrição de um serviço de streaming nos próximos três meses, a última vaga do estudo aponta para uma ligeira quebra de quase um ponto percentual, para 7,9% dos inquiridos.

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João Massano apresenta candidatura com o programa “Advogado 360⁰”

Sobe o mote de candidatura “Juntos Podemos Mais” o candidato da Lista R formalizou a sua candidatura na terça-feira, no Auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

João Massano é candidato a Bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses para o próximo triénio (2025-2027). Sobe o mote de candidatura “Juntos Podemos Mais” o candidato da Lista R formalizou a sua candidatura na terça-feira, no Auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

“Sou candidato a bastonário, porque acredito que há outro caminho, e um caminho melhor, para a Ordem dos Advogados – para a devolver ao seu posicionamento original, de uma instituição que tem como competências: Defender o Estado de Direito e colaborar na administração da Justiça; Representar a profissão de Advogado e reforçar a solidariedade entre os Advogados; Promover o acesso ao conhecimento e aplicação do direito e contribuir para o desenvolvimento da cultura jurídica; e Ser ouvida na construção legislativa relevante para o exercício da Advocacia e o patrocínio judiciário em geral e colaborar na sua alteração”, afirma João Massano.

No auditório da FDUL, instituição onde foi aluno e mais tarde docente, João Massano apresentou os principais pontos da sua candidatura:

  • Dignificar: “torna-se premente recuperar a dignidade da profissão e o papel institucional da Ordem dos Advogados, para que a Advocacia seja respeitada pela Sociedade, em geral, e pelo Poder político, em particular”;
  • Defender: “é preciso unir os Advogados à sua Ordem, preocupando-se com a defesa dos interesses da Classe e comprometendo-se com a resolução dos vários entraves que hoje se colocam à profissão. Para este objetivo são de destacar algumas medidas como: Lutar pela dignificação dos atos próprios dos Advogados; Negociar a reversão ou adequação à realidade da profissão das alterações ao Estatuto, sensibilizando o Governo e os grupos parlamentares para essa necessidade; Criar uma Comissão Contra o Isolamento da Advocacia; Defender a implementação de uma linha de crédito bonificada, para jovens Advogados que pretendam iniciar a sua atividade; entre muitas outras”;
  • Dotar: “Numa era de constante mudança, é preciso que os Advogados tenham acesso aos meios essenciais e atualizados às exigências do mundo moderno. Resolver a encruzilhada em que se encontra a proteção social dos Advogados, para além do debate entre a manutenção da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) e a migração para a Segurança Social (SS), considerando eventualmente uma terceira via, assente em pilares fundamentais estruturados para proporcionar uma proteção integral ao longo da carreira. Fornecer novas ferramentas de trabalho adaptadas às novas realidades da Advocacia; Continuar a programar e desenvolver a formação contínua e diversificada nas diversas áreas do Direito; Apoiar os Advogados na divulgação das alterações legislativas, promovendo a sua atualização constante e Pugnar pela dignidade dos Advogados inscritos no SADT são outras bandeiras de candidatura de João Massano”.
  • Desafiar: “Defender o papel e a importância do Advogado só é possível com a defesa dos direitos de todos os outros. A participação social que se exige a cada Advogado, e à Ordem dos Advogados, na reafirmação dos direitos sociais e cívicos dos cidadãos, das empresas e das instituições, tendo em vista a boa e plena administração da Justiça, é outra das propostas do candidato. São exemplo disto: Colocar o cidadão no centro do SADT, melhorando o acesso dos mais carenciados; Resolver o problema das custas judiciais como obstáculo ao acesso à Justiça; Pugnar pela implementação da taxa reduzida de IVA a 6% para a prestação dos serviços jurídicos; Continuar o combate à procuradoria ilícita, defendendo uma maior moldura penal para prática do respetivo crime e a natureza pública e Criar uma Comissão pela Inclusão, que se preocupe e atue em áreas tão sensíveis”;

“Além destes pilares, quero falar-vos de um projeto específico que pretendo lançar, caso os colegas me julguem capaz de liderar a Ordem dos Advogados. Trata-se de uma rede integrada para a advocacia moderna – o programa advogado 360⁰ – um projeto chapéu que reúne um conjunto de ferramentas essenciais para o exercício da advocacia, nomeadamente, skills em gestão, infraestruturas e tecnologia, networking, gestão de clientes e desenvolvimento profissional, conformidade e ética, entre muitas outras ferramentas de trabalho”, acrescenta João Massano.

Advocatus Summit Porto - 22SET20
João Massano, presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos AdvogadosHugo Amaral/ECO

Licenciado em Direito desde 1994, ano em que concluiu a licenciatura, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Inscrito na Ordem dos Advogados pelo Conselho Distrital de Lisboa com a cédula profissional desde 19 de fevereiro de 1997.

Em 2004 tornou-me sócio fundador da ATMJ. Mestre em Direito em 2006, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Manteve uma carreira académica durante cerca de 17 anos, como docente universitário na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, na Universidade Lusófona e na Universidade Moderna. Agora trabalha em prática individual, com escritório próprio.

Ligado ao Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados (CRLisboa) desde 2011, primeiro, como Vogal-Tesoureiro do CRLisboa (triénio 2011-2013) depois, nos dois mandatos seguintes, como Vice-Presidente responsável pelo pelouro da Formação (triénios 2014-2016 e 2017-2019) e, finalmente (desde 2019), como Presidente do CRLisboa.

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Tiago Mayan Gonçalves expulso da Iniciativa Liberal

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2025

O Conselho de Jurisdição da IL decidiu expulsar o ex-candidato presidencial do partido, após ter sido revelado que tinha falsificado assinaturas enquanto presidente de uma união de freguesias.

O Conselho de Jurisdição da Iniciativa Liberal decidiu esta quarta-feira expulsar o ex-candidato presidencial Tiago Mayan Gonçalves do partido, após ter sido revelado em novembro que tinha falsificado assinaturas enquanto presidente de uma união de freguesias no distrito do Porto.

“A comissão julgadora do Conselho de Jurisdição da Iniciativa Liberal concluiu o processo disciplinar de Tiago Mayan Gonçalves, tendo deliberado pela sua expulsão do partido”, lê-se numa nota divulgada pela IL.

Esta decisão surge depois de, a 7 de novembro, Tiago Mayan Gonçalves ter assumido que falsificou as assinaturas do júri do Fundo de Apoio ao Associativo Portuense, enquanto presidente da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde.

Tiago Mayan Gonçalves foi o candidato da IL nas eleições presidenciais de 2021, tendo ficado em sexto lugar com 3,22% dos votos.

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Governo assegura que salários na Inapa estão em dia e “não há qualquer problema”

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2025

O secretário de Estado do Trabalho informou que a Inapa tem atualmente 191 trabalhadores, não há situações de desemprego nem de incidências de passivos com o Estado.

O secretário de Estado do Trabalho, Adriano Rafael Moreira, garantiu esta quarta-feira que os salários dos 191 trabalhadores da Inapa estão em dia e, apesar de a empresa não representar um problema no imediato, está “no radar das preocupações”.

“À data de hoje, a Inapa tem 191 trabalhadores e não temos situações de desemprego nem de incidências de passivos com o Estado“, ou seja, não há dúvidas à Segurança Social e Autoridade Tributária, revelou o governante no parlamento, ouvido na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, por requerimento do grupo parlamentar do Chega.

Instado a detalhar o ponto de situação laboral da empresa que apresentou o pedido de insolvência em julho do ano passado, Adriano Rafael Moreira referiu que durante 2024 houve 10 situações de desemprego, “mas numa lógica de rescisões através de uma reestruturação laboral e não houve qualquer incidente relatado à ACT [Autoridade para as Condições do Trabalho]”.

“Não houve uma denúncia nem uma necessidade de intervenção [da ACT]. Aliás, a única situação que se verificou foi que, à semelhança de mais de 4.500 empresas, foi notificada para apresentar um plano para diminuição do ‘gap’ [desigualdade] salarial entre géneros”, acrescentou.

“Foi a única situação a assinalar na Inapa. No restante, o que temos são processos que devem estar a decorrer no país, ao nível dos milhares, de mudança de acionistas, de reestruturações, dificuldades no mercado…”, contou.

O secretário de Estado do Trabalho assegurou ainda que, “à data de hoje, o Estado social está a funcionar”, e apesar de a empresa não representar um problema no imediato, no que toca à situação laboral dos 191 trabalhadores, “está no radar das preocupações, [uma vez que] está no radar daqueles setores em que poderá acontecer algo, o que significa que a ACT está atenta, o Instituto de Emprego está atento, a Secretaria de Estado do Trabalho está atenta”.

“O que pretendemos é que as pessoas continuem a manter o seu trabalho e os salários estão em dia, não há absolutamente qualquer problema à data de hoje”, reforçou o responsável.

Desde 2020, a Inapa fez sete pedidos de financiamento à Parpública, ‘holding’ que gere as participações do Estado, para tentar responder à insuficiência de capital e à dívida que foi acumulando devido a uma quebra inesperada de receitas, explicada em grande parte pela pandemia, e com maior impacto na Alemanha, um dos principais mercados da empresa.

Esta situação levou mesmo a empresa de distribuição de papel a apresentar um pedido de insolvência em julho de 2024 devido a uma “carência de tesouraria de curto prazo” da sua subsidiária alemã Inapa Deutschland GmbH no montante de 12 milhões de euros, para a qual não foi encontrada solução.

Desde então, já foram fechados acordos de venda para alguns dos ativos, entre os quais a alienação da Inapa France à Japan Pulp and Paper (JPP), por 25 milhões de euros, como anunciado em outubro de 2024.

Na assembleia de credores de 27 de setembro foi também aprovada a venda “pela Europackaging de 100% das participações sociais no capital da Inapa Packaging SAS e, consequentemente e de forma indireta, das suas subsidiárias SEMAQ — Societé d’Emballage et de Manutention d’Aquitaine e Embaltec SAS, pelo valor de 20.000.000 de euros, à sociedade Next Pack, SAS”.

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Fundo francês paga 17 milhões para comprar três ginásios Solinca em Lisboa e Porto

Os ginásios em Almada, no Porto e em Rio Tinto pertencem à gama mais alta do Solinca. SC Fitness assinou contratos de arrendamento com uma duração fixa de 25 anos com os novos donos.

O fundo de investimento Corum Eurion comprou à SC Fitness um portefólio de três ginásios Solinca em Portugal por cerca de 17 milhões de euros. A aquisição dos clubes em Lisboa e no Porto fez-se através de uma operação de venda e aluguer de volta (sale and leaseback).

O fundo da gestora francesa Corum Asset Management decidiu anexar ao leque de investimentos três ginásios nas maiores metrópoles do país e todos premium, uma vez que são operados sob a marca “Solinca Classic”, a gama maia alta da Solinca, que disponibiliza de aulas de grupos, piscina, jacuzzi, SPA e estacionamento gratuito, além das tradicionais máquinas.

Em causa estão novos contratos de arrendamento com uma duração fixa de 25 anos. Por essa razão, o diretor de Investimentos da Corum Asset Management para a Europa do Sul destacou que este novo investimento do Corum Eurion em Portugal, desta vez, materializa-se numa “parceria a longo prazo com a SC Fitness, o líder de mercado no segmento”.

“O portefólio está localizado em densas zonas residenciais em Lisboa e Porto, foi totalmente reformado recentemente e permite beneficiar da performance positiva dos ativos, capitalizando tendências seculares que levam ao crescimento da indústria de Health & Fitness [Saúde e Fitness]”, explica Miguel Valente Bento, em comunicado de imprensa divulgado esta quarta-feira.

Os ativos da SC Fitness que foram adquiridos incluem o ginásio Solinca em Almada, que se insere num complexo imobiliário; o ginásio da marca na rua da Constituição (Porto), que abriu em 2018 após renovação total; e ainda outro em Rio Tinto (Gondomar), constituído por quatro pisos. Estas terceiras instalações foram construídas de raiz, também em 2018, para a SC Fitness.

A SC Fitness opera 63 clubes em Portugal e conta com mais de 150 mil utilizadores ativos. “Esta parceria é um passo natural na estratégia de expansão e crescimento da SC Fitness. A união de forças com entidades como a Corum é fundamental para a execução desta estratégia”, garantiu o CEO da SC Fitness, Bernardo Novo.

O premium não é a única aposta do grupo da Maia, detido pela holding da família Azevedo. No final de janeiro, a SC Fitness avançou ao ECO que tem um plano de expansão para chegar até ao final de 2025 com 40 unidades no segmento low cost.

Segundo os dados adiantados ao ECO pelo gestor, a SC Fitness soma mais de 1.000 colaboradores e fechou o último exercício com uma “faturação a rondar os 63 milhões de euros”. No que toca à marca principal detida pela empresa, a rede da Solinca está a operar com 35 ginásios e no planeamento para este ano está a abertura de mais duas localizações, uma delas ainda no primeiro trimestre.

Apesar da origem gaulesa, o grupo Corum tem escritório em Lisboa e gere atualmente cerca de 7,5 mil milhões de euros de mais de 130 mil clientes, entre fundos especializados em ativos imobiliários e obrigações de alto rendimento. Além do fundo Eurion, comercializa os fundos Origin e XL em Portugal.

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Hotéis dentro de hotéis: entrámos num novo patamar de exclusividade<span class='tag--premium'>premium</span>

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 5 Fevereiro 2025

É tendência global na hotelaria: alojamentos secretos de ultra-luxo dentro de propriedades já existentes, com quartos maiores, serviço personalizado e ainda mais privacidade.

Este artigo integra a 12.ª edição do ECO magazine. Pode comprar AQUI. Cristiano Ronaldo deu as boas vindas a 2025 no Dubai, com direito a um incrível espetáculo de fogo-de-artifício. A pirotecnia é, aliás, presença comum nos reveillónsdo craque que, no ano anterior, escolheu a sua ilha natal para celebrar a entrada em 2024. Foi na acabada de inaugurar área TheReserve do Savoy Palace, no Funchal, que este filho pródigo da Madeira ficou instalado. A imprensa local apressou-se a elencar a oferta de luxo deste hotel, desde a vista privilegiada sobre o Atlântico (e o mítico fogo-de-artifício) nos 40 quartos exclusivos até à sala privada onde teve lugar a festa com música ao vivo, terminando num personal assistantpara tornar a experiência inesquecível. A presença do futebolista e da família

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Industriais do bacalhau acusam noruegueses de concorrência desleal e subida “artificial” dos preços

A associação que representa o setor acusa as empresas norueguesas de estarem a comprar bacalhau à Rússia sem pagar taxas aduaneiras, levando a uma subida "artificial" dos preços.

A Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB) acusa os noruegueses de concorrência desleal e de estarem a gerar uma inflação artificial dos preços do bacalhau no mercado europeu. Em causa está a importação de bacalhau russo pela Noruega, sem pagar direitos aduaneiros, que depois é vendido para a Europa, nomeadamente para Portugal, prejudicando as empresas do setor no país.

Enquanto as indústrias portuguesa e europeia cumprem rigorosamente as sanções impostas contra a Rússia devido à invasão da Ucrânia, algumas empresas norueguesas continuam a comprar bacalhau russo, obtendo lucros elevados, inflacionando os preços na Europa e, em última instância, financiando a economia russa que é atualmente uma economia de guerra – possivelmente pagando até preços superiores aos que resultariam de uma concorrência justa dentro do mercado europeu”, atira a AIB, em comunicado enviado às redações.

Uma das consequências desta prática por alguns industriais noruegueses é a distorção de mercado e a inflação artificial dos preços. “As empresas que compram bacalhau russo beneficiam de preços mais competitivos e de uma oferta mais estável”, enquanto “as indústrias que cumprem as sanções enfrentam escassez de matéria-prima e um aumento significativo dos custos, gerando uma inflação artificial nos preços finais ao consumidor”, explica o mesmo comunicado.

A AIB acusa ainda os industriais noruegueses de concorrência desleal, sendo que tradicionalmente as empresas portuguesas são grandes clientes da Noruega, além de falarem numa “quebra de confiança e parcerias abaladas“.

Perante esta situação, a associação decidiu não participar no seminário O Futuro do Bacalhau, promovido pelo Norwegian Seafood Council (NSC), agendado para 5 de fevereiro em Lisboa. Assim como apelar ao governo da Noruega que tome medidas para corrigir esta distorção de mercado. Já às autoridades europeias pede que reforcem a monitorização e implementem regulamentações mais rigorosas sobre o bacalhau processado na Noruega, evitando que este se torne um canal para contornar as sanções impostas à Rússia.

“Não foi uma decisão tomada de ânimo leve e trata-se de um protesto claro contra a falta de ética e a concorrência desleal praticada por alguns industriais noruegueses, que estão a distorcer o mercado europeu e a comprometer o equilíbrio do setor, impactando também os consumidores com uma inflação artificial dos preços”, explica Luísa Melo, presidente do conselho diretivo da AIB.

A responsável destaca ainda “um profundo respeito pela relação histórica entre Portugal e a Noruega e, precisamente por esta relação de respeito, não podemos deixar de alertar o Governo norueguês, os decisores europeus e os industriais de bacalhau na Noruega, solicitando medidas urgentes e alertando que estas práticas estão, cabalmente, no lado errado da História.”

Queremos acreditar que a ausência de sanções específicas ao pescado russo e a isenção de taxas e direitos aduaneiros foram um lapso do governo norueguês – que pode e deve ser corrigido o quanto antes. Por todas estas razões e até que esta situação seja revista e corrigida, consideramos institucionalmente impossível participar em eventos e iniciativas da NSC, que, apesar do seu potencial, nos colocam em lados opostos, com interesses divergentes”, remata Luísa Melo.

 

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Parlamento chumba audição de Costa, Escária e Francisco André para explicar pen

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2025

Em causa a apreensão, no processo Operação Influencer, de uma ‘pen-drive’ no gabinete de trabalho de Vítor Escária com uma lista de agentes dos serviços de informações.

O Parlamento chumbou os pedidos de audição do antigo primeiro-ministro António Costa e dois dos seus antigos chefes de gabinete Vítor Escária e Francisco André, no âmbito dos recentes desenvolvimentos das buscas da Operação Influencer.

A IL pretendia ouvir, à porta fechada, o atual presidente do Conselho Europeu e dois dos seus antigos chefes de gabinete enquanto chefe do Governo português a propósito da apreensão, no processo Operação Influencer, de uma ‘pen-drive’ no gabinete de trabalho de Vítor Escária com uma lista de agentes dos serviços de informações.

Os liberais queriam ainda ouvir, também à porta fechada, Adélio Neiva da Cruz, diretor dos Serviços de Informações e Segurança (SIS), José Pedro Martinho da Costa, diretor dos Serviços de Informações Estratégicas de Defesa, Luís Neves, diretor da Polícia Judiciária e Helena Borges, diretora-geral da Autoridade Tributária.

Também o Chega apresentou um requerimento para a audição urgente do secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) Vítor Sereno e, como os liberais, o diretor da PJ Luís Neves.

Todos os requerimentos, votados hoje na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, foram chumbados com os votos contra de PSD, PS, BE, PCP e Livre, e votos favoráveis de Chega e Iniciativa Liberal.

O requerimento da IL sublinhava a necessidade de ouvir no parlamento os esclarecimentos dos envolvidos neste caso perante o que dizem ser mais “um infeliz exemplo da falta de existência de uma cultura de segurança transversal no Estado” e uma “falta de segurança da informação e inaceitável falta de segurança dos funcionários visados”.

O Chega pretendia saber os motivos para a existência da ‘pen-drive’ com dados dos agentes dos serviços de informações, e também o conhecimento das chefias dos serviços de informação e da PJ sobre os dados que nela constam e a existência de “indícios de espionagem política por parte do Governo à data”.

Os partidos que se opuseram às iniciativas alegaram uma violação de segredo de justiça para rejeitarem estes pedidos de audição, considerando que estas audições seriam intromissões na investigação em curso que excedem as competências da Assembleia da República.

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Portugal entra no grupo dos 13 países com menor risco económico

Os países ibéricos são a exceção positiva no relatório deste ano da seguradora de crédito COFACE quanto à robustez das suas economias. Melhor do que Portugal só Dinamarca, Noruega e Suíça.

Portugal entrou no grupo dos 13 países com melhor avaliação de risco país, anunciou esta terça-feira a seguradora de crédito francesa COFACE, na conferência anual de Risco País, realizada em Paris e assistida por 3 mil pessoas. A seguradora analisa 160 países, dos quais 82 mais em profundidade pela sua dimensão e importância económica global. Com rating A1, o melhor, classifica apenas 3 países, e 10 com rating A2, terminando no rating D que inclui Irão, Iraque, Líbia, Sudão, Venezuela e Zimbabwe.

Xavier Durand, CEO da COFACE, destacou a robustez de Portugal e Espanha para entrar num 2025 global que, diz, será “um mergulho no desconhecido”.

A análise foi realizada antes do anúncio do agravamento de tarifas pelos Estados Unidos, mas Bruno Moura Pinheiro, responsável pela análise macroeconómica da COFACE, não prevê – mesmo que se concretizem as ameaças de Trump – impactos diretos ou indiretos graves para Portugal.

A nota de rating A2 revelada para Portugal é um degrau acima da A3 registada há um ano no mesmo relatório. Em A1, o topo, estão Dinamarca, Noruega e Suiça. Os países ao mesmo nível de Portugal são Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Países Baixos, Singapura e Taiwan, para além de Espanha, outro dos fenómenos positivos de exceção registados pela COFACE para 2025.

Para 2025, o departamento de estudos económicos da COFACE que conta com mais de uma dezena de economistas e liderar pesquisa em todas regiões do mundo, a seguradora prevê uma subida do PIB de 2%, os mesmos 2% para a taxa média de inflação, um superavit de 0,3% nas contas públicas e um terminar do ano com 93% no rácio da dívida pública sobre o PIB.

As perspetivas divulgadas apontam para que o consumo das famílias continuará dinâmico devido ao aumento da população ativa – através da imigração -, pela subida de 8% no salário mínimo e pela baixa de impostos sobre o rendimento (IRS).

Também o investimento – segundo a COFACE – contribuirá para o crescimento através de encaixes dos fundos europeus, e conclui que “apesar das negociações frutuosas no orçamento do Estado para 2025, o governo de centro direita de Luís Montenegro continua frágil devido à ausência de maioria no parlamento”.

Como pontos fortes de Portugal são indicados o potencial em matéria de energias renováveis – hidráulica, eólica e fotovoltaica -, uma absorção de fundos europeus acima da média, um baixo custo de mão-de-obra nas indústrias emergentes – alimentar e eletrónica -, uma crescente atração de talentos estrangeiros e uma indústria de turismo dinâmica.

Como ponto negativos a COFACE aponta um sistema jurídico que funciona lentamente, o rápido envelhecimento da população, infraestruturas insuficientes e fraca produtividade em comparação com a restante zona euro.

A COFACE enquadra a análise de uma operação de seguro de crédito, ou seja a de garantir o pagamento dívidas comerciais caso o devedor falhe, primeiro através da análise do risco global económico, político e social de cada país, num segundo nível através do setor económico onde opera e, mais detalhadamente, a empresa que ficará devedora do fornecedor, este último é o cliente da seguradora.

Em relação aos riscos setoriais para a Europa Ocidental, onde se inclui Portugal, a COFACE vê boas perspetivas para o agroalimentar, farmacêutico e tecnológico, e riscos elevados para os setores Automóvel, Construção, Metalúrgico e Têxtil/Vestuário.

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Fórum para a Competitividade acredita ser “fácil” crescer acima de 2% este ano

Fórum para a Competitividade destaca efeito de arrastamento do crescimento do PIB na reta final do ano passado. Meta para este ano é credível, a menos que cenário internacional não o permita, aponta.

O Fórum para a Competitividade considera “fácil” que o crescimento da economia portuguesa supere os 2% este ano, caso não exista uma “mudança radical” da conjuntura internacional. Na nota de conjuntura divulgada esta quarta-feira, assinala que o forte desempenho registado na reta final de 2024 tem um importante efeito de arrastamento para este ano.

O forte crescimento trimestral do PIB português do final do ano melhora muito a base para 2025, pelo chamado efeito carryover. A menos de uma mudança radical do cenário internacional (que não é impossível no atual quadro de incerteza), será fácil crescer acima dos 2% em 2025″, refere a nota assinada pelo diretor do gabinete de estudos da instituição, Pedro Braz Teixeira.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,7% em termos homólogos no quarto trimestre e 1,5% na comparação em cadeia. No conjunto do ano, o avanço foi de 1,9%, uma décima acima do esperado pelo Governo.

O Fórum assinala que se não houvesse qualquer crescimento em todos os trimestres de 2025, ainda assim, o crescimento do ano seria de 1,3%. “Um crescimento trimestral muito modesto de 0,3% já daria um aumento do PIB de 2,1% no corrente ano“, aponta. O Ministério das Finanças prevê um crescimento da economia portuguesa de 2,1% este ano.

Ainda assim, realça que “o ambiente internacional está difícil, a que se soma uma economia da zona euro que, ainda antes destes eventos, tem revelado alguma fraqueza e sucessivas revisões em baixa do crescimento, sobretudo nas suas duas maiores economias, a Alemanha e a França”.

“As descidas de taxas de juro pelo Banco Central Europeu (BCE) deverão contribuir para amenizar estes efeitos, mas de forma parcial, até por parecer que se está a chegar ao fim dos cortes, faltando mais três cortes, o próximo dos quais em março”, indica.

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Desemprego recua para 6,4% em 2024 e fica abaixo da previsão do Governo

Desemprego de 2024 foi de 6,4%, de acordo com o INE. Em causa está uma redução de 0,1 pontos percentuais face a 2023, o que mostra a estabilidade do mercado. Previsão do Governo era menos otimista.

O mercado de trabalho teve um melhor desempenho no último ano do que o Governo estava a prever. De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego situou-se em 6,4%. Ora, o Executivo estava a contar com uma taxa de 6,6%. Já a população empregada atingiu o valor mais elevado desde 2011.

“A taxa de desemprego situou-se em 6,4%, diminuiu 0,1 pontos percentuais em relação a 2023 e correspondeu à segunda taxa de desemprego anual mais baixa desde 2011“, informa o gabinete de estatísticas num destaque publicado esta manhã.

Na proposta de Orçamento do Estado para 2025, o Governo tinha indicado que estava a contar que o desemprego ficasse em 6,6% em 2024, agravando-se face aos 6,5% registados em 2023. Porém, não foi isso que aconteceu: a taxa de desemprego não só não aumentou (até caiu ligeiramente), como ficou abaixo da projeção do Executivo de Luís Montenegro.

Importa notar que a previsão do Ministério das Finanças era, contudo, a mais pessimista. Por exemplo, o Conselho das Finanças Públicas estava a contar com uma taxa de 6,5%, o que acabou por ser também menos otimista que a realidade.

Já a Comissão Europeia, o Banco de Portugal e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) acertaram em cheio, isto é, previam uma taxa de desemprego de 6,4% em 2024, o que se confirmou, segundo os dados agora conhecidos.

Segundo o INE, o peso do desemprego de longa duração (pessoas que estão sem trabalho há, pelo menos, 12 meses) também diminuiu em 2024: 36,9% dos desempregados estavam nessa situação, menos 0,8 pontos percentuais do que no ano anterior.

Numa nota menos positiva, a taxa de desemprego jovem (16 aos 24 anos) aumentou 1,1 pontos percentuais, para 21,6%. Apesar de o mercado de trabalho, no seu conjunto, continuar a dar provas de resiliência e estabilidade, o desemprego jovem tem persistido em níveis elevados. É uma “entorse” do mercado nacional, nas palavras da ministra do Trabalho, que garante que o Governo está atento a essa situação.

Emprego em máximos de mais de dez anos

Num ano em que o desemprego recuou, a população empregada engordou para o valor mais elevado desde 2011, dá conta o gabinete de estatísticas na nota divulgada esta manhã. Em causa estão cerca de 5,1 milhões de indivíduos empregados.

“No ano de 2024, a média anual da população empregada foi estimada em 5.112,3 mil pessoas e aumentou 1,2% (61,1 mil) em relação ao ano anterior, tornando-se no valor mais elevado desde 2011“, assinala o INE.

Contas feitas, em 2024, a taxa de emprego situou-se em 56,4%, tendo aumentado 0,1 pontos percentuais em relação a 2023.

Já a população ativa cresceu 1,1% entre 2023 e 2024, chegando a quase 5,5 milhões de pessoas. “A taxa de atividade da população em idade ativa situou-se em 60,2%, o que corresponde ao mesmo valor que havia sido observado em 2023”, sublinha o INE.

Emprego e desemprego terminam o ano a subir

Além dos dados anuais, o INE publicou hoje as estatísticas do mercado de trabalho relativas aos últimos três meses de 2024 e deixam perceber que o ano terminou com o emprego e o desemprego a aumentar.

No quarto trimestre de 2024, a população empregada foi composta por cerca de 5,1 milhões de pessoas, mais 0,2% do que nos três meses anteriores e mais 1,3% do que há um ano.

A proporção da população empregada em teletrabalho, isto é, que trabalhou a partir de casa com recurso a tecnologias de informação e comunicação, foi de 20,5% (1 057,8 mil pessoas), mais 1,3 pontos percentuais do que no terceiro trimestre de 2024“, salienta o INE.

Por outro lado, a taxa de desemprego foi estimada em 6,7%, valor superior em 0,6 pontos percentuais ao do trimestre anterior e em 0,1 pontos percentuais ao do trimestre homólogo.

“A subutilização do trabalho abrangeu 625,5 mil pessoas, o que correspondeu a um acréscimo de 6,8% (40,1 mil) em relação ao trimestre anterior e a um decréscimo de 3,1% (20,2 mil) relativamente ao período homólogo. De modo semelhante, a taxa de subutilização do trabalho, estimada em 11,1%, aumentou trimestralmente (0,7 pontos percentuais) e diminuiu em termos homólogos (0,5 pontos percentuais)“, remata o INE.

Atualizada às 11h46

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Comporta recebe três empreendimentos de luxo no valor de 120 milhões de euros

  • Conteúdo Patrocinado
  • 5 Fevereiro 2025

ACA reforça presença na Comporta com três empreendimentos de luxo que totalizam 131 mil metros quadrados de construção num valor de mais de 120 milhões de euros.

A ACA consolida a sua posição como referência na construção de empreendimentos de luxo e turismo, ao assumir a responsabilidade por três projetos exclusivos na Comporta, uma região de elevada sensibilidade ambiental. Estas obras, que totalizam 131.000 m² de construção e estão avaliadas em 120 milhões de euros, refletem o compromisso da empresa em aliar qualidade, inovação e sustentabilidade.

A concretização destes empreendimentos exige um profundo respeito pela natureza, pelas dunas e pela fauna e flora locais, adotando procedimentos construtivos que valorizam e preservam o ecossistema envolvente. Esta abordagem responde à exigência ambiental e à responsabilidade que este tipo de intervenções impõe.

Além da complexidade técnica, os projetos implicam a mobilização de centenas de trabalhadores, um esforço possível graças à robusta capacidade logística da ACA. Em áreas onde as infraestruturas de suporte são limitadas, a ACA assegura condições adequadas, garantindo conforto e dignidade às suas equipas, reafirmando o seu compromisso com as pessoas e o ambiente.

A escala e a exigência destes empreendimentos confirmam a liderança da ACA no setor da construção, destacando a sua habilidade para executar projetos de alta complexidade em regiões desafiantes. Para a Comporta, estas obras representam mais do que construções de luxo – são um passo significativo no reforço do seu posicionamento como destino turístico de excelência, promovendo desenvolvimento sustentável e reconhecimento internacional.

  • Sublime Comporta Villas: Um projeto inspirado no conceito Feng Shui, que une o charme da vida rural alentejana à proximidade do mar. Com 43 villas de luxo e quatro edifícios públicos (Eventos, Praça, Wellness e Staff), este empreendimento prioriza privacidade e contacto com a natureza. As moradias térreas, com piscinas e jardins privativos, estão rodeadas de um pinhal autêntico, oferecendo tipologias entre V2 e V4 com áreas de 350 a 575 m². Em execução há 12 meses, as obras de estrutura e infraestruturas exteriores avançam, prometendo uma experiência de vida única e autêntica.
  • Comporta Beach & Golf Resort: Situado junto ao campo de golfe de Troia, este empreendimento de 62.500 m² incluirá um hotel de 5 estrelas, quatro blocos de apartamentos, 37 moradias e um conjunto de infraestruturas de lazer e desporto. As fundações e movimentação de terras já estão em progresso, prometendo transformar este espaço numa referência de luxo e requinte, num local de incomparável beleza natural.
  • NUMA Hotel Rural em Grândola: Este empreendimento turístico rural é composto por um conjunto de edifícios organizados em três zonas distintas. A zona central integra receção, restauração, SPA e áreas comerciais, enquanto as zonas B e C oferecem, respetivamente, 11 e 10 villas de luxo com tipologias V2 e V4. Todas as villas estão equipadas com piscinas privativas e foram desenhadas para garantir máximo conforto e exclusividade. Este projeto aposta no desenvolvimento sustentável e numa arquitetura que privilegia o ambiente e a tranquilidade da região.

Com esta intervenção de grande escala, a ACA demonstra, mais uma vez, a sua capacidade de superar desafios, respeitar o meio ambiente e criar soluções diferenciadoras que elevam os padrões da construção em Portugal.

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