Sonangol mantém posição na Galp e no BCP

  • ECO
  • 18 Agosto 2018

O Expresso escreve que a petrolífera angolana garante que manterá as duas participações em Portugal.

Carlos Saturnino, presidente da Sonangol.Paula Nunes/ECO

Uma fonte do conselho de administração da petrolífera angolana garante ao semanário [acesso pago] que, “apesar de vir a deixar de exercer o papel de concessionária, a participação da Sonangol na Galp, um ativo altamente valioso, é para manter, assim como no Millennium”.

Esta declaração surge depois de o Jornal de Negócios ter noticiado esta semana que a Sonangol estava à procura de um comprador para a participação na petrolífera portuguesa. Ainda segundo escreve o Expresso, “em cima da mesa está apenas o diferendo que opõe a Sonangol à empresária Isabel dos Santos, no âmbito da Esperanza Holding, acio­nista indireto da Galp através da Amorim Energia, onde ambos partilham o capital”.

A Galp é detida em 33,34% pela Amorim Energia e no BCP os angolanos detinham, no final de 2017, uma fatia de 19,49% do capital.

Ainda sobre a Sonangol, o Expresso recorda o anúncio esta semana da criação Agência Nacional de Petróleos e Gás, que assumirá o papel de concessionária em substituição da companhia liderada por Carlos Saturnino. A agência fará licitações de novas concessões petrolíferas e a Sonangol concentrar-se-á exclusivamente em atividades nucleares ligadas à exploração e produção.

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DBRS diz que plano estratégico do BCP é “credível” face aos progressos recentes

BCP quer mais lucros, pretende reduzir o malparado e prevê aumentar a atividade lá fora até 2021. Para a agência canadiana DBRS, o plano estratégico do banco liderado por Miguel Maya é "credível".

Melhoria da rentabilidade, limpeza do malparado e reforço da atividade doméstica e internacional. Para a DBRS, o plano estratégico do BCP para o período entre 2018 e 2021 é “credível”, isto tendo em conta os resultados positivos alcançados pelo banco no último ano e meio. Mas há alguns avisos do lado da agência canadiana.

O BCP parece ter virado definitivamente o capítulo da crise e, já com a base acionista mais cimentada perante a entrada da Fosun e já um novo CEO ao leme, anunciou os principais objetivos estratégicos para aquilo que é a sua estratégia até 2021: melhoria da qualidade do balanço do banco com redução do crédito malparado em cerca de 3,7 mil milhões de euros, reforço da presença internacional nos mercados da Polónia, África e China e desenvolvimento do negócio de banca privada na Suíça e maior rentabilidade para vir a distribuir 40% dos lucros em remuneração aos acionistas.

Este plano “vai permitir ao banco continuar os progressos que alcançou em relação à qualidade dos ativos e a rentabilidade nos últimos 18 meses”, sublinham os analistas da DBRS.

A agência não deixa de alertar para o facto de o banco português chegar a 2021 com um nível de malparado superior ao da maioria dos bancos europeus, apesar do esforço de reduzir estes ativos problemáticos em cerca de mil milhões de euros por ano até lá.

“A DBRS vê esta meta como alcançável tendo em conta o registo histórico do banco na redução dos NPL (non performing loans, malparado) em cerca de 1,5 mil milhões de euros por ano desde 2014, incluindo uma redução de mil milhões durante o primeiro semestre de 2018″, considera a agência de rating.

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Sobre o reforço da atividade nos mercados internacionais, a DBRS avisa para os “desafios económicos” em Angola e Moçambique, dois países onde o BCP tem interesses comerciais. “Contudo, a agência reconhece que o BCP está focado em crescer em regiões onde o grupo tem vantagens competitivas face às ligações culturais e económicas com Portugal”, destacam os canadianos. O BCP espera obter lucros das suas operações internacionais na casa dos 200 milhões de euros até 2021, acima dos 146,2 milhões em 2017.

Atualmente, a DBRS atribui ao BCP uma notação de risco de ‘BB (high)’, situando o rating do banco um nível abaixo daquilo que é considerado investimento especulativo.

As ações do BCP estão a ceder 0,04% para 0,2599 euros, acumulando uma perda de 4,4% desde o início do ano.

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Lucros do BCP disparam 67,5% para 150,6 milhões nos primeiros seis meses do ano

Os lucros do maior banco privado português aumentaram 67,5% nos primeiros seis meses do ano. São as primeiras contas semestrais apresentadas por Miguel Maya como CEO.

No primeiro semestre, o maior banco privado português contabilizou lucros de 150,6 milhões, o que representa uma subida de 67,5% face ao período homólogo de 2017. Para esta subida contribuiu a evolução “muito favorável do resultado da atividade em Portugal” que teve um contributo de 59 milhões nos resultados dos primeiros seis meses de 2018, contra os 1,6 milhões de euros do período homólogo.

O BPI já estimava que o banco apresentasse lucros de quase 150 milhões no acumulado dos primeiros seis meses.

Na atividade internacional, o banco registou um aumento de 3,1% do resultado (de 87,1 milhões de euros no primeiro semestre de 2017 para 89,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2018). Esta evolução beneficia dos desempenhos positivos das operações na Polónia e em Moçambique. Já esta manhã, o banco tinha anunciado que a sua unidade polaca, o Bank Millennium, registou uma evolução positiva em vários indicadores, com o lucro a crescer 11% para os 82,3 milhões de euros.

A margem financeira cifrou-se em 687,7 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2018 (678,5 milhões de euros apurados em igual período do ano anterior), “apoiada no bom desempenho da atividade internacional”, justifica o banco em comunicado enviado à CMVM.

Comissões em alta

As comissões líquidas atingiram 340,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2018, evidenciando um crescimento de 3% face aos 330,3 milhões de euros alcançados nos primeiros seis meses de 2017, “determinado essencialmente pelo desempenho favorável da atividade em Portugal, cujas comissões aumentaram 3,9%, mas também pelo contributo da atividade internacional, que registou uma subida de 1,1% face ao primeiro semestre de 2017, alicerçada na operação Polaca”.

A evolução das comissões líquidas no primeiro semestre de 2018 reflete o crescimento quer das comissões bancárias, quer das comissões relacionadas com os mercados financeiros que subiram 2,5% e 5,3% respetivamente.

No comunicado enviado à CMVM, o banco explica ainda que a imparidade do crédito (líquida de recuperações) apresentou uma diminuição de 27,6% face aos 305,0 milhões de euros registados nos primeiros seis meses de 2017, “devido maioritariamente ao desempenho positivo da atividade em Portugal, mas também da atividade internacional, que contou com o comportamento favorável de todas as subsidiárias, sendo de destacar o contributo das operações na Polónia e em Moçambique”.

A apresentação das contas semestrais acontece numa altura de mudança de pastas no BCP, com
Miguel Maya a ocupar o lugar de presidente executivo, substituindo Nuno Amado que passa a chairman.

Esta quarta-feira, Maya escreveu uma carta aos trabalhadores e lançou o Plano Mobilizar com a estratégia para colocar o banco na rota do crescimento. Nessa comunicação, o novo CEO do BCP garante que quer reter talento no banco e para isso quer voltar a pagar bónus aos trabalhadores, compromisso que já tinha sido assumido pela administração.

(Notícia atualizada às 17h35)

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Miguel Maya: “A Sonangol está para ficar no BCP”

O BCP apresenta contas e Miguel Maya, o novo CEO do banco, prepara-se para a sua primeira conferência de imprensa para explicar os resultados. Acompanhe em direto.

O BCP apresenta contas no primeiro semestre do ano. Mas há outro ponto de interesse: Miguel Maya prepara-se para a sua primeira conferência de imprensa enquanto CEO do banco. Acompanhe aqui em direto.

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Maya escreve aos trabalhadores. Lança Plano Mobilizar para pôr o BCP a crescer

  • Rita Atalaia
  • 25 Julho 2018

Na primeira carta aos trabalhadores enquanto CEO do BCP, Miguel Maya põe um ponto final numa "etapa dificílima" no banco e quer "mobilizar" administradores e colaboradores num novo desafio.

Na primeira carta aos trabalhadores enquanto CEO do BCP, a que o ECO teve acesso, Miguel Maya põe um ponto final numa “etapa dificílima da história” da instituição financeira e diz assumir “com determinação” esta nova missão. Para este desafio, o novo presidente executivo do banco apresenta um plano, não estratégico mas sim de mobilização, através do qual quer agarrar oportunidades de crescimento em Portugal.

“Neste início de etapa é imperativo alinharmos no propósito e no plano que queremos implementar”, afirma Miguel Maya, que ocupa agora o lugar de Nuno Amado enquanto CEO do banco, depois de ter obtido aprovação dos acionistas mas também do Banco Central Europeu. Quanto ao propósito, o gestor diz querer tornar o banco num “parceiro financeiro de confiança, o banco que apoia o crescimento económico, o banco que cria e partilha valor com os clientes”. Já o plano batiza-o de “Plano Mobilizar”.

“Esta palavra contém em si três conceitos fundamentais para o futuro do Millennium bcp: (i) mobilizar as pessoas, as equipas, conferindo-lhes mais autonomia e esperando delas maior iniciativa. Queremos renovar o nosso compromisso profissional com o presente e o futuro do Banco; (ii) mobilizar no sentido de colocar o mobile, os serviços móveis, no centro da estratégia da interação dos clientes com o banco; (iii) mobilizar, no sentido que a palavra mobile tem em latim, de móvel, de nos movermos, de nos transformarmos, em antecipação e em função da evolução das necessidades e preferências dos clientes”, afirma Miguel Maya na primeira carta aos trabalhadores a que o ECO teve acesso.

Os cinco eixos principais são:

  1. Mobilizar as Pessoas, potenciar o trabalho em equipa, desenvolver e atrair o talento, reforçar a agilidade e a vitalidade da organização;
  2. Colocar o mobile no dia-a-dia da relação dos clientes com o banco, melhorando a usabilidade, a geração e a partilha de valor;
  3. Capturar as oportunidades de crescimento em Portugal. Somos, é bom salientar com frequência, o único banco comercial privado, cotado, que consolida as suas contas em Portugal, somos o Banco Comercial Português.
  4. Gerar mais relações, mais valor no portfólio de negócios internacional, potenciando as excelentes equipas internacionais de que dispomos e beneficiando do potencial de crescimento dos mercados em que estamos;
  5. Desenvolver as atividades de Banca de Retalho e de Banca Comercial de forma rentável e sustentável, com um modelo de governo do Banco sólido e transparente (contar com um forte, diversificado e coeso Conselho de Administração, que tem como chairman o Dr. Nuno Amado exemplifica bem a robustez que se pretende), alicerçado em modelos de negócio inovadores e de baixa intensidade de risco.

Para Maya, este plano “é simples de enunciar, mas será um desafio complexo, mas não complicado de o executarmos em conjunto”. Um trabalho que encara com otimismo e com o objetivo de acrescentar valor ao banco. “Assumo com determinação a função de CEO, fiel aos princípios que sempre nortearam a minha carreia profissional: acrescentar valor à organização que sirvo e valorizar-me servindo a organização”, afirma, não deixando de agradecer aos colaboradores e pedindo o seu compromisso.

“Teremos novos desafios, não menos ameaças e, estou convicto, ainda mais oportunidades. Dependemos agora essencialmente de nós, da nossa ambição, da nossa criatividade, da qualidade do nosso trabalho, da confiança que soubermos merecer e da prosperidade que formos capazes de gerar e partilhar com as comunidades que servimos e com os acionistas que investem no futuro do Millennium bcp”, refere o novo CEO do BCP.

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Miguel Maya quer voltar a pagar bónus aos trabalhadores do BCP

  • Rita Atalaia
  • 25 Julho 2018

O novo CEO do BCP, agora aprovado pelo BCE, garante que quer reter talento no banco. Para isso quer voltar a pagar bónus aos trabalhadores, compromisso que já tinha sido assumido pela administração.

O novo CEO do BCP quer voltar a pagar bónus aos trabalhadores. Miguel Maya, na primeira carta aos trabalhadores enquanto presidente executivo do banco, e a que o ECO teve acesso, diz defender “com determinação” o compromisso já assumido com os colaboradores de implementar uma política de remuneração variável com base no desempenho alcançado este ano.

“Quero enfatizar o firme propósito de defender com determinação o compromisso assumido com os colaboradores relativo ao valor não recebido durante o período em que vigorou a redução salarial e também o de implementarmos uma política de remuneração variável a aplicar já com base no desempenho que alcançarmos em 2018“, escreve Miguel Maya, enquanto novo CEO do BCP, na primeira carta aos trabalhadores a que o ECO teve acesso.

Para o gestor, que vem agora ocupar o lugar de Nuno Amado, esta é uma forma de reconhecer o compromisso dos trabalhadores e reter talento no banco. “Quero voltar a salientar a qualidade dos profissionais desta casa. A prova, se tal fosse necessário, está na obra feita, no caminho percorrido, no muito que aprendemos com os erros cometidos, na indiscutível capacidade de adaptação que demonstrámos”, refere o presidente executivo da instituição financeira.

"Quero enfatizar o firme propósito de defender com determinação o compromisso assumido com os colaboradores relativo ao valor não recebido durante o período em que vigorou a redução salarial e também o de implementarmos uma política de remuneração variável a aplicar já com base no desempenho que alcançarmos em 2018.”

Miguel Maya

CEO do BCP

“Acredito numa organização em que as pessoas (o Talento) assumem o papel de pedra angular na estratégia. Independentemente do paradigma tecnológico – em particular neste novo mundo em que os algoritmos e a inteligência artificial parecem ganhar vida própria — é sempre na forma como as pessoas utilizam a tecnologia e interagem com os clientes que se alicerçam as vantagens competitivas das organizações vencedoras”, refere o gestor na primeira carta aos colaboradores, salientando a importância da meritocracia e não da hierarquização.

“Temos de ser capazes de reinventar a organização, promovendo a meritocracia, dando visibilidade e criando oportunidades para fazer brilhar o talento das pessoas e das equipas a todos os níveis da organização (…) O sucesso desta transformação requer estruturas mais ágeis, com maior autonomia e preferencialmente com menos níveis hierárquicos, pois só com um modelo de organização fluido vamos conseguir mais ânimo e maior envolvimento das pessoas na reinvenção dos processos de trabalho e na revitalização do banco”, remata Miguel Maya, deixando um pedido aos colaboradores: “Sejam exigentes”.

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BCE já deu luz verde a Miguel Maya. Substitui Nuno Amado como CEO do BCP

Miguel Maya já recebeu luz verde do Banco Central Europeu. É o novo CEO do BCP, substituindo Nuno Amado, que se mantém como chairman da instituição financeira.

Quase três meses depois de ter sido aprovado com 95% dos votos dos acionistas presentes na assembleia geral, Miguel Maya tem finalmente luz verde do Banco Central Europeu (BCE) para assumir a liderança executiva do Banco Comercial Português (BCP). Maya passa assim a ocupar o cargo de CEO, substituindo Nuno Amado, que se mantém como chairman da instituição financeira.

“O BCP informa que, na sequência da receção de ofício do BCE, entrou hoje em funções o conselho de administração eleito na assembleia geral anual de acionistas realizada no passado dia 30 de maio“, refere o comunicado enviado pela instituição financeira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O conselho de administração do BCP, que encolheu para 17 gestores, conta com Miguel Bragança, João Nuno Palma, José Miguel Pessanha e Rui Teixeira, que transitam do último mandato. Já Maria José Barreto de Campos, que entrou no BCP através do Banco Comercial de Macau, estreia-se na administração que tem, agora, Maya à frente.

Maya assume o lugar de Amado, que continua no banco. Nuno Amado, que foi CEO do BCP nos últimos seis anos, passa para o lugar de chairman, tendo consigo Jorge Magalhães Correia, presidente da Fidelidade indicado pela Fosun, José Elias da Costa (independente), Lingjiang Xu (Fosun), Teófilo da Fonseca (independente), Valter Barros (independente) e Xiao Xu Gu (Fosun).

Manter a estratégia. Entrar no “ciclo da inovação”

Na altura em que foi aprovado pelos acionistas para assumir o cargo de CEO, Maya, que já está no BCP há 28 anos, garantiu que pretende manter a estratégia até agora conduzida por Amado. “Fechámos um ciclo de resiliência do banco. E agora vamos para um ciclo de inovação”, afirmou o novo CEO do BCP.

“Temos de revitalizar o banco. É isso que temos de fazer. Mas quero discutir com os colegas e depois em conselho de administração. Aí sim apresentaremos ao mercado o plano estratégico”, nota o gestor, que disse, à data, abraçar o desafio com “enorme entusiasmo” e “honrando por ter este desafio e por poder contar com um conselho de administração forte”.

Ao seu conselho de administração, com 17 membros, caberá apresentar as contas do segundo trimestre, evento que acontecerá ainda esta semana. Na quinta-feira, 26 de julho, o BCP vai mostrar aos investidores os resultados alcançados, sendo que o BPI estima que os lucros do banco tenham crescido para 58 milhões nos últimos três meses. Aponta para 144 milhões na primeira metade do ano, um crescimento de 60%.

(Notícia atualizada ás 20h08 com mais informação)

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Um a um, os bancos estão a vender os edifícios na baixa lisboeta. E a ganhar milhões

  • Rita Atalaia
  • 22 Julho 2018

Novo Banco, CGD, BPI e BCP. Os bancos portugueses venderam, ou estão prestes a fazê-lo, edifícios emblemáticos na Baixa de Lisboa, aproveitando a subida dos preços para encaixar milhões de euros.

Lembra-se do Monopólio? Quem jogava queria sempre conseguir pôr casas nas ruas mais caras, nomeadamente na Avenida da Liberdade, no Rossio, mas também na Rua do Ouro. E este jogo refletia exatamente o que acontecia na Baixa de Lisboa, onde todos queriam estar. Mas esta tendência inverteu-se para alguns: os bancos estão de saída da baixa pombalina. Aproveitando a escalada dos preços no imobiliário, patrocinada pelo turismo, as instituições financeiras estão a “fazer as malas” com milhões de euros que darão um forte contributo para o regresso à rentabilidade.

O primeiro a vender um edifício emblemático na Baixa de Lisboa foi o Novo Banco, que depois de ter alienado um imóvel no Marquês de Pombal colocou agora no mercado a histórica sede do BES na Avenida da Liberdade por 100 milhões de euros. Mas a grande maioria dos bancos — onde se inclui a Caixa Geral de Depósitos (CGD), BPI e, agora, BCP — só agora é que começou a vender os imóveis nesta zona prestigiada da capital. As instituições financeiras estão a alienar ativos que não são considerados estratégicos.

O BPI vendeu o seu edifício na Baixa de Lisboa, com frentes para a Rua Augusta, Rua do Ouro, Rua do Comércio e Rua de São Julião. E uma área bruta de construção de 11.100 metros quadrados. || Fonte: JLL

“Os bancos estão a fazer movimentos de concentração em menos edifícios, racionalizando a forma como ocupam o espaço de trabalho”, afirma o diretor geral da CBRE ao ECO. Para Francisco Horta e Costa, as instituições financeiras “estão a focar-se na sua atividade que é captar depósitos e conceder empréstimos. Deter imóveis não faz parte da atividade das instituições financeiras”.

"Os bancos estão a tirar partido das oportunidades, da procura e dinâmica de investimento que o mercado nacional regista atualmente que se tem assumido como um dos mercados europeus mais atrativos.”

Consultora Worx

Entre as instituições financeiras com ativos à venda na baixa pombalina, o BPI foi o mais recente a vender um edifício na Rua do Ouro. Este imóvel ocupa um quarteirão inteiro e é delimitado pelas ruas mais históricas da cidade. O emblemático imóvel foi vendido por mais de 66 milhões de euros a um fundo internacional, num processo que foi, segundo a consultora JLL, “muito disputado”.

Antes, e tal como o ECO avançou, foi a vez de o BCP vender um edifício na mesma rua. Com cerca de 8.850 metros quadrados distribuídos por seis pisos, esta operação está avaliada entre 40 e 50 milhões de euros. Isto de acordo com o preço médio do metro quadrado na Baixa de Lisboa.

E não há duas sem três. Além do BPI e do BCP, também a CGD tem à venda um imóvel… na Rua do Ouro. Foi neste quarteirão com 13.810 metros quadrados que se situou a principal agência do banco público, num tempo em que a Baixa ainda era o centro financeiro de Lisboa. Agora, aqui apenas se mantêm o Santander Totta, o Montepio, além do Banco de Portugal, que se mudou da Almirante Reis.

É na Rua do Ouro que o BCP, BPI e CGD venderam (ou estão prestes a fazê-lo) edifícios emblemáticos. No caso do Novo Banco, o imóvel fica mesmo ao lado do Terreiro do Paço.

“Os bancos estão a tirar partido das oportunidades, da procura e dinâmica de investimento que o mercado nacional regista atualmente que se tem assumido como um dos mercados europeus mais atrativos”, refere a consultora Worx ao ECO. “Por força das auditorias e demonstrações de resultados a que estão obrigados, as entidades bancárias necessitam de rentabilizar os seus portefólios, o que muitas vezes implica ter de vender esses ativos”, acrescenta.

Para o diretor geral da CBRE, “o momento atual do mercado é favorável à venda destes ativos por bons preços”, tendo em conta a forte subida do preço do metro quadrado nos últimos tempos. “Foi uma boa coincidência para os bancos, já que teriam sempre que vender estes ativos para se concentrarem no seu core business“, acrescenta Francisco Horta e Costa.

“O aumento do número de turistas fez aumentar as taxas de ocupação e os preços médios dos hotéis, bem como aumentou o volume de vendas nas lojas. Além disso, há muita procura de apartamentos em zonas históricas e isso fez aumentar o interesse em prédios nestas zonas, como é a Baixa de Lisboa, que há uns anos a esta parte estava deserta”, remata.

Este aumento do turismo está a permitir aos bancos encaixarem centenas de milhões de euros com imóveis históricos. “O boom do turismo veio dar a conhecer ao mundo a marca Portugal e com isso o mercado residencial e, mais particularmente, a reabilitação urbana ganhou ainda mais terreno“, nota a equipa da Worx. “O investimento estrangeiro no pais em ativos residenciais tem constituído uma importante e significativa fatia do investimento global, destinado posteriormente ao desenvolvimento de unidades residenciais turísticas ou imóveis residenciais para rendimento”, acrescenta.

O BCP vendeu o seu edifício ao Sana Hotels.

O edifício vendido pelo banco liderado por António Ramalho no Terreiro do Paço está, segundo o Expresso, a ser transformado em 28 apartamentos de tipologias T0 e T2, devendo ficar terminado em 2019. Mas a maioria está a ser adquirida para unidades residenciais turísticas, ou seja, para posteriormente serem convertidos em hotéis.

"O momento atual do mercado é favorável à venda destes ativos por bons preços. Foi uma boa coincidência para os bancos, já que teriam sempre que vender estes ativos para se concentrarem no seu core business.”

Francisco Horta e Costa

Diretor geral da CBRE

O melhor exemplo desta realidade é o facto de o BCP ter vendido o seu edifício a uma cadeia de hotéis. Foi o Sana Hotels que comprou o imóvel da instituição financeira, para abrir o quarto hotel na capital. Depois do Epic Sana Lisboa Hotel, perto do Marquês de Pombal, do Evolution Lisboa Hotel, no Saldanha, e do Sana Lisboa Hotel, no Parque Eduardo VII, o Sana chega agora à zona mais prestigiada de Lisboa para responder a uma procura cada vez maior por parte dos turistas. E esta cadeia não é a única a reforçar a presença: há 100 novos hotéis em construção por todo o país.

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BPI vê lucros do BCP a disparar. Prevê resultados líquidos de 150 milhões no semestre

O BCP vai apresentar resultados na próxima semana. O BPI antecipa um forte crescimento dos lucros, tanto no trimestre como no semestre. Aponta para um aumento de 60%.

O Banco Comercial Português (BCP) terá tido um trimestre muito positivo. O BPI estima que o banco ainda liderado por Nuno Amado apresente um resultado líquido de 58 milhões nos três meses terminados em junho, apontando para lucros de quase 150 milhões no acumulados dos primeiros seis meses do ano. É um aumento de 60%.

Numa nota de investimento, obtida pelo ECO, o banco de investimento da instituição liderada por Pablo Forero antecipa um crescimento dos resultados líquidos de 46% numa base trimestral, em comparação com o segundo trimestre do ano passado. Este valor deverá elevar para 144 milhões os lucros no acumulado do ano, valor que compara com os 90 milhões na primeira metade de 2017.

Para este crescimento deverá contribuir a evolução positiva da margem financeira, que terá crescido 1% no semestre para um valor de 1.057 milhões de euros “suportada essencialmente pela atividade internacional, já que em Portugal deverá manter-se estável”. Mas o BPI aponta também para as menores provisões. Estima uma quebra de 28% nas provisões realizadas pelo banco que terá conseguido reduzir a exposição ao malparado em 23%.

Os custos, por seu lado, deverão ter aumentado. Não só os custos com pessoal, que o banco de investimento estima que tenham crescido em 7%. O banco ainda liderado por Nuno Amado — Miguel Maya aguarda a luz verde do BCE — registará um aumento dos encargos com pessoal, mas também será penalizado pela contribuição de 21 milhões de euros para o Fundo de resolução.

Apesar da evolução positiva das contas, o BPI estima que o rácio de capital Core Equity Tier 1 tenha encolhido. Terá, segundo o banco de investimento, descido em duas décimas, para 11,6%, contra os 11,8%. O BPI estima que a desvalorização da carteira de dívida portuguesa tenha tido um impacto negativo de 17 pontos base.

(Notícia atualizada às 10h20 com mais informação)

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Santander volta a concorrer com o BCP. Espanhol também quer a unidade polaca do Société Générale

  • ECO
  • 26 Junho 2018

BCP volta a ter concorrência dos espanhóis no mercado polaco. Os dois bancos estão interessados na aquisição do Eurobank, a unidade polaca do Société Générale.

BCP e Santander voltam a medir forças na Polónia. Os dois bancos ibéricos estão na corrida para a compra do Eurobank, a unidade polaca do francês Société Générale. Mas não são os únicos.

De acordo com a agência Reuters, são três os interessados na aquisição do Eurobank: além do BCP e do Santander, também o francês Crédit Agricole está de olho no negócio polaco do seu rival.

“O Santander vai a jogo”, disse uma fonte do setor financeiro àquela agência financeira.

É a segunda vez que os dois bancos ibéricos se defrontam nos últimos meses para reforçar as respetivas operações no mercado polaco. Ambos estiveram interessados na aquisição do Deutsche Bank Polska no final do ano passado, mas foram os espanhóis a ganhar a corrida pelo negócio avaliado em 305 milhões de euros.

Desta vez não será diferente. Os analistas consideram que o banco português tem poucas hipóteses de superar a concorrência. “Acreditamos que os impactos no capital tornam pouco provável que o BCP possa superar as ofertas do Crédit Agricole e outros concorrentes neste processo de venda”, refere o BPI.

O Eurobank é o 17.º maior banco a operar na Polónia, com ativos avaliados em 3,2 mil milhões de euros — é 20 vezes mais pequeno do que o maior banco do país, o PKO. No último ano, obteve um lucro de 23 milhões de euros.

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BCP “está focado” em reforçar presença no mercado chinês

  • Lusa
  • 21 Junho 2018

O vice-presidente do BCP afirma que o banco “está focado” em estabelecer relações fortes entre a China, Portugal e países de língua portuguesa. E quer estar “cada vez mais presente no mercado chinês".

O BCP “está focado” em estabelecer relações fortes entre a China, Portugal e os países de língua portuguesa e quer estar “cada vez mais presente no mercado chinês através de Macau”, disse o vice-presidente do banco, João Nuno Palma.

“Entendemos que existem benefícios, tanto para a economia portuguesa, como para as economias de Angola e Moçambique no estreitamento destas relações com a China, que é um grande cliente, é um grande mercado”, afirmou à Lusa João Nuno Palma, à margem de um encontro de empresários que decorre em Lisboa.

O BCP assinou esta quinta-feira um protocolo com o Bank of China Macau que faz parte da estratégia para reforçar a presença no mercado chinês através de Macau, região que é vista como uma “plataforma de canalização de investimento chinês” para os países de língua portuguesa.

"Entendemos que existem benefícios, tanto para a economia portuguesa, como para as economias de Angola e Moçambique no estreitamento destas relações com a China, que é um grande cliente, é um grande mercado.”

João Nuno Palma

Vice-presidente do BCP

O objetivo do protocolo é suportar os negócios entre Macau e as regiões de Língua Portuguesa, adiantou o responsável do banco, acrescentando que Portugal tem grande capacidade técnica em áreas como construção, energia e telecomunicações e que este apoio pode alavancar projetos em Angola e Moçambique em parceria com empresas chinesas. “Damos muita importância às relações entre estes países e a China numa perspetiva de negócio ‘cross border’”, destacou João Nuno Palma.

O vice-presidente do BCP considerou também que o acordo de dupla tributação entre Portugal e Macau, hoje assinado no Encontro do Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, em Lisboa, “é muito importante para as empresas portuguesas que queiram estabelecer-se [na região] e que queiram ter parcerias com empresas chinesas para investir em países de língua oficial portuguesa”.

A principal acionista do BCP é a chinesa Fosun, que detém 27% do capital.

BCP quer expandir na China. Fosun nos mercados de língua portuguesa

Se, por um lado, o BCP quer reforçar a presença na China, por outro, a Fosun quer expandir nos mercados de língua portuguesa. Em declarações à Lusa, à margem de um encontro de empresários em Lisboa, o responsável da Fosun em Portugal e vice-presidente do grupo, Li Haifeng, assinalou que o grupo chinês encontrou “um ambiente de investimento muito favorável em Portugal” e que mantém a intenção de “encontrar parceiros para expandir os negócios” no país, em várias áreas.

Atualmente, os interesses da Fosun em Portugal repartem-se entre os setores da saúde e financeiro. O grupo é dono da seguradora Fidelidade, da Luz Saúde e detém 27% do BCP, o maior banco privado português.

Li Haifeng adiantou ainda que a intenção da Fosun é também poder usar Portugal como plataforma para aceder a outros mercados de língua portuguesa, tendo em conta a ligação entre Portugal e estes países.

A Fosun é uma das 70 empresas chinesas integradas na comitiva que participa no Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, que decorre hoje em Lisboa. Este grupo internacional tem uma estrutura de ‘partners’ globais em todo o mundo, que inclui, entre os seus membros, o presidente da Fidelidade, Jorge Magalhães Correia.

(Notícia atualizada às 16h00 com declarações da Fosun)

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BCP deixa de emprestar dinheiro aos clubes de futebol

  • ECO
  • 20 Junho 2018

Miguel Maya, o novo presidente executivo do BCP, decidiu deixar de financiar clubes de futebol. A medida entra em vigor num momento particularmente sensível para o desporto rei em Portugal.

O BCP vai deixar de emprestar dinheiro a clubes de futebol. Há vários anos que o banco ajudava a financiar estas instituições, mas o novo presidente executivo, Miguel Maya, já tomou a decisão: este tipo de operações é para acabar, noticia o Público (acesso condicionado) esta quarta-feira.

Esta decisão surge num momento particularmente crítico no futebol português, sobretudo face à crise do Sporting, numa altura em que a SAD leonina deve cerca de 150 milhões de euros ao BCP, mais cerca de 150 milhões ao Novo Banco. O novo líder do BCP pretende assim reduzir a exposição do banco aos clubes de futebol, por causa dos riscos existentes e por não serem investimentos que se alinhem com a estratégia da instituição.

O Público recorda também que esta medida não é propriamente nova. Em 2012, no período da troika, quando o BCP pediu três mil milhões de euros de dinheiro público para se financiar, a autoridade europeia DGComp exigiu ao banco que não aumentasse a sua exposição a clubes de futebol. Segundo o jornal, a exigência foi levantada em fevereiro do ano passado, quando o BCP pagou esta dívida.

Além do Sporting, também os rivais Benfica e Porto estão a ser pressionados para pagar dívidas a bancos como o Novo Banco, a Caixa Geral de Depósitos ou o BPI. Para tal, têm abatido o passivo com recurso às receitas, ou através da emissão de obrigações.

É, de resto, uma hipótese fora do radar do Sporting, pelo menos para já: no início deste mês, como noticiou o ECO, a CMVM decidiu atrasar uma emissão de obrigações que estava agendada pela SAD de Alvalade, através da qual o clube pretendia levantar 15 milhões de euros. A decisão do regulador foi justificada com a instabilidade em torno do universo do clube, o que pôs ainda mais pressão sobre a tesouraria do Sporting. Com a decisão do BCP, a SAD perde um parceiro na banca.

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