Um Orçamento sem ‘doping’ e com dores de crescimentopremium

Será apenas mais um instrumento de distribuição de aumentos e apoios a pensar nas eleições ou um exercício que fomenta o crescimento futuro e prepara o país para o novo contexto de taxas de juro?

O aspeto que mais define o mundo hoje e continuará a defini-lo no próximo ano é a persistência de taxas de juro elevadas. Não que o valor absoluto seja muito alto, mas porque nos habituámos a custos de financiamento historicamente baixos e o ajustamento tem sido brusco. O desfasamento que existe entre as decisões de política monetária e o seu impacto, faz com que só agora se estejam a fazer sentir com mais força na economia, em particular na Zona Euro, onde o PIB oscila entre a estagnação e uma ligeira recessão. O contexto do próximo Orçamento do Estado será, por isso, bem diferente do que existiu nos últimos dois anos. A inflação, que tem sido uma espécie de "Centrum" das receitas fiscais, no próximo ano será uma alavanca menor. Depois de chegar aos 7,8% em 2022, a taxa média anual de

Assine para ler este artigo

Aceda às notícias premium do ECO. Torne-se assinante.
A partir de
5€
Veja todos os planos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.