Tutti Frutti. Acusação provoca duas baixas na Câmara de Lisboa. Vereadores do PSD e PS renunciam

  • Joana Abrantes Gomes
  • 5 Fevereiro 2025

Depois do social-democrata Ângelo Pereira, também a vereadora socialista Inês Drummond, acusada de quatro crimes de prevaricação, renunciou ao mandato na autarquia lisboeta.

A vereadora da Câmara Municipal de Lisboa Inês Drummond (PS), atualmente sem pelouros, anunciou esta manhã que renunciou ao mandato no Executivo autárquico liderado por Carlos Moedas, depois de, na terça-feira, ter sido acusada de quatro crimes de prevaricação no âmbito do caso Tutti Frutti.

“Renuncio ao mandato de vereadora que exerço há três anos de forma não remunerada. Faço-o com o sentimento de dever cumprido e consciência de total transparência e regularidade dos atos que pratiquei, sempre na prossecução do interesse público que norteou toda a minha vida cívica e política”, lê-se num comunicado enviado esta quarta-feira às redações.

Na terça-feira, o Ministério Público (MP) deduziu acusações contra 60 arguidos no âmbito do processo Tutti Frutti por crimes de corrupção, prevaricação, branqueamento e tráfico de influência, entre os quais autarcas do PS e do PSD e deputados de ambos os partidos.

No caso da vereadora socialista sem pelouro na Câmara de Lisboa, que havia sido constituída arguida no caso em junho do ano passado, a acusação do Ministério Público diz respeito a quatro crimes de prevaricação.

Mas, no comunicado em que renuncia ao cargo, Inês Drummond reitera a sua inocência: “É inequívoco, (…) que em nenhum momento fui considerada suspeita do recebimento de qualquer vantagem ou benefício pessoal. Não podia ser de outra forma, dado que estou totalmente certa e convicta da lisura que sempre apliquei na defesa do interesse público”.

O MP continua a estabelecer imputações com base num pressuposto que configura um erro: uma pretensa amizade que não existe, relativamente à contratação de uma empresa que não beneficiei, e à qual, inclusivamente, apliquei sanções pelo incumprimento do contrato”, acrescenta.

Ângelo Pereira, líder da distrital do PSD e vereador com o pelouro do Desporto, da Higiene Urbana e Proteção Civil na autarquia lisboeta, pediu a suspensão do mandato ainda na terça-feira “para requerer a abertura da instrução” e por estar convicto da “total ausência de responsabilidade penal a este respeito”, disse em comunicado. O Ministério Público imputa a Ângelo Pereira o crime de recebimento indevido de vantagem relacionado com uma viagem à China em 2015.

Em declarações aos jornalistas nos Paços do Concelho na terça-feira, o presidente da Câmara de Lisboa disse ter aceitado “de imediato” a decisão do vereador. Carlos Moedas afirmou que Ângelo Pereira “não é acusado de corrupção, está acusado em relação a uma viagem que fez em 2015 e que deveria ter sido paga pelo município”.

Também no dia de ontem, o deputado do PSD e presidente da Junta de Freguesia da Estrela, Luís Newton, anunciou que vai pedir a suspensão do mandato como parlamentar. Em comunicado, Luís Newton apontou que nem a sua presença na Assembleia da República “pode desviar a atenção do excelente trabalho governativo que tem vindo a ser desenvolvido pelo PSD e pelo primeiro-ministro em prol de todos os portugueses”, nem a sua ausência “pode significar uma admissão de culpa”.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h23)

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Ryanair perde ação contra ajudas de Estado à TAP no Tribunal da União Europeia

O Tribunal Geral da União Europeia negou provimento à ação da companhia aérea irlandesa contra a ajuda de emergência concedida pelo Estado à TAP durante a pandemia.

O Tribunal Geral da União Europeia negou provimento ao recurso interposto pela Ryanair para que as ajudas de Estado à TAP, aprovadas durante a pandemia, fossem consideradas ilegais. Companhia aérea irlandesa ainda pode recorrer.

“O Tribunal Geral considera que a Comissão não violou as condições de elegibilidade relativas a um auxílio de emergência”, assinala num comunicado sobre o acórdão, divulgado esta quarta-feira.

A entidade aprova o entendimento da Comissão Europeia de que o auxílio de emergência à TAP “respondia a um objetivo de interesse comum, que era adequada e proporcionada” e que “não pode ser acusada de ter efetuado um exame incompleto dos efeitos negativos da medida de auxílio em causa”.

O Tribunal Geral considera também que “os princípios da não discriminação, da livre prestação de serviços e da liberdade de estabelecimento também não foram violados” e rejeita as alegações da Ryanair de que a análise efetuada pela Comissão foi incompleta e insuficiente e de que a decisão não foi suficientemente fundamentada.

Esta era a segunda vez que a transportadora aérea low cost liderada por Michael O’Leary contestava o empréstimo de emergência do Estado, no valor de 1,2 mil milhões de euros, concedido em julho de 2020 e depois convertido em capital. Na altura, Bruxelas considerou que se tratava de um auxílio de Estado, mas considerou-o compatível com as regras do mercado interno.

Na primeira ação o Tribunal Geral deu razão à Ryanair, obrigando a Comissão Europeia a readotar a sua decisão, que a companhia aérea irlandesa também contestou, vendo agora ser negado o provimento.

A Ryanair pode interpor recurso no Tribunal de Justiça, “limitado às questões de direito, da decisão do Tribunal Geral, no prazo de dois meses e dez dias a contar da sua notificação”.

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“O meu sonho é tornar a Antarte numa marca global de que os portugueses se orgulhem”<span class='tag--premium'>premium</span>

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 5 Fevereiro 2025

Quando recorda o legado de 25 anos da Antarte, Mário Rocha cita Frank Sinatra: “I did it my way”. O CEO da Antarte criou com capitais próprios o único museu da marcenaria do mundo.

Este artigo integra a 12.ª edição do ECOmagazine. Pode comprar AQUI. Mário Rocha, fundador e CEO da Antarte, personifica a arte de transformar paixão em legado. Apaixonado pela marcenaria desde jovem, iniciou a sua trajetória aos 16 anos, trabalhando na empresa do pai, que era uma referência no setor de mobiliário em Portugal. Aos 25 anos, decidiu deixar a zona de conforto e fundar a Antarte, uma marca que seria sinónimo de design intemporal e responsabilidade social. Hoje, à frente de uma das marcas mais prestigiadas do país, Mário Rocha equilibra a tradição artesanal com a inovação tecnológica, consolidando a Antarte como um nome que atravessa fronteiras e gerações. A Antarte nasceu com um propósito claro: criar móveis que combinassem funcionalidade, conforto e estilo único, rejeitando

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Entidade para a Transparência desmente Hernâni Dias e diz que não validou criação de empresas

  • ECO
  • 5 Fevereiro 2025

Ex-secretário de Estado disse ter recebido luz verde para constituição das sociedades por telefone, mas organismo lembra que não é órgão consultivo e que contacto formal só ocorreu a 6 de janeiro.

Ao ser ouvido no Parlamento na terça-feira, Hernâni Dias, agora ex-secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, disse que recebeu luz verde da Entidade para a Transparência (EpT) para criar duas empresas quando já estava no Governo. Mas a EpT desmente o antigo governante, dizendo que Hernâni Dias não a contactou para saber se podia constituir as sociedades e lembrando que não transmite opiniões ou pareceres informais, além de que as suas declarações de interesses e rendimentos ainda nem sequer estão validadas.

Numa resposta enviada ao Observador (acesso pago), o gabinete de relações externas deste organismo escreveu que o antigo secretário de Estado “questionou a Entidade para a Transparência sobre a constituição de sociedades, em mensagem de correio eletrónico, enviada a um/a técnico/a superior”, mas “apenas no dia 6 de janeiro de 2025” e “imputando informações telefónicas — que não se confirmam”.

Na sequência do desmentido da EpT, Hernâni Dias reiterou ao jornal digital que obteve a autorização da Entidade num contacto telefónico. “Deram-me duas condições, que detalhei nas declarações que prestei livremente, mesmo não estando a tal obrigado (mas porque acho ser minha obrigação como cidadão). Cumpri escrupulosamente”, alega. Porém, o organismo diz que esse contacto não é vinculativo, pois não é um órgão consultivo e o contacto formal só aconteceu já com as empresas criadas.

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Grupo Santander com lucros recorde de 12.574 milhões de euros em 2024

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2025

Aumento de 14% nos lucros justificado com o "forte crescimento das receitas" em todos os negócios e regiões em que o banco opera e à conquista de oito milhões de clientes no último ano.

O banco Santander teve lucros de 12.574 milhões de euros em 2024, um aumento de 14% em relação a 2023 e um recorde pelo terceiro ano consecutivo.

Os lucros deveram-se “ao forte crescimento das receitas” em todos os negócios e regiões em que o banco opera e ao aumento do número de clientes para 173 milhões (mais 8 milhões), disse o Santander, num comunicado.

Em paralelo, o banco “manteve um bom controlo dos custos”, alcançando em 2024 “o melhor rácio de eficiência em 15” anos.

O Santander, um dos maiores bancos do mundo, está presente em vários países da Europa e da América, incluindo Portugal, contando com 173 milhões de clientes, 207 mil trabalhadores e 3,5 milhões de acionistas, segundo dados do próprio grupo.

No ano passado, as receitas do grupo alcançaram 62.211 milhões de euros (mais 8% do que em 2023).

Os recursos dos clientes (depósitos e fundos de investimento) cresceram 4% em 2024, com os depósitos a aumentarem 2%.

As receitas com comissões aumentaram 8%, para 13.010 milhões de euros.

Os empréstimos concedidos pelo Santander aumentaram 1%, para os 1,02 biliões de euros no ano passado, com o rácio de morosidade (crédito malparado) global a situar-se em 3,05%.

A margem de juros (a diferença entre créditos concedidos e os juros pagos pelo banco) ascendeu a 62.211 milhões de euros, mais 8% do que em 2023.

No comunicado divulgado esta quarta-feira, o Santander destacou que “estes resultados, com níveis recorde na margem de juros, receitas por comissões, receitas totais e lucro, permitiram ao grupo superar todos os objetivos” que tinha definido para 2024.

Para 2025, o Santander disse pretender alcançar receitas de aproximadamente 62.000 milhões de euros, com crescimento das receitas por comissões, e continuar a diminuir a base de custos.

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Hoje nas notícias: transparência, crédito da casa e Rosalino

  • ECO
  • 5 Fevereiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O ex-secretário de Estado Hernâni Dias disse que recebeu a validação da Entidade para a Transparência por telefone para criar duas empresas quando já estava no Governo, mas o organismo desmente-o, dizendo que o contacto telefónico não é vinculativo e que as suas declarações de interesses e rendimentos ainda nem sequer estão validadas. A garantia pública de apoio aos jovens na compra de casa com recurso a empréstimo bancário motivou 6.100 pedidos de crédito no primeiro mês após entrar em vigor. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Entidade da Transparência desmente Hernâni Dias. Não validou criação de empresas

Ao ser ouvido no Parlamento na terça-feira, Hernâni Dias, agora ex-secretário de Estado do Poder Local, disse que recebeu luz verde da Entidade para a Transparência (EpT) para criar duas empresas quando já estava no Governo. Mas a EpT desmente o ex-governante, dizendo que Hernâni Dias não a contactou para saber se podia constituir as duas empresas, além de que as suas declarações de interesses e rendimentos ainda nem sequer estão validadas. Em resposta ao Observador, o ex-secretário de Estado garantiu que obteve a autorização num contacto telefónico, mas o organismo diz que esse contacto não é vinculativo, pois não é um órgão consultivo e o contacto formal só aconteceu já com as empresas criadas.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Jovens já pediram mais de 6 mil créditos para a casa com garantia pública

A garantia pública de apoio aos jovens na compra de casa com recurso a empréstimo bancário motivou 6.100 pedidos de crédito no primeiro mês da medida no terreno. O Santander foi o banco que recebeu mais solicitações até à data, num total de 2.100, que representam 400 milhões de euros de crédito. Seguem-se o BPI, com 1.200 pedidos no valor de 220 milhões de euros, e o Novobanco, a que chegaram 1.100 pedidos de crédito que totalizam cerca de 170 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Montenegro rejeita revogar decreto que permitia salário de 15 mil euros a Rosalino

Numa resposta a perguntas colocadas pelo PCP e o PAN, o primeiro-ministro defende que “deve manter-se em vigor” a norma legal que permitiria a Hélder Rosalino receber um salário de cerca de 15 mil euros como secretário-geral do Governo, reafirmando que a sua nomeação representaria uma poupança para o Estado visto que já era “remunerado por outra entidade da administração pública”. Como o PS avançou com um pedido de apreciação parlamentar ao decreto do Governo, que recebeu luz verde do presidente da Assembleia da República, apesar de a iniciativa lhe ter levantado dúvidas, a norma em causa ainda vai a votos no Parlamento.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Há clubes portugueses usados para branquear capitais, alerta PJ

O coordenador da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária (PJ), Luís Ribeiro, deu conta de “situações em alguns clubes com a entrada de capital claramente não identificado quanto à sua origem nem quanto aos objetivos de quem adquire um clube”. O responsável, que falava no Forum Financial Integrity and Transparency in Sport (FITS) 2025, disse que esta questão está na mira das autoridades: “É nossa preocupação quando temos dinheiro que circula nos clubes com origem pouco clara da origem desses montantes porque infelizmente, os clubes são usados para branquear proventos de origem ilícita”.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Arruda usava correios do Parlamento para vender roupa furtada

Miguel Arruda, agora ex-deputado do Chega, após ter sido constituído arguido no processo por crime de furto qualificado de bagagens no aeroporto de Lisboa, usava o posto dos CTT na Assembleia da República para vender a roupa que vinha nas malas, beneficiando até de descontos nos selos e envelopes, segundo o Correio da Manhã. Atualmente de baixa psicológica, o agora deputado não inscrito garante que regressará em breve ao continente e que continuará a ter apoio psiquiátrico enquanto cumpre o seu mandato no Parlamento.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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DeepSeek lança campanha de recrutamento com altos salários para responder à procura

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2025

A plataforma chinesa de inteligência artificial DeepSeek tem atualmente 150 funcionários, contra cerca de 1.700 da OpenAI, o principal concorrente norte-americano e o modelo mais utilizado até à data.

A plataforma chinesa de inteligência artificial (IA) DeepSeek anunciou esta quarta-feira uma campanha de recrutamento com ofertas que superam os 150.000 dólares (144.000 euros) por ano, após ter alcançado sucesso a nível mundial no seu lançamento.

A empresa publicou pelo menos 37 ofertas de emprego para vários cargos de tecnologia avançada, o mais bem pago dos quais é o de investigador de aprendizagem profunda, com um salário anual de cerca de 1,12 milhões de yuan (148.000 euros), segundo o jornal de negócios Securities Times.

A DeepSeek tem atualmente 150 funcionários, contra cerca de 1.700 da OpenAI, o principal concorrente norte-americano e o modelo de IA mais utilizado até à data.

Segundo o jornal, a empresa pretende recrutar os melhores talentos acabados de sair das universidades chinesas, para o que lançou também uma oferta de bolsas de estudo nos principais domínios da IA, com compensações financeiras diárias bastante superiores às habituais num estágio e em que o almoço e até o jantar são subsidiados.

Com o reforço de pessoal, a empresa tecnológica procura responder ao crescimento exponencial de utilizadores desde o lançamento e melhorar e estabilizar o serviço, que tem sofrido interrupções e falhas técnicas supostamente devido ao afluxo maciço de consultas, ainda mais intenso devido ao Ano Novo Lunar, período em que grande parte da população chinesa esteve de férias.

O DeepSeek causou uma grande agitação na indústria global de IA após o lançamento, há algumas semanas, do seu modelo V3, que terá levado apenas dois meses a desenvolver e custou menos de seis milhões de dólares (5,7 milhões de euros).

Em 20 de janeiro, lançou a última versão, denominada R1.

Lançado em 2023 pelo fundo de investimento chinês High-Flyer Quant, o DeepSeek é de código aberto e oferece serviços 95% mais baratos do que o modelo o1 da OpenAI.

No entanto, a grande atenção que gerou – foi o líder de descargas para dispositivos Apple nos Estados Unidos – também se traduziu em críticas, uma vez que a aplicação se recusa a comentar questões afetadas pela censura na China, como o massacre de Tiananmen de 1989 ou o estatuto de Taiwan.

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Número de imigrantes em Portugal terá revisão em alta “muito significativa”

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2025

Para o ministro da Presidência, os dados atualizados devem "basear uma discussão sobre a capacidade e como é que os serviços públicos estão a responder", bem como da resposta da economia.

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, disse esta quarta-feira que o número de imigrantes em Portugal terá uma revisão em alta “muito significativa”, defendendo um debate sobre a capacidade de resposta dos serviços públicos.

“Nas próximas semanas haverá uma revisão dos números, dos títulos de residência pedidos e emitidos, muito significativa”, frisou o ministro da Presidência, no programa Política com Assinatura, de Natália Carvalho, da Antena 1.

Para o governante, os dados atualizados devem “basear uma discussão sobre a capacidade e como é que os serviços públicos estão a responder”, bem como da resposta da economia.

Segundo o Relatório da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) divulgado em setembro último, a população estrangeira residente em Portugal aumentou 33,6% em 2023, em comparação com o ano anterior, totalizando 1.044.606 cidadãos com autorização de residência.

Leitão Amaro salientou que o Governo já tem informações preliminares dos números revistos, garantindo que serão conhecidos nas próximas semanas.

“O país saberá que os números com que estávamos a trabalhar até há uns meses foram largamente ultrapassados. Nós, quando entrámos no governo, já estavam muito mais imigrantes em Portugal”, frisou ainda.

O ministro detalhou que os números revistos reportam a um período antes do atual Governo estar em funções.

“Havia uma pilha de 440 mil [processos] para tratar e que vão entrar. E isso são números [até] ao final de 2023. E até nós fecharmos a manifestação de interesse, também houve uma entrada muito volumosa”, explicou.

António Leitão Amaro apontou uma “irresponsabilidade muito grande iniciada a partir de 2017”, com o Governo socialista de António Costa, acusando também o atual secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, de manter o seu partido “nessa irresponsabilidade” durante oito meses.

“Há menos de duas semanas, parece ter começado a arrepiar caminho. Na semana seguinte, deu mais um passo, porque afinal a manifestação de interesse light, afinal já não era para existir”, destacou Leitão Amaro.

Pedro Nuno Santos admitiu, numa recente entrevista ao Expresso, que não se fez tudo bem nos últimos anos quanto à imigração.

O líder socialista frisou, na mesma entrevista, que quem procura Portugal para viver “tem de perceber que há uma partilha de um modo de vida, uma cultura que deve ser respeitada”, declarações de que vários socialistas se demarcaram.

Em seis anos, mais do que duplicou o número de estrangeiros legais em Portugal, passando de 480.300 em 2017 para mais de um milhão no ano passado.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 5 de fevereiro

  • ECO
  • 5 Fevereiro 2025

Ao longo desta quarta-feira, 5 de fevereiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Plano Nacional de Literacia Mediática em consulta pública. Conheça as linhas de atuação

  • + M
  • 5 Fevereiro 2025

Para operacionalizar a atuação do Plano Nacional de Literacia Mediática, com estratégia para 2025-2029, o Governo sugere seis eixos que se interligam e para os quais avança diversas linhas de atuação.

Promover a literacia mediática junto de todos os públicos, combater a desinformação e as fake news, promover um consumo responsável e informado de conteúdos e promover uma cidadania mais informada e participativa. São estes os quatro objetivos centrais do Plano Nacional de Literacia Mediática (PNLM), com estratégia para 2025-2029, que se encontra em consulta pública até 22 de fevereiro.

“Nascendo de decisão política e da constatação da necessidade de haver uma resposta firme e coordenada para fazer face à crescente preocupação com a desinformação nas sociedades democráticas”, o plano agora em consulta pública segue “as principais sugestões e tendências nacionais e internacionais”.

Desenvolvido pela #PortugalMediaLab (a Estrutura de Missão para a Comunicação Social criada pelo atual Governo), o PNLM pretende também “assegurar, em particular, um alcance mais equitativo e abrangente em termos territoriais, prevendo a expansão da cobertura das iniciativas para incluir territórios mais afastados dos grandes centros urbanos, assegurando maior equidade social”.

Para operacionalizar a atuação e coordenação deste plano, desenvolvido no âmbito do Plano de Ação para a Comunicação Social apresentado pelo Governo, são sugeridos seis eixos que se interligam e para os quais são avançadas diversas linhas de atuação:

Direitos e educação mediática

  • Capacitar os cidadãos a participar ativamente e de forma crítica no debate público, utilizando os media e as plataformas digitais, sempre com respeito pelos direitos humanos e pela diversidade de opiniões.
  • Promover a consciencialização dos cidadãos sobre os seus direitos e responsabilidades no ambiente mediático, com especial foco no combate à desinformação e ao discurso de ódio.

Descentralização e inclusão de públicos e territórios

  • Dar visibilidade, desenvolver e criar programas e recursos que atendam às necessidades de grupos vulneráveis ou em risco, como comunidades migrantes, idosos e pessoas com necessidades educativas especiais.
  • Desenvolver materiais educacionais que sejam acessíveis e compreensíveis para diferentes públicos, incluindo os prioritários, em faixas etárias e níveis de escolaridade diversos, garantindo que a literacia mediática chegue a todos.
  • Criar e fortalecer redes locais de promoção da LM, facilitando a implementação de programas e iniciativas em todos os territórios.
  • Identificar, apoiar e promover programas regionais e locais que se ajustem às necessidades específicas de cada território.
  • Descentralizar projetos e iniciativas, mobilizando entidades regionais e locais no planeamento e na execução de programas de LM, com especial atenção à criação de programas focados no combate à desinformação nas esferas regional e local.
  • Promover o envolvimento dos media locais e regionais.

Capacitação e Formação

  • Formar e facilitar a promoção de hábitos críticos de consumo de informação e produção de conteúdo, que podem ser estendidos ao longo da vida. É importante considerar as diferentes idades e espaços intergeracionais de aprendizagem e partilha.
  • Promover competências próprias para enfrentar os desafios associados às tecnologias emergentes, especialmente aquelas relacionadas com o desenvolvimento da inteligência artificial, incentivando a capacitação e a aquisição de literacias inovadoras que integram a LM.
  • Fomentar competências ligadas a diferentes expressões da LM, como a literacia da informação, literacia dos dados, literacia jornalística, literacia visual, assim como outras dimensões, como a literacia da saúde e a literacia financeira.
  • Investir em ações de sensibilização e capacitação que abordem competências relacionadas com a literacia para as notícias, permitindo que os cidadãos distingam conteúdos jornalísticos de outros tipos de informação e de conteúdos. Além disso, promover o pensamento crítico e a análise da informação jornalística para combater diversas desordens informacionais, especialmente a desinformação.
  • Fomentar a formação ao longo da vida, capacitando os cidadãos a serem utilizadores críticos e criativos dos media nas suas diversas manifestações.
  • Desenvolver estratégias e competências críticas para combater a desinformação, incluindo a verificação de factos, o reconhecimento de fontes fiáveis e a compreensão dos processos online de filtragem de informação.
  • Reconhecer as linguagens associadas a novas formas de capacitação, como os jogos educativos, como ferramentas atrativas e facilitadoras da aprendizagem da LM.
  • Fomentar espaços públicos que possibilitem e facilitem o diálogo em torno da LM.

Responsabilidade Social

  • Promover um jornalismo ético e responsável como ferramenta fundamental no combate à desinformação e na defesa dos valores democráticos.
  • Fortalecer as redes de verificadores de factos (fact-checking), incentivando a sua atuação como promotores de LM.
  • Mobilizar os meios de comunicação do serviço público de media para disseminar campanhas nacionais e internacionais voltadas para a promoção da literacia mediática e o combate à desinformação.
  • Incentivar a atuação proativa dos órgãos de comunicação social, tanto públicos quanto privados, na promoção e divulgação de conteúdos que ensinem os cidadãos sobre o uso responsável dos media, contribuindo para a luta contra a desinformação.
  • Mobilizar os media locais, comunitários, regionais e nacionais como plataformas para a divulgação de projetos e iniciativas de LM. Isto envolve capacitar não apenas os media tradicionais, como imprensa, rádio e televisão, mas também os novos media, especialmente as redes sociais e os media emergentes, considerando suas relações com tecnologias como a realidade virtual e a inteligência artificial.
  • Sensibilizar influenciadores digitais, celebridades e criadores de conteúdos para que partilhem com seus seguidores diferentes aspetos e temas relacionados com a LM, especialmente aqueles que se vinculam à sua própria atividade.
  • Promover a responsabilidade social das plataformas digitais no combate à desinformação e na promoção da LM em geral, assegurando maior transparência e responsabilidade na divulgação de informações.

Monitorização e Avaliação

  • Disponibilizar relatórios anuais públicos sobre os progressos do PNLM
    2025-2029.
  • Incentivar a investigação científica nacional na área.
  • Promover a transparência e a otimização de recursos nos projetos e iniciativas de literacia mediática, definindo princípios e boas práticas de atuação.
  • Criação e manutenção de website que seja um núcleo central do PNLM e das iniciativas associadas.

Cooperação

  • Desenvolver campanhas de âmbito nacional que, quando necessário, possam ser adaptadas às necessidades regionais e locais, visando contribuir para os objetivos centrais do Plano, com ênfase no combate à desinformação.
  • Estimular a criação e continuidade de projetos de literacia mediática que integrem uma diversidade de experiências e utilizem várias abordagens metodológicas.
  • Facilitar a colaboração, articulação de parcerias e troca de experiências entre as diversas partes interessadas, promovendo um maior alcance e qualidade nas iniciativas de literacia mediática.
  • Promover o uso de orientações e referenciais nacionais (como Referencial de Educação para os Media e o Referencial Aprender com a Biblioteca Escolar) que tenham como objetivo a promoção e desenvolvimento de competências de literacia mediática.
  • Melhorar a identificação e a visibilidade das fontes de financiamento para projetos, facilitando o acesso a oportunidades de apoio financeiro.
  • Garantir a representação e participação ativa de Portugal em fóruns, redes de LM e projetos colaborativos de escala internacional.

Estas medidas e atividades “deverão ser alvo de monitorização contínua e de avaliação de resultados de forma transparente, com métricas e indicadores que permitam acompanhar a execução, alcance e o impacto do plano”, pelo que para isso “serão disponibilizados relatórios anuais públicos sobre os progressos feitos no âmbito do plano”. Perante a avaliação que conste nesses relatórios, o plano “poderá sofrer ajustes de implementação”.

Para a concretização deste plano, a #PortugalMediaLab vai também recorrer ao estabelecimento de parcerias que são “essenciais”, uma vez que permitem “mobilizar recursos, conhecimentos e redes de diferentes setores (como educação, media, tecnologia e sociedade civil)”.

Nesse sentido, contam-se entre os parceiros deste plano entidades reguladoras, serviços da administração direta e indireta do Estado, regiões autónomas, autarquias locais, entidades educativas, associações profissionais, entidades de apoio a migrantes, bibliotecas públicas, instituições de ensino superior e centros de investigação, serviços públicos, fundações que atuam na área da LM, plataformas digitais, operadores, órgãos e profissionais de comunicação social, universidades seniores e influenciadores digitais.

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78% dos espanhóis consideram que a casa de banho é o espaço da casa onde encontram “paz e sossego”

  • Servimedia
  • 5 Fevereiro 2025

De acordo com um inquérito da Roca

78% dos espanhóis consideram que a casa de banho é o espaço da casa onde encontram “paz e tranquilidade”, de acordo com um inquérito da Roca.

O estudo promovido pela Roca analisou tanto os hábitos como a perceção da casa de banho que os espanhóis têm atualmente. Esta análise, na qual participaram pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos de toda a Espanha, mostra que metade dos espanhóis associa este espaço à intimidade, aos cuidados pessoais e ao relaxamento. “Esta tendência reflete uma mudança na forma como entendemos e utilizamos a casa de banho, destacando o seu papel como um local prático, mas também como um refúgio para desconectar e recarregar as baterias”, salienta a empresa.

A empresa estima que, em média, cada cidadão passa cerca de 1.000 dias da sua vida na casa de banho. O estudo confirma que, para os espanhóis, “é muito mais do que uma área da casa para a higiene básica: 78% consideram que é o espaço da sua casa onde encontram paz e tranquilidade”.

Roca indica que este sentimento está em grande parte relacionado com os cuidados pessoais: 4 em cada 10 pessoas utilizam a casa de banho todos os dias para criar momentos de autocuidado, que muitas vezes têm a ver com rituais como tratamentos capilares, a utilização de sabonetes aromáticos e óleos essenciais ou esfoliações corporais.

A Roca explica que dedicar tempo aos cuidados pessoais na casa de banho tem uma influência significativa no estado de espírito das pessoas. 74% dos inquiridos afirmam que tomar um duche ou um banho os ajuda a reduzir o stress. Em termos de horários, quase metade prefere desfrutar deste momento à noite. “Outros, pelo contrário, gostam de começar o dia com um duche matinal ou de encontrar um momento à tarde. Da mesma forma, a distribuição deste espaço também tem um grande impacto na sensação de bem-estar; de acordo com os resultados, 61% da população afirma que a ordem e a organização são aspetos fundamentais que contribuem para o seu relaxamento”.

Por outro lado, salienta que a banheira se tornou uma peça central “para quem procura calma e intimidade, um lugar onde o tempo pára”, pois indica que a sua utilização mais frequente é para banhos relaxantes; “de facto, um terço dos utilizadores reserva-a para momentos especiais, como os fins-de-semana, quando temos mais tempo para nós próprios, ou pequenas escapadelas fora de casa. Este elemento simples e elegante pode transformar um espaço quotidiano num spa pessoal”.

De acordo com a empresa, os resultados demonstram “uma clara evolução do conceito de casa de banho da população, uma divisão onde passamos cada vez mais tempo, e de maior qualidade. Neste contexto, as mais recentes inovações em produtos para este espaço desempenham um papel fundamental, permitindo uma maior personalização, resultando numa experiência mais agradável. Exemplo disso é o Smart Shower da Roca, que permite regular a temperatura e o caudal da água de forma personalizada para cada membro do agregado familiar, garantindo que o duche é perfeito desde o primeiro momento. Estas soluções respondem às necessidades atuais, já que mais de metade dos inquiridos afirma que optaria por uma sanita inteligente em vez de uma tradicional e 35% planeia incorporar tecnologia neste espaço para melhorar a sua experiência de auto-cuidado”.

O estudo realizado pela Roca revela também um interesse crescente dos espanhóis em optar por materiais e produtos sustentáveis aquando da renovação deste espaço. De acordo com os resultados, 85% da população considera este aspeto importante na hora de renovar a sua casa de banho, facto que indica um crescente compromisso social com o cuidado do meio ambiente. “Com a mesma premissa, a marca desenvolveu soluções que contribuem para a redução do uso de água e energia, como o sistema Cold Start para abertura da frente fria e a utilização de arejadores nas suas torneiras, evitando assim o desperdício de recursos e reduzindo as emissões de CO2 em casa”, acrescenta a empresa.

Anna Maresch, Diretora de Marketing, Comunicação e Produto do Grupo Roca em Espanha e Portugal, sublinha que “a casa de banho converteu-se num verdadeiro templo de bem-estar, fruto de uma série de mudanças sociais e culturais que nos afetam a todos. Desde as suas origens, a Roca liderou esta transformação e continua a acompanhar as pessoas através de soluções que combinam tecnologia, design e sustentabilidade para criar um ambiente que as inspire a cuidar de si próprias, física e emocionalmente”.

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5 coisas que vão marcar o dia

As contas do Santander no último ano, os números do emprego e os novos desenvolvimentos nas tarifas de Trump vão estar em destaque esta quarta-feira. Já Montenegro participa no debate quinzenal.

Depois de Donald Trump ter dado um passo atrás na imposição de tarifas ao Canadá e ao México, adiando a entrada em vigor das novas taxas aduaneiras por um mês, os investidores aguardam agora por novos desenvolvimentos, nomeadamente em relação aos bens europeus. Já em Portugal, o INE revela os números do emprego no quarto trimestre do ano e o Santander divulga os números da atividade em 2024, no dia em que o primeiro-ministro Luís Montenegro participa no debate quinzenal no Parlamento.

Santander apresenta resultados do ano

O banco Santander divulga os resultados anuais de 2024, em Madrid. O grupo espanhol registou lucros de 9.309 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 14% face ao mesmo período de 2023. Em Portugal, o Santander Totta registou um lucro de 778,1 milhões de euros até setembro, o que representa uma subida de 25,1% face aos 621,7 milhões de euros alcançados no mesmo período do ano passado. Os lucros foram impulsionados pela margem financeira (diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos), que avançou 20,5% para 1,24 mil milhões de euros entre janeiro e setembro.

Estatísticas do emprego 4.º trimestre

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga, esta quarta-feira, os números do emprego no último trimestre de 2024. A taxa de desemprego fixou-se em 6,1% no terceiro trimestre do ano, mantendo-se face aos três meses anteriores e ao trimestre homólogo. Já a população empregada aumentou 1,2% face ao registado há um ano, atingindo 5,1 milhões de pessoas, isto é, o valor mais elevado desde, pelo menos, 2011.

Montenegro no Parlamento

O dia será ainda marcado pelo debate com o primeiro-ministro na Assembleia da República. Luís Montenegro vai ao Parlamento depois de ter registado a primeira baixa no seu governo, após a demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, que está a ser investigado pela Procuradoria Europeia por suspeitas de ter recebido contrapartidas durante o seu percurso como antigo presidente da Câmara Municipal de Bragança. Já depois do plenário, o ministro da Coesão Territorial Castro Almeida vai responder aos deputados sobre a execução do PRR e falhas do IAPMEI nos prazos de pagamentos.

Audição da Inapa volta ao Parlamento

Depois de já terem sido ouvidos pelos deputados o ex-CEO da Inapa, Frederico Lupi, o ex-presidente da Parpública, Realinho de Matos, e o secretário de Estado do Tesouro e Finanças, João Silva Lopes, é agora a vez do secretário de Estado do Trabalho, Adriano Rafael Moreira, ir ao Parlamento falar sobre a situação da Inapa. A audição parlamentar sobre a distribuidora de papel foi pedida pelo Chega, após a empresa ter entrado em insolvência.

Tarifas de Trump mantêm investidores vigilantes

O tema da imposição de tarifas vai continuar a marcar a semana. Depois de os EUA terem suspendido por um mês a aplicação de taxas aduaneiras de 25% sobre as importações canadianas e mexicanas, para continuarem as negociações durante este período, a China e a União Europeia centram agora atenções. Depois de Pequim ter anunciado que retaliou as novas tarifas de 10% dos EUA, os investidores aguardam agora o resultado da conversa entre Trump e Xi Jinping, na expectativa que, à semelhança do que aconteceu com o Canadá e o México, também as tarifas à China possam ser adiadas. Quanto à Europa, os investidores continuam a aguardar para saber quais serão as taxas aduaneiras aplicadas aos produtos europeus.

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