A perspetiva de quem investiga coaching

  • Paula Vital
  • 4 Setembro 2019

Fenómeno da internet e o rápido desenvolvimento de ferramentas tecnológicas desafiam o espaço e o tempo da relação e interação face-to-face e presencial disponibilizando novos modos de coaching.

A 3.ª Conferência do Grupo Português de Coaching (GPC) da APG sobre “Coaching: as diferentes perspetivas” abrirá com o ponto de vista de quem investiga. A conversa junta três investigadoras que, nas suas dissertações e teses académicas de mestrado e de doutoramento, focaram a sua atenção, questionaram e aprofundaram a área científica e a atividade e prática profissional do coaching em Portugal.

Dá-se ênfase ao “Processo de Coaching”, conscientes da sua singularidade, relevância e complexidade, caracterizando-o e explicitando aspetos das perceções e da experiência vivida da relação coachcoachee/cliente, fornecendo evidências de como o coaching pode trazer resultados sustentáveis.

A prática reflexiva da atividade profissional de coaching no processo de desenvolvimento profissional do coach será abordada em “Supervisão em coaching” nas perspetivas do supervisionado (coach) e do supervisor, na qualidade do processo de supervisão e nos resultados da supervisão. Embora as práticas de supervisão partilhem elementos comuns com outras áreas de supervisão de outras profissões, a supervisão em Coaching evidenciou ter uma identidade própria.

O fenómeno da internet e o rápido desenvolvimento de ferramentas tecnológicas desafiam o espaço e o tempo da relação e interação face-to-face e presencial disponibilizando modos de coaching designados de coaching à distância, coaching digital ou virtual, web coaching, e-coaching ou coaching online. A associação entre as áreas do marketing digital e o coaching será desenvolvida em “O Marketing Digital como ferramenta de suporte para o Web Coaching”, focando-se no processo de coaching sem a presença física entre o coachee e o coach.

Na última década, a nível internacional, tem havido um crescimento quase exponencial de investigação específica sobre Coaching ou relevante e relacionada com o Coaching. As contribuições dos estudos tanto quantitativos quanto qualitativos devem ser utilizadas e valorizadas. O desenvolvimento da investigação a partir da(s) prática(s) do Coaching e das suas competências centrais, do expertise dos profissionais coaches, das preferências e satisfação dos clientes coachees, do melhor conhecimento disponível sobre teorias, abordagens e ferramentas de intervenção e do enquadramento ético do coaching permite a construção de um corpo sólido identitário de uma área disciplinar, científica e profissional – o coaching.

*Paula Vital é membro do GPC da APG

“A perspetiva de quem investiga coaching. O que nos traz de novo a Academia?” é o primeiro painel da 3.ª Conferência do Grupo Português de Coaching. Saiba mais no site da APG.

  • Paula Vital

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