Seguros de férias: Como escolher o mais adequado?
Em plena época balnear, muitos portugueses vão de férias. Mas imprevistos espreitam. Conheça as coberturas mais indicadas para minimizar riscos.
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Que coberturas são mais comuns nos seguros de férias?
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Existe um pacote “standard”?
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O período de cobertura pode ser estendido?
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Onde e como se compram?
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Quando se deve contratar?
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A que estar atendo na hora de escolher?
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Deve ajustar a cobertura ao destino?
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E o Cartão Europeu de Seguro de Doença não é suficiente?
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Os seguros de viagem podem ser oferecidos pelas empresas em planos de benefícios?
Seguros de férias: Como escolher o mais adequado?
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Que coberturas são mais comuns nos seguros de férias?
As coberturas de seguros de férias mais mencionadas pelos portugueses são as de despesas médicas (79%), perda de bagagem (78%) e cancelamento e interrupção de viagem (78%), de acordo com o Barómetro de Férias de Verão 2025 da Europ Assistance, promovido em parceria com a Ipsos.
A seguradora sublinhou que as coberturas de repatriamento, acidentes pessoas e responsabilidade civil são também “comuns e essenciais oferecidas nos seguros de viagem”.
Importa realçar que as coberturas dependem do seguro contratado e “do que se quer contratar, mediante as ofertas dadas pela companhia”, esclarece a Sabseg.
A corretora acrescenta que há produtos como o seguro de automóvel que “pode ‘pedir’ um extra se viajar para fora do âmbito da sua carta verde” e que, nesse sentido, a cobertura “Responsabilidade Civil Familiar, e dependendo do âmbito geográfico, também pode ser importante, cobrindo danos numa região que não está nos seguros já existentes”.
Proxima Pergunta: Existe um pacote “standard”?
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Existe um pacote “standard”?
Cada seguradora define os seus produtos de forma independente, embora existam requisitos mínimos legais — como a cobertura de 30.000 de euros em despesas médicas para quem viaja no espaço Schengen, explica a Europ Assistance. Fora isso, os pacotes são ajustados consoante o perfil do viajante e o destino.
Proxima Pergunta: O período de cobertura pode ser estendido?
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O período de cobertura pode ser estendido?
“Os seguros de viagem são geralmente vendidos pelo período total da viagem, mas é possível estender a cobertura”, indica a seguradora contactada pelo ECOseguros. Mas atenção – o pedido tem de ser feito antes do fim da vigência contratada e devem ser cumpridas as condições estabelecidas pela seguradora, “como a ausência de sinistros em curso ou o cumprimento dos limites máximos de duração”.
Proxima Pergunta: Onde e como se compram?
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Onde e como se compram?
“Pode estar associado a tudo, uma vez mais dependendo do que o cliente contrata”, indica a Sabseg.
Atualmente, a maioria das apólices é contratada através de canais digitais — comparadores, sites das seguradoras ou venda direta online. No entanto, agências de viagens e operadores turísticos continuam a desempenhar um papel importante, sobretudo quando o seguro vem incluído no pacote turístico – são muitas vezes oferecidos em conjunto com reservas de voos e alojamento, explica a seguradora.
Proxima Pergunta: Quando se deve contratar?
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Quando se deve contratar?
Para “evitarem problemas e custos desnecessários”, a Sabseg “aconselha os clientes a saírem do país já com o seguro contratado”.
De acordo com o estudo da Europ Assistance, os portugueses tendem a organizar as férias com mais de dois meses de antecedência — e na maioria dos casos contratam o seguro no momento da reserva da viagem, seja o voo, hotel ou pacote.
Proxima Pergunta: A que estar atendo na hora de escolher?
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A que estar atendo na hora de escolher?
Na hora de escolher, a Europ Assistance destaca os critérios principais:
- Limites da cobertura médica e hospitalar
- Inclusão do repatriamento – nem todas as coberturas contemplam e é essencial, principalmente em viagens fora da União Europeia “onde os custos associados ao repatriamento podem ser significativamente mais elevados”
- Proteção de bagagem
- Cancelamento e interrupção da viagem
- Reputação da seguradora, que indica que se verifique se tem um atendimento 24h.
- Franquias e exclusões
Proxima Pergunta: Deve ajustar a cobertura ao destino?
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Deve ajustar a cobertura ao destino?
Sim. Viajar para países com sistemas de saúde caros (como os EUA ou o Japão) justifica adquirir seguros de saúde com coberturas mais elevadas, indicam os especialistas. A Europ Assistance indica que o consumidor deve ter em conta:
- Atividades planeadas (desportos ou visitas a zonas remotas)
- Duração da viagem
- Condições de saúde do viajante
- Estabilidade geopolítica do destino
Proxima Pergunta: E o Cartão Europeu de Seguro de Doença não é suficiente?
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E o Cartão Europeu de Seguro de Doença não é suficiente?
Trata-se de um cartão gratuito que permite ao beneficiário de um regime de proteção social de um dos Estados-membros da União Europeia (UE), mais a Suíça, Noruega, Islândia, Liechtenstein e Reino Unido, aceder a serviços de saúde, quando necessário, providenciados por outros Estados, durante uma estadia temporária, usufruindo dos mesmos serviços ao mesmo preço que os beneficiários desses países.
É preciso ter atenção que os cuidados médicos num país abrangido pelo cartão “podem ser pagos, e assim, aplicadas as mesmas condições”, indica a Sabseg.
Além disso, não substitui o seguro de viagem, pois não cobre repatriamento, bagagem ou cancelamentos, esclarece a seguradora.
Proxima Pergunta: Os seguros de viagem podem ser oferecidos pelas empresas em planos de benefícios?
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Os seguros de viagem podem ser oferecidos pelas empresas em planos de benefícios?
Sim, indicam os especialistas. Alguns planos de benefícios já incluem seguros de viagem — sobretudo em empresas com colaboradores que viajam com frequência. De acordo com a Europ Assistance, os seguros podem ser de viagem corporativos, que cobrem as deslocações em trabalho – algumas apólices estendem a cobertura a viagens pessoais – e estar em planos de benefícios flexíveis, onde o seguradora personaliza o seu pacote dentro do orçamento anual, onde pode incluir seguros de férias.