A nova geração de Revisores
O futuro da profissão será inevitavelmente híbrido, humano e digital, ético e eficiente. Mas, por detrás de cada balanço, de cada relatório ou parecer, haverá sempre uma pessoa.
Vivemos um tempo em que tudo muda depressa. A tecnologia desafia-nos, a informação multiplica-se, e a fronteira entre auditoria, consultoria e tecnologia torna-se cada vez menos evidente. Neste contexto, a missão de um Revisor Oficial de Contas é, hoje, mais importante do que nunca. Esta é a profissão que garante a confiança nas instituições, num mundo onde essa confiança é, tantas vezes, posta em causa.
A inteligência artificial pode processar milhões de dados, mas não entende valores nem princípios. É o julgamento humano, assente na ética e na responsabilidade, que torna o nosso trabalho insubstituível.
O XV Congresso Nacional da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, o maior de sempre, reuniu mais de mil participantes e demonstrou a vitalidade e a relevância da profissão. Realizado no Porto, cidade onde a profissão nasceu há mais de meio século, o congresso simbolizou a ponte entre a herança dos fundadores e a energia de uma nova geração de revisores.
Este congresso foi também um marco de aproximação com os nossos congéneres da CPLP, de Angola, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Brasil e Macau, que reafirmaram o papel de Portugal enquanto referência lusófona em qualidade, ética e inovação na auditoria.
Mais do que um encontro técnico, este grande evento assumiu-se como uma celebração do que a profissão foi, do que é atualmente e do que será. O lema NextGen sintetizou bem o espírito do momento, uma profissão que olha para o futuro e para a inovação, sem abdicar dos valores que sempre a distinguiram, a integridade, a independência e a competência.
O futuro da profissão será inevitavelmente híbrido, humano e digital, ético e eficiente. Mas, por detrás de cada balanço, de cada relatório ou parecer, haverá sempre uma pessoa, um revisor que analisa, que questiona e que garante a credibilidade da informação em que a sociedade confia.
A credibilidade da nossa profissão constrói-se todos os dias, na relação com o Estado, com as empresas e com os cidadãos. Cada parecer, cada relatório e cada auditoria representam um compromisso com o rigor e com o interesse público, um compromisso que valoriza os revisores de contas enquanto garantes da transparência económica.
Os revisores de contas são, e continuarão a ser, pilares da transparência e da confiança pública. O nosso compromisso é com o interesse coletivo, com a sustentabilidade e com a verdade. Porque, enquanto houver necessidade de confiança, haverá lugar para os revisores e auditores.
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