O país está entalado entre um Governo politicamente mutilado e uma alternância politicamente inviável.
Marta Temido saiu por incompetência, Miguel Alves envolto em suspeitas de delinquência, Rita Marques e João Neves por dissidência, Alexandra Reis cometeu soberba e Pedro Nuno Santos um misto de irresponsabilidade e imprudência. Uns atrás dos outros, num Governo em decomposição.
Como se não bastasse, quando as circunstâncias obrigavam a nomeações sem espinhas, o Executivo voltou a falhar. Nomeou para a Agricultura uma secretária de Estado com contas arrestadas devido a suspeitas de corrupção do marido, antigo autarca de Vinhais, com o Ministério Público a exigir a entrega de 700 mil euros ao Estado. A notícia do Correio da Manhã deitou por terra a sua autoridade política, como Marcelo haveria de notar, selando o destino de mais uma governante, que durou apenas 25 horas no Executivo. Já
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