As forças políticas do centro devem abandonar as ilusões cosmopolitas e desenvolver uma resposta coerente à questão nacional.
A diligência com que ao longo de 75 anos tem sido construída uma casa comum europeia, com alicerces na liberdade de circulação de pessoas, bens e capitais, tem sido posta em causa nas urnas por uma maré nacionalista que varre a Europa da Finlândia à Itália e da Turquia ao Reino Unido. As migrações, a crise financeira, as desigualdades persistentes e o empobrecimento da classe média fornecem as forças motrizes que a têm alimentado. A mais recente vaga nacionalista vem da direita. Mas, é claro, o nacionalismo não é necessariamente de direita. Basta pensar no nacionalismo grão-russo da URSS, na esquerda do Labour britânico a propósito do Brexit, nos movimentos de libertação nacional em África ou, mais próximo de nós, no nacionalismo económico da esquerda à esquerda do PS. O nacionalismo tem
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