Os enormes desertos de notícias portuguesespremium

A morte da imprensa regional é um gravíssimo sinal da crise social que se vive em grande parte do país e uma bomba-relógio com potencial para pôr em causa a democracia.

Há muito poucos jornais regionais em Portugal. Com publicação em papel são ainda menos - e com edição diária então, trata-se de uma absoluta raridade. E essa raridade é algo que ninguém parece muito empenhado em proteger: leitores, poderes públicos e empresários dão pouca importância à imprensa regional e desvalorizam o seu papel na coesão das comunidades locais. É um erro crasso. Esta semana soube-se que três jornais regionais deixaram de ser publicados por falta de capacidade financeira para adquirir papel. O problema vai alastrar e, em consequência da guerra, o aumento dos preços será proibitivo para muitos - incluindo para algumas publicações nacionais. Isto, sim, configura uma situação de emergência que justifica um apoio à imprensa, mas que não entra nas contas de um governo que já

Assine para ler este artigo

Aceda às notícias premium do ECO. Torne-se assinante.
A partir de
5€
Veja todos os planos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.